domingo, 12 de março de 2017

Argentina: Arcebispo repudia paródia de “aborto” da Virgem Maria em manifestação feminista


O Arcebispo de Tucumán (Argentina), Dom Alfredo Zecca, expressou seu repúdio à paródia de “aborto” da Virgem Maria, representada durante uma marcha feminista no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Em um comunicado divulgado em 9 de março, Dom Zecca assinalou: “Repudiamos com profunda tristeza os lamentáveis acontecimentos realizados na tarde do dia 8 de março, em frente à Catedral de Tucumán que agravam profundamente a pessoa e a imagem da Virgem Maria, Mãe de Deus, assim como a fé dos católicos tucumanos”.

Por ocasião do Dia da Mulher, um grupo feminista fez uma manifestação pelas ruas principais de Tucumán.

Manifestantes representaram o aborto da Virgem Maria, com muita tinta vermelha para simular o sangramento, em frente à Catedral de Tucumán.

No Facebook, o grupo feminista Socorro Rosa Tucumán celebrou a imagem, assegurando que “a Virgem abortou na catedral o patriarcado, a heterossexualidade obrigatória e os mandatos desta sociedade repressora e exigiu a todos os misóginos desta província medieval que tirem a sua imagem das maternidades, que não proíbam mais os abortos em seu nome”.

1ª Pregação da Quaresma 2017: "O Espírito Santo nos introduz no mistério do Senhorio de Jesus".


O ESPÍRITO SANTO NOS INTRODUZ
NO MISTÉRIO DO SENHORIO DE JESUS

1. "Ele me fará testemunho"

Lendo a Oração da Coleta da Primeiro Domingo da Quaresma, me tocou este ano um detalhe. Nela, não se pede a Deus para para dar-nos a força de realizar alguma das obras clássicas deste tempo: jejum , oração, esmola; pede-se somente uma coisa: de fazer-nos "crescer no conhecimento de Cristo". Creio que seja realmente a obra mais bela e mais agradável ao Salvador e é o objetivo com o qual gostaria de contribuir com as meditações quaresmais deste ano.

Prosseguindo a reflexão iniciada na pregação do Advento sobre o Espírito Santo que deve permear toda a vida e anúncio da Igreja ("Teologia do terceiro artigo!"), nestas meditações quaresmais nos propomos subir da terceira para a segunda parte do Creio. Em outras palavras, buscaremos ressaltar como o Espírito Santo "no introduz na verdade plena" sobre Cristo e sobre seu mistério pascal, isto é, sobre o ser e sobre o agir do Salvador.

Do agir de Cristo em sintonia com o tempo litúrgico da Quaresma, procuraremos aprofundar o papel que o Espírito Santo desenvolve na morte e na ressurreição de Cristo e,  após ele, na nossa morte e na nossa ressurreição.

A segunda parte do Creio, na sua forma completa, diz assim: "Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial Pai: Por Ele todas as coisas foram criadas".

Esta parte central do Creio reflete dois estágios diferentes da fé. A frase "Creio em um só Senhor Jesus Cristo", reflete a primeiríssima fé da Igreja, logo após a Páscoa. O que segue nesta parte do Creio: "Filho Unigênito de Deus..." reflete um estágio posterior, mais evoluído, sucessivo à controvérsia ariana e ao Concílio de Nicéia. Dediquemos a presente meditação à primeira parte - "creio em um só Senhor Jesus Cristo" - e vejamos o que o Novo Testamento nos diz sobre o Espírito Santo como autor do verdadeiro conhecimento de Cristo.

São Paulo afirma que Jesus Cristo foi estabelecido "Filho de Deus com o poder mediante o Espírito de santidade" (Rom 1,4), isto é, por obra do Espírito Santo. Chega a afirmar que "ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo" (1 Cor 12,3), isto é, graças a uma iluminação interior sua. Atribui ao Espírito Santo "a compreensão do mistério de Cristo" que foi dada a ele como a todos os santos apóstolos e profetas (cf. Ef 3, 4-5); diz que aqueles que creem serão capazes de "compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer a caridade (o amor) de Cristo que desafia todo o conhecimento" somente se forem "repletos do Espírito" (Ef 3, 16-19).

No Evangelho de João, Jesus mesmo anuncia esta obra do Paráclito em relação a eles. Ele tomará do que é seu e o anunciará aos discípulos; recordará a eles tudo aquilo que disse; os conduzirá à verdade plena sobre sua relação com o Pai e os fará testemunhas (cf. Jo 16, 7-15). Precisamente isto será, desde então, o critério para reconhecer se se trata do verdadeiro Espírito de Deus e não de outro espírito: se leva a reconhecer Jesus que veio na carne (cf. 1 Jo 4,2-3).

Alguns acreditam que a ênfase atual sobre o Espírito Santo possa colocar na sombra a obra de Cristo, como se esta fosse incompleta ou perfectível. É uma incompreensão total. O Espírito nunca diz "eu", nunca fala em primeira pessoa, não pretende fundar uma obra própria, mas sempre faz referência a Cristo. O Espírito Santo não faz coisas novas, mas faz novas todas as coisas! Não acrescenta nada às coisas "instituídas" por Jesus, mas as vivifica e renova.

A vinda do Espírito Santo em Pentecostes traduz-se em uma repentina iluminação de todas as ações e a pessoa de Cristo. Pedro concluiu o seu discurso de Pentecostes com a solene definição, que hoje se diria "urbi et orbi": "Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor (Kyrios) e Messias" (At 2,36).

A partir daquele dia, a comunidade primitiva começou a repassar a vida de Jesus, a sua morte e a sua ressurreição, de maneira diversa; tudo pareceu claro, como se tivesse sido tirado um véu de seus olhos (cf. 2 Cor 3,16). Mesmo vivendo lado a lado com ele, sem o Espírito não tinham podido penetrar em profundidade em seu mistérios.

Hoje está em andamento uma reaproximação entre teologia ortodoxa e teologia católica sobre este tema da relação entre Cristo e o Espírito. O teólogo Johannes Zizioulas, em um encontro realizado em Bolonha em 1980, por um lado manifestava reservas sobre a eclesiologia do Concílio Vaticano II porque, segundo ele, "o Espírito Santo era introduzido na eclesiologia depois que se tinha construído o edifício da Igreja somente com material cristológico"; por outro, porém, reconhecia que também a teologia ortodoxa tinha necessidade de repensar a relação entre cristologia e pneumatologia, para não construir a eclesiologia somente sobre uma base pneumatológica. Em outras palavras, nós latinos somos estimulados a aprofundar o papel do Espírito Santo na vida interna da Igreja (que foi o que ocorreu após o Concílio), e os irmãos ortodoxos o de Cristo e da presença na Igreja na história. 

É correto deixar as crianças brincarem na igreja durante a missa?


Há pais que deixam as crianças correrem pela igreja durante a missa e brincarem no meio dos bancos. Para esses pais, é válida essa missa apesar da distração (que, aliás, afeta a comunidade toda)?

A participação das crianças na missa é uma questão delicada, porque envolve muitos aspectos da vida eclesial. O sacramento da eucaristia exige um singular respeito e uma participação plena e ativa dos batizados, como o concílio nos recorda. O magistério apresenta a família como "igreja doméstica" e defende o seu valor único para a sociedade civil.

Toda a comunidade eclesial, na fidelidade às palavras de Jesus, é chamada a deixar que “as crianças venham até ela”. Temos valores que não podem entrar em contradição, mas as suas urgências acabam entrando. A pergunta do leitor nos coloca diante de um dilema prático. Vamos olhar para alguns fatos da nossa realidade: nas paróquias, é cada vez menor a presença de famílias jovens e, portanto, de crianças pequenas.

A nossa liturgia não foi feita à medida da criança, não se desenrola de acordo com uma comunicação e linguagem adequada para elas, nem poderia. No entanto, a missa tem uma dimensão de mistério que envolve todos nós como povo de Deus, arrebatando-nos da tentação do individualismo ou da satisfação emocional: nela, nós vivemos um encontro da graça, oferecido a todo batizado num momento comunitário. A teologia nos diz que, na celebração eucarística, o Espírito Santo não transforma só o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, mas age na própria comunidade para torná-la cada vez mais o Corpo no Senhor.

Se os pais participassem da missa em horários diferentes, eles poderiam cuidar das crianças por turnos em casa, mas será que é oportuno que as famílias, especialmente as mais jovens, se dividam justamente na hora de participar desse momento de fé comunitária? E as crianças levadas à missa podem viver esse momento sempre de boca fechada e quietinhas? Eu acho que precisamos procurar o equilíbrio, que só é possível caso por caso, comunidade por comunidade, conforme as diversas circunstâncias concretas, a começar pela estrutura de cada igreja.

Nem todas as igrejas têm a mesma arquitetura. Em algumas, foi possível criar lugares para as crianças brincarem sob a vigilância dos pais, o que, para muitos, foi a melhor solução. Em outras igrejas, não é possível criar essas condições: nelas, os pais que levam os filhos à missa tentam fazer as crianças se sentirem à vontade, o mais serenamente possível.

A igreja é a casa de todos: temos que partir desta certeza. Então vamos deixar as crianças brincarem na igreja? Para a criança, brincar não é só uma diversão, mas o principal modo de se comunicar com o mundo e de, gradualmente, adquirir conhecimento. Brincando, as crianças aprendem também a linguagem da fé. Se elas aprendem durante a celebração mantendo certo silêncio, embora não o tempo todo, eu, pessoalmente, não me incomodo. Mas sei que, para alguns outros sacerdotes, não é assim. E respeito a sua sensibilidade litúrgica. 

Santo Inocêncio I, papa


O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.

Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana.

Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo.


Ó Deus, que fizestes Santo Inocêncio I, pastor de toda a Igreja, resplandecer pela virtude e doutrina, concedei que, exaltando os méritos de tão grande bispo, façamos de nossas boas obras luz para todos e vivamos em vossa presença pela intensa caridade. Amém.


Santo Inocêncio, rogai por nós!

sábado, 11 de março de 2017

Gestos e posturas na Santa Missa (Parte 2)


IV. Rito da comunhão

A. Pai-Nosso: oração conjunta entre sacerdotes e fiéis. Como prática de piedade, se você costuma elevar suas mãos ou segurar nas mãos de outras pessoas para rezar o Pai-Nosso, sugere-se que não se force outras pessoas a seguirem sua prática pessoal, pois algumas podem se distrair com isso e não prestar atenção à oração em si.

B. Embolismo: é uma oração exclusiva do sacerdote, que desenvolve a última petição do Pai-Nosso para toda a comunidade dos fiéis: a libertação do poder do mal. O povo conclui com a doxologia: “Vosso é o Reino, o poder e a glória…”.

C. Saudação da paz: este é um momento de muitos abusos e motivo de desordem; é preciso manter o clima de recolhimento e silêncio. O fiel saúda somente quem está ao seu lado, pois é só uma saudação de paz. Neste momento, é necessário evitar algumas ações, tais como:

1. A introdução de um “canto da paz”, inexistente no rito romano.

2. Deslocamento dos fiéis para dar a saudação da paz.

3. Que o padre saia do altar para dar a paz aos fiéis.

4. Que a saudação da paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes (cf. carta circular da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre o rito da paz, n. 6).

Se você precisa se reconciliar com alguém (ainda que esteja ausente), faça isso durante a missa, cumprindo o que o Senhor diz: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta” (Mt 5, 23-24). Portanto, o rito da saudação de paz não é um momento de esticar exageradamente o braço, saudar à distância, dar voltas inteiras ou fazer deslocamentos.

D. Cordeiro de Deus e fração do pão: o sacerdote toma o pão consagrado, parte-o sobre a patena e deixar cair uma parte dele no cálice, dizendo uma oração em particular para significar a unidade do Corpo e Sangue do Senhor, ou seja, do Corpo de Cristo Jesus vivente e glorioso na obra da redenção.

E. Rito de procissão de comunhão e canto de comunhão: o canto de comunhão, ao qual todos os fiéis se unem em pé, comungando ou não, dura até que o último fiel comungue.

O ideal é comungar na boca, se possível de joelhos.
A comunhão na mão é uma opção, mas a forma geral e ideal da Igreja é a recepção da comunhão na boca e de joelhos como ato de absoluto respeito ao Santíssimo Sacramento.

Ainda que a Igreja o permita, não é aconselhável fazer uso desnecessário e sem razão desta prática. Você estará recebendo o próprio Deus, e cada particular que fica em suas mãos ou cai é uma profanação ao Santíssimo.

É desejável que os fiéis recebam o Corpo do Senhor das hóstias consagradas nessa mesma missa e, nos casos previstos, participem do cálice. Cheios de alegria, nós nos aproximamos para receber Jesus, pão da vida.

Antes de comungar, fazemos um ato de humildade e de fé. O sacerdote faz uma genuflexão, toma o pão consagrado e, elevando-o sobre a patena, mostra-o ao povo, dizendo: “Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Felizes os convidados para a ceia do Senhor”. Os fiéis respondem: “Senhor, eu não sou digno…”, usando as palavras do centurião de Cafarnaum quando se reconheceu indigno de receber Jesus em sua casa.

Chamamos Jesus de “Cordeiro” à semelhança dos cordeiros que eram sacrificados no templo, mas com uma grande diferença: os cordeiros do templo não tiravam o pecado do mundo, enquanto o “Cordeiro de Deus” o faz.

A comunhão é um dom que o Senhor oferece aos fiéis por meio de um ministro autorizado. Imita-se um gesto do Senhor: “Ele o deu, dizendo: tomai…”. Por este motivo, a Igreja não admite que os fiéis tomem por si mesmos o pão consagrado e o cálice sagrado, nem que o passem um ao outro.

F. Tempo amplo de silêncio: depois que o último fiel comunga e o sacerdote guarda a reserva de hóstias no sacrário, os fiéis se sentam ou se ajoelham e oram em particular.

G. Oração após a comunhão: todos os fiéis ficam em pé e suplicam os frutos do mistério celebrado, para terminar a súplica do povo de Deus e também para concluir todo o rito de comunhão.

H. Momento para eventuais avisos paroquiais 

Santo Eulógio


Nascido em Córdova, Espanha, no século VIII, descobriu seu chamado ao sacerdócio e fez um ótimo caminho formativo, também nas áreas da ciência, aprofundando-se nas ciências teológicas.

Era um homem de muito estudo, oração e amor.

A Espanha foi afetada por invasões e o príncipe perseguia cruelmente a Igreja, prendendo e matando a muitos cristãos.

São Eulógio deixou muitos escritos, com testemunhos de mártires e santos, assim como obras apologéticas e a ‘Exortação ao martírio’, que escreveu na prisão.

Ele foi decapitado no dia 11 de março de 859, recebendo a coroa da vida imortal.


Deus eterno e todo-poderoso, que destes a Santo Eulógio a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades. Amém.


Santo Eulógio, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de março de 2017

Terra Santa: Igreja da Ascensão no Monte das Oliveiras sofre atentado


Na quarta-feira, 8 de março, as autoridades prenderam um suspeito de ter incendiado a Igreja da Ascensão, no Monte das Oliveiras, na Terra Santa.

Segundo o jornal ‘The Times of Israel’, a polícia informou que o incidente não foi causado por motivos religiosos, mas “por uma disputa local”, sem dar mais detalhes.

Um guarda da igreja denunciou que as pessoas que iniciaram o incêndio conseguiram entrar no recinto e causaram alguns danos com o fogo.


A Igreja da Ascensão é um santuário localizado no Monte das Oliveiras, no distrito de Al-Tur de Jerusalém, em Israel. 

Campanha da Fraternidade pode tratar de biomas?


Durante a Quaresma a Igreja no Brasil, desde 1964, propõe a Campanha da Fraternidade. Trata-se de uma ampla conscientização sobre temas relevantes que afetam a vida humana e o meio ambiente. A convicção de que é possível educar para a paz e superar os pecados pessoal e social que ameaçam a dignidade dos filhos de Deus é que motiva essa iniciativa e envolve paróquias, escolas, universidades, meios de comunicação e todas as instâncias que contam com a presença da Igreja.

A Campanha de 2017 trata dos biomas brasileiros e pretende uma conscientização sobre a preservação da natureza com sua rica biodiversidade manifestada de formas diferentes em todo país. Alguns têm estranhado esse tema e criticam a opção dos bispos.

Cada vez mais cresce a preocupação com a “casa comum” da qual depende a vida humana e o futuro das nossas gerações. Quando a Igreja assume corajosamente essa reflexão, é claro que toma posição em favor da sustentabilidade, da conservação e preservação do ambiente e, acima de tudo, empenha-se por uma ecologia que priorize a vida humana ameaçada por tantas causas de injustiça. 

É bom recordar e informar que a Campanha da Fraternidade está alinhada com a Doutrina Social da Igreja, que é endereçada a todas às nações e não se identifica com um ou outro partido e nem é refém de qualquer ideologia. O Evangelho orienta todo ensinamento e compromisso social da Igreja que é a maior organização caritativa do planeta. Um dos princípios dessa Doutrina é o “bem comum”, não compreendido como a soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social, mas o conjunto das condições da vida social que permitem aos grupos e a cada um dos seus membros atingir sua mais completa perfeição. Disso decorre a afirmação de que há uma destinação universal dos bens, por isso o cuidado do planeta é tarefa de todo ser humano, especialmente do seguidor de Jesus Cristo.