quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Audiência: “Deus não decepciona, confia no abraço de Cristo”.


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 20 de setembro de de 2017

A catequese de hoje pretende «educar para a esperança», desenvolvendo-se sob a forma dum colóquio direto com um «tu», um jovem, uma pessoa qualquer disposta a aprender: Vive, ama, acredita. E, com a graça de Deus, nunca desesperes. Vive para algo que está acima de ti: cultiva ideais. E se um dia estes ideais te custarem sacrifício, não deixes de trazê-los no coração; a fidelidade obtém tudo. Nos contrastes, sê paciente: um dia descobrirás que cada um é depositário de um fragmento da verdade. Ama as pessoas; ama-as uma a uma. Respeita o caminho de todos, seja ele linear ou enviesado, porque cada um tem a sua história a contar. Cada criança que nasce é a promessa duma vida que de novo se demonstrou mais forte do que a morte. E cada amor que desponta é uma força de transformação que aspira à felicidade. Sente-te responsável por este mundo e pela vida de cada ser humano. Cada injustiça contra um pobre é uma ferida aberta na humanidade e diminui a tua própria dignidade. Sonha um mundo que ainda não se vê, mas de certeza chegará. A vida não está circunscrita à tua existência e, neste mundo, à tua geração sucederão outras gerações. A esperança crê na existência duma criação que se prolonga até à sua realização definitiva, quando Deus for tudo em todos. Não penses que, no fim da existência, nos espere o naufrágio; em nós, palpita uma semente de absoluto. Deus não decepciona: se colocou uma esperança nos nossos corações, não foi para coarctá-la com contínuas frustrações. Tudo nasce para florir numa eterna primavera. Confia em Deus Criador, confia no Espírito Santo que tudo move para o bem, confia no abraço de Cristo que espera cada pessoa no fim da sua existência.

SC: Sino de igreja é apreendido por denúncia de perturbação ao sossego


A comunidade da Paróquia de São Cristóvão, em Itajaí (SC), foi surpreendida no último sábado, 16 de setembro, quando a polícia apreendeu o equipamento eletrônico que faz o sino da igreja tocar, alegando “perturbação ao sossego alheio”.

Há nove anos, o sino da igreja tocava a cada hora das 7h às 18h. Entretanto, um morador acionou a Polícia Militar (PM) devido ao badalar do sino. 

Maico de Alcântara, capitão do Corpo de Bombeiro em Itapema, que reside em Itajaí, relatou ao site ‘Diário Catarinense’ que faz escala à noite e chega em casa às 7h, o toque do sino a cada hora o incomodaria.

“Desde metade do ano passado eu venho falando com o padre para entrarmos num acordo. Como não entramos num acordo, chamei a PM e representei contra a capela”, afirmou.

A polícia, então, foi ao local na manhã de sábados e esperou o sino tocar. Em seguida, entrou no templo e confiscou o sino. Como a PM de Itajaí não possui equipamentos para verificar os decibéis do sino, disse que agiu a partir da denúncia e do que foi constatado pelos policiais.

O material apreendido foi encaminhado para a Justiça.

Francisco dá novo impulso ao ‘Instituto João Paulo II sobre Matrimônio e Família’


O Papa Francisco com uma Carta apostólica em forma de motu próprio, Summa familiae cura, decidiu potenciar o Instituto João Paulo II para os Estudos sobre o Matrimônio e Família, elevando-lo a ‘Instituto Pontificio’.

“No límpido propósito de permanecer fiéis ao ensinamento de Cristo, devemos portanto olhar, com intelecto de amor e com sábio realismo, para a realidade da família hoje em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras”, escreve Francisco na introdução.

“A mudança antropológica-cultural, que influencia hoje todos os aspetos da vida e exige uma abordagem analítica e diversificada, não permite que nos limitemos a práticas da pastoral e da missão que refletem formas e modelos do passado”, indica.

“No límpido propósito de permanecer fiéis ao ensinamento de Cristo, devemos portanto olhar, com intelecto de amor e com sábio realismo, para a realidade da família hoje em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras”.

Motu proprio ''Magnum principium'', o desbloqueio das traduções e a retomada do Vaticano II


A publicação do motu proprio Magnum Principium, assinado no dia 3 de setembro e que entrará em vigor no dia 1º de outubro de 2017, é uma virada importante na longa questão das “traduções litúrgicas”. Para compreender o seu significado, é necessário contextualizar brevemente o texto na história dos últimos 20 anos, para depois examinar os conteúdos normativo, eclesiológico e teológico do documento.

Trata-se de um documento curto (aqui a referência ao texto, acompanhado de uma nota jurídica e de uma interpretação do secretário, Dom Roche), mas cujos efeitos estão destinados a modificar profundamente os hábitos eclesiais, as representações teológicas e as práticas institucionais.

Em primeiro lugar, tento reconstruir o contexto no qual o documento pode assumir, hoje, toda a sua importância.

a) As traduções impossíveis

O título e a abordagem do documento remetem a um “grande princípio” afirmado pelo Concílio Vaticano II, ou seja, a “compreensão dos textos litúrgicos” por parte do povo, para assegurar a participação na ação celebrativa. A história da “grave tarefa” de traduzir os textos litúrgicos conheceu diversas fases, mas, nos últimos 30 anos, tinha conhecido, progressivamente, uma espécie de paradoxo: com a instrução Liturgiam authenticam (2001), tinha-se afirmado um princípio de “tradução literal”, como garantia da fidelidade ao texto em latim, que, de fato, tinha tornado impossível toda boa tradução.

As Conferências Episcopais encontravam-se pressionadas por uma polaridade insolúvel: ou obedeciam à normativa da instrução e traduziam de modo incompreensível ao seu povo; ou traduziam de modo compreensível, mas não tinham as traduções aprovadas pela Congregação.

A partir de 2001, o desconforto crescera cada vez mais, até os protestos explícitos que, nos últimos anos, tinham chegado dos episcopados alemães, franceses, estadunidenses, canadenses, italianos...

Na realidade, o “bloqueio institucional” dependia, como veremos, de um duplo bloqueio teórico, que pretendia garantir a fidelidade segundo dois princípios drásticos demais: devia-se traduzir literalmente e devia-se traduzir sem interpretar. Mas a experiência eclesial e a reflexão teológica demonstraram a ilusão teórica e a distorção prática dessa pretensão.

A Riqueza do Culto Católico


«Porque é que a Igreja no seu culto usa de metais preciosos e vestes solenes? Será que ela precisa disto para impressionar o povo?»

O mobiliário e o vestiário do culto sagrado não visam honrar os homens (nem os ministros do culto nem os fiéis) nem impressionar a massa, mas dirigem-se primàriamente a Deus.

O homem, rei da criação, foi incumbido pelo Criador de estabelecer ordem no mundo (cf. Gên 1,28); toca-lhe, portanto, o dever de fazer que as criaturas inferiores, inanimadas, concorram do seu modo para proclamar a grandeza de Deus; é esta a sua função quando utilizadas na arquitetura, na pintura das igrejas ou na confecção de objetos atinentes à Liturgia sagrada.

Se os templos católicos fossem apenas lugares de reunião do povo fiel ou meras salas de oração e pregação, compreende-se que estivessem destituídos de todo ornamento. Na concepção católica, porém, a igreja é, antes do mais, a Casa de Deus, onde o Senhor se torna de modo especial presente na Santa Eucaristia. É a consciência disso que sempre moveu e ainda move os fiéis a consagrarem ao decoro da Casa de Deus o que possuem de melhor, tanto do ponto de vista material como do ponto de vista estético ou artístico.

De resto, o próprio Deus no Antigo Testamento se dignou legislar minuciosa e carinhosamente sobre a arquitetura, o mobiliário e os utensílios da liturgia israelita. Se não fosse a concepção de que a natureza inteira deve testemunhar a grandeza do Criador, não se entenderia uma passagem como a seguinte:

«Moisés disse a toda a assembleia cios filhos de Israel: 'Eis o que prescreveu o Senhor : oferecei dos vossos bens uma parte para o Senhor. Que Iodos os varões generosos levem essa contribuição voluntária ao Senhor: ouro, prata, bronze, púrpura violeta e escarlate, carmezim, linho fino e o pelo do cabra, peles de carneiro ungidas de vermelho, couro fino e madeira de acácia; óleo para a lamparina, perfumes para o crisma e incenso fino aromático, pedras do cornalina e pedrarias para incrustar no efode e no peitoral. Todos os mais hábeis artesãos dentre vós venham executar tudo que Javé prescreveu: a Morada, sua tenda e sua cobertura, suas argolas e seus quadros, suas travessas, suas colunas, seus pedestais,... as vestes do aparato para oficiar no santuário, as vestes sagradas destinadas ao sacerdote Aarão e as que seus filhos revestirão no exercício do sacerdócio'» (Êx 35, 4-11.19).

Veja-se ainda o que se segue a esta passagem, em Êx 36-40. Muito mais rico de pedras e metais preciosos era o Templo construído em Jerusalém por Salomão, sob a inspiração do mesmo Senhor; cf. 3 Rs 5,11-8,66.

Tenha-se em vista outrossim Êx 31, 1-5:

«O Senhor falou a Moisés, dizendo : 'Eis que chamei pelo nome a Beselel... Enchi-o do Espírito de Deus, de sabedoria, do inteligência e de ciência para toda qualidade de obras, para inventar o que se pode fazer com ouro, prata, cobre, mármore, para talhar madeira e executar toda espécie de obras'». 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Imagens X Ídolos: diferenças entre um e outro


Ídolo: é a imagem de um deus falso, uma pintura de um deus, inventado pela fantasia do pensamento humano. Ex: sol, lua, animais vivos e figuras deles e outras entidades etc.

Idolatria: é o ato de prestar um culto de ADORAÇÃO a uma criatura a um objeto fabricado para ser deus. É considerar o falso deus como criador e senhor do universo, seguindo fábulas, mitos e lendas antigas. É um pecado hediondo; é o mais grave de todos os pecados.

Imagem: é a representação de um ser em seu aspecto físico. Imagem é um sinal por onde Deus agiu e age. É uma fotografia, uma estátua, um quadro, que representa uma criatura especial, uma pessoa santa e vencedora das trevas, que merece ser seguida, e em seu exemplo, admirada, jamais, porém em culto de latria. Assim, as imagens dos cristãos não são ídolos. Jamais um cristão pensou ou pensará que a imagem de um santo ou de uma santa seja Deus! Isso seria loucura, além de extrema burrice!

Adorar: é admitir Deus único, como único criador e Senhor do Universo. Somente prestamos culto de ADORAÇÃO a Deus; Ele é o criador e Senhor absoluto de todo o Universo. Deus que é Pai e Filho e Espírito Santo, um só Deus em três pessoas absolutamente distintas.

Venerar: significa imitar, honrar, louvar a Virgem Maria e os santos e as santas, porque são nossos espelhos de virtude, modelos na fé e que por suas vidas em Deus, nos ensinam a praticar a caridade, viver a palavra de Deus fielmente, e heroicamente.

Prostração: nem sempre significar adorar. "Este voltou de novo à presença do rei e falou. Prostrada a seus pés, desfeita em lágrimas, lhe suplicava que destruísse as maquinações que Amã, o agagita, tinha perversamente urdido contra os judeus" [Ester 8,3-4 ss]

Judá e seus irmãos entraram em casa de José no Egito, e prostraram-se diante dele, não em sinal de ADORAÇÃO e sim de profundo respeito. Existem prostrações, inclinações, vênias, ajoelhar-se, que é um ato de ADORAÇÃO a Deus, conforme a intenção de quem assim o faz. Esta intenção brota do coração, da alma humilde.

Inclinar-se: nem sempre é ADORAÇÃO. "Ela (Judite) levantou os olhos para o seu rosto (Holofernes) e inclinou-se profundamente diante dele (Holofernes) até o solo. Os servos de Holofernes levantaram-se por ordem do seu senhor". [Judite 10,20] 

Nossa Senhora da Salette


Nos belos Alpes da França existe uma montanha chamada La Salette. Ela fica na Diocese de Grenoble. Em setembro do ano de 1846, duas crianças pastoreavam ovelhas no alto da montanha: um menino chamado Maximim Giraud, de 11 anos, e a adolescente Melanie Calvat, de 15 anos. As duas crianças tinham pouco estudo por causa do difícil e exigente trabalho que faziam.

Em uma tarde enquanto esperavam a hora de voltarem para casa, viram uma forte luz e uma bela Senhora sentada numa pedra, com belos trajes de camponesa. Era uma “Belle Dame”, como eles definiram. Ela tinha na cabeça um diadema dourado e pisava sobre lindas flores, que desapareceram quando ela foi embora. A Senhora estava chorando e disse:

“Vinde meus filhos, não tenhais medo! Estou aqui para contar uma grande novidade. Se meu povo não quiser aceitar, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais segurar. A tanto tempo que sofro por vós”.

E a Virgem continuou num bonito diálogo com os pequenos pastores:

“E vocês, fazem bem as orações?”

Eles responderam: “Não muito bem.”  E Maria continuou:

“Meus filhos, é preciso fazê-las bem, à noite e de manhã. Quando não puderem rezar, recitem ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; mas quando tiverem tempo, é preciso rezar mais”.

As crianças estavam maravilhadas com aquela visão. E Nossa Senhora continuou:

“Os que conduzem os carros (de boi), não o fazem sem abusar do nome de meu Filho. Se a colheita se estraga, não é senão por vossa causa. Bem vo-lo mostrei no ano passado com a colheita das batatas e não fizestes caso. Ao contrário, quando encontráveis estragadas, era então que em tom de revolta, pronunciáveis o nome de meu Filho.” As crianças reconheciam que essas coisas realmente tinham acontecido com o povo daquela região.

“Se tiverdes trigo, não o semeeis, pois os animais comerão tudo. O que semeardes e o que vingar, reduzir-se-á a pó quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Os outros farão penitências pela fome. As nozes estragar-se-ão; as uvas hão de apodrecer. Porém, se vocês se converterem, até as pedras e as rochas se transformarão em montões de trigo e as batatas aparecerão semeadas por sobre a terra”.

Nossa Senhora pediu que no local da aparição fosse construída uma Igreja e que se fundasse uma Congregação, para a qual, ela mesma ditou os fundamentos e as regras.

Após alguns momentos, Nossa Senhora foi desaparecendo, a luz diminuindo e ela foi embora. Maximim quis pegar uma das rosas que estavam embaixo dos pés da Virgem, mas elas desapareceram. Os pastores, então, correram para falar com seus pais e seus patrões.

Nos dias que se seguiram, muitas romarias começaram a subir a montanha até o local da aparição, e muitos milagres começaram a acontecer.

O bispo de Grenoble fundou a Congregação dos Missionários para construírem um santuário no lugar das aparições. O santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete. Isso aconteceu no ano de 1878, por benção papal. Os Missionários tinham ainda a missão de divulgar a mensagem de Nossa Senhora da Salette, que assim passou a ser chamada, por causa da montanha de La Salette, onde ela apareceu.

O Papa Pio IX aprovou no dia 19 de setembro de 1851 a carta pastoral do Bispo Grenoble, que instituiu o título de Nossa Senhora da Salette.

Melanie Galvat, que se tornou freira das Irmãs da Providência de Corenc, e morreu no ano de 1904, disse que Nossa Senhora chorava o tempo todo em que falou com eles. Porém, as lágrimas não diminuíram seu ar de Rainha e Senhora, tornando-a a mais bela e amorosa de todas as mães.

Melanie Galvat disse que Nossa Senhora trazia uma cruz em seu peito, de um lado um martelo e de outro um alicate. O martelo representando o pecado de todos que pregavam mais ainda Jesus na cruz, e o alicate, as orações do povo, para que, tirando os pregos, Jesus fosse aliviado um pouco de suas dores.

O tema das aparições da Senhora de La Salette é muito forte e atual. Vale a pena ler a mensagem completa de Nossa Senhora de La salette. Ela falou muito sobre a importância da conversão dos pecadores, de fazer penitência, e que todos devem se livrar dos pecados mortais.

Nossa Senhora citou as regras da nova congregação que queria que fosse fundada, a Ordem da Mãe de Deus, com sacerdotes, religiosos, religiosas e também com leigos. A congregação teria como missão pregar uma grande conversão do Clero daquela época.

A Bela Senhora veio para mostrar para todos que a simplicidade e a oração são os caminhos para se chegar a Jesus Cristo e acabar com o pecado mortal a que o mundo vulgar leva o homem. 


Lembrai-vos, ó Nossa Senhora da Salette, das lágrimas que derramastes por nós, no Calvário. Lembrai-vos também dos cuidados que, sem cessar, tendes por vosso povo, a fim de que, em nome de Cristo, se deixe reconciliar com Deus. E vede se, depois de tanto terdes feito por vossos filhos, podeis agora abandoná-los. Reconfortados por vossa ternura, ó Mãe, eis-nos aqui, suplicantes, apesar de nossa infidelidade e ingratidão. Não rejeiteis nossa oração, ó Virgem Reconciliadora, mas volvei nosso coração para vosso, Filho. Alcançai-nos a graça de amar Jesus acima de tudo, e de vos consolar por uma vida de doação, para a glória de Deus e o amor de nossos irmãos. Amém.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Esquece... Os Idólatras Gospel


A mentalidade evangélica do show não é mais novidade - e a idolatria também não - tanto que já não choca, não "escandaliza" ninguém. Já não se respeita o lugar do culto, a ambiência do sagrado, a oração, a presença de Deus. O que importa é a “alegria”, a “vitória”, tirar fotos com o cantor, abraçar, chorar, entronizar o novo deus do momento, o novo ídolo gospel em seu “ministério de ADORAÇÃO”...

E como os chamados "artistas gospel" adoram isso tudo! Basta ver em seus rostos a expressão de êxtase sob os holofotes, por serem o CENTRO do culto... e não Jesus ou Deus. Substituíram Jesus-Deus pelo homem. Notem o proceder desses deuses de hoje usando as mesmas técnicas dos "artistas" seculares em seus shows: "Joga a mão pra cima! Pula! Dança!” E enquanto o "culto" se desenrola em sua forçada normalidade, o povo tenta esconder sua alarmante ansiedade pelo show, até que chega o momento esperado: "com vocês: o nosso deus!" E o povo... abraça a idolatria em sua mais nefasta expressão - a substituição do Deus verdadeiro pela cópia bizarra do momento, a busca de Deus trocada pela busca da glória dos homens.

Se na Igreja de Cristo (a Católica) a Missa é cristocêntrica, centrada na presença do divino (Jesus) vivo na Eucaristia, nos cultos gospels a idolatria das “músicas de ADORAÇÃO” tomaram conta e, em vez de orar, dançam, em vez de adorar, gritam histéricos, em vez de buscar Jesus, gastam fortunas em equipamentos de som, em vez de meditar no silêncio, cantam músicas cada vez mais barulhentas capazes de espantar até os anjos... e ainda por cima ousam dizer que estão praticando um “ministério de ADORAÇÃO”. Pobre Jesus... agora virou motivo pra sustentar família de “pastor”, vender CD, alimentar a vaidade e o divertimento de dançarinos e cantores, vender prosperidade material nas igrejas neopentecostais e ser pistolão de salvação fácil não importam as obras.

A cruz?? Esquece...
O perdão dos pecados? Esquece...
O pai-nosso? Esquece...
Pedro? Esquece...
A carta de Tiago sobre as obras? Esquece...
Macabeus e outros 7 livros da Bíblia? Esquece... 
Os padres apostólicos, os padres da igreja dos primeiros séculos e o tesouro da patrística? Esquece...
A Igreja fundada por Cristo? Esquece...
A história do cristianismo? Esquece...
A Idade Média e o Renascimento? Esquece...
Os místicos e milhares de santos? Esquece...
O monacado? Esquece...
As promessas de Cristo para sua igreja?  Esquece...
A Igreja? Esquece...
Maria Santíssima? Esquece...
As aparições de Fátima, Lourdes, Guadalupe etc... ? Esquece...

Aí, surge um "reformador" 1500 anos depois pra dizer que a promessa de NSJC não valeu por 15 séculos e ele, só ele o iluminado, é que vai intepretar a Bíblia certo pois a Igreja estaria corrompida?

Pergunto: isso é ser cristão ou apenas anti-católico?