quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Mato Grosso: Suposto rosto de Jesus aparece em uma hóstia consagrada.


Nos últimos dias circularam nas redes sociais as fotos de um acontecimento intrigante em Tangará da Serra (MT), onde uma hóstia ficou presa no cálice e teria “sangrado” formando o rosto de Cristo. A foto foi compartilhada milhares de vezes e o rumor de um suposto milagre começou a se formar.

O Grupo ACI se comunicou com a paróquia Sagrado Coração de Jesus, onde ocorreu o polêmico episódio.

Segundo Tiago Marçal, secretário da paróquia, os paroquianos, ao contrário de alguns usuários nas redes sociais, não estão “falando em milagre, mas em manifestação de um sinal de Deus”.

A versão apresentada pelos paroquianos é que o Pe. Lincoln Comby colocou a hóstia consagrada no cálice para comungar e, depois de beber o vinho consagrado, a hóstia ficou grudada no cálice e nela apareceu o rosto de Jesus.

Segundo Marçal, o Bispo de Diamantino (MT), Dom Vital Chitolina, pediu ao sacerdote que a história não fosse compartilhada, pois ainda não se sabe o que ocorreu exatamente. A ACI entrou em contato com a Diocese, mas foi informada que o Bispo está em missão esta semana e não poderia nos atender.

Entretanto, algumas pessoas compartilharam as fotos antes da indicação do Bispo e apresentam em redes este acontecimento como um milagre. Até o fechamento desta edição, as imagens foram compartilhadas milhares de vezes principalmente nas redes sociais Facebook e Instagram.

Internautas de vários lugares do mundo comentaram o fato. Entre eles, uma jovem, Fanuelle Sara, informou ter recebido o esclarecimento do fato dado por Pe. Ronaldo Vicente, também da Diocese de Diamantino. O sacerdote assinala que a informação de que a hóstia sangrou não “condiz com os fatos”.

“A Hóstia não sangrou. O Padre a colocou junto ao Sangue de Cristo para consumi-la. Quando ele bebeu do Sangue, a Hóstia ficou pregada à parede do cálice de vidro, e o Padre pediu que o acólito trouxesse água para purificar; então, o acólito chamou a atenção do Padre, pois, percebeu que formava-se na Hóstia uma espécie de rosto de um homem. O Padre observou e também percebeu, e ficou bastante emocionado”, relata. 

EUA: Assim milhares de cristãos responderam à “missa negra” em Oklahoma


Milhares de cristãos de distintas confissões se reuniram para realizar uma caminhada de oração pela paz, em resposta à missa negra” e o ritual satânico que aconteceu no dia 15 de agosto, na cidade de Oklahoma (Estados Unidos).

A “missa negra”, na qual profanaram a imagem da Virgem Maria no dia da Assunção, foi convocada por Adam Daniels, condenado por agressão sexual em 2009, que realizou um evento semelhante em 2014, roubando uma hóstia consagrada com o objetivo de profaná-la.
Apesar dos protestos contra os rituais satânicos que aconteceram em um edifício público, os funcionários da cidade disseram que a “missa negra” tinha a permissão necessária e que estava protegida pela liberdade de expressão.


Segundo o serviço de notícias local NewsOK, na manhã do dia 15 de agosto, uma grande quantidade de católicos se reuniram para celebrar uma Missa de desagravo no jardim do centro cívico da cidade de Oklahoma, antes de começar neste local o ritual satânico.

“Para nós, a ‘missa negra’ é uma farsa. Machuca o coração da comunidade e acredito que eles (os satanistas) estão tentando enviar uma mensagem (…) a uma comunidade conhecida pela sua fé. Queremos mostrar aos nossos filhos que nossa fé não é um ato passivo. Deve-se dar às pessoas uma razão da nossa esperança e essa esperança é Jesus Cristo”, disse Bryan Estabrooks, um paroquiano que caminhava com sua esposa e seus três filhos. 

Se for preso, evangelizarei na prisão, diz Bispo mexicano


Em meio às acusações por suposta ingerência política, por receber na Catedral manifestantes críticos ao governador do estado mexicano de Morelos, Graco Ramírez, o Bispo de Cuernavaca, Dom Ramón Castro Castro, assegurou que não teme ser preso, pois poderia evangelizar na prisão.

“Se for preso não há problema, realizarei o trabalho de evangelização lá mesmo”, assegurou em declarações recolhidas pelo jornal mexicano ‘El Sol de Cuautla’.

“Estamos esperando a notificação e quero agradecer ao Grupo de Advogados de Cuernavaca, que me expressou sua solidariedade para me defender”, acrescentou.

Dom Castro recebeu na Catedral de Cuernavaca, dia 28 de julho, mais de 100 pessoas de diversas organizações civis, que expressaram suas críticas ao governo de Morelos, pela difícil situação que vive o estado.

Igreja se pronuncia contra execuções extrajudiciais nas Filipinas


A Comissão Episcopal sobre Laicado da Conferência de Bispos Católicos das Filipinas (CBCP), lançou no dia 25 de julho uma campanha intitulada "Não matarás" que busca acabar com a marcada tendência de aumento das execuções extrajudiciais no país. Os prelados rejeitaram o "vigilantismo" que resulta na morte sem direito a julgamento dos suspeitos de estarem envolvidos em atividades criminais.

"Você não pode fazer algo bom cometendo um ato mal. Você não pode eliminar o crime se vai cometer outro crime. Matar é um crime", afirmou o Presidente do Comitê e Bispo auxiliar de Manila, Dom Broderick Pabillo. "Desde maio, 400 pessoas foram assassinadas, mais ou menos 20 pessoas por dia. Essa é uma estatística de crime grande". O início da campanha foi marcado por uma Missa pelas vítimas das execuções e suas famílias. Alguns parentes anônimos das vítimas estiveram presentes na celebração.

Os Bispos recordaram que apesar das condições existentes nas quais o uso de força letal é moralmente admissível, como a legítima defesa, não se pode permitir o assassinato que se realiza por troca de dinheiro como parte da caça de uma recompensa. O chamado dos prelados está sustentado na "razão e humanidade" e recorda que "a suspeita nunca é o equivalente moral da certeza, e o castigo somente pode ser administrado sobre a base da certeza". 

Na Catequese, Papa destaca a compaixão de Jesus


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje queremos refletir sobre o milagre da multiplicação dos pães. No início do relato que Mateus faz (cfr 14, 13-21), Jesus acaba de receber a notícia da morte de João Batista e, com um barco, atravessa o lago em busca de “um lugar deserto, à parte” (v. 13). O povo, porém, soube e o precedeu a pé de forma que “descendo do barco, Ele viu uma grande multidão, moveu-se de compaixão para com ela e curou seus doentes” (v. 14). Assim era Jesus: sempre com a compaixão, sempre pensando nos outros. Impressiona a determinação do povo, que teme ser deixado sozinho, como que abandonado. Morto João Batista, profeta carismático, confia-se em Jesus, do qual o próprio João Batista tinha dito: “Aquele que vem depois de mim é mair forte que eu” (Mt 3, 11). Assim, a multidão o segue para todo lugar, para escutá-lo e para levar-lhes os doentes. E vendo isso Jesus se comove. Jesus não é frio, não tem um coração frio. Jesus é capaz de se comover. De um lado, Ele se sente ligado a essa multidão e não quer que vá embora; por outro, precisa de momentos de solidão, de oração, com o Pai. Tantas vezes passa a noite rezando com o seu Pai.

Também naquele dia, então, o Mestre se dedicou ao povo. A sua compaixão não é um vago sentimento; mostra, em vez disso, toda a força da sua vontade de estar próximo a nós e nos salvar. Jesus nos ama tanto e quer ser próximo a nós.

Ao cair da noite, Jesus se preocupa de dar de comer a todas as pessoas, cansadas e famintas, e cuida de quantos o seguem. E quer envolver nisso os seus discípulos. De fato diz a eles: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (v. 16) E demonstrou a esses que os poucos pães e peixes que tinham, com a força da fé e da oração, podiam ser partilhados para todo aquele povo. Jesus faz um milagre, mas é o milagre da fé, da oração, suscitado pela compaixão e pelo amor. Assim, Jesus “partiu os pães e lhe deu aos discípulos e os discípulos à multidão” (v. 19). O Senhor vai ao encontro das necessidades dos homens, mas quer tornar cada um de nós concretamente participantes da sua compaixão. 

Brotou uma flor da raiz de Jessé




À saudação angélica, com a qual todos os dias saudamos devotamente a Santíssima Virgem, costumamos acrescentar: e bendito é o fruto do vosso ventre. Nesta cláusula repetimos as palavras que Isabel pronunciou em resposta à saudação da Virgem, retomando o final da saudação angélica: Bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre. Este é o fruto de que fala Isaías: Naquele dia o gérmen do Senhor será ornamento e glória, e o fruto da terra será esplendor e alegria. Que fruto é este senão o Santo de Israel, que é ao mesmo tempo descendente de Abraão, gérmen do Senhor, flor da raiz de Jessé, fruto da vida em que participámos? É certamente bendito na sua ascendência e bendito na sua descendência, bendito na flor e no fruto, bendito na ação de graças e no louvor. Cristo, descendente de Abraão, nasceu de David segundo a carne. Só Ele, entre os homens, possui em plenitude todos os bens, porque Lhe foi dado o Espírito sem medida, a fim de que por Si só pudesse cumprir toda a justiça. Efetivamente a sua justiça é suficiente para todos os povos, segundo o que está escrito: Assim como a terra produz os gérmenes e o jardim faz germinar as sementes, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e o louvor diante de todos os povos. Este é o gérmen da justiça que foi enriquecido de bênçãos e adornado com a flor da glória. Mas de quanta glória? Da mais sublime que se pode pensar, ou antes, de uma glória que não se pode imaginar. Sobe uma flor da raiz de Jessé. Até onde? Até ao mais alto dos Céus, porque Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. A sua magnificência eleva‑se acima dos Céus, para que o gérmen do Senhor se exalte no esplendor da glória e o fruto da terra se eleve à altura dos Céus. Mas que fruto podemos esperar deste fruto? Deste fruto bendito esperamos o fruto de bênção. É deste gérmen, deste rebento, desta flor que nos vem o fruto de bênção: primeiramente como gérmen, pela graça do seu perdão; depois como rebento, pelo aumento da justiça; finalmente como flor, pela esperança e pela posse da glória. É bendito por Deus e em Deus, para que Deus seja glorificado n’Ele; e é bendito também para nós, a fim de que, abençoados por Ele, sejamos n’Ele glorificados. Com efeito, pela promessa feita a Abraão, Deus abençoou n’Ele todos os povos.


Do Tratado de Balduíno de Cantuária, bispo, sobre a Saudação Angélica
(Tract. 7: PL 204, 477-478) (Sec. XII)

Guia prático de como ir para o inferno


O inferno é, em essência, a completa ausência de Deus. E não é Deus quem condena alguém ao inferno: é o próprio pecador que, livre e conscientemente, rejeita Deus em sua vida. Todo pecado mortal nos afasta de Deus, mas Deus está sempre pronto para nos perdoar até as mais abomináveis e terríveis ofensas. Basta que nos deixemos perdoar por Ele!

Pense nos maiores pecadores confessos de toda a história da humanidade. Pense nas piores abominações já cometidas por um ser humano em qualquer época ou lugar. Pense nos piores e mais hediondos pecados que a sua mente puder imaginar e esteja certo de que todos eles, absolutamente todos eles, podem ser perdoados por Deus – todos, menos um: o pecado contra o Espírito Santo.

Quem nos afirma isto é ninguém menos que Jesus Cristo:

“Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoada” (Mateus 12, 31).

Se Jesus Cristo falou, então está falado: Deus é capaz de perdoar as maiores e piores abominações, mas não pode perdoar a blasfêmia contra o Espírito santo.

E, afinal, em que consiste esse pecado que nem mesmo Deus, em toda a sua misericórdia, pode perdoar?

Simples: consiste precisamente em não deixar que Deus perdoe!

Santa Helena




Flávia Júlia Helena nasceu em meados do século III na Ásia Menor. Era descendente de uma família pobre e se tornou uma bela jovem, inteligente e bondosa. Casou-se com Constantino, que seria imperador de Roma. Entretanto Constantino separou-se de Helena, deixando-a separada do filho por quatorze anos.

Com a morte do Pai, o filho de Helena, também chamado Constantino, mandou trazer sua mãe para a corte. Nesta época, Helena já era cristã e tratou de rezar pela conversão do filho.

Auxiliado pela sabedoria de Helena, o filho tornou-se o supremo Imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada em 312 às portas de Roma. Inspirado pela oração de Helena e por um sonho, Constantino pintou cruzes nas bandeiras usadas na batalha e acabou alcançando a vitória.

Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar imediatamente toda e qualquer perseguição contra os cristãos, editou o famoso decreto de Milão de 313, onde concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu à Helena o honroso título de "Augusta".

Helena passou a se dedicar na expansão da evangelização e crescimento do Cristianismo em todo os domínios romanos. Patrocinou a construção de igrejas católicas, de mosteiros e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes.

Apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina visitar os lugares da Paixão de Cristo. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o Bispo Macário a identificar a verdadeira Cruz de Jesus. Morreu no ano 330.  


Ó Deus, que concedestes a Santa Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das resolutas atividades em prol da Verdade Histórica da fé, dai-me também ser sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho. Santa Helena, rogai por nós.