quarta-feira, 19 de abril de 2017

O domingo: Dia da Ressurreição e da Eucaristia


Hoje falaremos sobre O Domingo, como Dia da Ressurreição do Senhor e sua ligação com a Eucaristia. Os evangelistas informam que a Ressurreição se deu no “primeiro dia da semana” (Mt 28,1; Mc 16, 2.9; Lc 24, 1.13.36; Jo 20, 1.19). As aparições também aconteceram no domingo (Mt 28, 9; Lc 24, 13; Jo 20, 19), sendo, igualmente, o dia escolhido para a vinda do Espírito Santo (At 2, 1; Jo 20, 22). E assim ele se tornará o dia, por excelência, para a celebração do Mistério Pascal, especialmente pela Eucaristia, e o núcleo central, o fundamento de todo ano litúrgico (SC 106). A expressão “Dominicus dies = dia do Senhor” aparece pela primeira vez no Apocalipse (Ap 1,10), pelo ano 97 d. C., e logo será chamado por “Dominicus = Domingo”.

O Domingo é, portanto, uma criação originariamente cristã e não uma simples troca do sábado pelo domingo. Já no final do primeiro século, o sábado permanece somente ligado aos judeus, e os cristãos optam exclusivamente pelo Domingo como “Dia do Senhor”.

A celebração, que inicialmente tinha lugar à hora vespertina e estendia-se noite adentro, já no primeiro século passa a ser celebrada na aurora do domingo, uma vez que as reuniões noturnas eram consideradas ilícitas pelas autoridades do Império Romano.

Pelo ano 150 d.C., S. Justino nos deixa uma preciosa descrição de como era, nessa época, a celebração eucarística. Ele chama o domingo como o “dia do sol” (Sonntag - Sunday), em que os fiéis da cidade e do interior se reúnem no mesmo lugar. Faz-se a leitura dos profetas e dos apóstolos... Chama-se “Dia do Sol” porque lembra o dia no qual Deus criou a luz e Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ele é o “sol da justiça” (Ml 3, 20), a “luz do mundo” (Jo 8, 12), a “luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32), a “luz dos homens” (Jo 1, 4). Quem segue Jesus Cristo não anda nas trevas, mas tem a luz da vida (Cf. Jo 12,46).

Somente em 321 d.C., por ordem do Imperador cristão Constantino, o Domingo é declarado também como dia de repouso (inclusive para os escravos), a fim de que todos pudessem participar da celebração eucarística. Integra-se, desse modo, o descanso e o ato celebrativo do Domingo, estando o primeiro a serviço do segundo: ”Este é o dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117, 24)! 

"Baleia Azul" e o abismo da cultura da morte


Quanto mais contra a natureza, mais um ato é desordenado.

Matar um filho é mais antinatural que matar um estranho. Matar os pais é mais antinatural que matar os filhos. Matar-se a si mesmo é mais antinatural que matar os pais.

O século XX foi o século da "cultura da morte": começamos com duas guerras e o comunismo, genocídio e democídio incomparáveis; depois, começou-se a difundir o aborto (matar os filhos); em seguida, puseram-se a praticar a eutanásia (matar os pais); por fim, criaram clínicas para o suicídio assistido (matar-se a si mesmo).

Agora, o diabo deu mais um passo: está fazendo os adolescentes e jovens flertarem com o suicídio disfarçado de jogo: "A Baleia azul".

Percebem como a humanidade está correndo para o abismo? Como notava o próprio Durkheim, quando se erodem as estruturas primárias da sociedade, especialmente a família, o suicídio se torna corriqueiro, normal e, agora, lúdico! 

Reforma da Previdência: CNBB, OAB e Conselho Federal de Economia reiteram posição em nota conjunta


POR UMA PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTA E ÉTICA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB e o Conselho Federal de Economia-COFECON, conscientes da importância da Previdência Social para o povo brasileiro, e preocupados com a proposta de reforma encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, vêm, conjuntamente, reiterar sua posição sobre a Reforma da Previdência-PEC 287/2016.

Nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada, sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações. A Reforma da Previdência não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população. Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência.

As mudanças nas regras da Seguridade Social devem garantir a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação Continuada-BPC, enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e trabalhadores rurais. Atenção especial merecem as mulheres, particularmente na proteção à maternidade.

Sem números seguros e sem a compreensão clara da gestão da Previdência, torna-se impossível uma discussão objetiva e honesta, motivo pelo qual urge uma auditoria na Previdência Social. Não é correto, para justificar a proposta, comparar a situação do Brasil com a dos países ricos, pois existem diferenças profundas em termos de expectativa de vida, níveis de formalização do mercado de trabalho, de escolaridade e de salários. No Brasil, 2/3 dos aposentados e pensionistas recebem o benefício mínimo, ou seja, um salário mínimo e 52% não conseguem completar 25 anos de contribuição.  

“A fé nasce da manhã de Páscoa”, diz Papa


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 19 de abril de 2017

Cristo ressuscitou dos mortos! Nestes dias de Páscoa que estamos celebrando na liturgia, ouçamos o apóstolo Paulo que nos apresenta a ressurreição de Jesus como fundamento da nossa fé e esperança. Na sua primeira Carta aos Coríntios, sintetiza o anúncio da fé assim: Jesus morreu por nossos pecados, foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou e apareceu a Pedro e aos doze. Isso quer dizer que a fé não nasce de uma ideologia ou de uma reflexão, mas de um acontecimento que foi testemunhado pelos primeiros discípulos de Jesus. A fé nasce da manhã de Páscoa, com o sepulcro vazio: a morte não teve a última palavra. Por isso Paulo faz um elenco das pessoas a quem Jesus ressuscitado apareceu, tendo sido ele também uma destas testemunhas, quando o Senhor se lhe manifestou no caminho de Damasco. A experiência cristã, portanto, é perceber que é Deus que vem ao nosso encontro: Ele não nos deixa sozinhos nos sepulcros dos nossos pecados, incertezas e fraquezas, mas se faz para sempre presente ao nosso lado, através de Cristo ressuscitado. 

Posso ir a Benzedeiros?


O Dicionário nos ensina que benzer é: Abençoar, tornar abençoado, Invocar a proteção do céu 

Isso é o que diz o Dicionário…E até aqui não existe um problema, pois estamos vendo somente o significado da palavra! O problema está na maneira que este significado foi interpretado durante muito tempo, e como é que o mesmo ainda hoje é colocado em prática.

As pessoas mais antigas, nossos avós, bisavós, quando conversávamos com eles, diziam que iam na Igreja se benzer, ou procurar um padre para benzer as crianças, benzer objetos e coisas do tipo…E o que realmente eles queriam e procuravam era exatamente o significado da palavra benzer, conforme o dicionário nos ensina; que é tornar abençoado

Não sei ao certo precisar quando no Brasil a prática de benzer foi se desviando realmente para a questão da superstição e até mesmo à prática do Ocultismo.

Alguns relatos históricos dizem que foi no período de colonização, que esta prática já era adotada pelos Imigrantes que aqui chegaram. Ainda há informações que este tipo de prática foi inspirada nas culturas indígenas e outras mais, que tinham como costume seus próprios rituais sagrados.

Não vou entrar aqui nas questões mais “culturais” do benzimento e coisas do tipo; pois o que quero, é chamar a atenção e alertar para o que se tornou o ato de procurar um benzedeiro e os seus reais riscos.

A verdade, é que em um dado momento esta prática de benzer se desvirtuou do seu real sentido, e foi “embutido” no mesmo, ensinamentos e práticas ocultistas.

Seitas Ocultistas, assim como ramificações do próprio espiritismo, adotaram a palavra benzer para aquilo que eram práticas em seus rituais. E realmente a partir daí a palavra benzer entrou numa categoria muito grande de possibilidades: Que abrange desde a visita a uma pessoa em sua casa com um ramo de arruda passando-a pelo seu corpo, até a visita em terreiros de Umbanda e Candomblé para se benzerem…

E por isso esta prática se tornou sem dúvida nenhuma uma prática perigosa a nossa vida cristã, porque nem todas as pessoas conseguirão distinguir uma coisa da outra.

E é certo que hoje 99% das pessoas que dizem BENZER ou fazer BENZIMENTOS estão envolvidas diretamente a doutrinas relacionadas ao Ocultismo.

E o grande perigo está que, quando procuramos estas pessoas e nos permitimos que estas façam “benzimentos“, estamos “abrindo portas” para que AQUILO que elas invocarem, possam agir em nossas vidas e na situação pelo qual procuramos a ajuda destes benzedeiros.

Santa Ema


Por parte de mãe, não existia testemunho nem incentivo à santidade. O chamado que ela tinha no coração era ao matrimônio. Casou-se com o conde Ludgero e teve um filho, cujo chamado era para a vocação sacerdotal. Iluminado pelo testemunho da mãe, tornou-se sacerdote e depois bispo. Ao ficar viúva, essa santa discerniu e decidiu consagrar sua viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e abadias foram construídos graças à sua generosidade. Ela vivia no meio da sociedade, administrando seus bens para o beneficio do próximo.

Santa Ema passou os últimos momentos de sua vida numa abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, faleceu em 1045. Depois de muito tempo abriram seu túmulo, e encontraram o seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita estava intacta, pois era com essa mão que ela praticava a caridade ao próximo. Um sinal de que a santidade passa pela caridade.

Nosso Senhor Jesus Cristo, peço-vos de todo meu coração, que como Santa Ema da Saxônia, eu saiba acolher a todo irmão, quer seja com o pão do corpo, quer seja com o pão espiritual. Que eu saiba dar valor aos tesouros Divinos e não aos bens materiais, que eu saiba que estes bens materiais é um empréstimo Vosso a mim e por isto devo dividi-lo com meus irmãos. Que assim seja.


Santa Ema, rogai por nós!

terça-feira, 18 de abril de 2017

Egito: Presos no Domingo de Páscoa 13 acusados de planejar atentados contra cristãos


A polícia do Egito prendeu no Domingo de Páscoa 13 acusados de planejar atentados contra comunidades cristãs e instituições públicas, os quais foram classificados pelo Ministério do Interior egípcio como terroristas.

Segundo assinala a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a prisão destas pessoas em pleno Domingo de Páscoa “revela como grupos extremistas continuam a visar a comunidade cristã” depois dos atentados contra duas Igrejas em Tanta e Alexandria no Domingo de Ramos, 9 de abril.

O duplo atentado do Domingo de Ramos foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico (ISIS) e deixou 45 cristãos coptos mortos e centenas de feridos.

Após este ocorrido, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, declarou um período de três meses de estado de emergência e criou o Supremo Conselho para combater o terrorismo e o fanatismo.

Além disso, a Diocese Copta de Minya havia informado que as celebrações durante a Semana Santa se resumiriam às orações litúrgicas, “sem manifestações festivas”. Assim, as cerimônias foram reduzidas ao essencial e a polícia foi mobilizada. 

Jovem sacerdote morre por escassez de remédios na Venezuela


Um jovem sacerdote na Venezuela faleceu no sábado, 15 de abril, depois de esperar durante alguns dias pela chegada de remédios que não havia no hospital onde estava internado.

Pe. José Luis Arismendi tinha 35 anos e, segundo assinala um site local, não chegou a receber os remédios que necessitava no Hospital Universitário de Los Andes (HULA).

De acordo com algumas fontes próximas à Arquidiocese de Mérida, o sacerdote faleceu aproximadamente às 10h do Sábado Santo.

O presbítero sentia fortes dores de cabeça no Domingo de Ramos e foi internado no hospital na Quarta-feira Santa. Acredita-se que sofria de meningite.

A família do sacerdote, natural de Tucaní, na cidade de Caracciolo Parra e Olmedo, no estado de Mérida, procurou os remédios e só conseguiu alguns.

O Cardeal Baltazar Porras, Arcebispo de Mérida, também ajudou na busca de remédios e conseguiu alguns no sábado, mas o sacerdote faleceu no mesmo dia antes de recebê-los.

Pe. Arismendi tinha dois anos de sacerdote e servia na Diocese de Cabimas, no estado Zulia.