segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

As previsões da Bíblia para o Ano Novo


No começo de todo novo ano, acontece sempre a mesma coisa: na televisão, nos jornais, no rádio, somos literalmente inundados pelas previsões de astrólogos e adivinhos. Mas, dado que a única verdadeira profecia está contida na Bíblia, decidimos lhes apresentar as previsões da Sagrada Escritura para este novo ano.

Se você nasceu entre o dia 1º de janeiro e o dia 31 de dezembro, então está sob a influência da “graça de Deus, portadora de salvação para todos os homens” (Tito 2, 11).

Fortuna: A estrela da manhã é Jesus Cristo, já que, “graças à bondade misericordiosa do nosso Deus (…), seremos visitados pelo sol que nasce do alto” (Lucas 1,78).

Amor: Sua felicidade reside em ser amado por Deus e em amá-lo em troca, pois “nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8,39).

Férias: “O Senhor guardará os teus passos, agora e para todo o sempre” (Salmo 120,8).

Saúde: “Eis uma verdade absolutamente certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos” (2 Timóteo 2,11); ” Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” (Filipenses 4,6). 

Carta do Papa Francisco aos bispos defende direitos das crianças e “tolerância zero” a abusos


Querido irmão!

Hoje, dia dos Santos Inocentes, enquanto continuam a ressoar nos nossos corações as palavras do anjo aos pastores «anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador» (Lc 2, 10-11), senti necessidade de te escrever. Faz-nos bem ouvir uma vez mais este anúncio; ouvir dizer de novo que Deus está no meio do nosso povo. Esta certeza, que renovamos de ano para ano, é fonte da nossa alegria e da nossa esperança.

Nestes dias, podemos experimentar como a liturgia nos toma pela mão e conduz ao coração do Natal, introduzindo-nos no Mistério e levando-nos pouco a pouco à fonte da alegria cristã.

Como pastores, fomos chamados para ajudar a fazer crescer esta alegria no meio do nosso povo. É-nos pedido que cuidemos desta alegria. Desejo, contigo, renovar o convite a que não nos deixemos roubar esta alegria, pois muitas vezes desiludidos – não sem razão – com a realidade, com a Igreja, ou mesmo desiludidos com nós próprios, sentimos a tentação de nos apegar a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera dos corações (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 83).

A nosso malgrado, o Natal é acompanhado também pelo pranto. Os evangelistas não se permitiram mascarar a realidade para a tornar mais credível ou atraente; não se permitiram criar um fraseado «bonito», mas irreal; para eles, o Natal não era um refúgio imaginário onde esconder-se perante os desafios e injustiças do seu tempo. Ao contrário, anunciam-nos o nascimento do Filho de Deus envolvido também numa tragédia de dor. No-lo apresenta com grande crueza o evangelista Mateus, citando o profeta Jeremias: «Ouviu-se uma voz em Ramá, uma lamentação e um grande pranto; é Raquel que chora os seus filhos» (2, 18). É o gemido de dor das mães que choram a morte de seus filhos inocentes, causada pela tirania e desenfreada sede de poder de Herodes.

Um gemido que podemos continuar a ouvir também hoje, que nos toca a alma e que não podemos nem queremos ignorar ou silenciar. Hoje, entre o nosso povo, infelizmente – escrevo-o com profundo pesar –, ouve-se ainda a lamentação e o pranto de tantas mães, de tantas famílias, pela morte dos seus filhos, dos seus filhos inocentes.

Contemplar o presépio é também contemplar este pranto, é também aprender a escutar o que acontece em redor e ter um coração sensível e aberto à dor do próximo, especialmente quando se trata de crianças, e é também ser capaz de reconhecer que ainda hoje se está a escrever este triste capítulo da história. Contemplar o presépio, isolando-o da vida que o circunda, seria fazer do Natal uma linda fábula que despertaria em nós bons sentimentos, mas privar-nos-ia da força criadora da Boa Nova que o Verbo Encarnado nos quer dar. E a tentação existe...

Pode-se viver a alegria cristã, voltando as costas a estas realidades? Pode-se realizar a alegria cristã, ignorando o gemido do irmão, das crianças?

O primeiro chamado a guardar a alegria da Salvação foi São José. Perante os crimes atrozes que estavam a acontecer, São José – exemplo de homem obediente e fiel – foi capaz de ouvir a voz de Deus e a missão que o Pai lhe confiava. E porque soube ouvir a voz de Deus e se deixou guiar pela sua vontade, tornou-se mais sensível àquilo que o rodeava e soube ler, com realismo, os acontecimentos. 

Estado Islâmico reivindica atentado de Ano Novo na Turquia


Os terroristas do Estado Islâmico reivindicaram o atentado perpetrado na noite de Ano Novo em uma boate de Istambul, na Turquia, no qual morreram 39 pessoas e outras 69 ficaram feridas.

O atentado ocorreu na boate Reina, um local conhecido da cidade turca no qual um homem abriu fogo com uma arma de longo alcance ante as pessoas que estavam lá.

Segundo informa o ‘New York Times’, o Estado Islâmico (ISIS) publicou nesta segunda-feira, 2 de janeiro, uma declaração na qual assinalam que o ataque foi perpetrado “continuando as abençoadas operações” que os terroristas “realizam contra a Turquia, a protetora da cruz”.

“Um soldado heroico do califado atingiu uma das casas noturnas mais famosas em que os cristãos celebram seu feriado apóstata”, indica o texto.

A declaração também assinala, aparentemente em referência à Síria, que “o governo da Turquia deve saber que o sangue dos muçulmanos, aos quais têm como objetivo com seus planos e armas, ocasionará um incêndio em seu país por vontade de Deus”.

Uma agência estatal informa que 8 suspeitos já foram detidos por este fato, embora a busca pelo responsável do ataque ainda prossiga.

Ao saber da notícia do atentado, o Papa Francisco expressou sua “proximidade ao povo turco”. “Rezo pelas vítimas numerosas e pelos feridos e por toda a Nação em luto”.

Também pediu “ao Senhor para ajudar todos os homens de boa vontade que arregaçam corajosamente as mangas para enfrentar a praga do terrorismo e esta mancha de sangue que envolve o mundo com uma sombra de medo e desânimo”. 

Governador do Ceará sanciona lei que institui evento religioso no calendário do Estado


O governador Camilo Santana sancionou, nesta quinta-feira (29), em solenidade no Palácio da Abolição, o projeto de lei que institui a Festa dos Arcanjos, celebração da Igreja Católica, no calendário oficial do Estado do Ceará. A partir de agora, o documento deve ser publicado no Diário Oficial do Estado, quando passa a entrar em vigor.

Para o governador Camilo Santana, o momento é de reconhecer o trabalho das comunidades e grupos católicos. “Atualmente, vivemos em uma sociedade de tanta disputa, egoísmo e violência, que nós precisamos alimentar o espírito de solidariedade, fraternidade e paz. Para mim é uma satisfação sancionar essa lei que coloca, oficialmente, no calendário oficial do Estado, a Festa dos Arcanjos. Esse é um reconhecimento ao trabalho da Comunidade Católica Shalom, que é exemplo no Estado, no país e até no mundo”, parabeniza.


O autor do projeto, o deputado estadual Walter Cavalcante (PP), declarou que a festa vem ganhando grandes proporções. “Como o Ceará é um dos Estados mais católicos do Brasil e a Festa dos Arcanjos, há dez anos, vem tomando uma dimensão muito grande, chega o momento que o evento necessita de uma atenção do Governo porque abrange a população não só da Capital, mas também do interior cearense”, informa.

Em outubro de 2016 o governador Camilo Santana e a primeira-dama Onélia Leite
receberam o padre Reginaldo Manzotti no Palácio da Abolição
 

O capelão do Centro Católico de Evangelização Shalom, padre Antônio Furtado, disse que a responsabilidade cresce com o apoio do Poder Executivo. “Hoje, com esse apoio, a Festa dos Arcanjos expande-se ainda mais e, para nós, é uma responsabilidade ainda maior. Estamos no rumo certo de acolher as pessoas, ir de encontro aos necessitados e de dar as mãos a realidade da sociedade, sobretudo no mundo da política, para levar o evangelho de Cristo”, pontua.

A Festa dos Arcanjos é organizada pela Comunidade Católica Shalom, que une a devoção aos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael e na qual os fiéis invocam a proteção dos anjos. Após o Concílio Vaticano II, que discutiu a ação da Igreja, os Santos Arcanjos passaram a ser celebrados no dia 29 de setembro.

Como uma só alma em dois corpos




Encontramo-nos em Atenas, como que arrastados pela corrente de um mesmo rio, que desde a fonte pátria nos tinha dispersado por diversas regiões (para onde éramos atraídos pelo afã de aprender), e que, de novo, como se nos tivéssemos posto de acordo, nos voltou a reunir, sem dúvida porque assim Deus o quis. 

Por aquele tempo, eu não só admirava o meu grande amigo Basílio, pela seriedade dos seus costumes e pela maturidade e prudência das suas palavras, mas tratava de persuadir a outros que ainda não o conheciam, para que tivessem a mesma admiração. Começou a ser tido em grande estima, até por aqueles que lhe levavam vantagem em fama e audiência. 

Que sucedeu então? Ele foi o único, entre todos os estudantes que se encontravam em Atenas, a ser dispensado da lei comum e o único a conseguir uma honra maior do que a que normalmente corresponde a um discípulo. 

Este foi o prelúdio da nossa amizade; este o incentivo da nossa intimidade; assim nos prendemos um ao outro pelo afeto mútuo. 

Com o andar do tempo, confessamos mutuamente as nossas intenções e compreendemos que o nosso mais profundo ideal era o amor da sabedoria; e desde então, éramos um para o outro o mais possível companheiros e amigos, sempre de acordo, aspirando aos mesmos bens e cultivando cada dia mais fervorosa e firmemente o nosso ideal comum. 

Movia-nos a mesma ânsia de saber; embora isto costume ocasionar profundas invejas, nós não tínhamos inveja; em contrapartida, tínhamos em grande apreço a emulação. Lutávamos entre nós, não para ver quem era o primeiro, mas para ver quem cedia ao outro a primazia; cada um de nós considerava como própria a glória do outro. 

Parecia que tínhamos uma só alma em dois corpos. E embora não se deva dar crédito àqueles que dizem que tudo se encontra em todas as coisas, no nosso caso podia afirmar-se que realmente cada um se encontrava no outro e com o outro. 

Uma só tarefa e um só objetivo havia para ambos: aspirar à virtude, viver para as esperanças futuras e comportar-nos de tal modo que, mesmo antes de ter partido desta vida, tivéssemos emigrado dela. Esse foi o ideal que nos propusemos, e assim tratávamos de orientar a nossa vida e as nossas ações, em atitude de docilidade aos mandamentos divinos, entusiasmando-nos mutuamente à prática da virtude; e, se não parecer demasiada arrogância, direi que éramos um para o outro a norma e a regra para discernir o bem do mal. 

E assim como outros têm sobrenomes recebidos de seus pais, ou adquiridos por si próprios, isto é, com a atividade e a orientação da sua vida, para nós o maior título de glória era sermos cristãos e como tal reconhecidos.


Dos Sermões de São Gregório de Nazianzo, bispo

(Oratio 43, in laudem Basilii Magni, 15. 16-17. 19-21: PG 36, 514-523) (Sec. IV)

Pode a alma sair do corpo e voltar?


Algumas pessoas narram certas experiências que teriam vivido, segundo as quais a sua alma teria deixado o corpo e viajado pelo espaço, de tal modo que a pessoa viu o seu corpo estando fora dele. Isto é real, pode acontecer?

Bem, a Igreja Católica diz que somos formados de duas realidades unidas: corpo e alma; cuja separação significa a morte da pessoa. O Catecismo da Igreja explica que: “A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a “forma do corpo” (Concílio de Viena, 1312: DS 902); ou seja, é graças à alma espiritual que o corpo constituído de matéria é um corpo humano vivo; o espírito e a matéria no homem não são duas naturezas unidas, mas a união deles forma uma única natureza” (§365).

Portanto, se a alma deixar o corpo, a pessoa experimenta a morte. Se esta voltar ao corpo, será então um caso de milagre de ressurreição, como Jesus fez com Lázaro, a menina Talita,  o filho da viúva de Naim e outros casos.

Assim, não tem base teológica a afirmação de que algumas pessoas viveram a experiência de “sair do corpo”, e continuaram vivas. Isto pode ser devido a alguma sugestão ou algo que a ciência deva explicar. 

domingo, 1 de janeiro de 2017

Mark Zuckeberg diz não ser mais ateu e que a religião é “muito importante”.


Mark Zuckerberg, 32 anos fundador e CEO do Facebook, revelou no Natal em sua página no Facebook que ele não é mais ateu e que agora acha que a religião é “muito importante”.

Zuckerberg compartilhou suas novas idéias sobre religião em um comentário num post que fez sobre o Natal. “Feliz Natal”, ele postou em sua página, “e Feliz Hanukkah de Priscilla, Max, Besta e eu!”


O fundador do Facebook já havia se declarado publicamente como um ateu, e isso fez com que um dos seus seguidores o questionasse: “Mas você não é ateu?” Zuckerberg respondeu: “Não. Fui criado como judeu e depois passei por um período em questionei as coisas, mas agora acredito que a religião é muito importante.”


Ele não explicou mais sobre suas crenças religiosas. 

O efeito evangelizador do Ano Mariano


O ano de 2017 será uma oportunidade muito peculiar e rica para a Igreja Católica voltar seu olhar para o papel de Maria na obra redentora, na vida de Jesus e sua singularidade em meio ao nosso povo. O Brasil celebrará os 300 anos de encontro da pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio Paraíba do Sul e que acarretou numa grande devoção a Virgem de Aparecida. Em Portugal celebra-se os 100 anos da aparição de Nossa Senhora do Rosário em Fátima, considerado um grande acontecimento do século XX e marcado por um forte apelo à oração e à conversão.

Verdadeiramente é um tempo para celebrar, comemorar e louvar a Deus, mas sobretudo, aprender com ela a seguir Jesus Cristo (cf. Jo 2, 5) e assim assumir o papel de cristão.

Dentre os diversos aspectos evangelizadores presentes em Maria, passo a ressaltar alguns. Ela foi escolhida para uma grandiosa missão: ser a mãe do Filho de Deus, Jesus. Soube responder ao forte apelo que Deus fez e ainda faz: vem, segue-me e vai. Ela soube percorrer um caminho de fé com total confiança e entrega ao Senhor. Por Ele ela disse sim, por Ele ela permaneceu firme até o fim, para Ele ela soube direcionar toda sua vida para Deus. Por isso ela é modelo único para toda vocação, pois seu chamado foi alicerçado num amor indizível a doação aos planos de Deus.

Soube Maria exercer um papel congregador, juntamente com os apóstolos e outras mulheres, era assídua à oração (cf. At 2, 14). Assim, foi possível que o impulso missionário explodisse em Pentecostes. Ela surge como Mãe da Igreja que nasce impulsionada pelo Espírito, sem o qual nada por ser feito.

Maria é a “estrela da evangelização” (Evangelii Nuntiandi, 82), pois ela atrai muitos para seu Filho Jesus como ela mesmo um dia fora atraída de forma apaixonante para um projeto de vida e pelo desejo sincero de buscar a Deus.