domingo, 2 de abril de 2017

O canto e a música na Liturgia


Em todos os estudos sobre o canto e a música na Liturgia, devemos ter bem claro o princípio fundamental formulado pelo Concílio Vaticano II: “… a música sacra será tanto mais santa, quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica…” (SC 112c). Assim, uma autêntica celebração exige que se observe exatamente o sentido e a natureza próprios de cada parte e de cada canto. Quanto mais gerais forem então os textos dos cantos e menos ligados à ação litúrgica ou ao tempo e à festa, tanto mais podemos dizer que não são eles litúrgicos, pois o importante é cantar a Liturgia, e não simplesmente cantar na Liturgia, como tantas vezes acontece.

Inserido na Liturgia, como parte integrante desta, o canto litúrgico participa de sua sacramentalidade, tornando-se então mistagógico, ou seja, capaz de conduzir a assembleia celebrante ao âmago do mistério. Por isso, é canto objetivo, que nasce da fé bíblica e eclesial, canto, pois, ritual, com função ministerial na Liturgia, seja acompanhando um rito, como é o caso dos cantos processionais (Entrada, Oferendas e Comunhão), seja por ser ele mesmo o rito, como no caso do “Glória” e do “Santo”. O mesmo não se pode dizer do canto simplesmente religioso, devocional, limitando-se este a sentimentos de ordem puramente subjetiva, sem ligar-se portanto à objetividade litúrgica.

Traduzindo o pensamento conciliar e o ensinamento da Igreja, queremos dizer então que, na Liturgia, não se canta por cantar. Não se canta para encher espaço ou cobrir possíveis vazios na celebração. Também não se canta por ser o canto bonito e cheio de mensagens, simplesmente. O canto, na Liturgia, não é divertimento nem se destina a tornar a celebração mais leve, mais agradável, mais movimentada. O canto litúrgico nunca pode ser mero enfeite, pois ele tem, na celebração, uma função ministerial, que lhe é própria. Às vezes, porém, certos cantos nos deixam a impressão de estarem apenas embelezando o momento celebrativo.

Na Liturgia, o canto une as pessoas, anima e dá vida à celebração, como afirma Ione Buyst. Facilita passar de “uma só voz” a “um só coração” e, finalmente, a “uma só alma”, como se vê na espiritualidade das comunidades primitivas (cf. At 4,32a). Podemos, pela Liturgia, unir nossa voz à dos anjos, em Liturgia terrestre e celeste, como acontece de fato no canto do “Santo”, sendo realmente nosso canto exultação de um povo feliz e redimido, que caminha para a casa do Pai. 

Universal chama Eucaristia de “Pão do Mal” em folheto distribuído aos seguidores


Em um  ato que escandalizou fieis da Igreja Católica, a  Igreja Universal do Reino de Deus  comparou a Eucaristia ao “Pão do Mal”. A hóstia para os católicos não apenas simboliza, mas é o Corpo de Cristo, o centro da Fé da Igreja fundada por Jesus Cristo e que perdura na história há mais de dois mil anos. 

O fato que chocou os católicos aconteceu na cidade de Taquaritinga no Estado de São Paulo. Em um envelope distribuído pela Seita aos seus seguidores é orientado a fazer uma espécie de simpatia: pegar uma hóstia, colocá-la em lugar visível até o dia determinado quando deverá ser levada para uma reunião da seita.

Em comunicado em nome das cinco  paróquias da cidade, os padres se disseram escandalizados. “Esta associação simbólica é um fato abominável que nenhum cristão católico pode aceitar calado se ama sua fé e adora a Nosso Senhor Jesus Cristo presente no sacramento da Santa Eucaristia“. Por sua vez, em nota encaminhada ao blog, a Igreja Universal do Reino de Deus nega o fato. “Esclarecemos que o citado folheto não traz qualquer referência à hóstia e não faz nem remota ligação desse símbolo católico como ‘pão do mal”.

A postura da Universal segundo a nota dos padres ameaça a boa convivência. “É certo que todos temos a liberdade e o direito de expressão, mas chegamos ao limite do inaceitável, que ameaça a boa convivência entre pessoas de distintas crenças a partir do momento que nos escandaliza, bem como a todo o nosso povo, ofendendo a nossa sensibilidade religiosa. Os símbolos, doutrinas e costumes católicos são sagrados e, portanto, devem ser respeitados”.

No texto da IURD é afirmado que a instituição repudia ataques à fé alheia. “Na verdade, repudiamos com veemência qualquer ataque à fé ou às crenças dos adeptos de qualquer religião, até porque são os fieis da Igreja Universal do Reino de Deus as maiores vítimas do preconceito religioso no Brasil”.

Confira a íntegra da nota da Universal


Com referência à postagem “Universal chama Eucaristia de ‘Pão do Mal’ em simpatia distribuída aos seguidores”, publicada no blog Ancoradouro do jornal O Povo, esclarecemos que o citado folheto não traz qualquer referência à hóstia e não faz nem remota ligação desse símbolo católico como “pão do mal”.

Na verdade, repudiamos com veemência qualquer ataque à fé ou às crenças dos adeptos de qualquer religião, até porque são os fieis da Igreja Universal do Reino de Deus as maiores vítimas do preconceito religioso no Brasil.

Aliás, é o mesmo tipo de preconceito que transborda do texto assinado pelo Sr. Vanderlúcio Souza, utilizando expressões como “simpatia” e “seita”, que tentam zombar e diminuir dos milhões de adeptos da Universal em todo o mundo.

Solicitamos que estes esclarecimentos sejam publicados na íntegra no blog Ancoradouro, com urgência.

Atenciosamente,
UNIcom: Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal 

Nossa Senhora do Desterro


Nossa Senhora do Desterro tem origem na Bíblia como nos narra São Mateus em seu Evangelho (Mt 2, 13-23), quando a Sagrada Família teve que fugir com o Menino Jesus para o Egito, por causa da perseguição do Rei Herodes. Nossa Senhora permaneceu cerca de quatro anos fugitiva, desterrada no Egito.

A devoção dos refugiados, os que não tem Pátria, os que não tem esperança no futuro. Como os milhões de brasileiros que saem do país em busca de uma vida melhor. Ou os milhões de refugiados da guerra ao redor do mundo. Nossa Senhora do Desterro é a padroeira dos que tiveram que deixar sua Pátria para procurar trabalho em outro lugar ou se refugiaram em outras terras. Na Itália, ela é a Madona degli Emigrati, a Mãe dos imigrantes.

É a Mãe à qual todos rezam para serem bem recebidos em terras estrangeiras, para conseguirem novas amizades e trabalho.

Maria nos ensina a espiritualidade do desterro, o saber acolher qualquer irmão de qualquer lugar. Como sempre dizia São Bento a seus monges: Chegou o visitante, chegou o migrante, chegou Cristo.

Os que rezam a Nossa Senhora do desterro, por sua promessa, serão protegidos contra a fome, a peste, a guerra e das doenças contagiosas. Os seus inimigos não terão poder de ofendê-los, nem roubá-los. Resistirão às tentações do demônio.

Todos os que tiverem confiança nas misericórdias da Mãe do Desterro, serão felizes em seus negócios e viagens. Não morrerão sem a confissão e ficarão livres de uma morte repentina.

Como vimos, José e Maria tiveram que fugir de sua pátria com seu pequeno filho Jesus e ficaram lá por 4 anos. Jesus passou pela experiência do desterro, junto com sua família. E o  próprio Jesus nos diz no Evangelho de São Mateus: Eu era forasteiro e me acolheste.

No ano de 1673, o fundador de Florianópolis, cidade que se chamava Desterro, hoje capital de Santa Catarina, Francisco Dias Velho, trouxe uma imagem de Nossa Senhora do Desterro para a ilha e ali construiu uma pequena capela em honra de Maria do Desterro, iniciando sua devoção no Brasil.

O Papa Pio X, quando da construção da Catedral de Florianópolis, dedicou Nossa Senhora do Desterro como Padroeira da cidade. Existem no Brasil muitas cidades que mantém a devoção a Nossa Senhora do Desterro, com capelas e igrejas em sua homenagem.



Ó Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, protetora dos pobres, consoladora dos tristes, amparo dos órfãos e viúvas, alivio das almas que penam, socorro dos aflitos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, da morte cruel, dos tormentos eternos, de todo bicho e animal peçonhento, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis e visões espantosas, do rigor do dia do juízo final, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, assaltantes e assassinos. Minha amada Mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente Bom. Rogai a vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê o perdão de nossos pecados, e nos enriqueça com sua divina graça e misericórdia. Cobri-nos com vosso Manto maternal, ó divina estrela dos montes. Desterrai de nós todos ao males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos. Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas, e convosco ser felizes por toda a eternidade. Amém. Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós que recorremos a Vós.

sábado, 1 de abril de 2017

4ª Pregação da Quaresma 2017: “O Espírito Santo nos introduz no mistério da ressurreição de Cristo”.


O ESPÍRITO SANTO NOS INTRODUZ 
NO MISTÉRIO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Refletimos nas duas primeiras meditações quaresmais sobre o Espírito Santo, que nos insere, nos introduz, na plena verdade sobre a pessoa de Cristo, fazendo-nos proclamá-lo Senhor e verdadeiro Deus. Na última meditação passamos do ser para o agir de Cristo, da sua pessoa para as suas obras, e, especialmente, para o mistério da sua morte redentora. Hoje nos propomos meditar sobre o mistério da sua e da nossa ressurreição.

São Paulo atribui abertamente a ressurreição de Jesus da morte, à obra do Espírito Santo. Ele diz que Cristo "foi constituído Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, em virtude da ressurreição dos mortos” (Rm 1,4). Em Cristo, tornou-se realidade a grande profecia de Ezequiel sobre o Espírito que entra nos ossos secos, ressuscita-os dos seus túmulos e faz de um grande número de mortos "um grande exército" de ressuscitados à vida e à esperança (cf. Ez 37, 1-14).

Mas, não gostaria de continuar a minha meditação seguindo essa linha de raciocínio.  Fazer do Espírito Santo o princípio inspirador de toda a teologia (intenção da assim chamada Teologia do terceiro artigo!) não significa colocar o Espírito Santo, à força, em toda afirmação, nomeando-o a cada passo. Não estaria na natureza do Paráclito que, como aquela da luz, ilumina todas as coisas permanecendo, ele próprio, por assim dizer, na sombra, como nos bastidores. Mais que falar “do” Espírito Santo, a Teologia do terceiro artigo consiste em falar “no” Espírito Santo, com tudo o que esta simples mudança de preposição comporta.

1. A ressurreição de Cristo: abordagem histórica

Antes de mais nada, digamos algo sobre a ressurreição de Cristo como fato “histórico”. Podemos definir a ressurreição como um evento histórico, no sentido usual deste termo, que é de realmente acontecido, no sentido, isto é, onde histórico se opõe a mítico e a lendário? Para expressar-nos em termos do debate recente: Jesus ressuscitou apenas no kerygma, ou seja, no anúncio da Igreja (como alguém afirmou na linha de Rudolf Bultmann), ou, pelo contrário, ressuscitou também na realidade e na história? E mais: ele ressuscitou, a pessoa de Jesus, ou ressuscitou somente a sua causa, no sentido metafórico no qual ressuscitar significa sobreviver, ou a vitória de uma ideia, após a morte da pessoa que a propôs?

Vemos, portanto, em que sentido se dá uma abordagem também histórica à ressurreição de Cristo. Não porque qualquer um de nós aqui tenha a necessidade de ser persuadido a respeito disso, mas, como disse Lucas no começo do seu evangelho, “para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste” (cf. Lc 1, 4) e que transmitimos aos demais.

A fé dos discípulos, salvo algumas excepções (João, as piedosas mulheres), não resiste ao teste do seu trágico fim. Com a paixão e a morte, a escuridão cobre tudo. Seu estado de espírito emerge das palavras dos dois discípulos de Emaús: "Esperávamos que fosse ele… mas já faz três dias" (Lc 24, 21). Estamos em um beco sem saída da fé. O caso Jesus é considerado encerrado.

Agora – continuando nosso trabalho de historiadores – vamos para alguns anos, ou melhor, algumas semanas, depois. O que encontramos? Um grupo de homens, o mesmo que esteve ao lado de Jesus, que vai repetindo, em voz alta, que Jesus de Nazaré é o Messias, o Senhor, o Filho de Deus; que está vivo e que virá para julgar o mundo. O caso de Jesus não só foi reaberto, mas, em pouco tempo foi levado a uma dimensão absoluta e universal. Aquele homem afeta não só o povo de Israel, mas todos os homens de todos os tempos. “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular” (1Pd 2, 4), ou seja, começo de uma nova humanidade. A partir de agora, sabendo ou não, não há nenhum outro nome debaixo do céu dado aos homens, no qual é possível salvar-se, a não ser aquele de Jesus de Nazaré (cf. At 4, 12).

O que provocou tal mudança que fez com que os mesmos homens que antes haviam negado Jesus ou tinham fugido, agora dizem em público estas coisas, fundam Igrejas e se deixam, inclusive, prender, flagelar, matar por ele? Em coro, eles nos dão esta resposta: “Ressuscitou! Nós vimos!”. O último ato que pode fazer o historiador, antes de ceder a palavra à fé, é verificar aquela resposta.

A ressurreição é um acontecimento histórico, em um sentido muito particular. Ela está no limite da história, como aquele fio que separa o mar da terra firme. Está dentro e fora ao mesmo tempo. Com ela, a história se abre ao que está além da história, à escatologia. É, portanto, em certo sentido, a ruptura da história e a sua superação, assim como a criação é o seu começo. Isto significa que a ressurreição é um evento em si mesmo não testemunhável e atingível com as nossas categorias mentais que são todas ligadas à experiência do tempo e do espaço. E, de fato, ninguém vê o momento em que Jesus ressuscita. Ninguém pode dizer que viu Jesus ressuscitar, mas só de tê-lo visto ressuscitado.

A ressurreição, portanto, é conhecida a posteriori, em seguida. Como é a presença física do Verbo em Maria que demonstra o fato que se encarnou; assim a presença espiritual de Cristo na comunidade, evidenciada pelas aparições, demonstra que ressuscitou. Isso explica o fato de que nenhum historiador profano diga uma palavra sobre a ressurreição. Tácito, que também lembra da morte de um “um certo Cristo” nos dias de Pôncio Pilatos[1], cala sobre a ressurreição. Aquele evento não tinha relevância e sentido a não ser para quem experimentava as suas consequências, no seio da comunidade.

Em que sentido, então, falamos de uma abordagem histórica para a ressurreição? Aquilo que se apresenta para a consideração do historiador e o permite falar da ressurreição, são dois fatos: primeiro, a súbita e inexplicável fé dos discípulos, uma fé tão tenaz a ponto de resistir até mesmo à prova do martírio; segundo, a explicação de tal fé que os interessados nos deixaram. Escreveu um exegeta eminente: "No momento decisivo, quando Jesus foi capturado e executado, os discípulos não cultivavam nenhum pensamento sobre a ressurreição. Eles fugiram e deram por encerrado o caso de Jesus. Algo teve de intervir que, em um curto espaço de tempo, não só provocou a mudança radical de seu estado de espírito, mas os levou também a uma atividade totalmente diferente e à fundação da Igreja. Esse "algo" é o núcleo histórico da fé pascal[2]".

Foi justamente notado que, se se nega o caráter histórico e objetivo da ressurreição, o nascimento da fé e da Igreja se tornaria um mistério ainda mais inexplicável do que a própria ressurreição: "A ideia de que o imponente edifício da história do cristianismo seja como uma enorme pirâmide pendurada sobre um fato insignificante é, certamente, menos credível do que a afirmação de que todo o evento – ou seja, o dado de fato mais o significado inerente a ele – tenha realmente ocupado um lugar na história comparável ao que lhe atribui o Novo Testamento[3]”.

Qual é, então, o ponto de chegada da pesquisa histórica com relação à ressurreição? Podemos apreendê-lo nas palavras dos discípulos de Emaús. Alguns discípulos, na manhã da Páscoa, foram ao túmulo de Jesus e descobriram que as coisas estavam como haviam relatado as mulheres, que foram antes deles, “mas a ele, não o viram” (cf. Lc 24, 24). Até a história vai a sepulcro de Jesus e deve constatar que as coisas estão da forma como disseram os testemunhos. Mas ele, o Ressuscitado, não o vê. Não basta constatar historicamente os fatos, é necessário “ver” o Ressuscitado, e isso a história não pode dar, mas só a fé[4].  Quem chega correndo da terra firme rumo a costa do mar deve parar de repente; pode ir além com o olhar, mas não com os pés. 

A última Provação da Igreja


Jesus não nos enganou; Ele disse com clareza: “Então naquele tempo haverá grande tribulação, tal como não houve desde o principio do mundo até agora, nem tornará a haver jamais” (Mt 24,21). A maioria dos cristãos não gosta de meditar sobre isso, mas não podemos fugir desta realidade.

A Igreja é o Corpo de Cristo; a Cabeça passou pela Paixão e morte para entrar na glória (Lc 24,26). “Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na Sua glória?” Assim disse Jesus aos discípulos de Emaús.

Então, o Corpo da Igreja também passará pela Paixão final e última. É verdade que nesses 2000 anos ela já sofre a Paixão; os seus mártires derramaram o seu sangue em toda a Terra; em todos os lugares onde a semente do Evangelho foi lançada ao solo, teve de ser regada pelo sangue dos mártires; isto foi em todos os séculos, e é mais ainda hoje diante do Estado Islâmico no Oriente e do laicismo anticatólico no Ocidente.

Os cristãos foram massacrados pelos judeus no primeiro século, e por três séculos seguidos pelos romanos; e depois pelo nazismo, comunismo… A Espanha e o México foram banhados com o sangue dos cristãos nos anos de 1930; e também na Rússia, China, Laus, Camboja, Vietnã e Cuba no século XX. Cristo continua e agonizar e sofrer a Paixão até ele voltar para dar o triunfo definitivo à Igreja.

Sempre houve guerra contra a Igreja, e hoje não é diferente, e vai piorar.

O Catecismo nos fala claro da perseguição final que ela vai sofrer: “Antes do Advento de Cristo, a Igreja deve passar por essa provação final que abalará a fé de muitos crentes (Lc 18,8; Mt 24,12). “Mas quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a Terra?” (Lc 18,8). “E ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará”. (Mt 24,12).

“A perseguição que acompanha a peregrinação dela na Terra desvendará o ‘mistério da iniquidade’ sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas a custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo; isto é, a de um pseudo messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne” (2 Ts 2, 4-12) (1 Ts 5,2-3; I Jo 2, 18-22) (Catecismo n. 675).

O Catecismo termina dizendo que: “A Igreja só entrará na Glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em Sua Morte e Ressurreição. (Ap 19,1-9) (n. 677). Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja (Ap 13,8), segundo um progresso ascendente mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal (Ap 20,7-10) que fará sua esposa descer do Céu” (Ap 21,2-4). O triunfo de Deus sobre a revolta do Mal assumirá a forma do Juízo Final, depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa” (2 Pe 3, 12-13). 

sexta-feira, 31 de março de 2017

“Cirurgia não te converte em uma mulher”, assegura ex-transexual arrependido.


“A cirurgia não te converte em uma mulher”, assegurou recentemente Walt Heyer, ex-transexual que, após um encontro pessoal com Deus, se arrependeu de mudar de sexo.

Heyer contou a sua história durante uma conferência do apostolado Courage, em Phoenix (Estados Unidos) entre 9 e 11 de janeiro, na qual estiveram presentes dezenas de membros do clero e apostolados de todo o país que buscam servir melhor às pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo ou enfrentam o tema da transexualidade.

Heyer recordou o momento no qual começou a querer ser menina: aos quatro anos sua avó o obrigava a colocar vestidos e, inclusive, fez um vestido para ele.

Isto foi um segredo que ele não contou para os seus pais, a pedido da sua própria avó.

“A partir deste vestido, começou uma vida cheia de disforia de gênero, abuso sexual, alcoolismo, drogas e, finalmente, uma cirurgia de mudança de sexo desnecessária. A minha vida foi destruída por um adulto de confiança que gostava de me vestir como uma menina”, assegurou em seu testemunho.

Aos 7 anos, Heyer levou para a sua casa aquele vestido e escondeu em uma das suas gavetas. Pouco tempo depois, a sua mãe o encontrou e repreendeu o menino. Nesse momento, ele decidiu contar para os seus pais que a sua própria avó o vestia como uma menina durante anos.

Os pais de Heyer não tinham o vocabulário ou recursos para saber como lidar com esta situação. Seu pai reagiu com medo e tomou serias medidas disciplinares.

O tio de Heyer ficou sabendo desta história e começaram a zombar dele. Eventualmente, abusou sexualmente do menino.

"Vemos que as pessoas que têm pensamento desordenado estão sofrendo. O problema é que não sabemos o que devemos fazer com eles", disse Heyer.

O desejo de ser uma mulher - de ser mais do que o menino maltratado e ferido - permaneceu com Heyer durante a idade adulta, apesar de ser casado com uma mulher e ter dois filhos.

Aos 42 anos, fez uma operação de mudança de sexo e pediu aos seus amigos o chamassem de Laura Jensen.

"Tudo começou como uma fantasia e continuou do mesmo modo, porque a cirurgia não te converte em uma mulher. Não é mais autêntico do que uma falsificação de 20 dólares. Não se pode mudar biologicamente um homem para uma mulher", detalhou. 

São Benjamim


Foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e muitos corações duvidosos se abrissem a Deus.

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.

Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.

Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.

Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.

Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.

Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.


Deus onipotente e misericordioso, destes a São Benjamim superar as torturas do martírio. Concedei que, celebrando o dia do seu triunfo, passemos invictos por entre as ciladas do inimigo, graças à vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

São Benjamim, rogai por nós!

quinta-feira, 30 de março de 2017

Óbolo de São Pedro se abre ao Twitter e Instagram


A Secretaria de Estado comunicou, nesta quinta-feira (30/03), que o Óbolo de São Pedro se abre agora ao Twitter e Instagram.

O objetivo dessa abertura é o de dialogar com aqueles que desejam ajudar os pobres e divulgar as obras caritativas realizadas através da solidariedade dos fiéis de todo o mundo, como religiosos, leigos, empresas, entidades ou fundações, e estruturas que auxiliam o Papa no exercício de sua missão. 

Depois de lançar, em novembro passado, o novo site para a caridade do Papa, o Óbolo de São Pedro chega agora às redes sociais. Desde 1° de março, estão operativos o Twitter e Instagram do Óbolo, nascidos com o objetivo de criar com os católicos do mundo uma comunicação direta, autêntica, transparente e participativa com quem deseja ajudar os pobres. No Twitter, o Óbolo de São Pedro está presente em três línguas: italiano, inglês e espanhol. No Instagram é único. 

Nas duas plataformas são cotidianamente partilhadas as mensagens do Papa publicadas no site oficial do Óbolo, junto com imagens, pensamentos e aprofundamentos das obras caritativas feitas pela Santa Sé, através desta iniciativa histórica de caridade cristã.