sábado, 5 de novembro de 2016

Papa celebra missa em sufrágio de cardeais e bispos falecidos


HOMILIA
Santa Missa em memória de cardeais e bispos falecidos
Basílica de São Pedro
Sexta-feira, 4 de novembro de 2016

“Misericordioso e piedoso é o Senhor” (Sal 102, 8)

O mês de novembro, que a piedade cristã dedica à memória dos fiéis falecidos, suscita a cada ano na Comunidade eclesial o pensamento da vida além da morte e, sobretudo, o pensamento do encontro definitivo com o Senhor. Ele se fará juiz do nosso percurso terreno; um juiz cujas características são a misericórdia e a piedade, como nos recordou o salmista. Conscientes disso, estamos reunidos em torno do altar do Senhor na oração de sufrágio pelos cardeais e bispos que concluíram sua jornada terrena ao longo dos últimos doze meses. E enquanto os confiamos, uma vez mais, à bondade misericordiosa do Pai, renovamos o nosso reconhecimento pelo testemunho cristão e sacerdotal que nos deixaram.

Estes nossos irmãos atingiram a meta, depois de ter servido à Igreja e amado o Senhor Jesus, naquela certeza de amor que o apóstolo Paulo nos recordou na segunda leitura: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8, 35). É a fé no amor de Cristo, da qual nada pode nos separar: nem tribulações, nem angústias, nem perseguições, nem perigo, nem morte, nem vida…Esses tiveram bem claras também as palavras do livro da Sabedoria: “Os fiéis no amor permanecerão junto a Ele” (3, 9). E sabiam bem que a nossa peregrinação terrena termina junto à casa do Pai celeste e que só ali se encontra a linha de chegada, o descanso e a paz. Àquela casa nos conduz o Senhor Jesus, nosso caminho, verdade e vida.

O caminho rumo à Casa do Pai começa, para cada um de nós, no próprio dia em que abrimos os olhos à luz e, mediante o Batismo, à graça. Uma etapa importante deste caminho, para nós sacerdotes e bispos, é o momento em que pronunciamos o “eis-me aqui!” durante a Ordenação sacerdotal. Daquele momento estamos de modo especial unidos a Cristo associados ao seu Sacerdócio ministerial. Na hora da morte, pronunciaremos o último “eis-me aqui”, unidos àquele de Jesus, que morreu confiando o seu espírito às mãos do Pai (cfr Lc 23, 46). Os cardeais e bispos que hoje recordamos na oração, por toda a sua vida, especialmente depois de tê-la consagrada a Deus, se dedicaram a testemunhar e dar aos outros o amor de Jesus. E, com a palavra e o exemplo, exortaram os fiéis a fazerem o mesmo. 

Levemos sempre em nós a morte de Cristo


Diz o Apóstolo: O mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Depois, para nos ensinar que há nesta vida uma boa morte, exorta-nos a levar em nosso corpo a morte de Jesus, a fim de que também se manifeste em nosso corpo a vida do Senhor Jesus. Atue, portanto, a morte em nós, a fim de que atue também a vida. A vida boa depois da morte é a vida boa depois da vitória, a vida boa depois do combate, vida em que a lei da carne já não se opõe à lei do espírito, em que não temos de lutar contra este corpo mortal, porque o próprio corpo mortal alcançou a vitória. Não sei bem dizer se esta morte tem maior poder que a vida. Sou guiado pela autoridade do Apóstolo, que afirma: Portanto a morte atua em nós e a vida em vós. Quantos povos alcançaram a vida pela morte de um só! Por isso ensina o Apóstolo que nesta vida devemos desejar aquela morte, afim de que resplandeça em nosso corpo a morte de Cristo, aquela bem-aventurada morte pela qual se dissolve o homem exterior para que se renove o homem interior, e se desfaz a nossa habitação terrestre para que se abra para nós a morada celeste.

Imita a morte do Senhor quem renuncia à vida segundo a carne e se liberta daquelas cadeias de que te fala o Senhor por meio de Isaías: Desfaz as cadeias injustas, desata os laços da servidão, liberta os oprimidos e destrói todos os jugos. 

O Senhor aceitou sujeitar-Se à morte para acabar com a culpa; mas para que a morte não pusesse fim à natureza humana, foi-nos dada a ressurreição dos mortos. Deste modo, a culpa foi destruída pela morte e a natureza é perpetuada pela ressurreição.

Por isso a morte é uma passagem universal. É preciso que a tua vida seja uma contínua passagem: da corrupção para a incorrupção, da mortalidade para a imortalidade, da perturbação para a tranquilidade. Não te perturbe o nome da morte; ao contrário, alegra-te com os benefícios desta feliz passagem. Na verdade, que é a morte senão a sepultura dos vícios e a ressurreição das virtudes? Por isso se diz na Escritura: Tenha eu a morte dos justos, quer dizer: seja eu sepultado como eles, renunciando aos vícios e adquirindo a graça dos justos, que trazem sempre no seu corpo e na sua alma a morte de Cristo. 



Do tratado de Santo Ambrósio, bispo, sobre o bem da morte

(Cap. 3, 9; 4, 15: CSEL 32, 710.716-717) (Sec. IV)

Pentateuco: Livro do Levítico


A Bíblia Hebraica intitulava o terceiro livro do Pentateuco: Wayyiqra (“E chamou”). No entanto, a tradução grega do hebraico (Setenta) chamou-lhe LEVÍTICO, certamente pela importância da função litúrgica nele atribuída aos levitas. Levi era um dos filhos de Jacob (Ex 1,2), cuja tribo deveria situar-se no sul da Palestina e foi escolhida para o serviço religioso e sacerdotal do templo (Dt 10,8-9). Este seria, pois, o livro do culto do povo da aliança.

CONTEÚDO E DIVISÃO

Os acontecimentos narrados pelo LEVÍTICO situam-se durante a grande viagem desde o Egipto até à terra de Israel, no ambiente geográfico e sobretudo teológico da aliança do Sinai e em estreita ligação com o Êxodo e os Números. Os últimos capítulos do Êxodo (25-40) são litúrgicos e fazem uma ligação perfeita com o LEVÍTICO, que é totalmente litúrgico, e a numerosa legislação deste relaciona-se intimamente com o Êxodo (Ex 25,1-29; 31; 35-40).

Apenas algumas tradições antigas devem pertencer ao tempo histórico da travessia do Sinai, pois toda a estrutura do culto aqui regulamentada supõe um povo sedentarizado e o culto do templo bem organizado. Trata-se, talvez, de uma recolha feita pelos sacerdotes de Jerusalém, já depois do Exílio (séc.VI).

O trágico acontecimento do Exílio diz bem da importância que o culto tinha para este povo. Sem as seguranças que lhe vinham do rei, a Israel restava a Lei (proclamada agora talvez nas primeiras sinagogas) e o sacerdócio que mantinha o culto do templo, onde o povo se reunia para as grandes festas, que faziam reviver a sua consciência de povo de Deus.

O autor, ao situar todo este enorme conjunto de leis cultuais num único local e antes da partida do Sinai, com a qual começa o livro dos Números, pretende atingir vários objectivos: primeiro, dizer que todas as leis devem ter o seu fundamento na aliança do Sinai, graciosamente oferecida por Deus ao seu povo, e que o culto deve ser uma resposta a essa aliança; depois, atribuir toda esta legislação à mediação de Moisés, que foi o primeiro organizador do povo de Deus. No entanto, quando estas leis cultuais foram codificadas aqui, já eram praticadas no culto do templo. Isso não obsta a que algumas delas sejam tão antigas que se percam no tempo.

Mas o culto do povo da aliança não pode limitar-se apenas aos ritos litúrgicos. Daí a inserção, neste livro, de um “Código de Santidade”, que pertencia também ao ambiente dos sacerdotes-catequistas do templo. O conteúdo do LEVÍTICO pode alinhar-se, então, em seis grandes secções, constituindo as quatro primeiras um “Código sacerdotal”. Teríamos, portanto, a seguinte divisão:

São Zacarias e Santa Isabel


Embora os nomes destes santos não estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista. 

Encontramos a sua história narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré. 

Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Zacarais e Isabe eram um casal de idosos e infelizmente Isabel era estéril. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do povo de Deus. 

O anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher Isabel teria um filho que levaria o nome de João. Zacarias inicialmente se manteve incrédulo e para que pudesse crer precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. 

Conta-nos o Evangelho que Maria esteve com Isabel auxiliando-a durante sua gravidez. Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel se recolheram à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, se alegraram e se satisfizeram com a santidade da missão dada ao filho, sendo fieis a Deus até a morte.


São Zacarias e Santa Isabel, intercedei junto a Deus para que nossos filhos sejam abençoados como o fostes vós e vosso João Batista, anunciando o Evangelho que nos conduz ao Caminho, Verdade e à Vida. Que sejamos irrepreensíveis diante do Senhor, como fostes Vós, São Zacarias e Santa Isabel. Que os anjos nos conduzam e que todos os casais possam viver nessa plenitude de santidade que vós vivestes. Amém.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CNBB lembra tragédia do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG) em Nota Oficial


NOTA SOBRE UM ANO DA "TRAGÉDIA DE MARIANA"

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por intermédio de sua Presidência, traz à memória a tragédia que causou inúmeras vítimas, com o rompimento da Barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, município de Mariana – MG, no dia 5 de novembro de 2015. As consequências, ainda em curso, alastradas por comunidades e cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, chegam até o Oceano Atlântico, causando danos socioambientais, econômicos e culturais incalculáveis. Um ano depois, constata-se que, a bacia Rio Doce ainda está longe de apresentar os desejáveis sinais de recuperação.

Esse acontecimento não pode ser esquecido nem banalizado. A imensidão de lama, de rejeitos de minério da barragem rompida, ao atingir as famílias, levou consigo suas casas, seus meios de sustentação e, na sua face mais cruel, a própria vida de dezenove pessoas. Nossa voz faz ecoar o grito dos que clamam pela apuração dos fatos, responsabilização dos culpados e justa indenização dos atingidos. 

1 ano do Rompimento da Barragem de Fundão: Arquidiocese de Mariana se pronuncia sobre a tragédia.


COMUNICADO DA ARQUIDIOCESE DE MARIANA SOBRE A CELEBRAÇÃO DE UM ANO DOS MORTOS PELA LAMA DA BARRAGEM DE FUNDÃO


A Arquidiocese de Mariana comunica que celebrará, no sábado, 5 de novembro, uma missa em memória dos mortos pela maior tragédia socioambiental provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco mineradora, ocorrido há um ano.

A missa será às 19h, na igreja Sagrado Coração de Jesus, no bairro Colina, e terá a presidência do arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha. A celebração, para a qual todos estão convidados, é preparada pelos moradores das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu, juntamente com a paróquia Sagrado Coração de Jesus.

Nesse mesmo dia, todas as paróquias dos 79 municípios que compõem a Arquidiocese, em sintonia com as dioceses dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, estão orientadas a repicar os sinos, ao meio dia, conforme solicitação do presidente do Regional Leste 2 da CNBB, Dom Paulo Mendes Peixoto. Esse gesto quer lembrar a tragédia, fazer memória dos mortos e manifestar solidariedade aos que lutam na defesa de seus direitos.

Nossa Senhora da Assunção e São José, padroeiros da Arquidiocese de Mariana, assistam a todos no compromisso de promoção e defesa da vida, da justiça e da paz.


Mariana, 3 de novembro de 2016
Departamento Arquidiocesano de Comunicação - Dacom
  

No dia 03 de novembro de 2016, por ocasião da abertura do Encontro dos Atingidos na bacia do Rio Doce pelo rompimento da barragem de Fundão, Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, dirigiu a seguinte mensagem: 

Não digas uma coisa e faças outra


Confesso que todos somos fracos; mas o Senhor Deus pôs à nossa disposição os meios que, se quisermos, facilmente nos podem ajudar. Tal sacerdote desejaria adotar a pureza de vida que lhe é exigida, ser casto e ter costumes angélicos, como é devido. Mas não se propõe lançar mãos dos meios para isso: jejuar, rezar, fugir de más conversas e de familiaridades perigosas.

Queixa se outro sacerdote de que, ao entrar no coro para salmodiar ou ao dispor se para celebrar missa, imediatamente lhe assaltam o espírito mil coisas que o distraem de Deus. Mas, antes de ir para o coro ou para a missa, que fazia ele na sacristia, como se preparou e que meios escolheu e empregou para concentrar a atenção?

Queres que te ensine como adiantar de virtude em virtude e, se já estiveste com atenção no coro, como estarás na vez seguinte ainda mais atento, para que o teu culto de louvor seja cada vez mais agradável a Deus? Ouve o que digo. Se já se acendeu em ti alguma centelha do amor divino, não queiras manifestá-la imediatamente, não queiras expô-la ao vento. Deixa o forno fechado, para não arrefecer e perder o calor. Evita as distrações na medida do possível. Conserva te recolhido com Deus e foge das conversas frívolas.

É tua missão pregar e ensinar? Estuda e consagra-te a quanto é necessário para desempenhar devidamente esse ministério. Procura, antes de tudo, pregar com a tua própria vida e os teus costumes, para não acontecer que, vendo te dizer uma coisa e fazer outra, comecem a menear a cabeça e a troçar das tuas palavras.

Exerces a cura de almas? Não descures então o cuidado de ti próprio, para não te dares tão desinteressadamente aos demais que nada reserves para ti. Sem dúvida, é necessário que te lembres das almas que diriges, mas desde que te não esqueças de ti.

Compreendei, irmãos, que nada é tão necessário para todos os clérigos como a oração mental, que precede, acompanha e segue todas as nossas orações. Cantarei, diz o profeta, e meditarei. Se administras sacramentos, irmão, medita no que fazes; se celebras missa, pensa no que ofereces; se cantas no coro, considera a quem falas e o que dizes; se diriges almas, medita em que sangue foram purificadas. Tudo entre vós se faça com espírito de caridade. Assim poderemos vencer facilmente as inumeráveis dificuldades que inevitavelmente encontramos cada dia (formam parte do nosso ministério). Assim teremos força para fazer nascer Cristo em nós e nos outros.


Do sermão de São Carlos, bispo,
no encerramento do último Sínodo
(Acta Ecclesiae Mediolanensis, Milão 1599, 1177-1178) (Sec. XVI)

Pentateuco: Livro do Êxodo


O ÊXODO é o segundo livro da Bíblia e do Pentateuco. Na Bíblia Hebraica recebe o título de Shemôt, isto é, “Nomes”, de acordo com o hábito judaico de intitular os livros a partir das suas palavras iniciais: “We’elleh shemôt” (= «E estes são os nomes dos filhos de Israel que vieram para o Egipto»: 1,1). O título de ÊXODO provém da versão grega dos Setenta, que procura dar a cada livro um título de acordo com o seu conteúdo. Neste caso, privilegia os 15 primeiros capítulos, pois é aí que propriamente se descreve o “Êxodo”, isto é, a “saída” dos israelitas do Egito.

Este léxico tem a ver prevalentemente com os grupos recalcitrantes que Moisés “fez sair” do Egito pela “estrada do deserto”; mas, dada a importância determinante de Moisés, dos seus grupos e das suas experiências para a constituição de Israel e a formação da Bíblia, o seu léxico torna-se patrimônio comum, podendo expressar também as “libertações” de outros grupos da “opressão” do domínio egípcio.

CONTEÚDO E DIVISÃO

Pode dividir-se o seu conteúdo do seguinte modo:

I. “Opressão” e “Libertação” dos filhos de Israel no Egito. Este é o tema fundamental de 1,1-15,21. Nesta secção merecem especial relevo as peripécias no Egito (1,1-7,8), como um povo que nasce no sofrimento. Seguem-se as pragas (7,8-12,32), como meio violento de libertação.

II. Caminhada pelo deserto (15,22-18,27) do povo, agora livre do Egito.

III. Aliança do Sinai (19,1-24,18). Esta aliança é o encontro criacional ou fundacional de Javé com os “israelitas”, em que o Senhor se dá a si mesmo ao homem e restitui cada homem a si mesmo, e em que o homem aceita a dádiva pessoal de Deus e se aceita a si mesmo como dom de Deus com tudo o mais que lhe é dado: a natureza, a razão, a Lei, a História, o mundo. Por sua vez, a dádiva e a sua aceitação também reclamam dádiva mútua e, portanto, responsabilidade. O pecado surge como possibilidade da liberdade humana; mas Deus pode sempre recomeçar tudo de novo.

IV. Código sacerdotal, com especial relevo para a construção do santuário (25,1-31,18). A execução do mesmo vai ser revelada em 35,1-40,33, com a correspondente organização do culto. Esta narrativa está encerrada numa inclusão significativa: 40,34-38 descreve a descida do Senhor sobre o santuário com as mesmas características (nuvem, glória, fogo) com que 24,12-15a descreveu a descida do Senhor sobre o Sinai, mostrando, assim, que o santuário assumiu o papel do Sinai como lugar da manifestação de Deus. É a presença da ideologia sacerdotal (conhecida por fonte P), que projecta retrospectivamente no Sinai a imagem do segundo templo, do seu sacerdócio e do seu culto – em suma, o ideal da comunidade judaica pós-exílica (ver VI).

V. Renovação da Aliança do Sinai, relatada em 32,1-34,35.

VI. Código sacerdotal (35,1-40,38): execução das obras relativas ao santuário (ver IV).

O texto normativo do livro do ÊXODO é sobretudo um entrançado de peças narrativas e legislativas. Nestas últimas, destacam-se o “Decálogo” propriamente dito (20,1-17) e os chamados “Código da aliança” (20,22-23,19) e “Decálogo ritual” (34,12-26). São a Lei dada por Deus, mas formulada pelo homem a partir da razão e da experiência.