terça-feira, 20 de setembro de 2016

Bispo de Leopoldina (MG) suspende de Ordem Sagrada padre que se candidatou ao cargo de vereador.


DIOCESE DE LEOPOLDINA
DECRETO DE SUSPENSÃO DE ORDEM SAGRADA

Palmas, prefeito!


Estamos a poucos dias da eleição ou da reeleição do prefeito para Palmas. Como fiz, dias atrás, com relação aos candidatos a vereador, me proponho agora fazer o mesmo com relação aos candidatos a prefeito. Tenho uma amiga, sogra de um prefeito, que quando eu falava do seu genro, prefeito, ela sempre repetia, com uma dose de humor: “prefeito, não, perfeito”. Para rememorar e fazer entender qual é a missão desta figura tão importante, recorri ao dicionário, aos livros e à internet, para dizer qual é mesma a função política de um prefeito: o que é um prefeito? O que faz um prefeito? Para que alguém quer ser prefeito? Prefeito, para que e para quem?

Sabemos que o governo de um município é subdividido em dois Poderes, distintos e complementares: o Poder Legislativo, desempenhado pelos vereadores, e o Poder Executivo, desempenhado pelo prefeito. Como disse no artigo, referido acima, segundo o padre João Batista Libânio, a cidade possui seis lógicas: as lógicas do espaço, do centro e da periferia, a serem cuidados, construídos, habitados e preservados; as lógicas do tempo e do lazer de seus habitantes; as lógicas da cultura, da multiculturalidade e do pluralismo religioso; as lógicas da participação, da mobilidade e da mobilização; as lógicas das crises éticas, dos valores e dos bens humanos, artísticos e culturais; e as lógicas do trabalho e do poder. 

À luz destas lógicas, descrevo, brevemente, qual é mesma a função de um prefeito numa cidade. O prefeito é o chefe do Poder Executivo, em sua esfera municipal; é o administrador do município. Como liderança municipal, possui várias atribuições nas áreas sociais, políticas, executivas e administrativas. Entre tantas, enumeramos as seguintes: administrar os serviços públicos; aplicar os impostos e os recursos recolhidos e os orçamentos elaborados e aprovados em melhorias na cidade; encabeçar a administração da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social; apresentar à Câmara Municipal projetos de lei; promulgar, sancionar, vetar e revogar as leis que tenham passadas por votação entre os vereadores, quando achar necessário; elaborar políticas públicas para a saúde, a educação, a habitação, a cultura, o lazer, a iluminação, o transporte, as estradas, as ruas, a segurança, a limpeza, a coleta de lixo, o saneamento básico, a geração de emprego e renda, entre outros valores e fatores pertinentes ao bem-estar e à qualidade de vida dos habitantes do município; reivindicar convênios, auxílios e benefícios para a cidade que administra; representar o município de forma legal; atender à comunidade, ouvindo as suas reivindicações e necessidades; governar para os mais fracos, mais pobres e mais necessitados.

Pode parecer redundante, mas é preciso dizer que o Poder Executivo é de fato aquele que executa, administra e coloca em prática um conjunto de intenções do governo, realiza determinada obra, projeto, programa ou política pública. Dado à complexidade de tais ações, surge inevitavelmente uma questão básica, pouco levada em consideração pelas leis que regem as eleições municipais: para o exercício de qualquer profissão é exigida a qualificação profissional. A título de exemplo, um médico não pode cuidar de assuntos ligados à saúde sem ser formado em Medicina; um advogado não pode cuidar de assuntos ligados à justiça sem ser formado em Direito. Como pode ser prefeito sem qualificação? Como confiar e entregar a gestão de uma cidade, a administração, a elaboração e a execução de projetos, a prestação de serviços e de contas, a quem sabe pouco ou quase nada de gestão e de administração? 

Pelo exposto, o prefeito terá que ser um especialista em estratégias da gestão pública. Sobre isto, Jesus, especialista na gestão da vontade do Pai, diz o seguinte: “se algum quer construir uma torre, não se senta primeiro para calcular os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai pôr o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a zombar: este homem começou a construir e não foi capaz de acabar! Ou ainda: um rei que sai à guerra contra um outro não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não pode, envia uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, para negociar as condições de paz” (Lc 14,28-32).  

Último adeus ao Padre Amorth: "Acompanhava com caridade os atormentados pelo maligno".


Centenas de pessoas quiseram rezar e dar o último adeus ao sacerdote Gabriele Amorth, o exorcista da diocese de Roma conhecido no mundo inteiro, que faleceu na sexta-feira, 16 de setembro, aos 91 anos de idade.

A Missa de exéquias foi celebrada no Santuário Santa Maria dos Apóstolos, próximo à basílica papal São Paulo Extramuros, a 40 minutos do Vaticano.

O funeral foi presidido por Dom Paolo Lojudice, Bispo Auxiliar de Roma, e contou com a presença de numerosos sacerdotes da Sociedade São Paulo, à qual pertencia o exorcista. Alguns presbíteros presentes também exercem esta mesma tarefa em Roma.

“Ele acompanhava com grande humildade, fé, generosidade e caridade as pessoas que eram atormentadas pelo maligno” e “os animava no duro caminho da libertação”, afirmou um sacerdote da Associação Internacional de Exorcistas durante as exéquias.

“Era admirável a sua capacidade de criar um ambiente sereno durante os exorcismos, transmitindo calma a todos”, disse também.

“Em 1991 Gabriele Amorth reuniu pela primeira vez um grupo de exorcistas italianos, alguns estão presentes aqui hoje, os exorcistas de todo o mundo estão especialmente agradecidos a Gabriele por tudo aquilo que fez ao propor e revalorizar na Igreja o mistério do exorcismo".

“Sua perseverante e apaixonada obra de sensibilização do clero e no povo de Deus mostra a importância pastoral deste ministério que terminou felizmente no dia 13 de junho de 2014 com a aprovação e o reconhecimento oficial da Santa Sé, a Congregação pelo Clero, dos estatutos da Associação Internacional de Exorcistas que Gabriele Amorth havia fundado 3 anos depois de encontrar-se com os primeiros exorcistas italianos”, recordou.

Com este reconhecimento, “a Igreja confirmou a sua materna solicitude ante os sacerdotes que desenvolvem este delicado ministério pastoral, com aqueles que sofrem e são necessitados”.

“Deus quis que dom Gabriele levasse adiante esta associação com grande entusiasmo e vigor para ajudar os exorcistas a desenvolver sua tarefa”, sublinhou.

A fé é coroada pelo amor e pela perseverança


Irmãos e amigos caríssimos, pensai e refleti atentamente: No início dos tempos, Deus criou o céu e a terra e todo o universo; meditai por que razão e com que finalidade Ele formou o homem à sua imagem e semelhança, como diz a Escritura.
 
Portanto, se neste mundo de perigos e misérias, não reconhecêssemos o Senhor como nosso criador, de nada nos aproveitaria ter nascido e continuar a viver. Viemos a este mundo pela graça de Deus; pela graça de Deus recebemos o Baptismo e entrámos na Igreja, tornando‑nos discípulos do Senhor e adquirindo um nome glorioso. Mas de que serviria tão grande nome sem a verdadeira realidade? Perderia de facto todo o sentido ter vindo ao mundo e entrado na Igreja; mais ainda, seria uma ofensa ao Senhor e à sua graça. Mais valeria não ter nascido do que receber a graça do Senhor e pecar contra Ele.
 
Considerai o agricultor que faz a sementeira no seu campo: em tempo oportuno lavra a terra; depois aduba‑a e lança a semente, não se poupando a canseiras sob o ardor do sol. Quando chega o tempo da colheita, se encontra as espigas cheias de grão, exulta de alegria, esquecendo os trabalhos e suores. Mas se as espigas estão vazias e nada resta senão palha e cascas, então o agricultor, recordando a dureza dos trabalhos e suores, tanto mais decididamente abandona o campo quanto mais cuidadosamente o cultivara.
 
De modo semelhante, o Senhor faz do mundo o seu campo: nós somos o seu arroz; o adubo é a graça; mediante a Encarnação e Redenção Ele nos rega com o seu Sangue, para que possamos crescer e chegar à maturidade. Quando chegar o tempo da colheita, no dia do Juízo, quem estiver amadurecido pela graça gozará a felicidade no reino dos Céus, como filho adoptivo de Deus; mas aquele que não estiver amadurecido será seu inimigo, embora tenha sido, também ele, filho adoptivo de Deus, e merecerá ser punido com o castigo eterno.

Sabeis, irmãos caríssimos, que Nosso Senhor Jesus Cristo, vindo ao mundo, suportou inúmeras dores e pela sua Paixão fundou a santa Igreja, que continua a aumentar pela paixão dos seus fiéis. Por mais que os poderes deste mundo a oprimam e combatam, nunca poderão prevalecer. Depois da Ascensão de Jesus, desde os tempos dos Apóstolos até aos nossos dias, a santa Igreja por toda a parte cresceu no meio das tribulações.
 
Pois bem. Durante estes cinquenta ou sessenta anos, isto é, desde que a santa Igreja entrou na nossa Coreia, os fiéis sofreram constantes perseguições; e ainda hoje grassa o furor da perseguição, de tal modo que numerosos amigos foram encarcerados pela mesma fé, como eu próprio, e também vós permaneceis no meio da tribulação. Uma vez que formamos um só corpo, como não estar tristes no íntimo do coração? Como deixar de experimentar o sentimento humano desta separação dolorosa?
 
No entanto, como diz a Escritura, Deus vela pelo mais pequeno cabelo da nossa cabeça e toma‑o a seu cuidado na sua omnisciência; portanto, como poderemos considerar tão grande perseguição, senão como ordem de Deus ou sua recompensa ou porventura seu castigo?
 
Aceitai portanto a vontade de Deus e combatei corajosamente pelo capitão divino Jesus e vencei o demónio neste mundo, já vencido por Cristo.
 
Peço‑vos, irmãos: não negligencieis o amor fraterno, mas ajudai‑vos mutuamente e sede perseverantes até que o Senhor tenha piedade de nós e afaste a tribulação.
 
Estamos aqui vinte pessoas e pela graça de Deus ainda todos se encontram de saúde. Se algum for morto, peço‑vos que não vos esqueçais da sua família. Tenho muitas coisas a dizer‑vos, mas como posso exprimi‑las com papel e tinta? Termino a carta. Como estamos já próximos do combate, rogo‑vos que vivais firmes na fé, de modo que um dia entremos no Céu e lá nos encontremos para gozar da alegria comum. Despeço‑me com o ósculo do meu amor.


Da última exortação de Santo André Kim Taegon, presbítero e mártir
(Pro Corea, Documenta; ed. Mission. Catholique Séoul, Séoul/Paris, 1938, vol. I, 74-75)

E, se houver, habitantes em outros planetas?


- "As reportagens sobre discos voadores dão por vezes a entender que há habitantes em outros planetas. Não se seguiria daí a necessidade de reformarmos nossas concepções religiosas? O espiritismo vê em tudo isso um argumento em favor de suas teses!" (João Sisudo - Rio de Janeiro-RJ).

A maneira como se tem tratado o assunto dos discos voadores é por vezes um tanto pueril. Abordemo-lo com a devida sobriedade.

1. Antes do mais, importa frisar que a hipótese de existirem habitantes em outros planetas não sofre objeção por parte da fé católica. A Sagrada Escritura e a Tradição nada ensinam a seu respeito, pois o conhecimento do assunto não interessa imediatamente à salvação eterna dos homens e o Senhor houve por bem revelar-nos apenas verdades atinentes à nossa santificação. A questão, portanto, fica fora do âmbito da Palavra de Deus a nós transmitida; deverá ser estudada à luz das ciências e das observações empíricas; o católico reconhecerá a resposta que o cientista lhe comunicar, desde que não seja formulada de modo contraditório à verdade revelada.

Foi no século XIX que começou, entre os teólogos, a ser focalizada com certa atenção a hipótese de haver outros planetas habitados. Alguns então tentaram torná-la plausível, fazendo valer, entre outros argumentos, o seguinte: existe enorme quantidade de matéria espalhada pelos espaços cósmicos; a matéria, porém, só pode preencher a sua finalidade (dar glória a Deus) no conjunto das criaturas, caso haja seres inteligentes que a conheçam e, mediante ela, se elevem até o Altíssimo; seria, por conseguinte, harmonioso que o Criador tivesse colocado nos astros seres semelhantes aos homens, destinados a se servir do respectivo mundo material para prestar louvor ao Todo-Poderoso.

O argumento não deixa de ter sua conveniência. Destarte, se vê que a empolgante hipótese, longe de contradizer à fé, pode sem dificuldade ser incorporada a uma visão profundamente teológica do universo. Vê-se igualmente que a habitação de outros planetas e a possibilidade de comunicações inter-siderais são teses de todo independentes da ideologia espírita e da teoria da reencarnação, por muito que os espíritas explorem o noticiário dos jornais em favor de suas crenças. As pretensas mensagens do Astral, as "comunicações de Ramatís", captadas por via mediúnica, não são senão produtos da subconsciência e da fantasia, hoje mais do que nunca excitadas pelos "boatos" e as conjecturas: posto em estado de transe, o "médium" pode dar expressão a noções latentes em seu íntimo, combinando-as num enredo mais ou menos fantástico, correspondente a sugestões que receba por parte de agentes externos.

Para fundamentar a tese da existência de marcianos e de seus apregoados discos voadores, a Sagrada Escritura não oferece texto algum, apesar do que às vezes se lhe quer atribuir.

Santo André Kim Taegon, Paul Chong Hasang e companheiros mártires


A Igreja católica estabelecida na Coréia tem uma característica particular: nasceu da iniciativa missionária de leigos. A raiz do catolicismo coreana foram as comunidades chinesas. A expansão das comunidades na Córeia fez com que elas recebessem oficialmente um sacerdote vindo de Roma. 

Em pouco tempo a comunidade cresceu possuindo milhares de fiéis, Porém, começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade, pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o Cristianismo matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos.

Entre os mártires que a Igreja canonizou na Coréia está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. André nasceu em 1821 numa família da nobreza e profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os Sacramentos. 

André tinha quinze anos quando resolveu se preparar para o sacerdócio. Depois de muitos desafios fez-se padre em Xangai. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. 

Durante um trabalho missionário, André foi preso pelas autoridades coreanas. Num gesto de coragem professou a fé em Cristo. Seu gesto custou-lhe a vida. André foi decapitado na cidade de Seul em 1846. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. 



Deus todo-poderoso, que destes ao mártir Santos André Kim Taegón e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.  

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Palmas, vereadores!


Estamos em contagem regressiva para as eleições municipais. Faz tempo que não faço isto, mas hoje me veio a ideia e me deu vontade de abrir o dicionário, impresso, digital, eletrônico e virtual, para rememorar e fazer entender, mais e melhor: para que se quer ser vereador? Qual é mesma a função de um vereador? Por que é tão propagado e pouco entendido? Por que é tão desejado e pouco exercido? Por que é tão endeusado e pouco cobrado? É realmente para o bem comum ou é pela crise de emprego que assola o Brasil que muitos querem ser vereadores? Por que será então? A pergunta que não pode deixar de ser feita e de ser respondida é novamente esta: para que se quer ser vereador? Lembrado, antes de tudo, que a palavra “candidato” significa “cândido”, “limpo”, “puro”, “sem mancha”, “sem segunda intenção e “sem ambiguidade”.

O governo de um município é subdividido em dois Poderes, distintos e complementares: o Poder Legislativo, desempenhado pelos vereadores, e o Poder Executivo, desempenhado pelo prefeito. Há controvérsia no entendimento da origem da palavra portuguesa “vereador”. Uma das explicações possíveis é que “vereador” vem do grego antigo “verea”(+ dor) e significa vigiar, verificar, orientar e acompanhar a vereda e o caminho que a gestão municipal deve trilhar. O vereador é, portanto, um agente-gestor público qualificado, um membro, eleito pelo voto popular, da Câmara Municipal. E, como agente-gestor, representa o cidadão no trato das coisas públicas do município. As palavras mais usadas para definir as suas quatro funções básicas, descritas com letras garrafais, são as seguintes: “legislar”, “fiscalizar”, “assessorar” e “julgar” os procedimentos da gestão municipal. É tudo isto, ou, somente isto. Mais do que isto não é função de vereador.

A cidade não é uma entidade fantasma, impessoal, invisível, insensível, amorfa, incolor e indolor. É uma célula viva e humana, tanto quanto os seus humanos munícipes e cidadãos. Segundo o padre João Batista Libânio, a cidade possui seis lógicas: as lógicas do espaço, do centro e da periferia, a serem cuidados, construídos, habitados e preservados; as lógicas do tempo e do lazer de seus habitantes; as lógicas da cultura, da multiculturalidade e do pluralismo religioso; as lógicas da participação, da mobilidade e da mobilização; as lógicas das crises éticas, dos valores e dos bens humanos, artísticos e culturais; e as lógicas do trabalho e do poder.

Diferentemente dos outros seres vivos, o ser humano foi erguendo e alargando sua casa, juntando-se com as casas dos vizinhos, dando origem as ruas, vilas e cidades. E, com isto, foram criadas as regras de convivências e de relacionamentos humanos, recíprocos, maduros, respeitosos, legais e leais. A Bíblia fala fluentemente de duas cidades figurativas e simbólicas: Babilônia, símbolos da morada do mau, dos desprezíveis, das perversidades, das mazelas e das depravações humanas; e Jerusalém, símbolos da morada de Deus, da beleza, da harmonia, da justiça e da paz. Babilônia não existe mais, se autodestruiu. Jerusalém ainda sobrevive, mesmo com todos os problemas. Santo Agostinho chama estes dois tipos de “cidade dos homens” e “cidade de Deus”. É que toda cidade tem o seu “para quê”. Palmas também tem, no seu design, o seu “para quê”. Para quê, Palmas? Palmas nasceu politicamente sob um signo cristão: “São João de Palmas”. A cruz de Cristo e um simples altar foram transplantados no coração de Palmas, nas encruzilhadas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para dizer que Deus ama esta cidade!

Portanto, no fogo cruzado das tensões porque passa o Brasil, decorrentes das crises política, social, econômica e ética, estas eleições municipais, que são as mais próximas das pessoas e de seus problemas, se revestem de um significado profético. São eleições que batem às nossas portas, que têm a ver com saúde, educação, segurança, moradia, trabalho, água, luz, saneamento básico, esgotamento sanitário, mobilidade, sustentabilidade... São eleições caseiras: da comida no prato e da água no copo. 

Consulta pública sobre aborto: apoio à legalização está aumentando


O Senado Federal lançou uma consulta pública para conhecer a opinião da população brasileira sobre a legalização do aborto no país, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na proposta, a chamada “interrupção da gravidez” passaria a ser tratada como “política de saúde pública” e não mais criminalizada. De autoria de André de Oliveira Kiepper, o texto foi apresentado através do Portal e-Cidadania e publicado em 24 de setembro de 2014.

O projeto pede ainda que as unidades do SUS nas quais o aborto seja autorizado cumpram uma série de requisitos de “segurança” para as mulheres.

A consulta pública ganhou notoriedade nas redes sociais ao longo das últimas semanas e os números favoráveis à aprovação da proposta vêm aumentando. Até o momento desta publicação, 181.795 cidadãos tinham se manifestado a favor e 147.800 contra.

Por isso, os brasileiros pró-vida e contrários ao aborto estão se mobilizando para reverter a situação.

Não se omita: leia o texto da proposta na íntegra e, conscientemente, VOTE AQUI agora mesmo.