"Os
fundadores de seitas procederam de maneira inversa a Cristo. Tal é o caso
evidente de MAOMÉ, que seduziu os povos com promessas de prazeres carnais, em
cuja base está a concupiscência da carne. Soltando as rédeas à
voluptuosidade, Maomé promulgou mandamentos conforme as suas promessas,
mandamentos aos quais os homens carnais podem obedecer com facilidade. No que
concerne às verdades, Maomé só revelou verdades fáceis de compreender para
qualquer espírito medianamente aberto.”
"Em
compensação, entremeou as verdades do seu ensinamento com muitas fábulas e
doutrinas falsas. Não trouxe quaisquer provas sobrenaturais, as únicas que
constituem um testemunho adequado em favor da inspiração divina, quando uma
obra visível, a qual só pode ser obra de Deus, demonstra que o doutor de
verdade é invisivelmente inspirado por Deus. Ao contrário, Maomé alegava que
tinha sido enviado para usar a força das armas, provas que costumam aduzir os
ladrões, assaltantes e tiranos.”
"De
resto, os que desde o começo creram nele não foram pessoas instruídas nas
ciências humanas e divinas, mas homens selvagens, habitantes dos desertos,
completamente ignorantes de qualquer ciência de Deus, sendo que um grande
número deles o ajudou, pela violência das armas, a impor a sua lei aos outros
povos. Além disso, não há nenhuma profecia divina que dê testemunho em favor de
Maomé. Ao contrário, Maomé deforma os ensinamentos do Antigo e do Novo
Testamento mediante histórias legendárias, como se torna evidente a todo aquele
que estudar a sua lei.”
"Ademais,
usando de uma medida cheia de astúcia, proíbe aos seus discípulos a leitura dos
livros do Antigo e do Novo Testamento, que poderiam convencê-los de laborarem
em erro. É, por conseguinte, evidente que os que dão crédito às palavras de
Maomé o fazem com LEVIANDADE."
São Tomás de
Aquino. Suma contra los Gentiles. Livro I, Capítulo VI, Club de Lectores,
Buenos Aies, 1951, 321. p.76 e ss.
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