sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Por que nós, católicos, somos tão ruins de companheirismo?


Recentemente, fui convidada a falar durante um encontro de mulheres católicas. Fazia certo tempo que eu não calçava mais os meus “sapatos de dar palestra” – e eu estava realmente animada. Até que… me disseram qual seria o tema. “Companheirismo”.

Companheirismo? Estremeci. Não podia ser o sofrimento? A oração? A discórdia familiar? Como manter a fé durante a crise? Não. Companheirismo.

Pensei imediatamente nos ex-católicos que se declaram hoje felizes na sua nova comunidade protestante, onde estão engajados e são bem recebidos, ao contrário da paróquia que antes frequentavam e na qual se sentiam indesejados, entre pessoas frias, indiferentes, sem viver uma verdadeira experiência de companheirismo.

Pensei na formalidade tantas vezes desconfortável daqueles apertos de mão na hora da saudação fraterna durante a Missa. Pensei na pressa com que grande parte dos fiéis sai da igreja, quase sem olhar para mais ninguém.

Por que nós, católicos, somos tão ruins de companheirismo?

O companheirismo é simplesmente uma relação amigável, um convívio amistoso de pessoas com pontos de vista e ideais em comum. Como é que isso é tão difícil?

É interessante, aliás, que o próprio conceito de “companheirismo” desperte o desdém de alguns católicos: “Nós não precisamos de companheirismo. Vamos à missa para receber a Eucaristia, não para saudar os outros”, dizem alguns. Outros corroboram: “Os protestantes precisam de pessoas; nós não: nós temos Jesus”. 

Santa Bibiana (Vibiana)


Era ano de 361. O imperador Juliano, que havia renegado a religião começa uma perseguição implacável aos cristãos. Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, e quando a situação agravou-se, passou a torturar e matar os fiéis. 

A família de Bibiana foi toda executada. Seu pai recebeu uma marca de escravo na testa e sua mãe foi decapitada. Suas irmãs, levadas a prisão foram violentadas. 

Por último foi o martírio de Bibiana. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam se aproveitar de sua beleza, pois a um simples toque, eram tomados por um surto de loucura. Bibiana então foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados. 

Diante destes prodígios, o imperador exigiu sua morte, e ela foi chicoteada até falecer. Seu corpo foi jogado aos cães selvagens, mas estes não tocaram no corpo. Finalmente alguns cristãos buscaram o corpo e deram digna sepultura. 

Santa Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça, as doenças mentais e a epilepsia. O seu túmulo tornou-se meta de peregrinação. A veneração era tão intensa que o Papa Simplício, mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada à ela, no ano 407. Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, Santa Bibiana é também protege a diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos.



Senhor, eu vos peço, pelos méritos de Santa Bibiana, aumentai a minha fé. Dai-me total confiança e abandono na Vossa Divina Providência, para que, na Esperança, eu siga praticando a verdadeira Caridade. Amém.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Paróquias que integram a IPDM na Diocese de São Miguel Paulista se manifestam a favor do aborto.


Um conjunto de paróquias da Diocese de São Miguel Paulista – SP integra a Associação Igreja Povo de Deus em Movimento -IPDM, adepto ao ideal da Teologia da Libertação. O grupo estarreceu católicos de todo o Brasil ao se manifestar favorável à decisão do Supremo Tribunal Federal – STF que decidiu nesta terça-feira, dia 29, que aborto até o terceiro mês de gravidez não é crime.

Em sua página no Facebook a associação disse que “todas as medidas que vão promover igualdade entre raças, gênero ou de natureza socioeconômica, geram embates entre pessoas conservadoras e subjugam as minorias” – ainda emendaram com uma forte crítica aos grupos pró-vidas – “a partir da ótica da meritocracia e do pseudo diálogo cristão conservador ‘a favor da vida’, porém, esse discurso é seletivo, preconceituoso e discriminatório uma vez que é de conveniência, tal qual o julgamento da moral pelo olhar da fé cristã”.

O Grupo que se diz católico e seguidor fiel do Papa Francisco parece ter rompido com um dos ensinamentos mais contundentes do pontificado de Francisco. O Romano Pontífice é um ferrenho defensor da vida e já deixou claro em muitas ocasiões sua  aversão ao aborto que ele classifica dentro da cultura do descartável.

Bangladesh: Assalto em igreja revela onda de violência e perseguição contra a comunidade cristã




Uma igreja católica foi assaltada no último fim de semana em Gazipur, por um grupo armado com facas e paus, tendo sido amordaçados o padre, que se encontrava no templo, assim como dois homens que faziam a segurança ao edifício.

Este assalto, o sexto ocorrido em propriedades da Igreja Católica nesta região nos últimos três anos, está a preocupar profundamente a comunidade local, estando na memória de todos, ainda, o ataque violento contra o convento das Irmãs da Imaculada, em Boldipuku, em 2014.

Esse ataque, em que algumas religiosas foram agredidas, mereceu então uma nota de condenação e de preocupação pelo Parlamento Europeu pelo facto de serem cada vez mais os casos conhecidos de “violência de motivação étnica e religiosa” no Bangladesh.

Palavra de Vida: “Ele vem para vos salvar!” (Is 35,4).


O verbo está no presente: Ele vem. É uma certeza de agora. Não precisamos esperar o amanhã, ou o final dos tempos, ou a outra vida. Deus age de imediato: o amor não consente adiamentos ou atrasos. O profeta Isaías dirigia-se a um povo que esperava ansiosamente o término do exílio e a volta à pátria. Nesses dias em que esperamos o Natal não podemos deixar de lembrar que também Maria ouviu uma promessa de salvação, parecida com essa: “O Senhor está contigo” (Lc 1,28). O anjo lhe anunciava o nascimento do Salvador.

Ele não vem para uma visita qualquer. A sua intervenção é decisiva, da máxima importância: Ele vem para nos salvar! Salvar do quê? Será que estamos em grave perigo? Estamos, sim. Às vezes somos conscientes disso, às vezes não nos damos conta. Ele intervém porque vê os egoísmos, a indiferença para com quem sofre e está em necessidade, vê os ódios, as divisões. O coração da humanidade está doente. Ele vem, movido pela piedade para com a sua criatura. Não quer que ela se perca.

É como se Ele estendesse sua mão a um náufrago que está se afogando. Infelizmente hoje em dia essa imagem está sempre diante dos nossos olhos, voltando à cena dia após dia nos noticiários sobre os refugiados que tentam atravessar os nossos mares. Vemos como eles agarram desesperadamente aquela mão estendida, ou aquele colete salva-vidas. Também nós podemos agarrar a todo momento a mão estendida de Deus e segui-lo confiantes. Ele não só cura o nosso coração daquele fechamento em nós mesmos que nos isola dos outros, mas, da nossa parte, nos torna capazes de ajudar aos que se encontram em necessidade, na tristeza, na provação.

Um triunfo com critérios diferentes


675. Antes do Advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e deSeu Messias que veio na carne.

É verdade que a Igreja sempre caminhará na história como uma pobre peregrina. É a herança que lhe cabe, até a manifestação da glória de Cristo, quando os rastros do mistério da iniquidade serão aniquilados da história para sempre.

Mas é verdade também que antes da Manifestação gloriosa do Senhor, a apostasia (abandono em massa da fé) e o ódio a Cristo e à Sua Igreja recrudescerão. Esse ódio está ligado à impostura anticrística de que fala o Catecismo.

O Anticristo não é necessariamente um indivíduo, mas um sistema, uma ideologia um modo de pensar e de viver. É impressionante o realismo e lucidez do Catecismo ao descrever a impostura do “pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne”.

O verdadeiro Messias veio na carne, isto é, na humildade, no abaixamento, na impotência, contra tudo aquilo que é esquema do mundo. E nesse Messias pobre e humilde que Deus manifestará Sua Glória final e destruirá a demoníaca pretensão humana de ser seu próprio deus. Estejamos atentos porque atualmente vemos de modo muito forte os traços dessa luta... Sem alarmismos messiânicos, os cristãos devem ser, no entanto, muito atentos aos sinais dos tempos...
 

CNBB emite nota contra o aborto diante da decisão do STF




NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).

A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.

Pedagogia Litúrgica para o mês de Dezembro de 2016: "Liturgia e alegria".


As celebrações do mês de dezembro são marcadas pela esperança e pela alegria. As duas virtudes, esperança e alegria, sempre andam juntas, porque a esperança sempre acende a alegria nos corações e pessoas alegres não vivem no pessimismo, mas na esperança. Quando alguém, por exemplo, perde a esperança, entra em depressão, que é o estado onde a alegria é jogada na lata de lixo. E, a depressão, como se sabe, entristece o coração pela ausência da esperança e da alegria. Deprimido é alguém que perdeu o horizonte da esperança e o sabor da alegria em sua vida.

Do ponto de vista litúrgico, a esperança e a alegria estão em praticamente todas as celebrações.  Esta característica está muito viva e presente na pedagogia do mês de dezembro, que celebra alegremente a espera do Senhor, em três Domingos do Advento, e celebra alegremente o nascimento de Jesus, no Natal e nas demais celebrações Natalinas.
  
Esperar e alegrar-se

O primeiro canto de alegria entoado pela Liturgia, no mês de dezembro, encontra-se no 2º Domingo do Advento, que proclama e incentiva a fazer crescer e a cultivar a esperança em nossos corações. Quem não cultiva a esperança é semelhante a uma raiz seca, incapaz de produzir frutos de conversão. O anúncio da 2ª vinda do Senhor, no final dos tempos, não ameaça a esperança, considerando que a escatologia não se limita e anunciar o fim dos tempos com destruições e medo, mas pretende principalmente fortalecer os corações com a virtude da esperança. E quando os corações estão fortalecidos pela esperança, a alegria da paz interior toma conta da vida pessoal e favorece relacionamentos fraternos, necessários e imprescindíveis para se criar um novo céu e uma nova terra.

Um grande convite para viver na alegria é a realidade da celebração do 3º Domingo do Advento, pois a alegria reforça a caminhada em busca de um futuro melhor, diz a profecia de Isaias. Um caminho a ser feito com a paciência do agricultor e com a alegria de quem reconhece a presença do Senhor no meio de nós. Uma celebração totalmente tomada pela alegria e com a finalidade de sintonizar os celebrantes com o clima do Natal de Jesus Cristo, do qual este 3º Domingo do Advento é o seu primeiro mensageiro. Realizar uma celebração marcada pela alegria serena, própria do Advento, simbolizada nas flores e na simbologia do Natal que já começam a aparecer na igreja da comunidade.