quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Muçulmanos na Igreja: grave ofensa à fé e à razão.

Na Basílica de Santa Maria in Trastevere (Roma),
os líderes islâmicos convidados pela Santa Sé: Ben Mohamed e Sami Salem,
de costas para o Evangelho, falaram e fizeram orações ofensivas do Islã contra os cristãos.

O presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Dom Angelo Bagnasco, criticou aqueles católicos que se mostraram perplexos e, em muitos casos, indignados pelo convite feito aos muçulmanos para rezarem nas igrejas italianas no domingo, dia 31 de julho:

“Verdadeiramente não compreendo por quê. O motivo não me parece de fato existente”.

Segundo ele, a participação de milhares de muçulmanos na oração diante do altar pretende ser “uma palavra de condenação e uma tomada de distância absoluta da parte de quem — não somente os muçulmanos — não aceita qualquer forma de violência”.

Na realidade, como observou Mons. Antonio Livi no site La nuova Bussola quotidiana, a participação dos muçulmanos nas cerimônias litúrgicas na Itália e na França foi ao mesmo tempo um ato sacrílego e insensato.

Sacrilégio porque as igrejas católicas, ao contrário das mesquitas, não são centros de conferências ou de propaganda, mas locais sagrados, onde se rende o do culto de adoração a Jesus Cristo, realmente presente “em corpo, sangue, alma e divindade” na Eucaristia. 

Se se julgava necessário um encontro para condenar a violência, tal ato político poderia realizar-se em qualquer outro lugar, mas não na Casa de Deus, que para o Papa e os bispos italianos só pode ser do único e verdadeiro Deus em três Pessoas, combatido pelo Islã militarmente ao longo dos séculos.

Possível acordo entre Vaticano e governo chinês




O Arcebispo de Hong Kong (China), Cardeal John Tong, publicou recentemente um artigo no qual deixa entrever a possibilidade de um acordo entre o governo comunista e a Santa Sé, o qual reconheceria a autoridade do Papa para nomear bispos, sem considerá-lo “uma ingerência nos assuntos internos da China”.

O texto foi publicado no dia 4 de agosto em chinês, inglês e italiano, no qual o Cardeal de 77 anos refletiu sobre as relações entre o regime chinês e a Santa Sé, desde que os comunistas tomaram o poder em 1949 e expulsaram o Núncio Apostólico em 1951, até a atualidade; um período no qual “a unidade entre a Igreja católica na China e a Igreja universal foi se tornando cada vez mais difícil”.

Nesse sentido, mencionou a situação dos bispos ilegítimos (aqueles que não foram nomeados pelo Papa); e dos “subterrâneos” (nomeados pela Santa Sé e que, portanto, não pertencem à Associação Patriótica, ou seja, “igreja oficial” controlada pelo governo).

Além disso, o Cardeal Tong refletiu a respeito da situação dos prelados presos e da Conferência dos bispos na China, que não é reconhecida pelo Vaticano, pois exclui os bispos nomeados pelo Papa.

Apesar disto, o Arcebispo, também diretor do Centro de Estudos Holy Spirit de Hong Kong, afirmou que agora as coisas estão mudando e “felizmente, depois de ter trabalhado muitos anos no problema, a Igreja Católica ganhou gradualmente a consideração do governo chinês, o qual atualmente está disposto a chegar a um acordo com a Santa Sé sobre a questão da nomeação dos bispos na Igreja católica na China e na busca de um plano reciprocamente aceitável”.

Por meio do acordo, buscam “não afetar a unidade da Igreja Católica nem os direitos essenciais do Pontífice Romano de nomear os bispos” e “não permitir que o direito do Papa de nomear os bispos seja considerado uma ingerência nos assuntos internos da China”, afirmou.

Do mesmo modo, tenta responder a quem acredita que este acordo poderia “ir contra os princípios da Igreja” e contradizer a carta de Bento XVI aos católicos chineses de 2007. “Embora os termos concretos do acordo recíproco não tenham sido publicados, consideramos que o Papa Francisco, como protetor da unidade e da comunhão da Igreja universal, não aceitará um acordo que cause danos à Igreja Católica na China e à Igreja universal”, expressou.

Entretanto, ante as críticas dentro e fora do país, o Arcebispo foi entrevistado pela revista “América”.

Segundo Vatican Insider, a revista perguntou ao Cardeal por que não se referiu à Associação Patriótica da China que exerce o controle por conta do governo chinês. O Cardeal respondeu que “o fundamento lógico e a perspectiva da Associação estão implícitos no artigo. Em sua carta de 2007, Papa Bento XVI também não mencionou a Associação no texto, mas fazia uma referência explicita a ela no pé de página, número 36”.

Nesse sentido, o Cardeal acrescentou que seu artigo tenta dar uma resposta, principalmente a todos os sacerdotes chineses, acerca de quatro perguntas para “evitar incompreensões”.

As quatro perguntas são: Por que a Santa Sé insiste no diálogo em vez de confrontar o governo chinês? O que significa a comunhão entre Igrejas particulares e a Igreja universal? A partir de quais critérios nomeiam os bispos nas Igrejas locais da China Continental? Qual é o papel da Conferência dos bispos na Igreja Católica da China? E qual a sua relação com cada diocese?

Além disso, indicou que seu artigo começou a ser escrito no dia 24 de maio, na Jornada Mundial de Oração para a Igreja na China, com o objetivo de ajudar a “promover o diálogo entre a Igreja na China e a Igreja universal e entre a China e a Santa Sé”. Em seguida, esclareceu que este representa seu “ponto de vista” e é o resultado de suas reflexões depois de 36 anos de investigação sobre a China e sobre as relações entre o governo e o Vaticano.

Já são 11 as igrejas católicas queimadas no sul do Chile


A capela Santo André localizada em Collipulli, a 580 quilômetros de Santiago (Chile), foi o novo local de um incêndio perpetrado por desconhecidos na madrugada da terça-feira, 9 de agosto.

Durante este ano, foram incendiados onze templos católicos e um seminário, apesar da criação da mesa de diálogo da Araucania, que tem como objetivo procurar soluções para o conflito mapuche e da qual o Bispo de Temuco, Dom Héctor Vargas, foi escolhido como facilitador.

O incêndio começou por volta das 4h (hora local) e atingiu toda a capela de madeira pertencente à Paróquia São Luís Gonzaga.

No local foi encontrada uma mensagem que dizia “resistência mapuche Malleco rechaça a mesa de diálogo”. A polícia começou imediatamente a investigação dos fatos.

O Pe. Gastón Parada, responsável pela capela, exortou a comunidade a “continuar mantendo com mais força a sua fé e ajudar a ser construtores da paz”, assinala uma nota de Comunicações da Diocese de Temuco.

Muçulmanos cospem sobre hóstia consagrada e quebram crucifixo em igrejas de Veneza




Mais uma vez os templos católicos da cidade italiana de Veneza foram vítimas de profanações e falta de respeito pelos muçulmanos: um jovem magrebino entrou no último dia 12 de julho na igreja de São Jeremias e se pendurou em um crucifixo, do qual quebrou o braço.

Este acontecimento faz parte de uma série de ataques cometidos nas igrejas católicas de Veneza: no último domingo, o pároco da igreja de ‘San Zulian’ (Veneza), Massimiliano D’Antiga, denunciou a profanação que ocorreu recentemente na sua capela.

Segundo o religioso, o ataque foi liderado por quatro mulheres muçulmanas que entraram na igreja com o rosto tampado com um véu, aproximaram-se do crucifixo e cuspiram nele. Em seguida, explicou que saíram do local sagrado escondendo-se entre os turistas presentes na igreja.

O pároco denunciou esta profanação ante as autoridades e pediu que reforcem as medidas de segurança, pois não se trata do único ataque que sofreu esta paróquia localizada próxima à conhecida Praça de São Marcos.

Imita a pobreza, a humildade e a caridade de Cristo




Feliz de quem pode gozar as delícias do sagrado banquete e unir‑se intimamente ao coração de Cristo, cuja beleza os Anjos admiram sem cessar, cujo afecto atrai os corações, cuja contemplação nos reconforta, cuja benignidade nos sacia, cuja suavidade enche a alma, cuja lembrança nos inunda de luz suave, cuja fragrância ressuscita os mortos, cuja visão gloriosa constitui a felicidade de todos os habitantes da Jerusalém celeste. Ele é o esplendor da luz eterna, o espelho puríssimo da ação divina. Olha continuamente para este espelho, rainha e esposa de Cristo; contempla nele o teu rosto e procura adornar‑te interior e exteriormente com as mais variadas flores das virtudes e com as vestes formosas que convêm à filha e à esposa castíssima do Rei dos reis.

Neste espelho se reflete esplendidamente a ditosa pobreza, a santa humildade e a inefável caridade, como podes observar, com a graça de Deus, em todas as suas partes. Ao começo do espelho, repara na pobreza d’Aquele que foi colocado no presépio e envolvido em panos. Oh admirável humildade, oh espantosa pobreza! O Rei dos Anjos, o Senhor do céu e da terra deitado num presépio! No centro do espelho, observa como a humildade, ou a santa pobreza, suporta tantos trabalhos e tormentos para remir o género humano. E no fim do espelho, contempla a caridade inefável que O levou à cruz e à morte mais infamante.

Por isso o próprio espelho, suspenso na cruz, exortava os transeuntes a considerar estas coisas, dizendo: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor semelhante à minha dor.

Respondamos nós aos seus clamores e gemidos, com uma só alma e um só coração:A minha alma sempre o recorda e desfalece de tristeza dentro de mim.Abrasa‑te cada vez mais neste amor, ó rainha do Rei celeste.

Contempla ao mesmo tempo as delícias inefáveis do Rei dos Céus e as suas riquezas e honras perpétuas e, suspirando de amor ardente, proclama no íntimo do teu coração: Leva‑me contigo; correrei seguindo o aroma dos teus perfumes, ó Esposo celeste. Correrei sem desfalecer, até que me introduzas na sala do festim, até que na tua mão esquerda descanse a minha cabeça e a tua direita me abrace com terno amor.

No meio destas piedosas contemplações, lembra‑te desta pobrezinha, tua mãe, sabendo que te levo inseparavelmente gravada no meu coração como filha predileta.



Da Carta de Santa Clara, virgem, à Beata Inês de Praga
(Escritos de S. Clara, ed. 1 Omaechverría, Madrid 1970, pp. 339-341) (Sec. XIII)

Protestantismo não é Cristianismo


Desmistificar o mito que protestantismo é cristianismo é a natureza evangelizadora mais necessária na atualidade. Infelizmente através da arte simplesmente não fica flagrável certas deformações comportamentais causadas pelo engodo doutrinário apesar de várias vezes na história ter sido exposto e notado, por isso cada vez aumenta a carência do influxo da apologética utilizando as Escrituras com o intuito de despertar pessoas desse mal.

Nenhum pastor protestante tem ordenação apostólica. Isto é, nenhum deles recebeu a imposição de mãos de alguém que a recebeu de um Apóstolo, o que é indispensável para apascentar o rebanho de Cristo. Por isso na era dos Apóstolos as ordenações eram feitas por imposição de mãos (1Tm 4,14,2Tm 1,6). Por essa razão a substituição de Judas por São Matias (sucessão apostólica) em At 1,15-26 só foi possível com a autorização de São Pedro que recebeu o poder das chaves do próprio Senhor como também o poder de ligar e desligar (Mt 16,19) e assim, até o fim dos tempos, deve proceder ininterruptamente um ministério devidamente confiado por Deus.

Se tratando de uma ordem Sacerdotal a Igreja fundada por Jesus recebe os ministérios eclesiásticos de Cristo segundo a ordem sacerdotal de Melquisedec (Sl 110,4Hb 7,17), a Ordem é o verdadeiro sacramento da "Nova Lei" conferida pelo poder de “ligar e desligar” dado somente a São Pedro (Mt 16,19) e aos demais Apóstolos (Mt 18,18). Apesar da expressão “ligar e desligar” aparecer somente no Novo Testamento era usado pelos judeus na era primitiva e na anterior comprovadamente por estar contido no Targum (do Hebraico
תרגום), um tipo de catequese de rodapé que interpretava e traduzia os termos aramaicos da bíblia hebraica.

Santa Clara




Clara nasceu em Assis no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica. Mas sua vida mudou radicalmente: Clara foi a primeira mulher da Igreja a se entusiasmar com o ideal franciscano.

Desde jovem adquiriu o hábito de rezar diariamente e se mortificar. Também exercitava com frequência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procuravam. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a Deus.

Aos dezenove anos de idade, fugiu de casa se apresentou na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Nesta noite, fez uma oração de renúncia ao mundo “por amor ao Sagrado e Santíssimo Menino Jesus”. Entregou aos frades sua veste luxuosa e vestiu uma túnica de lã, semelhante a deles, ajustada ao corpo por um cinto de corda.

Clara viveu num mosteiro beneditino para conhecer o ritmo de uma vida comunitária. Depois, conduzida por Francisco, foi para o mosteiro de São Damião, formando com outras mulheres a ordem segunda Franciscana, depois chamadas de “Clarissas”.

Em 1216 Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa, mas manteve o carisma franciscano. A partir de 1224, Clara adoeceu e aos poucos foi definhando. De sua cela, através de visões, acompanhou o funeral de Francisco. Por essas visões que pareciam filmes projetados numa tela, Santa Clara é considerada padroeira da televisão e de todos seus profissionais.

Clara morreu no ano de 1253 e foi proclamada santa dois anos após sua morte.  


Creio firmemente que sabeis que o reino dos céus não é prometido e dado pelo Senhor senão aos pobres, porque, quando se ama uma coisa temporal, perde-se o fruto da caridade. Não se pode servir a Deus e às riquezas, porque ou se ama a um e se odeia às outras, ou serve-se a Deus e desprezam-se as riquezas. Não dá para ser glorioso no mundo e lá reinar com Cristo. Ajudai-nos a escolher o melhor caminho. Amém.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Papa: Jesus é a Porta que leva à salvação.




CATEQUESE Sala Paulo VI – Vaticano Quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O trecho que ouvimos do Evangelho de Lucas (7, 11-17) nos apresenta um milagre de Jesus realmente grandioso: a ressurreição de um jovem. No entanto, o coração deste relato não é o milagre, mas a ternura de Jesus para com a mãe deste jovem. A misericórdia assume aqui o nome de grande compaixão para com uma mulher que tinha perdido o marido e que agora acompanha ao cemitério o seu único filho. É esta grande dor de uma mãe que comove Jesus e o provoca ao milagre da ressurreição.

Ao introduzir esse episódio, o Evangelista insiste em alguns detalhes. À porta da cidade de Naim – um vilarejo – encontram-se dois grupos numerosos que são de direções opostas e que nada têm em comum. Jesus, seguido pelos discípulos por uma grande multidão, está prestes a entrar na cidade, enquanto dela sai o cortejo que acompanha um defunto, com a mãe viúva e muita gente. Junto à porta os dois grupos passam um ao lado do outro, caminhando cada um na sua direção, mas é então que São Lucas observa o sentimento de Jesus: “Vendo [a mulher], o Senhor foi tomado por uma grande compaixão por ela e lhe disse: ‘não chore!’. Aproximou-se e tocou o caixão enquanto as pessoas que o carregavam pararam” (vv. 13-14). Grande compaixão guia as ações de Jesus: é Ele que para o cortejo tocando o caixão e, movido pela profunda misericórdia por essa mãe, decide enfrentar a morte, por assim dizer, face a face, na Cruz.

Durante esse Jubileu, seria bom que, ao passar pela Porta Santa, a Porta da Misericórdia, os peregrinos recordassem esse episódio do Evangelho, ocorrido na porta de Naim. Quando Jesus viu essa mãe em lágrimas, isso entrou em seu coração! À Porta Santa todos chegam levando a própria vida, com suas alegrias e seus sofrimentos, os projetos, os fracassos, as dúvidas e os temores, para apresentá-los à misericórdia do Senhor. Estamos seguros de que, na Porta Santa, o Senhor se faz próximo para encontrar cada um de nós, para levar e oferecer a sua poderosa palavra de consolo: “Não chore!” (v. 13). Esta é a Porta do encontro entre a dor da humanidade e a compaixão de Deus. Cruzando o limiar realizamos a nossa peregrinação entre a misericórdia de Deus que, como ao rapaz morto, repete a todos: “Digo a ti, levanta-te!” (v. 14). A cada um de nós diz: “Levanta-te!”. Deus nos quer de pé. Criou-nos para estarmos de pé: por isso, a compaixão de Jesus leva àquele gesto da cura, a curar-nos, de que a palavra-chave é: “Levanta-te! Coloque-se de pé, como Deus te criou!”. De pé. “Mas, padre, nós caímos tantas vezes” – “Adiante, levanta-te”. Esta é a palavra de Jesus, sempre. Ao atravessar a Porta Santa, procuremos sentir no nosso coração essa palavra: “Levanta-te!”. A palavra poderosa de Jesus pode nos fazer levantar e trabalhar também em nós a passagem da morte à vida. A sua palavra nos faz reviver, dá esperança, alegra os corações cansados, abre a uma visão do mundo e da vida que vai além do sofrimento e da morte. Na Porta Santa está para cada um de nós o inesgotável tesouro da misericórdia de Deus!