A
polícia do Egito prendeu no Domingo de Páscoa 13 acusados de planejar atentados
contra comunidades cristãs e instituições públicas, os quais foram
classificados pelo Ministério do Interior egípcio como terroristas.
Segundo assinala a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a prisão destas
pessoas em pleno Domingo de Páscoa “revela como grupos extremistas continuam a
visar a comunidade cristã” depois dos atentados contra duas Igrejas em Tanta e
Alexandria no Domingo de Ramos, 9 de abril.
O duplo atentado do Domingo de Ramos foi reivindicado pelo
autoproclamado Estado Islâmico (ISIS) e deixou 45 cristãos coptos mortos e
centenas de feridos.
Após
este ocorrido, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, declarou um período
de três meses de estado de emergência e criou o Supremo Conselho para combater
o terrorismo e o fanatismo.
Além disso, a Diocese Copta de Minya havia informado que as
celebrações durante a Semana Santa se
resumiriam às orações litúrgicas, “sem manifestações festivas”. Assim, as
cerimônias foram reduzidas ao essencial e a polícia foi mobilizada.
Durante as celebrações da Semana Santa e da Páscoa, foram
adotadas rigorosas medidas de segurança em torno dos templos, nomeadamente com
a proibição de estacionamento de automóveis em ruas adjacentes.
Depois dos ataques terroristas do Domingo de Ramos, o Papa
Francisco confirmou que fará a sua viagem ao Egito nos dias 28 e 29 de abril.
Entretanto, pela primeira vez, o Pontífice usará um veículo blindado e fechado
em seus deslocamentos.
O único momento em que o Papa viajará com o papamóvel aberto
será dentro do centro esportivo do Cairo, onde celebrará a Santa Missa no
sábado, 29 de abril.
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ACI Digital
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