domingo, 3 de setembro de 2017

RS: Catequista é morta enforcada quando dava aula de catequese em Igreja Católica de Estância Velha


Uma professora foi morta na noite de quinta-feira (31) em uma paróquia em Estância Velha, cidade de pouco mais de 40 mil habitantes localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ela dava aula de catequese no momento em que um homem entrou no salão paroquial. A polícia Civil acredita que o crime esteja relacionado com alguma vingança.

A vítima foi identificada como Elaine Maria Tretto, de 51 anos. Ela foi surpreendida por volta das 20h por um homem usando capacete, roupas pretas e coturnos. Segundo o delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, responsável pela investigação, três alunas e uma menina de 10 anos - filha de uma das mulheres - estavam no local e foram amordaçadas e algemadas.

Em seguida, a professora foi arrastada para outra sala. Duas das três testemunhas já prestaram depoimento à polícia. "Elas relataram que inicialmente acharam que fosse um assalto, porque ele pediu o celular e a chave do carro dela", relata o delegado.

Em meio ao crime, as testemunhas conseguiram ouvir o homem falando com a mulher. "Ele teria falado que estava se vingando dela, que tinha prejudicado o irmão dele no passado", conta o delegado, que desconhece desavenças contra a mulher. "Ela era um pessoa bem-quista na comunidade."

Camarões: Túmulo de Bispo assassinado foi profanado na Catedral

Dom Jean Marie Benoit Balla

Na madrugada entre os dias 27 e 28 de agosto, na Catedral da Bafia, em Camarões, desconhecidos realizaram um “claro ato de profanação”, o que foi constatado ao encontrarem vestígios de sangue sobre o túmulo de um Bispo assassinado em junho deste ano.

Os rastros de sangue foram encontrados no túmulo de Dom Jean Marie Benoit Balla, que foi Bispo de Bafia, cujo corpo foi encontrado no rio Sanaga em 2 de junho de 2017.

Segundo informações da agência Fides, a notícia da profanação foi divulgada por Dom Sosthène Léopold Bayemi Matjei, Bispo da diocese de Obala, que foi enviado ao local por Dom Kome Abraham, Bispo de Bafang e Administrador Apostólico de Bafia.

Depois da profanação, decidiram fechar o templo. “A catedral está fechada ao culto público até que seja celebrado um rito penitencial conforme prescrito pelo Código e pelo rito litúrgico”, disse Dom Sosthène Bayemi.

Menina comove ao escolher Virgem Aparecida como tema de aniversário


No ano do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, uma festa de aniversário que teve como tema a padroeira do Brasil vem conquistando as redes e traz consigo uma história de gratidão à Virgem Maria.

A pequena Glória Maria (a Glorinha) completou 5 anos no dia 20 de julho e ela mesma escolheu o tema para a sua festa de aniversário, Nossa Senhora Aparecida.

A mãe de Glorinha, Elisandra Rauch, contou que “esse amor” por Nossa Senhora “brotou desde pequena” em sua filha. “E ano passado, ela decidiu: ‘Quero uma festa de Nossa Senhora Aparecida mamãe!’. E assim fizemos, na nossa simplicidade, fizemos com que Maria fosse honrada também na festa de seus 5 anos, pois a Glorinha só veio pelas mãos Dela”, declarou.

Elisandra sofria com problemas hormonais e ovário policístico. Devido à dificuldade para engravidar, pediu a intercessão da Virgem Maria.

“Se não fosse a intercessão de Nossa Senhora, esse presente não estava com a gente. Foi aos pés de Maria que eu pedi para ser mãe e eu pedia: ‘me manda a Glória Maria ou o Jonas Miguel’”, recordou, ressaltando acreditar que “para Deus nada é impossível”.

Os Escolhidos


Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1 João 4,8

Talvez você não saiba disso, mas Deus te ama de maneira muito especial e única. Deus é amor.

Perguntei a Deus em minhas orações qual era a minha missão no mundo, já que por muitas vezes ouvi pessoas dizendo que tinham uma missão.

Acordei pela manhã com uma palavra martelando a minha mente sem cessar. Poderia até buscar nas escrituras aquela palavra naquele momento, mas o chamado do trabalho começou a ecoar através do meu celular e as coisas do mundo tiraram o meu foco naquele momento.

Aquela palavra vinha e voltava em muitos momentos do dia, continuava martelando sem cessar. Deus conhece a minha teimosia, velha companheira que já fez algumas coisas boas e outras muito ruins em minha vida, e insistia com aquela palavra incansavelmente. Na quinta feira daquela semana, já não suportava mais aquele martelar.
 

sábado, 2 de setembro de 2017

Santo Tomás de Aquino comenta sobre Maomé


"Os fundadores de seitas procederam de maneira inversa a Cristo. Tal é o caso evidente de MAOMÉ, que seduziu os povos com promessas de prazeres carnais, em cuja base está a concupiscência da carne. Soltando as rédeas à voluptuosidade, Maomé promulgou mandamentos conforme as suas promessas, mandamentos aos quais os homens carnais podem obedecer com facilidade. No que concerne às verdades, Maomé só revelou verdades fáceis de compreender para qualquer espírito medianamente aberto.”

"Em compensação, entremeou as verdades do seu ensinamento com muitas fábulas e doutrinas falsas. Não trouxe quaisquer provas sobrenaturais, as únicas que constituem um testemunho adequado em favor da inspiração divina, quando uma obra visível, a qual só pode ser obra de Deus, demonstra que o doutor de verdade é invisivelmente inspirado por Deus. Ao contrário, Maomé alegava que tinha sido enviado para usar a força das armas, provas que costumam aduzir os ladrões, assaltantes e tiranos.” 

Santa Doroteia


Nascida em Cesareia da Capadócia no Século III, Santa Doroteia teve seus pais martirizados. Em sua liberdade e formação herdada principalmente dos pais, Doroteia escolheu viver sua juventude na castidade perfeita (virgindade consagrada), em jejum e com muita oração, atraindo desta maneira a afeição daqueles que eram testemunhas de sua humildade, doçura e prudência.

Doroteia foi uma das primeiras vítimas do governador Fabrício, que recebeu ordens imperiais para exterminar a religião cristã. Após um interrogatório, que não a fez renunciar a Jesus, ela continuava cheia de alegria, e dizia: “Tenho pressa de chegar junto de Jesus, meu Senhor, que chamou para si os meus pais”.

Teófilo, um advogado, em tom de brincadeira, disse para Doroteia que enviasse do jardim de seu esposo frutos ou rosas, e Doroteia, levando a sério, disse que se ele acreditasse em Deus ela faria o que ele havia pedido.

Aconteceu que antes dela morrer, pediu uns instantes para rezar, chamou um menino de seis anos e entregou-lhe o lenço com o qual havia enxugado o rosto a fim de que chegasse para o advogado Teófilo.


O menino entregou o lenço, justamente na hora em que Doroteia foi decapitada (no ano de 304) e Teófilo entendeu a mensagem de Cristo, e de perseguidor dos cristãos, converteu-se pelo testemunho e intercessão da santa mártir aceitando livremente morrer decapitado por causa do nome de Jesus.


Santa Dorotéia, que conservastes com cuidado o lírio da pureza, obtende a bondade do Senhor, de conservar íntegra em nosso coração a virtude da castidade, para possuir contigo a alegria do Paraíso (Glória ao Pai). Santa Dorotéia, que com o exemplo e a palavra conservastes o Evangelho as tuas irmãs, conceda-nos a graça de sermos mensageiros de Deus, capazes de anunciar Sua Palavra com amor aos irmãos, para conduzi-los à estrada da justiça e da santidade. Gloriosa Mártir Santa Dorotéia, que do céu mandaste um cesto de frutos e flores ao seu perseguidor Teófilo, e ele, experimentando no íntimo da alma a tua bondade e a tua glória, se converteu ao cristianismo, obtende-nos a graça de vivermos fielmente o nosso batismo, anunciando à todos a fé e, levar assim, o nosso atributo para realizar na terra a paz e o amor. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém.


Santa Doroteia, rogai por nós!

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Não somos deuses


“O sonho do ser humano é ser Deus e seu pesadelo é ver-se obrigado a simular que alcançou esse propósito”. - Guilhermo Cabreira Infante, escritor cubano radicado em Londres

A serpente disse à mulher: “não, não morrereis! Mas Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como deuses” (Gn 3,4. 5).

A primeira e a mais soberba e exacerbada  das tentações é querermos ser como Deus ou até mesmo sermos deuses. Como exemplo, Pedro se recusou a ser tratado como um deus (At 10,26), enquanto Herodes aceitava o título de “deus” (At 12,22-23). Herodes, no entanto, “... roído de vermes, expirou.” (At 12,23). Quando Paulo e Barnabé ouviram a multidão chamando-os de deuses, pelos nomes de “Mercúrio” e de “Júpiter”, perceberam como era grande essa tentação. “Ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram seus mantos e precipitaram-se em meio à multidão e disseram: amigos, que estais fazendo? Nós também somos seres humanos, sujeitos aos mesmos sofrimentos que vós” (At 14, 15). De modo a corrigir o povo sobre o erro de atribuir divindade a eles (At 14,14-15). Contrariamente ao que é pregado por outros cultos, nós não somos deuses.

Ao invés de cada um de nós tornarmo-nos deuses, Deus se fez um de nós. Ele se fez um ser humano. Ao invés de nos fazer homens-deuses, Ele se fez Deus-homem. Desse modo, nós não tornamos Deus, mas podemos ter parte  em sua natureza divina (2 Pd 1,4) e “... a fim de que, por ele, nos tornemos justiça de Deus.” (2 Co 5,21). Podemos até mesmo ter Deus, o Pai, Filho, e Espirito Santo estabelecendo uma morada conosco (Jo 14,23). Não somos deuses; somos tabernáculos e templos de Deus (1Co 6,19) (1).

Somos pecadores que carecem do perdão, de mudanças via a graça maravilhosa de Cristo e de progressiva santificação no amor de Deus. A nossa vida deve caminhar na humildade e simplicidade da doutrina do Evangelho de Jesus. 

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O rico, o pobre, o sofrimento, a morte...


Caríssimos irmãos e irmãs, a sagrada liturgia vem nos exortar, mais uma vez quanto ao nosso relacionamento com as riquezas terrestres e bens materiais que possuímos. Como estamos lidando com eles? Estamos colocando eles como sendo as coisas mais importantes de nossas vidas? Eles estão nos cegando? A primeira leitura nos mostra que Deus chama a atenção daqueles que vivem despreocupados, dos que só pensam em esbanjar as riquezas e os bens que possuem e curtir a vida sem ligar para nada, com um coração fechado para Deus e para o pobre; com um coração seco, egoísta e avarento que não foi tocado pela graça de Deus pois fechou-se em si mesmo - e nem liga para isso; pois Deus, para uma pessoa com uma alma que se encontra assim, está muito longe do seu pensamento. Uma pessoa assim não quer nem saber de Deus; e quando, por benevolência do Criador, pensa em Deus, não quer desapegar do seu tesouro, pois não tem coragem. Deus se torna algo ameaçador e desconfortável para ela; tal pessoa não quer se por sob autoridade do Pai. Seu coração e sua mente estão em outro lugar. Onde está o teu tesouro, ai estará teu coração.

Ai dos que vivem despreocupadamente em Sião. Ora, isso é o mesmo que dizer: Ai dos que vivem preocupados demais com as coisas desse mundo passageiro e não com Deus, porque estão ocupados demais em amontoar, com avidez, tesouros corruptíveis; em inflar seu orgulho com suas posses; em colocar sua segurança nesses mesmos bens e mesmo assim não se sentem satisfeitos. Tudo isso é passageiro; a traça e a ferrugem corroem. E é nesse sentido que a voz de Deus se levanta contra esse mundo materialista, descrente e de propostas ilusórias quando nos diz claramente o próprio Jesus Cristo, Nosso Senhor: “de que adianta ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua alma?” E ainda: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. Bem claro fica que Deus não quer que seus filhos sejam escravos do dinheiro. Isso é idolatria. Deus não quer que seus queridos filhos, pelos quais Jesus sofreu a paixão e morreu na cruz, mergulhem numa cegueira demoníaca que é a busca e gozo desenfreado pelo dinheiro. Ora, uma vez dentro, é difícil sair.

Amados, para complementar com mais sentido esta nossa reflexão, e sem excluir o caráter de exortação, o Apóstolo São Paulo, na segunda leitura, nos ensina o dever do cristão de fugir das coisas perversas; fugir daquilo que desagrada a Deus e por isso não convém ao batizado. O pecado mortal que causa o coração duro e torna a alma insensível deixando-a cega pelo amor ao dinheiro e às riquezas terrenas, é uma dessas coisas perversas que o Apóstolo nos adverte a fugir. A avareza e o orgulho são pecados mortais, perversidades que rodeiam os filhos de Deus e atacam como um leão feroz a qualquer das almas visando devorá-las e consumi-las por dentro. Dentro de nós, em nossa alma; eis o campo de batalha no qual somos chamados a lutar o bom combate da fé. Irmãos e irmãs caríssimos, é justamente na alma, na vida interior que se encontra um bem maior, a nossa vida espiritual, que Deus deixou em nós e que o inimigo, o diabo, quer destruir com a suas propostas sedutoras, porém pecaminosas e mortíferas, como é a proposta materialista, como já disse, da busca e gozo insaciáveis por dinheiro, posses e prazeres. É na alma de cada um que pode crescer o bem ou o mal, o fruto bom ou o fruto ruim. Depende de como acolhemos, ou melhor, depende de que tipo de terreno nos dispomos a ser.

Enfim chegamos ao Evangelho, caríssimos filhos do Bom Pai. E a história já a conhecemos por demais: o rico, o pobre, o sofrimento, a morte, o céu, o inferno, a suplica… Mesmo assim ainda vale, e sempre valerá, uma profunda reflexão sobre esse ensinamento de Cristo. Ora, havia um homem rico; mas rico tão somente de bens materiais e corruptíveis e pobre de tesouros espirituais e eternos; ele era rico para o mundo, mas era pobre para com Deus, a tal ponto de ter um semelhante a ele bem próximo de sua casa, bem próximo de sua vida, onde tinha meios abundantes para socorrer o pobre Lázaro. Talvez sequer tenha percebido a existência de Lázaro ao pé de sua porta, gritando os mais altos pedidos de ajuda que a sua necessidade evidenciava. Aquele era um filho de Deus. Mas o que se passava com aquele rico? Como era sua vida? Que fizera ele? Quanto a isso, que pensar senão aquilo sobre o que já foi dito antes? A saber: o coração duro, escravo das riquezas. De fato, são muitas as pessoas que, como o rico da parábola, têm bem próximo de si Lázaros da vida em relação aos quais não prestam a louvável e preciosíssima virtude de caridade. E não estou falando de pessoas ricas apenas; estou falando de todos nós, eu e você. Se nós, ricos ou pobres, não abrirmos nossa alma a Deus, se nós não buscarmos conversão diária, o combate, nosso coração não será diferente do coração rico da parábola e, talvez, o fim seja o mesmo. Àquele rico talvez, fosse dado misericórdia, se ele tivesse feito um gesto concreto de caridade sincera para com aquele pobre diante de Deus, o que teria sido um gesto feito ao próprio Jesus; um ato de bondade é um sinal de que Deus age por meio de nós, é uma esperança de salvação. E como uma alma pode se tornar insensível assim para as coisas eternas nos dias de hoje? É muito simples. Basta, no mínimo, ter uma vida razoável, saúde, dinheiro, não ter sofrimentos e não ter contratempos com o que quer que seja. Basta viver despreocupadamente em seus altares em suas casas confortáveis, gozar de seus bens e prazeres, ir para seus trabalhos dia a dia, o que não parece ser problema algum. Então, qual o problema afinal? O problema, irmãos caríssimos, está em esquecer de Deus e do próximo.

Ora, amados, o Inimigo de Deus não parece estar interessado em perder as nossas almas aparecendo diretamente diante de nós e nos arrastando para o inferno, ou causando grandes estragos ou fenômenos sobrenaturais para nos assustar, na maioria dos casos ele não vem literalmente onde nós estamos e nos obriga a pecar e perecer. O diabo não age às vistas. Sua ação é em escondido. É sutil. Para ele pode ser suficiente que os cristãos sejam batizados tenham alguma, ou nenhuma, vida espiritual, e que vivam tranquilos em suas casas e em seus trabalhos, mas sem pensar em Deus. E se pensar em Deus que seja em um deus particular, ajustado aos caprichos do homem e não em um Deus verdadeiro. Para o Inimigo pode ser o bastante que o católico viva sua vida em paz, falsa paz, e deixe Deus de lado, pois ele não quer que o homem se preocupe com as coisas de Deus ou com religião, mas antes, quer as pessoas todas cegas desleixadas e frouxas sem coragem nem força de ir à Missa e sem determinação para abandonar os seus pecados. O inimigo das almas também não quer que essas pensem na morte, antes deseja que todos vivam como se ela não existisse, como se fosse proibido tocar no assunto porque deixa todo mundo triste. Não é politicamente correto falar sobre morte, pois é deprimente saber que essa vida tem um fim, que eu tenho fim. Mais proibido ainda é dizer que, no dia de tal morte, o homem dever prestar conta de seus atos à alguém; é proibido dizer que tem pessoas agindo errado e que suas obras vão ser julgadas por Deus no dia da morte. Isso é impensável, um absurdo. Quem imaginaria uma coisa horrível dessas? Porém, caros irmãos e irmãs, a morte é uma realidade implacável e inevitável para os homens, que cai sobre o pobre e sobre o rico. A morte não faz distinção por carteiras. É uma coisa que inquieta, e até assusta os despreparados.