O
Arcebispo de Tucumán (Argentina), Dom Alfredo Zecca, expressou seu repúdio à
paródia de “aborto”
da Virgem Maria, representada durante uma marcha
feminista no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Em um comunicado divulgado em 9 de março, Dom Zecca assinalou:
“Repudiamos com profunda tristeza os lamentáveis acontecimentos realizados na
tarde do dia 8 de março, em frente à Catedral de Tucumán que agravam
profundamente a pessoa e a imagem da Virgem Maria, Mãe de Deus, assim como a fé
dos católicos tucumanos”.
Por ocasião do Dia da Mulher, um grupo feminista fez uma
manifestação pelas ruas principais de Tucumán.
Manifestantes
representaram o aborto da Virgem Maria, com muita tinta vermelha para simular o
sangramento, em frente à Catedral de Tucumán.
No Facebook, o grupo feminista Socorro Rosa Tucumán celebrou a
imagem, assegurando que “a Virgem abortou na catedral o patriarcado, a
heterossexualidade obrigatória e os mandatos desta sociedade repressora e
exigiu a todos os misóginos desta província medieval que tirem a sua imagem das
maternidades, que não proíbam mais os abortos em seu nome”.
As
feministas também se referiram ao “sistema violador que nos obriga a
maternidade forçada”.
Em seu comunicado, o Arcebispo de Tucumán assinalou que “os
fatos agravantes não são somente ofensivos para todos os crentes, como também
para a dignidade das mulheres”.
Em seguida, Dom Zecca recordou que março é “o mês de reflexão
sobre os direitos do nascituro” e convidou os fiéis católicos e a comunidade em
geral à Marcha pela Vida e pela Família, no dia 25 de março, às
18h.
Neste dia, indicou, irão se mobilizar da Praça Urquiza até a
Catedral, “para celebrar juntos a Eucaristia e
realizar um ato de desagravo ao Doce Nome de Maria e seu Filho, nosso Redentor”.
Pedem
sanção
‘ArgentinosAlerta’,
através da plataforma internacional CitizenGO, lançou um abaixo-assinado
dirigido a José Ramiro Granado, delegado do Instituto Nacional contra a
Discriminação, a Xenofobia e Racismo (INADI) em Tucumán, solicitando que “investigue
os fatos e sejam sancionados, a fim de que a discriminação e o ódio por motivo
de fé não impeçam a convivência pacífica da Argentina”.
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ACI Digital
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