sábado, 26 de novembro de 2016

Uma Esposa saudosa entre o já e o ainda-não


671. Já presente em Sua Igreja, o Reino de Cristo ainda não está consumado "com poder e grande glória" (Lc 21,17) pelo advento do Rei na terra. Esse Reino é ainda atacado pelos poderes maus, embora estes já tenham sido vencidos em suas bases pela Páscoa de Cristo. Enquanto tudo não for submetido a Ele, "enquanto não houver novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça, a Igreja peregrina leva consigo em seus sacramentos e em suas instituições, que pertencem à idade presente, a figura deste mundo que passa, e ela mesma vive entre as criaturas que gemem e sofrem como que dores de parto até o presente e aguardam a manifestação dos filhos de Deus". Por este motivo os cristãos oram, sobretudo na Eucaristia, para apressar a volta de Cristo, dizendo-Lhe: "Vem, Senhor" (Ap 22,20).

A Igreja é peregrina. Ela é de Cristo e é totalmente vivificada pelo Espírito do seu Senhor Jesus; mas, caminha ainda neste mundo. Por isso, o Reino cujo germe ela já porta em si e a glória que ela já experimenta ainda não aparecem em toda sua potencialidade e clareza. A Igreja caminha neste mundo entre provações, perseguições e tentações, até que Cristo brilhe em toda a Sua glória. Enquanto isso, nossa Mãe católica traz em si tantas marcas deste mundo que passa. Um dia, no entanto, ela entrará na plenitude do seu Senhor, na Glória sem fim... 

A vinda de Cristo


Jesus exorta os discípulos: “Ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do homem virá”. O contexto, conforme o Evangelho da Missa - Mt 24, 37-44 - é de reflexão sobre a “Parusia”, isto é, sobre a segunda vinda de Jesus Cristo à terra. A volta do Senhor na sua glória era esperada para logo pelos cristãos da comunidade primitiva. Mateus conta que Jesus mesmo tratou com os discípulos a questão do seu retorno ao mundo, usando três imagens. O dilúvio de Noé; homens e mulheres trabalhando; o ladrão que vem sem avisar. O dilúvio veio como surpresa quando todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento. Dois homens estarão trabalhando no campo e um será levado o outro deixado, duas mulheres estarão moendo no moinho e uma será levada e outra deixada. Quanto ao ladrão, o dono da casa ficaria vigiando se soubesse a hora em que ele viria arrombá-la. Por estas imagens, o dia do Senhor chegará de surpresa sem que se saiba o dia e a hora, virá de forma imprevisível e em circunstâncias incertas. Por isso, Jesus insiste com os discípulos, dizendo-lhes: “Vigiai!”. 

Hoje, na Igreja, começa o ano novo de 2017. É o primeiro domingo do Advento, uma palavra latina que significa “chegada, vinda”. Durante as quatro semanas do Advento, a Liturgia nos ajuda na preparação do Natal.  Este é, portanto, um tempo de conversão e purificação para bem celebrarmos o mistério da encarnação do Salvador, um tempo de piedosa e alegre expectativa daquele que haverá de chegar. O Advento recorda as duas vindas de Jesus Cristo: a sua primeira vinda na história, nascido de uma Virgem, e a sua segunda vinda futura na glória, nascido desde a eternidade. Este primeiro domingo do Advento como vimos acima foca a segunda vinda de Cristo. Conforme Jesus conclui, precisamos andar sempre vigilantes para o encontro com Deus e a recepção de Cristo no Natal, mas também em cada dia da vida, pois o Senhor estará sempre perto de nós e bate à nossa porta. A nossa oração deve resumir-se em insistente súplica: Vinde, Senhor Jesus, vinde nos salvar e desenvolver neste mundo, fazendo-o florescer, o Reino de Deus, reino de justiça, paz e amor que instaurastes desde a vossa primeira vinda entre nós. 

O Senhor-Salvador é Rei


Alguns trechos do Catecismo da Igreja, que nos fazem pensar sobre o final da história e a Vinda do Cristo nosso Deus. Que nos façam pensar!

668. "Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos" (Rm 14,9). A Ascensão de Cristo ao Céu significa Sua participação, em Sua humanidade, no poder e na autoridade do próprio Deus. Jesus Cristo é Senhor: possui todo poder nos céus e na terra. Está "acima de toda autoridade, poder, potentado e soberania", pois o Pai "tudo submeteu a Seus pés (Ef 1,20-22). Cristo é o Senhor do cosmo e da história. Nele, a história do homem e mesmo toda a criação encontram sua "recapitulação"' sua consumação transcendente.

Porque Se fez um de nós, porque entrou no nosso mundo, o Filho eterno assumiu pessoalmente toda a criação, uniu-Se pessoalmente a toda a humanidade, participando de nossa aventura de alegria e dor até a morte. Por isso, uma vez ressuscitado, Jesus Cristo é Cabeça da criação e da história humana. É como Cabeça, pleno do Espírito Santo, que Ele tudo dirige a tudo julga, pois que de tudo Ele é a medida, o critério, a referência. Ele mesmo disse que pode julgar porque é Filho do Homem, isto é, porque, fazendo-Se homem, veio viver nossa aventura!

669. Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é Seu Corpo. Elevado ao Céu e glorificado, tendo assim cumprido plenamente Sua missão, Ele permanece na terra em Sua Igreja. A redenção é a fonte da autoridade que Cristo, em Virtude do Espírito Santo, exerce sobre a Igreja. O Reino de Cristo já está misteriosamente presente na Igreja, germe e início deste Reino na terra.

O Cristo que é glorioso Senhor do universo e de toda a humanidade é, inseparavelmente, Aquele que é Cabeça da Igreja, é Aquele que amou a Igreja e Se entregou por ela, é Aquele que encheu Sua Igreja com o dom do Seu Espírito Santo. Cristo, o Filho feito homem, morto e ressuscitado tem plena autoridade sobre a Igreja enchendo-a com a plenitude de Seu Espírito. Precisamente por isso, a Igreja é o lugar privilegiado no qual o Reinado do Senhor Jesus Se manifesta, como germe e início neste mundo. 

Cantemos Aleluia ao bom Deus que nos livra de todo o mal


Cantemos Aleluia, ainda inseguros na terra, para podermos cantá-lo um dia em plena segurança no Céu. Mas porque estamos ainda inseguros? Não queres que me sinta inseguro, quando leio: Porventura não é uma tentação a vida do homem sobre a terra? Não queres que me sinta inseguro, quando me dizem: Vigiai e orai para não cairdes em tentação? Não queres que me sinta inseguro, onde as tentações são tão frequentes que a própria oração nos obriga a repetir: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido? Todos os dias pedimos perdão e todos os dias cometemos ofensas. Queres que me sinta seguro na terra, onde todos os dias peço perdão dos pecados e proteção dos perigos? Depois de ter dito, por causa dos pecados passados: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, acrescenta imediatamente, por causa dos perigos futuros: Não nos deixeis cair em tentação. Como pode sentir-se bem o povo que clama juntamente comigo:Livrai-nos do mal? E contudo, irmãos, mesmo no meio destes males, cantemos Aleluia ao bom Deus que nos livra do mal. 

Também aqui, rodeados de perigos e tentações, cantemos todos Aleluia. Deus é fiel – diz o Apóstolo – e não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças. Por isso cantemos Aleluia cá na terra. O homem é ainda pecador, mas Deus é fiel. Não diz: «Não permitirá que sejais tentados»; mas: Não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças. Mas no tempo da tentação, dar-vos-á também o meio de sair dela, ajudando-vos a suportá-la. Entraste em tentação? Deus fará com que saias dela são e salvo; como o vaso do oleiro, vais sendo modelado pela pregação e cozido no fogo da tribulação. Mas quando entras na tentação, confia que hás de sair dela, porque Deus é fiel: O Senhor guardará as tuas entradas e as tuas saídas. 

Quando este nosso corpo se tornar imortal e incorruptível, acabará toda a tentação, porque o corpo está morto. Está morto, porquê? Por causa do pecado. Mas o espírito é vida; porquê? Por causa da justiça. Abandonamos então o corpo morto? Não. Escuta [o Apóstolo]: Se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais. Agora, o nosso corpo é animal; depois, será espiritual. 

Oh ditoso Aleluia do Céu, plenamente seguro, livre de toda a adversidade! Ali não haverá nenhum inimigo, nem se perderá nenhum amigo. Ressoam os louvores de Deus no Céu; ressoam os louvores de Deus na terra. Mas aqui são cantados por homens inseguros; lá, em plena segurança. Aqui, pelos que hão de morrer; lá, pelos que já são imortais. Aqui, pelos que vivem na esperança; lá, pelos que já possuem a realidade. Aqui, pelos que são ainda peregrinos; lá, pelos que já chegaram à pátria. 

Cantemos agora, meus irmãos, não para gozar o repouso, mas para aliviar a fadiga. Como costumam cantar os caminhantes: canta, mas caminha; cantando, alivia a fadiga, mas não te dês à preguiça; canta e caminha. Que quer dizer: «Caminha»?. Avança, progride no bem. Há alguns, como diz o Apóstolo, que progridem no mal. Tu, se progrides, caminhas. Mas progride no bem, progride na verdadeira fé, progride na vida santa. Canta e caminha.


Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo

(Sermo 256, 1.2.3: PL 38, 1191-1193) (Sec. V)

Pedir em nome de Maria


Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós intercedemos o tempo todo uns pelos outros, porque negar que Maria faça o mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e pastores?

Eu já fui de falar primeiro com Maria e só depois com seu filho. Agora, faço o que sinto vontade de fazer. Muitas vezes falo direto com Jesus. Outras, com a mãe dele. Quando falo com Maria, peço a ela que fale comigo a Jesus e interceda comigo e por mim. Se ela falar direto ao Pai, vai usar o nome do Filho dela, como eu faço quando falo com o Pai. Mas sei que a oração de Maria é incomparavelmente mais pura do que a minha. É claro que quero a ajuda dela. Se aceito a ajuda dos padres e reverendos que dizem orar por mim, porque não aceitaria a de Maria que creio estar salva e viva na outra dimensão do existir, dimensão que chamamos de céu?

Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que alemos com seu Filho! Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” ( o Catecismo não tem a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a Igreja nunca disse!

O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir, qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco! A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt 13,11), não erraremos. Jesus deu poder aos apóstolos, desde que se reunissem no seu nome ou que usassem seu nome. ( Mt 18,20, Jo 14,13)

Na Bíblia há centenas de passagens em que se usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Re 13,6 ). Reis pediam aos profetas que orassem por eles. Nós cristãos usamos o nome de Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) Mas não está proibido usar nomes menores. O de Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso. Estava certa aquela senhora que orava:

-“Pai, falo com o senhor em nome de Jesus”

-“Jesus, falo com o senhor em nome de Maria”

-“Maria, falo com senhora pedindo que me ajude a falar com Jesus, porque de falar com ele a senhora entende mais do que eu”

Estava orando a Maria do jeito certo! 

São Leonardo de Porto Maurício


Paulo nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, na Itália. Filho de um capitão da marinha, o menino ficou órfão muito pequeno. Foi então levado à Roma para concluir os estudos no Colégio Romano. Depois foi para o Retiro de São Boaventura onde entrou para a Ordem franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de Frei Leonardo. 

Passou grande parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, destacando sobretudo na explicação da Paixão de Cristo. Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século. 

Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra, naquele local que definiu como santificado, pelos martírios dos cristãos. Este gesto evitou a total ruína daquele monumento. A celebração da Via-Sacra em seu interior se tornou tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje o próprio pontífice, toda Sexta-feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma. 

Morreu em 1751 no seu querido Retiro de São Boaventura, em Roma.



Ó Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que fizestes de São Leonardo notável mensageiro do mistério da cruz, concedei, por sua intercessão, que, reconhecendo na terra as riquezas da cruz de Cristo, mereçamos alcançar nos céus os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Um certo Rei de um certo Reino...


Sobre o Reino de Cristo...

Seu Reino é o mesmo Reino do Pai. É no Filho amado que o Reino se manifesta, porque no Filho, no Seu modo de ser e viver o Pai Se manifestou plenamente! Quem vê Jesus, vê o Pai reinando. Assim, dizer Reino de Deus e Reino de Cristo é quase a mesma coisa. Com uma diferença, apenas: o Reino de Deus se manifesta plenamente em Cristo quando da Sua ressurreição e será consumado no final dos tempos, quando Cristo cristificar em glória todas as coisas e tudo entregar ao Pai, para que Deus, o Pai, seja tudo em todos.

Quanto ao Reino de Cristo, ele é como a semente semeada no chão do mundo, mais precisamente, no chão do seu coração: pode cair na beira do caminho e ser levado pelos pássaros da sua distração, do seu pouco caso... E aí, então, esse Reino bendito será levado da sua vida... Você perderá o Reino... Pode também cair num coração superficial, como a semente caída na terra rasa: neste caso, cresce logo, em tantos entusiasmos de doação, amém e aleluia... Mas, é um reinozinho de momento: logo cresce, logo seca... Também, esse Reino, pode cair num coração preocupado com mil coisas, sobretudo consigo mesmo: pobre Reino: crescerá e logo será sufocado! Pobre você, que matou o Reino... Finalmente – tomara! –, pode num terreno fecundo de um coração bom! Aí vem o fruto: trinta, sessenta, cem por um! O Reino frutificou porque entrou em você! Feliz de você: se o Reino de Cristo entrou em você, você entrou no Reino de Cristo aqui e por toda a eternidade!

O Reino de Cristo parece tão fraco, tão sufocado como o trigo plantado por ele, perdido no meio do joio deste mundo... Desanime não! Descreia não! Duvide não! Um dia – naquele Dia – esse joio vai ser juntado e jogado fora, queimado, eliminado para sempre! Só o trigo, fruto da boa semente caída e frutifica no bom coração, permanecerá por toda a eternidade! Espere, confie! Você vai ver! É assim o Reino do Cristo: presente, potente, mas só no fim aparecerá sem ambiguidade alguma! – Que venha o Teu Reino Senhor Jesus! Que se manifeste logo com toda a clareza! Passe este mundo e venha a Tua graça! 

Jornalista liberal desmascara “católica” a favor do aborto


Repetindo uma e outra vez que é uma contradição definir-se católica e ser a favor do aborto, Aldo Mariátegui, jornalista liberal peruano, colocou em xeque Gladys Via, representante no Peru das ‘Católicas pelo Direito de Decidir’ (CDD), organização fundada nos Estados Unidos que usou milhões de dólares para promover o aborto na América Latina.

Na edição do último dia 22 de novembro do programa que conduz na Rádio Capital, Mariátegui – que é a favor da eutanásia e da legalização das drogas – questionou a representante do CDD: “Como defende, Gladys, sua posição a favor do aborto sendo católica?”, levando em consideração que “para um católico se supõe que, se você praticar um aborto, está matando um ser humano”.

Gladys Via, entretanto, argumentou que “é uma vida humana, não é um ser, não é uma pessoa humana” e disse que, depois de uma decisão em 2012 na Corte Interamericana de Direitos Humanos, “vida humana era até antes que uma pessoa fosse sujeita de direitos, que pudessem ser titulares de direitos, neste caso, em seu nascimento se dá a titularidade de direito”.

Segundo a representante de Católicas pelo Direito de Decidir, “é considerado um aborto até as 20 semanas, a partir deste período é parto imaturo, parto prematuro”, por isso “é importante sinalizar (sic) que até o primeiro trimestre, que são 12 ou 13 semanas, pode-se decidir livremente”.

Visivelmente contrariado, Mariátegui a interrompeu. “Gladys, você está carregando (matando) uma pessoa. Olha, eu tenho muitas dúvidas acerca do tema do aborto, eu sou a favor da eutanásia”, disse o jornalista, mas admitiu que “o aborto é difícil, pois está matando alguém. Digamos Corte Interamericana, digamos mil coisas, há alguém aí dentro, há uma pessoa”.

“Eu acredito na individualidade e no respeito e acho que, ao final, é uma questão de cada um. Mas eu acredito que está matando alguém, sim, matando alguém que também não pode se defender”, assinalou.