segunda-feira, 1 de maio de 2017

São José e a graça de ter um bom trabalho


Uma das orações mais lindas (e mais eficazes) para pedir a graça de encontrar um trabalho é a Novena de São José Operário, que se pode rezar sempre, especialmente no momento de necessidade.

Quem deve rezar?

Todos, mas é especialmente indicada para quem vive o drama do desemprego ou sofre injustiça no local de trabalho. É possível rezá-la para si, para os amigos ou parentes.

Por que a São José?

São José é o padroeiro dos pais de família, dos carpinteiros, dos moribundos, além de todos os trabalhadores. Na figura silenciosa e fiel de São José “se reconhece a dignidade do trabalho humano, como dever e perfeição do homem, exercício benéfico do seu domínio sobre a criação, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador, contribuição ao plano de salvação” (cfr. Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, 34). Pio XII (1955) instituiu esta memória litúrgica no contexto da festa dos trabalhadores, universalmente celebrada no dia 1° de maio. 

Dignidade do trabalho

Em 1° de maio de 2013, durante a homilia em Santa Marta, o Papa Francisco enfatizou o fundamental papel do trabalho na vida de cada ser humano: “Quem trabalha é digno, tem uma dignidade especial, uma dignidade de pessoa: o homem e a mulher que trabalham são dignos”, existem tantas pessoas “que querem trabalhar e não podem”. E isto “é um peso para a nossa consciência, porque quando a sociedade está organizada em tal maneira” e “nem todos têm a possibilidade de trabalhar, de ser parte da dignidade do trabalho, aquela sociedade não caminha bem: não é justo! Vai contra o próprio Deus, que quis que a nossa dignidade começasse aqui”. 

Onde fala, na Bíblia, que Nossa Senhora foi sempre Virgem?


A Bíblia diz que Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, foi Virgem antes do parto (Is 7,14; Mt 1, 8.22-23; Lc 1, 26-27), permaneceu virgem durante o parto, pois não só a concepção mas também o parto é descrito na profecia como miraculoso (Is 7,14; Lc 1, 30-31) e fica claro que se Jesus tivesse nascido como os demais, Maria não teria podido prestar-lhe os devidos cuidados, por suas próprias mãos. (Lc 2,6-7).

E a Bíblia também mostra que Nossa Senhora permaneceu Virgem, pois ela estava noiva de José, mas apesar disso pergunta ao anjo como ela daria à luz se não conhecia homem (Lc 1,34).

Essas palavras de Maria só têm lógica ao saber que ela já pretendia permanecer Virgem, algo incomum entre os judeus, mas uma graça dada e inspirada pelo Espírito Santo.

Também vemos que ela permaneceu Virgem ao ler o Evangelho de São Lucas que afirma que a Família de Jesus é José e Maria apenas (Lc 2, 41-43;45), algo que fica evidente quando Jesus morre na cruz e deixa sua Mãe aos cuidados do discípulo o que mostra que ela não tinha mais ninguém de filho (Jo 19, 25-27).

Maria é a porta pela qual Deus passou do mundo espiritual ao nosso mundo carnal e a Bíblia diz que essa porta devia permanecer intacta (Ez 44,2).


Aos irmãos na fé cristã que negam a graça de Maria permanecer virgem podemos perguntar o que é impossível a Deus? Se ele fez uma Virgem engravidar, não poderia conceder-lhe a graça de permanecer Virgem e sem mancha aquela que é a Mãe do Senhor?

Homilética: 4º Domingo de Páscoa - Ano A: "A salvação por meio de Jesus".


Depois de várias aparições de Cristo ressuscitado às mulheres, aos apóstolos, aos discípulos, hoje Jesus se apresenta como o BOM PASTOR! É um título de Cristo muito familiar aos primeiros cristãos.

A liturgia deste domingo convida-nos a meditar na misericordiosa ternura de nosso Salvador, para que reconheçamos os direitos que Ele adquiriu sobre cada um de nós com a sua morte.

Na primeira leitura (At 2,14-41) ouvimos o discurso de Pedro, no dia de Pentecostes. Ele se dirige à multidão dos judeus que não se tinham ainda se convertido; explica-lhes o sentido da morte de Cristo, prepara-os para a fé e a conversão. O pescador da Galiléia está fazendo sua primeira experiência como pescador de homens: “Naquele dia se uniram a eles cerca de três mil pessoas…” (Cf. At 2, 41).

No Evangelho ( Jo 10, 1-10) ouvimos a palavra do próprio Cristo que nos fala em primeira pessoa: Eu sou o bom pastor: eu sou a porta. É uma catequese sobre a missão de Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de onde brota a vida em plenitude.

O Bom Pastor aparece numa atitude de ternura com as ovelhas… Ele as conhece,as chama pelo nome, caminha com elas e estas O seguem. Elas escutam a Sua voz, porque sabem que as conduz com segurança.

Em contraste com o pastor, aparece a figura dos ladrões e dos bandidos. São todos os que se apresentam como Pastor, ou até falam em nome de Cristo, mas procuram somente vantagens pessoais. Além do título de Bom Pastor, Cristo aplica-Se a Si mesmo a imagem da porta pela qual se entra no aprisco das ovelhas que é a Igreja. Ensina o Concílio Vaticano II:” A Igreja é o redil, cuja única porta e necessário pastor é Cristo (LG,6). No redil entram os pastores e as ovelhas. Tanto uns como outras hão de entrar pela porta que é Cristo. “Eu, pregava Santo Agostinho, querendo chegar até vós, isto é, ao vosso coração, prego-vos Cristo: se pregasse outra coisa, quereria entrar por outro lado. Cristo é para mim a porta para entrar em vós: por Cristo entro não nas vossas casas, mas nos vossos corações. Por Cristo entro gozosamente e escutais-me ao falar d Ele. Por quê? Porque sois ovelhas de Cristo e fostes compradas com o Seu Sangue”.

“… e as ovelhas O seguem, porque conhecem a sua voz” (Jo 10,4). Ora, a Igreja é Cristo continuado! Diz São Josemaria Escrivá: “Cristo deu à Sua Igreja a segurança da doutrina, a corrente de graça dos sacramentos; e providenciou para que haja pessoas que nos orientem, que nos conduzam, que nos recordem constantemente o caminho. Dispomos de um tesouro infinito de ciência: a Palavra de Deus guardada pela Igreja; a graça de Cristo, que se administra nos Sacramentos; o testemunho e o exemplo dos que vivem com retidão ao nosso lado e sabem fazer das suas vidas um caminho de fidelidade a Deus” (Cristo que passa, nº 34). Jesus é a porta das ovelhas! Para as ovelhas significa que Jesus é o único lugar de acesso para que as ovelhas possam encontrar as pastagens que dão vida.

Para os cristãos, o Pastor por excelência é Cristo: Ele recebeu do Pai a missão de conduzir o rebanho de Deus… Portanto, Cristo deve conduzir as nossas escolhas.

No trecho do Evangelho de hoje, a palavra “porta” aparece quatro vezes. Jesus é a porta! Ou seja, o acesso a Deus, à felicidade, a uma vida verdadeiramente humana, é possível somente através de Cristo. Outras vozes, outras portas, outros pastores não conduzem à vida em abundância que só Jesus tem para dar-nos. Assim como Jesus é a porta das ovelhas, o sacerdote –agindo na Pessoa de Cristo cabeça e em nome da Igreja– também é porta.

Esse é um critério importante para pastores e ovelhas. O sacerdote tem que ser pastor no Pastor. Ele não pode pregar uma doutrina diferente da de Jesus. Se o padre pregasse algo diferente do Evangelho, ele estaria fazendo ressoar uma voz que as ovelhas não seguiriam porque elas não reconhecem nesse tipo de pregação a voz de Cristo, Pastor das suas almas. Nós, os sacerdotes, somos instrumentos do único Pastor. Chamam-nos pastores, e o somos, porque participamos no pastoreio de Jesus. Quando anunciamos a Palavra e quando celebramos os Sacramentos não somos nós, é Cristo em nós. Somos o mesmo Cristo, estamos identificados com ele. Que absurdo, portanto, pregar algo diferente do Evangelho! Que contrassenso pregar uma doutrina que não seja a doutrina católica, tanto em questões de fé quanto em questões de moral.

Os fiéis de Cristo têm direito a escutar a voz de Cristo através dos seus sacerdotes. Os ministros do Senhor foram ordenados para isso. Os fiéis podem e devem exigir deles o Cristo. Os demais cristãos não podem tolerar uma doutrina que não seja a do Divino Pastor e a da sua Esposa, a Igreja, vinda da boca de um sacerdote. Se tal coisa se desse, os fiéis deveriam, justamente, manifestar-se –mas com cuidado para não faltar à caridade– e pedir o que eles desejam: Jesus Cristo, sua palavra santa, os seus sacramentos.

Quem nos conduz? Qual é a voz que escutamos? A voz da política, a voz da opinião pública, a voz do comodismo e da instalação, a voz dos nossos privilégios, a voz do êxito e do triunfo a qualquer custo, a voz da novela? A voz da televisão?

Cristo é o nosso Pastor! Ele Conhece as ovelhas e as chama pelo nome, mantendo com cada uma delas uma relação muito pessoal.

A existência humana é bem complexa para que se possa vivê-la com segurança absoluta. Jesus, porém, oferece a quem O segue a direção exata e a proteção eficaz para evitar os elementos que podem prejudicar. Afirma o Sl 22(23): “Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei;estais comigo…”.

O Divino Pastor é quem pode, realmente, ajudar, salvar e conservar a vida. Ele afirmou: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).


Para distinguir a Voz do Pastor é preciso três coisas: – Uma vida de oração intensa; um confronto permanente com a Palavra de Deus e uma participação ativa nos sacramentos, onde recebemos a vida, que o Pastor nos oferece.

Para que servem os sacramentos?


Em novembro do ano passado eu comentei aqui sobre as dúbia enviadas por alguns cardeais ao Papa Francisco a respeito de algumas interpretações da exortação Amoris Laetitia. Já então eu disse achar ter sido a divulgação bastante oportuna, uma vez que poderia ensejar um «debate franco, aberto e desapaixonado a respeito dessas questões». Estava e ainda estou convencido de que disso não pode advir senão o bem de toda a Igreja, uma vez que o Cristianismo é a religião do Logos de Deus — cuja doutrina é, portanto, racional e racionalizável, adequada ao homem. A polêmica é uma coisa boa porque fortalece as posições, sedimenta os entendimentos e dissipa as dúvidas; a própria Igreja é intrinsecamente polemista, e o único caso em que agora me recordo de ter a Igreja intervindo para silenciar uma polêmica foi na discussão entre jesuítas e dominicanos a respeito da predestinação — e isso só porque, à época, tal debate havia perdido as fundamentais características de «franco, aberto e desapaixonado».

Pouco tempo depois do lançamento da Amoris Laetitia, ainda em maio, discutindo sobre o assunto no espaço de comentários do blog, eu escrevi aqui o seguinte:

i. não é somente a loucura ou a ignorância material que são capazes de mitigar a responsabilidade pessoal dos atos humanos, mas qualquer circunstância capaz de tornar «o juízo prático obscurecido e a vontade enfraquecida» (DEL GRECO);

ii. a AL não trata de abrir sacramentos a adúlteros ou concubinários, mas sim de discernir as situações em que, «[p]or causa dos condicionalismos ou dos factores atenuantes» (AL 305) — e jamais sem eles –, haja a possibilidade de alguém se encontrar em uma situação de pecado objetiva sem culpa grave correspondente;

iii. não há nenhuma orientação específica da AL para estes casos; no entanto, o que quer que se vá fazer, deve ser feito sempre «evitando toda a ocasião de escândalo» (AL 299) e sem «nunca se pensar que se pretende diminuir as exigências do Evangelho» (AL 301).

De lá para cá muita água rolou por debaixo da ponte. Por exemplo, além da publicação das (agora famosas) dúbia, eu tive a sorte de conhecer e ler o livro do pe. Iraburu (Comentarios sobre la Amoris Laetitia), o que me deu a oportunidade de burilar alguns pensamentos e precisar alguns conceitos. Entre outras coisas, agora me parece claro — mais claro do que então — que o primeiro dever da Igreja, diante de uma eventual circunstância atenuante (como por exemplo a ignorância axiológica, ou o condicionalismo social), é e não pode nunca deixar de ser o de libertar o pecador (ainda que só materialmente pecador) de sua limitação. Em outras palavras, não é possível institucionalizar uma pastoral da condescendência, que distribui sacramentos mantendo, no entanto, prostrados na lama os filhos de Deus chamados à perfeição.

Porque não pode haver a menor possibilidade de dúvida de que um divorciado recasado, ainda na hipótese de que o seu matrimônio seja sacramentalmente nulo, está prostrado na lama. Ainda que ele talvez possa, ontologicamente falando, não ser adúltero (no caso em que o seu primeiro matrimônio seja de fato nulo), torna-se ao menos fornicador na medida em que não é possível aos cristãos batizados casarem-se (= produzirem o vínculo sacramental fora do qual é defeso todo consórcio sexual) fora das condições que a Igreja estabelece para o Sacramento. Uma eventual inimputabilidade subjetiva não elide a natureza objetiva do ato praticado: este, em quaisquer hipóteses, é intrinsecamente desordenado e clama por sua reordenação.

Amoris Laetitia, em sua famigerada nota 351, fala que há «casos» de pessoas vivendo em uma situação objetiva de pecado em que «poderia haver também a ajuda dos sacramentos». Tem-se gastado muito latim para perguntar quais seriam exatamente estes casos. No entanto, penso que se tem esquecido uma outra pergunta, muito mais fundamental, que exsurge imediatamente da leitura da nota de rodapé: é possível haver «a ajuda dos sacramentos» para quê?

Só pode ser para que a pessoa possa «crescer na vida de graça e de caridade» (AL 305), que é o período ao final do qual está posta a nota que fala da ajuda dos sacramentos. E crescer na graça santificante exige necessariamente, no limite, a superação daqueles «condicionalismos» ou «fatores atenuantes» que podem tornar em certa medida inimputável alguém que viva em uma situação de pecado objetiva. Em outras palavras, a «ajuda dos sacramentos» em última instância é e não pode jamais deixar de ser para que a pessoa abandone a situação objetiva de pecado. Achar diferente disso é amesquinhar a graça de Deus. 

domingo, 30 de abril de 2017

SE: Criminosos realizam arrastão em igreja durante a celebração da Missa


Na manhã deste domingo (30), católicos da Paróquia São Mateus, localizada no Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju (SE) foram surpreendidos com a presença de três criminosos. Eles interromperam a celebração da missa e fizeram um arrastão levando dinheiro, celulares e bolsas de dezenas de fiéis.

O circuito de segurança da igreja registrou a ação que durou menos de dois minutos. As imagens mostram os três suspeitos se aproximando do templo e rendendo um homem que estava na porta. Em seguida, dois deles invadem a igreja, um com uma arma na mão, segundo testemunhas de fabricação caseira, anunciam o assalto e fazem o arrastão. Depois, fogem a pé por um matagal que fica ao lado da paróquia.


Segundo o padre Benjamim Júnior, a ação começou às 8h48, quando a celebração da missa já se aproximava do final, com a oração do Pai-Nosso. “De repente avistei do altar duas pessoas, uma com faca e outra com um revólver, estilo caseiro. Eles gritaram que era um assalto e pegaram os bens do povo da igreja. Foi um grande susto e a gente só tem a agradecer a Deus por não ter tido nada mais grave”, conta o sacerdote.

Padre Benjamim Júnior.

Na hora do assalto havia crianças, adultos e idosos que ficaram muito assustados. “Muitas pessoas desmaiaram sem ter noção do que estava acontecendo. A gente não espera que um marginal invada a casa de Deus e coloque faca e arma nas pessoas. Quando o primeiro homem entrou gritando que era um assalto, achei que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, mas depois veio o segundo homem com a sacola recolhendo os objetos e dinheiro”, lamenta um dos membros da pastoral do dízimo, José Santana Filho.

Por causa do assalto, a missa da tarde foi suspensa e a polícia ainda não divulgou o prejuízo sofrido pelas vítimas. Segundo informações do padre, esta não foi a primeira vez que o local foi alvo da ação de criminosos. Há cerca de seis anos, quando estava na fase de construção, roubaram outro sacerdote e alguns fieis.

Papa pede respeito pelos direitos humanos na Venezuela


Papa Francisco
REGINA COELI
Praça de São Pedro
domingo, 30 de abril, 2017


Queridos irmãos e irmãs,

não deixo de receber relatórios sobre a situação dramática na Venezuela e o agravamento dos confrontos, com muitos mortos, feridos e prisioneiros. Enquanto eu junto-me à dor das famílias das vítimas, para o qual eu garanto orações de sufrágio, dirijo um premente apelo ao Governo e a todas as partes da sociedade venezuelana de modo que seja evitada qualquer outra forma de violência, para que sejam respeitados os direitos humanos e busquem soluções negociadas à grave crise humanitária, social, política e econômica que está empobrecendo a população. Confiemos à Santíssima Virgem Maria a intenção de paz, reconciliação e democracia neste querido país. E oremos por todos os países que estão passando por sérias dificuldades, especialmente nestes dias para a Antiga República Iugoslava da Macedônia.

Ontem, em Verona, foi beatificada Leopoldina Naudet, fundadora das Irmãs da Sagrada Família. Educada na corte dos Habsburgos, pela primeira vez em Florença e depois em Viena, ela teve desde menina um forte compromisso com a oração, mas também para o serviço educativo. É consagrada a Deus e através de diferentes experiências, chegou a Verona para formar uma nova comunidade religiosa, sob a proteção da Sagrada Família, que ainda está viva na Igreja. Unimo-nos à sua alegria em ação de graças.

Hoje a Itália marca o Dia da Universidade Católica do Sagrado Coração. Encorajo-vos a apoiar esta importante instituição, que continua a investir na formação de jovens para melhorar o mundo.

A educação cristã é baseada na Palavra de Deus. É por isso que eu também gostaria de lembrar que hoje, na Polônia, é o "Domingo da Bíblia". Nas igrejas paroquiais, nas escolas e nos meios de comunicação é lida publicamente uma parte da Sagrada Escritura. Desejo tudo de melhor para esta iniciativa.

A origem traumática da homossexualidade masculina


Como um psicólogo que trata homens de orientação homossexual, assisto com desânimo o movimento LGBT convencer o mundo que a palavra ‘gay’ precisa de uma revisão da compreensão da pessoa humana.

A profissão da psicologia tem muita culpa nessa mudança. Uma vez, era geralmente consenso que a normalidade é “aquilo que funciona de acordo com seu propósito.” Não havia algo como “uma pessoa gay”, porque a humanidade era reconhecida como naturalmente e fundamentalmente heterossexual. Nos meus mais de 30 anos de prática clínica, eu pude ver como é verdade esse entendimento antropológico inicial.

Homossexualidade é, na minha opinião, primariamente um sintoma de trauma de gênero. Apesar de que algumas pessoas podem ter nascido com algum condicionamento biológico (influência de hormônios pré-natais, sensitividade emocional interna) que as tornaria especialmente vulneráveis a este trauma, o que distingue a condição homossexual humana é que houve uma interrupção no processo natural de identificação masculina.

O comportamento homossexual é uma tentativa sintomática de “reparar” a ferida original que deixou o menino alienado de sua masculinidade inata que ele falhou em reclamar. Isso o diferencia da heterossexualidade, que surge naturalmente no desenvolvimento imperturbado da identidade de gênero.

O conflito básico na maioria da homossexualidade é a seguinte: o menino – normalmente uma criança sensível, mais inclinada que a maioria à feridas emocionais – deseja o amor e aceitação do seu progenitor de mesmo sexo, mas sente frustração e raiva contra ele porque esse progenitor é tido por essa criança em especial como abusivo ou insensível. (Vale notar que essa criança pode ter irmão que experiencia o mesmo progenitor de maneira diferente).

A atividade homossexual pode ser uma encenação erótica desse relacionamento de amor e ódio. Como todas as “perversões” – e eu uso esse termo não para ser rude, mas no sentido de que o desenvolvimento homossexual “perverte”, ou “distancia a pessoa de”, seu biologicamente apropriado objeto de ligação erótica – o eroticismo ao mesmo sexo contém uma dimensão de hostilidade intrínseca.

Assim, a homossexualidade é inerentemente enraizada em conflito: conflito de aceitação do gênero natural de uma pessoa, conflito no relacionamento pai e filho, e geralmente, conflito em relação ao ostracismo por pares do mesmo sexo. Isso significa que observamos o surgimento de temas de submissão/dominação contaminando os relacionamentos homossexuais.

Para os homens de orientação homossexual, sexualidade é uma tentativa de incorporar, “acolher”, e “dominar” outro homem. Funciona como uma “possessão” simbólica da outra pessoa que é geralmente mais agressiva do que carinhosa. Um cliente descreveu sua sexualização de homens que provocam medo como “a vitória do orgasmo”. Outro, como “analgésico orgásmico”.

Existem algumas exceções para o modelo traumático do desenvolvimento homossexual. Temos encontrado em nossa clínica uma outra forma de homossexualidade que é caracterizada como apego mútuo, afetivo, normalmente observado mais comumente em nossos clientes adolescentes e adultos imaturos. Nesse tipo de atração homossexual não há características dependentes de hostilidade, mas de uma qualidade romântica adolescente – um entusiasmo que tem uma manifestação sexual. Tais ligações podem ocorrer por períodos de meses ou anos e então serem abandonadas, para nunca mais serem retomadas, por essa fase de atração passar.

Ainda assim, a regra geral permanece: Se uma criança é traumatizada de uma forma particular que afeta o gênero, ele se tornará homossexual, e se não se traumatiza essa criança dessa maneira particular, o processo natural de desenvolvimento heterossexual se manifesta. 

São José Benedito Cottolengo


Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se “Pequena Casa da Divina Providência”. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: “Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!”.

Entrou no Céu com 56 anos.

Ó Senhor, pelos méritos de São José Benedito, coloco em Vossas mãos as minhas dificuldades materiais, emocionais e espirituais. Com confiança filial na Vossa Divina Providência, espero as graças que me são necessárias para que eu supere tudo o que me oprime. Amém.


São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!