terça-feira, 23 de maio de 2017

São Julião (Juliano)

 

Julião era filho de um casal cristão da Antioquia, muito devotado. Para realizar o sonho dos pais, o jovem futuro santo - então com 18 anos - casou-se com Basilissa, uma moça cuja família seguia os mesmos preceitos do clã de seu noivo. O casal resolveu fazer um pacto de consagração a Deus, para poder se dedicar a Seu serviço, apesar do casamento. A união carnal não se concretizou e Basilissa permaneceu virgem. Somente após a morte dos pais é que ambos puderam viver a vida espiritual que queriam.

Usaram seus bens para fundar um mosteiro cada um - um masculino, outro feminino - e o restante empregaram em obras de caridade. Mas o Cristianismo vivia os tempos trágicos da perseguição mortal feita pelos imperadores Diocleciano e Maximiniano. No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Assim, Julião abrigou em seu mosteiro dezenas de cristãos refugiados. Aos poucos, foi vendo um a um ser julgado e condenado ao martírio e à morte, até que chegou sua vez. 

Alguns homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal. Como se recusasse a adorar os ídolos pagãos, foi martirizado por longo período, época em que os Escritos registram como de muito sofrimento, mas também de muitos milagres ocorridos através de suas mãos. São Julião foi finalmente decapitado em 9 de Janeiro de 308 (ou 313) e pôde descansar em paz. Hoje, ele vive com Cristo na Glória. Continuamos em tempos de perseguição, velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.

Quanto a Santa Basilissa viveu seus últimos dias rodeada de pobres a quem tratou como filhos.

Que o santo de hoje possa interceder para que, o Espírito Santo, nos ajude a sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.


São Juliano, vós que fostes esmagado pela dor do sucedido e para penitenciardes deixastes todo o farto luxo de seu castelo para cuidar dos mais necessitados junto a vossa santa esposa louvo a Deus por vossa vida, mesmo com um fatalidade tão dramática. Mas soubestes ambos perseverar no bem e não tivestes medo de oferecer-vos em holocausto pelo amor à justiça de Deus. Nada mais é agradável a Deus, do que um coração realmente contrito. Que recebamos a graça de perceber claramente os nossos erros e a graça de um arrependimento tal como tivestes. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


São Juliano, rogai por nós!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O escândalo da corrupção


Já falamos no assunto. Mas como a corrupção é um dos piores crimes, disseminada por toda a parte, o Papa Francisco voltou a tratar do assunto na semana passada.

Ainda quando Cardeal, o Papa falava de uma corrupção que é “o joio do nosso tempo”. E o pior: “o corrupto não percebe sua corrupção. Ocorre como com o mau hálito: dificilmente aquele que tem mau hálito o percebe. Os outros é que o sentem e têm que lhe dizer. Por isso, também, dificilmente o corrupto pode sair de seu estado por remorso interno. Seu bom espírito dessa área está anestesiado”. Falando agora, o Papa diferencia a corrupção do simples pecado. Segundo ele, “aquele que peca e se arrepende, pede perdão, se sente frágil, se sabe filho de Deus, se humilha e pede a salvação a  Jesus”. Mas quem é corrupto, “escandaliza”, não pelas suas culpas, mas porque “não se arrepende”, “continua a pecar e, mesmo assim, finge que é cristão”. É alguém que leva, enfim, uma “vida dupla”. E isso “faz muito mal” para a Igreja, para a sociedade e para o próprio homem.

“É inútil que alguém diga ‘Eu sou um benfeitor da Igreja! Eu coloco a mão no bolso e ajudo a Igreja’, se depois, com a outra mão, rouba do Estado, rouba dos pobres”. E o Papa recorda a afirmação de Jesus no Evangelho: “Mais vale a esse que lhe pendurem uma pedra de moinho ao pescoço e seja lançado ao mar!”. “Aqui não se fala de perdão”, observa o papa, o que esclarece ainda mais a diferença entre corrupção e pecado. Jesus “não se cansa de perdoar” e nos exorta a perdoar até sete vezes por dia o irmão que se arrepende. No mesmo Evangelho, porém, Cristo adverte: “Ai daquele que provoca escândalos!”. Jesus “não está falando de pecado, mas de escândalo, que é outra coisa”, ressalta o papa. Quem escandaliza engana, e “onde há engano não há o Espírito de Deus. Esta é a diferença entre o pecador e o corrupto”: quem leva “vida dupla é corrupto”; quem “peca, mas gostaria de não pecar”, é apenas “fraco”: este “recorre ao Senhor” e pede perdão. “Deus o ama, o acompanha, está com ele”.

Lutar ao lado dos pobres


Estamos celebrando no Brasil os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição nas águas do Rio Paraíba, em Aparecida, São Paulo. Um evento milagroso que viu envolvido três pescadores pobres. Entre os dias 9 e 12 deste mês de maio bispos de 22 países da América Latina estiveram reunidos em El Salvador para a Assembleia do CELAM, Conselho Episcopal Latino-americano. O tema do encontro foi “Uma Igreja pobre para os pobres”. Para a ocasião, o Papa Francisco enviou uma mensagem inspirada na Padroeira do Brasil e no tema da pobreza. Tema que Francisco se diz fortemente preocupado pela corrupção que atinge o continente americano.

Três séculos depois, o encontro da imagem de Nossa Senhora nas águas do Paraíba, - escreveu o Papa -, “nos faz crescer na fé e a nos imergir em um caminho de apostolado”. Antes de tudo, os três pescadores, homens pobres com famílias que viviam na insegurança do viver cotidiano, contando com a generosidade e a inclemência do rio. Uma imagem que nos traz às dificuldades de vida de muitos de nossos irmãos nos dias de hoje.

O que mais doe – denuncia Francisco – é como seja quase normal ver o nosso irmão de hoje enfrentar “um dos pecados mais graves que aflige o nosso continente: a corrupção, a corrupção que nivela as vidas submergindo-as na extrema pobreza”. Corrupção que destrói populações inteiras submetendo-as à precariedade. Corrupção, que, como um câncer, vai corroendo a vida cotidiana do povo.

Falando em seguida de Maria, Francisco afirma que Ela é uma Mãe atenta, que acompanha a vida de seus filhos. E ela vai aonde não se espera. Na história de Aparecida ela é encontrada no rio em meio ao barro. Ali ela esperava os seus filhos, ali Ela estava com os seus filhos em meio às lutas e buscas, estava onde os homens tentam ganhar suas vidas.

Depois do encontro da imagem, depois de restaurá-la, limpá-la, o que fazem os pescadores? Levam-na para casa, uma casa aonde os moradores da região iam para encontrá-la. Essa presença se fez comunidade, Igreja, disse Francisco. 

De fato, as redes não se encheram de peixe mas de uma presença que encheu suas vidas e deu a eles a certeza de que nos seus propósitos e lutas não estariam mais sozinhos. Redes que se transformaram em comunidade, a de um povo que crê, que se confessa pecador e salvado, um povo forte e obstinado, consciente de que as suas redes, suas vidas, “estão cheias de uma presença que os encoraja a não perder a esperança”.

Hoje, 300 anos depois, como filhos, somos chamados a escutar e aprender o que aquele acontecimento continua a nos dizer: “Aparecida não traz receitas mas chaves, critérios, pequenas grandes certezas para iluminar e sobretudo, acender o desejo de nos despojar de todo o desnecessário e voltar às raízes, ao essencial, à atitude que fez de nosso continente a terra da esperança. Aparecida renova nossa esperança em meio a tantas inclemências”.

Como os ensinamentos de São Bento podem salvar o nosso século?


Pelo final do século V, o Império Romano estava em ruínas. Enfraquecida desde dentro pela corrupção, pela opulência, pela luxúria e pelo comodismo, a cidade de Roma foi, durante boa parte do século, violentamente invadida por povos estrangeiros.

O Império foi à falência, tanto moral quanto financeiramente, e, por volta do ano 500, Bento — um jovem nobre da cidade de Núrsia — decidiu que a melhor coisa que poderia fazer era subir para as montanhas e tornar-se eremita. Primeiro, ele foi a Subiaco e viveu em uma caverna, onde foi orientado por um monge mais velho. Finalmente, mudou-se para o sul, em Monte Cassino, onde estabeleceu pequenas comunidades de homens e mulheres que pudessem seguir uma vida simples e digna de trabalho, estudo e oração.

G. K. Chesterton diz que cada século é salvo pelo santo que lhe é mais contrário. A simplicidade monástica de São Bento era justamente a resposta de que a corrupção e a opulência do decadente Império Romano precisavam. Ele respondeu à luxúria com a pureza, à avareza com a simplicidade, à ignorância com a sabedoria, à decadência com a diligência e ao cinismo com a fé. Suas comunidades nas montanhas se tornaram faróis em uma época de trevas e um refúgio para as tempestades que estavam prestes a cair.

Vale a pena lembrar o exemplo de Bento hoje, quando muitos veem aproximar-se as mesmas tempestades do que parece ser a derrocada da civilização ocidental. Quando consideramos o fim que levou a Roma pagã, os paralelos são sensivelmente similares.

Também a nossa cultura está enfraquecida desde dentro por incríveis opulência, luxúria e sensualidade. Como os antigos romanos, a nossa sociedade mata os seus filhos que ainda não nasceram em um nível alarmante e também investe grandes montantes em máquinas militares para dominar o mundo. Nossos ricos “patrícios” reinam de seus templos de poder sem nenhuma preocupação com o povo, enquanto os “plebeus” comuns rangem os dentes com descontentamento cada vez maior. Também nós nos sentimos ameaçados por bárbaros desconhecidos que vêm do outro lado do mundo e também nós nos preocupamos em defender-nos das hordas que cruzam as nossas fronteiras. 

domingo, 21 de maio de 2017

A urgência mistagógica


“A identidade cristã de muitos católicos é fraca e vulnerável. Há uma multidão de batizados e não evangelizados. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e as convidando para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora”.

Foram com essas contundentes palavras que os bispos das dioceses de toda a América Latina pronunciaram, em 2007, na Conferência de Aparecida (n. 286 e 287), a preocupação de toda a Igreja com o processo de formação catequética. O fato é que se formam muitos batizados, porém poucos são verdadeira e profundamente evangelizados.

Essa constatação inicial advinda da realidade, por mais dolorosa que possa parecer, é necessária. Se não reconhecermos nossas limitações ante a urgência da evangelização, não se terá condições de encontrar estratégias e caminhos pastorais para uma nova catequese. O Apóstolo dos Gentios reconheceu: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16), dizendo isso aos cristãos recém-convertidos que estavam habitando a cidade de Corinto, na Grécia, um dos lugares onde o Evangelho encontrou-se com os mais arraigados costumes e as visões teológicas presentes no antigo paganismo.

Reconhece o Apóstolo, incorporado ao colégio episcopal posteriormente, perante os apóstolos que compuseram o primeiro grupo dos seguidores de Cristo, que o Evangelho não é título de glória, mas, antes, uma obrigação que se lhe impõe. Recorde-se da “imposição do Evangelho”, a ser anunciado oportuna e inoportunamente, quando das Ordenações dos diáconos, dos presbíteros e dos bispos, como que a dizer que todo o Corpo Místico de Cristo, juntamente e através do Ministério Ordenado, tem o dever de permanentemente fazer com que o doce aroma do Evangelho seja misturado nos ambientes onde as pessoas estão, que Cristo se torne o que é, qual seja o verdadeiro e único Mestre que deve ser seguido fielmente por todos aqueles que receberam ou estão por receber o anúncio primeiro.

Por essa fundamental razão é que a Igreja, enviada por Cristo para também tornar Sua presença viva e atuante em todo o mundo, preocupa-se com a Evangelização das crianças, dos jovens e também dos adultos. Não se está buscando exatamente a conversão dos que não são católicos, mesmo que esse movimento de conversão também seja querido e esperado. Quantos católicos, que professam a fé católica, que foram batizados na Igreja Católica, e muitos desses foram crismados e receberam outros sacramentos da Graça, talvez, desconhecem a grandeza da Verdade da Fé da qual a Igreja se tornou a única e fiel depositária!

Se a nossa Catequese, se o nosso Ritual de Iniciação Cristã de Adultos conseguir atingir a consciência, o coração, formar novos valores nos católicos que se encontram mais afastados da vida eclesial, já teremos alcançado em muito o grande objetivo de fazer com que o mundo conheça Jesus Cristo e todo o conjunto de verdades teológicas e morais que emanam da sua vida, pregação e missão.

Civilidade e respeito


Parece estar cada vez mais distante o tempo em que se investia em civilidade e urbanidade. Era comum, nos lares, ouvir os pais corrigirem seus filhos, valendo-se de expressões com tons de advertência: “cria modos”, “tenha compostura”. De modo semelhante, as escolas, instituições religiosas e culturais costumavam investir em processos formativos para que os alunos aprendessem as normas da boa convivência. Com o passar dos anos, esses necessários requisitos foram perdendo a importância, comprometendo os princípios de urbanidade que poderiam garantir processos relacionais qualificados e imprescindíveis para a civilidade. Não há dúvidas de que a qualidade na dimensão relacional de um povo é determinante, para o bem ou para o mal, nas dinâmicas sociais. Por isso é importante reconhecer: investir em civilidade é necessidade real e urgente.

Pode parecer que esse investimento seja supérfluo ou esteja na contramão do mundo pós-moderno. Afinal, vive-se num tempo em que as subjetividades reivindicam absoluta autonomia. Um contexto que leva à consideração de que tudo aquilo que não corresponde aos interesses individuais imediatos é indevido e, consequentemente, inaceitável. Com isso, cada pessoa orienta seu comportamento observando apenas as suas ambições, desconsiderando a vida dos outros. O abandono do necessário processo de aprendizagem das posturas que garantem civilidade contribui para que haja um terrível primado do subjetivismo. Consequentemente, cada pessoa passa a considerar-se como norma e referência absolutas.

A possibilidade de “cada cabeça” estar livre para proferir “sentenças” contribui para alimentar uma perversa anomia. Com a falta de regras e normas, cada um passa a fazer o que quer e como bem entende, sem obediência e reverência a parâmetros inegociáveis. Caminho livre para que a arbitrariedade se instale e alimente violências, descasos, subestimando, assim, a sacralidade da vida. Não cultivar a reverência às posturas que garantam civilidade compromete o respeito, a percepção das diferenças, a competência para valorizar aquilo que realmente conta e sustenta o equilíbrio da vida em sua complexidade. Esse mal atinge não apenas algumas pessoas ou segmentos da sociedade. Alcança todos, desencadeando descompassos no âmbito da cultura. Alimenta prejuízos que incidem na economia, no tecido social e no conjunto dos hábitos e das vivências que definem o jeito de ser de um povo.

Venezuela: Para o cardeal Parolin ‘a solução verdadeira é a das eleições’.


Os mortos na Venezuela chegam a 51, a crise econômica e a falta de medicamentos e de alimentos penalizam a população. A situação torna-se cada vez mais dramática com os contínuos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.

O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, declarou a jornalistas à margem de um simpósio realizado em Roma nesta quinta-feira que a mediação da Santa Sé ainda é possível, mas a solução verdadeira é a das eleições: dar ao povo a possibilidade de expressar-se segundo aquilo que gostaria, mas restituir a soberania ao povo e permitir a ele determinar o seu presente e o seu futuro.

“Nós esperamos que exista sempre a possibilidade, pois no caso, se fosse aberta alguma, eu gostaria de dizer que a situação, num certo sentido, está melhor. Assim, não podemos que expressar a nossa esperança de que isto aconteça, pois o que está ocorrendo é realmente dramático e leva ao risco de se tornar sempre mais dramático”.

Papa: "Todos os dias se deve aprender a arte de amar".


Papa Francisco

REGINA COELI

Praça de São Pedro 
Domingo, 21 de maio, 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje (cf. Jo 14,15-21), continuação do de domingo passado, nos traz de volta a esse momento comovente e dramático que é a última ceia de Jesus com os seus discípulos. O evangelista João coleta da boca e do coração do Senhor seus últimos ensinamentos antes de sua paixão e morte. Jesus promete a seus amigos, neste momento triste, escuro, que depois dele, receberá "outro Paráclito" (v. 16). Esta palavra significa outro "Advogado", outro defensor, outro Consolador, "o Espírito da verdade" (v 17.); e acrescenta: "Eu não vos deixarei órfãos; voltarei a vós" (v 18).. Estas palavras transmitem a alegria de uma nova vinda de Cristo: ele, ressuscitado e glorificado, habitando no Pai, ao mesmo tempo, vem a nós no Espírito Santo. E nesta nova vinda revela a nossa união com Ele e com o Pai: "Você sabe que eu estou em meu Pai, e vós em mim e Eu em vós" (v 20)..

Meditando sobre estas palavras de Jesus, nós agora percebemos através do sentido da fé para ser o povo de Deus em comunhão com o Pai e com Jesus através do Espírito Santo. Neste mistério de comunhão, a Igreja é a fonte inesgotável da sua missão, o que é conseguido através do amor. Jesus diz no Evangelho de hoje: "Aquele que tem os meus mandamentos e os observa é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele "(v. 21). É o amor que nos leva ao conhecimento de Jesus. Através da ação deste 'advogado' que Jesus enviou o Espírito Santo. O amor a Deus e ao próximo é o grande mandamento do Evangelho. Hoje, o Senhor nos chama a responder generosamente ao chamado evangélico do amor, colocando Deus no centro das nossas vidas e nos dedicando ao serviço dos irmãos, especialmente os mais necessitados de apoio e consolo.

Se houver uma atitude que nunca é fácil, não concedida mesmo para uma comunidade cristã, é apenas para saber como amar, a amar um ao outro exemplo do Senhor e por Sua graça. Às vezes, os contrastes, o orgulho, a inveja e as divisões deixam a sua marca na bela face da Igreja. A comunidade de cristãos deve viver no amor de Cristo, e, no entanto, é onde o maligno "tem uma mão" e, por vezes, deixa-nos enganar. E quem faz o custo é espiritualmente fraco. Quantos deles - e você vai saber alguns - como muitos deles se afastaram porque não se sentiram aceitos, porque não se sentem compreendidos, porque não se sentem amados. Quantas pessoas se afastaram, por exemplo, de alguma paróquia ou comunidade devido um ambiente de ciúme e inveja que eles encontraram lá. Mesmo para um cristão para saber como o amor nunca é um dado adquirido uma vez por todas; a cada dia você tem que começar, você tem que exercitar porque o nosso amor pelos irmãos e irmãs que encontramos torna-se maduro e purificado a partir desses limites ou pecados que fazem parciais, egoístas, estéreis e infiéis. Todos os dias você tem que aprender a arte de amar. Ouça isto: todos os dias você deve aprender a arte do amor, a cada dia você tem que seguir pacientemente na escola de Cristo, a cada dia você tem que perdoar e olhar para Jesus, e este, com a ajuda deste "Advogado", este Consolador que Jesus nos enviou que é o Espírito Santo.

Que a Virgem Maria, discípula perfeita de seu Filho e Senhor, ajude-nos a ser cada vez mais dóceis ao Paráclito, o Espírito da verdade, para aprender cada dia a amar uns aos outros como Jesus nos amou.

Após o Regina Caeli: