quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

“Sem Jesus não tem Natal”, diz dom Guilherme


Numa época marcada pelo consumo, o bispo de Iparemi (GO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora, dom Guilherme Werlang lembra que o comércio não pode nos dar a paz. O religioso afirma que estamos vivendo numa época comandada pelo dinheiro, definido pelo papa Francisco com um “falso deus” em sua encíclica Laudato Si.

O Natal só pode ser celebrado se tivermos o menino Jesus e o comércio roubou dos cristãos e da humanidade a criança. Trocou a essência do Natal pelo papai Noel”, afirmou. Para dom Guilherme, as luzes e os enfeites podem ser importantes, mas só se sua finalidade for para homenagear a verdadeira luz.

O verdadeiro sentido do Natal, roubado pelo sentido comercial que a data adquiriu, precisa ser recuperado na avaliação de dom Guilherme. “Se você perguntar para 100 crianças se preferem o menino Jesus ou o Papai Noel? A maioria dirá que prefere o papai Noel, inclusive os filhos das famílias cristãs. Muitas crianças de famílias cristãs não sabem dizer uma ou três frases sobre o menino Jesus”.

Para o bispo é necessário revolver este problema encontrando novamente a criança, o menino Jesus, na gruta de Belém, filho de Maria, concebido pelo poder do Espírito Santo. “Só ele pode nos trazer a paz, o amor, a reconciliação, a justiça, o perdão. Sem essa criança, que Deus nos envia, como a luz do mundo, nós continuaremos a tatear na escuridão da noite da humanidade”, disse.

Tudo começou ali!


Transcorridos muitos séculos desde que Deus criou o mundo e fez o homem  à sua imagem; - séculos depois de haver cessado o dilúvio, quando o Altíssimo fez resplandecer o arco-íris, sinal de aliança e de paz; - vinte e um séculos depois do nascimento de Abraão, nosso pai; - treze séculos depois da saída de Israel do Egito, sob a guia de Moisés; - cerca de mil anos depois da unção de Davi, como rei de Israel; - na septuagésima quinta semana da profecia de Daniel; - na nonagésima quarta Olimpíada de Atenas; - no ano 752 da fundação de Roma; - no ano 538 do edito de Ciro, autorizando a volta do exílio e a reconstrução de Jerusalém; - no quadragésimo segundo ano do império de César Otaviano Augusto, enquanto reinava a paz sobre a terra, na sexta idade do mundo: JESUS CRISTO DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI, querendo santificar o mundo com a sua vinda, foi concebido por obra do Espírito Santo e se fez homem; transcorridos nove meses, nasceu da Virgem Maria, em Belém de Judá. Eis o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana. Venham, adoremos o Salvador! Ele é Emanuel, Deus Conosco”. Este é o solene anúncio oficial do Natal, feito pela Igreja na primeira Missa da noite de Natal!

O Natal é a primeira festa litúrgica, o recomeçar do ano religioso, como a nos ensinar que tudo recomeçou ali. O nascimento de Jesus foi o princípio da revelação do grande mistério da Redenção que começava a se realizar e já tinha começado na concepção virginal de Jesus, o novo Adão. Deus queria que o seu projeto para a humanidade fosse reformulado num novo Adão, já que o primeiro Adão havia falhado por não querer se submeter ao seu Senhor, desejando ser o senhor de si mesmo e juiz do bem e do mal. Assim, Deus enviou ao mundo o seu próprio Filho, o Verbo eterno, por quem e com quem havia criado todas as coisas. Esse Verbo se fez carne, incarnou-se no puríssimo seio da Virgem, por obra do Espírito Santo, e começou a ser um de nós, nosso irmão, Jesus. Veio ensinar ao homem como ser servo de Deus. Por isso, sendo Deus, fez-se em tudo semelhante a nós, para que tivéssemos um modelo bem próximo de nós e ao nosso alcance. Jesus é Deus entre nós, o “Emanuel – Deus conosco”, a face da misericórdia do Pai.

Jesus Menino, o rosto da paz


Eis que o rosto de Deus se tornou visível em Jesus, o Cristo, nascido da Virgem Maria. Ele é o “Príncipe da Paz” (Is 9,5) e “para a paz não haverá limites” (Is 9,6). Cada vez que celebramos o Natal volta-nos novamente este espanto e admiração: Deus se fez um de nós, sem deixar de ser Deus, assumindo nossa humanidade, “fez-se carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Nele foi aberto definitivamente o caminho de Deus para a humanidade e, consequentemente, da humanidade para Deus e da fraternidade humana. Toda a procura pelo transcendente, que de muitos modos todas as culturas e povos tiveram, encontrou, nesta pequena criança, seu ponto de chegada e sua realização definitiva. Assim testemunha a Carta aos Hebreus: “O Filho é a irradiação da sua glória e nele Deus se expressou tal como é em si mesmo” (Hb 1,3).

Com que olhar iremos contemplar Jesus Menino? O olhar distraído de quem está ocupado e preocupado com tantas atividades, sobretudo num ano que está findando? Talvez algumas pessoas nem recordem que a notícia que motiva o Natal é única: “hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11). Ou o olhar autocentrado, voltado para si próprio, e indiferente ao que acontece ao seu redor, na família e na sociedade? O olhar da fé, porém, consegue ir além do que humanamente enxerga. Os personagens natalinos carregam este olhar: os pastores, que foram onde os anjos lhes indicara, viram o Menino, contaram aos outros e louvavam a Deus; o olhar de Maria, que “guardava todas estas coisas no seu coração” (Lc 2,19); o velho Simeão, que “tomou o menino nos braços e louvou a Deus” (Lc 2,28); os três sábios do Oriente que “ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem […] ofereceram presentes ao menino” (Mt 2,11); o olhar preocupado de José, diante do pedido do anjo “levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e fuja para o Egito!” (Mt 2,13). O olhar da fé permite que concentremos nosso relacionamento com Deus e com os irmãos a partir de Cristo. Queremos superar uma religiosidade vaga de um “espírito natalino”, sem concretude, baseado em sentimentos e que acaba na ceia da noite de Natal. Não, nossa fé revela o Deus vivo, que tanto ama a humanidade a ponto de enviar seu Filho para ser nosso Salvador (cf. Jo 3,16). Nós o encontramos na concretude das palavras de acolhida, proximidade com os sofredores, atitudes misericordiosas e o amor como única motivação que moveu a vida de Jesus de Nazaré.

O Segredo dos Deuses: quem é quem na investigação da TVI que desmascarou a IURD


“O Segredo dos Deuses”, a primeira série informativa da televisão portuguesa, revela uma rede de adoções ilegais de crianças portuguesas levadas para o estrangeiro por bispos da IURD.

À medida que os 10 episódios vão sendo revelados, conheça os principais intervenientes deste enredo:

Igreja Universal do Reino de Deus 


É uma denominação cristã, evangélica neopentecostal, fundada em 9 julho de 1977 no Brasil.

Chega a Portugal em 1989, compra o cinema império em Lisboa e em 1995 tenta comprar o Coliseu do Porto, o que acaba por causar uma enorme reação popular nas ruas da cidade. Esta pessoa coletiva religiosa defende a teoria da prosperidade e, em Portugal, declara, mais de 30 milhões de euros/ano em ofertas, livres de impostos. Até hoje, nunca divulgaram o número de fiéis que têm no nosso país.

A IURD garante que tem 9 milhões de fiéis espalhados por 182 países, 320 bispos e cerca de 14 mil pastores.

A Universal tem sido ao longo dos tempos alvo de críticas, controvérsias e de muitos processos judiciais.

O seu fundador e líder Edir Macedo Bezerra é um dos homens mais poderosos do mundo, considerado como o pastor mais rico do Brasil, com um património superior a mil milhões de dólares.

Edir Macedo é dono de um banco no Brasil, do grupo e da TV Record, a segunda maior emissora de televisão no Brasil.

Edir Macedo Bezerra


Líder máximo e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Nasceu a 18 de fevereiro de 1945.

Começou como vendedor de lotaria e atualmente é um dos homens mais ricos e influentes no Brasil.

Bispo evangélico, fundou a IURD em 9 de julho de 1977 no Brasil.

Casou em 1971 com Ester Bezerra, com quem teve duas filhas biológicas - Cristiane Cardoso (1973) e Viviane Freitas (1975) – e adotou Moisés Bezerra.

Em 1990, compra a rede Record de televisão e em 2013 o Banco Renner.

O PRB surge como o braço político ligado à IURD e conquista terreno no Brasil.

Chegou a estar preso em 1992 e atualmente responde num processo que está em investigação em S. Paulo, em que está acusado de charlatanismo, formação de quadrilha para lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A TVI sabe que também está a ser investigado pelo FBI, em Nova Iorque.

Líder carismático defende a vasectomia e o aborto.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Vamos até Belém!


Todo ano celebramos o Natal. Não, porém, como uma mera repetição. Tanto mudam as circunstâncias em que ocorre o Natal, como mudamos nós. Em nossas lembranças, certamente conservamos a memória de Natais felizes. Mas também de Natais não tão felizes. Natais na abundância e Natais na carência. Natais rodeados de amigos e familiares, e Natais na solidão. Natais pacíficos e Natais nas trincheiras. Natais com saúde e Natais na doença, na dor e na perda.

Nestes dias, somos invadidos por sentimentos contraditórios e ambivalentes. Aliás, assim é a vida humana. Só que, nesta época, esses sentimentos correm o risco de serem exacerbados pela propaganda, pela música, pelas luzes. Há de se evitar a euforia inconsequente, mas também não podemos cair na melancolia.

Portugal: "Presépio" do Santuário de Fátima escandaliza fiéis


A reitoria do Santuário de Fátima decidiu colocar este "Presépio" na Basílica do Santuário, no ano do Centenário das Aparições. A evidente falta de beleza destas figuras gerou uma onda de protestos na página do Santuário e um pouco por toda a internet. Será muito difícil perceber que isto é horrível e uma ofensa à Sagrada Família? Quem dirige o Santuário de Fátima (padre Carlos Cabecinhas) parece não conseguir ver o que todos nós vemos.

O Santuário de Fátima diz que este é um conjunto de três peças, instalado na nave do lado da Epístola, que "recupera a Sagrada Família e, na figura de Maria, o Escultor faz aparecer um coração sobre o peito materno da Virgem".

Paulo Neves, diz o Santuário, "trabalha a figura humana a partir da valorização da forma arcaica que a arte dos inícios do século XX veio enaltecer (movimentos estéticos como o Cubismo), sobretudo a partir do conceito de máscara que surge esculpida a partir da sinuosidade das linhas que o tronco, como matéria-prima, dita na hora de sulcar e talhar o lenho".

"O Presépio é desenvolvido em madeira de cedro esculpida e tem uma volumetria de 350x200x200cm".

Novela 'Apocalipse' será encurtada em dois meses por falta de audiência


Os diretores da Record estão bem apreensivos quanto a novela bíblica Apocalipse. A trama ainda está no início, mas não agradou. As interferências no texto acabaram prejudicando a novela que prometia bater a Rede Globo no Ibope em São Paulo.

De acordo com informações do jornalista Fernando Oliveira, os diretores querem diminuir o tempo de duração do folhetim em dois meses. A baixa audiência é a principal culpada pelo encerramento precoce da trama. A decisão será tomada oficialmente no mês que vem.

Internamente avalia-se que a situação só tende a piorar, já que O Outro Lado do Paraíso engrenou de vez. Uma mudança de horário também foi colocada em discussão, mas acharam melhor não atrapalhar ainda mais a grade de programação da emissora.

O quarto domingo do advento e a missa do galo serão no mesmo dia. O que fazer?


Neste ano, a Véspera de Natal cai no mesmo dia do IV Domingo do Advento. Natal é dia de preceito tanto quanto o Domingo. Não queiram dar uma de joão-sem-braço e com uma Missa só “cumprir” dois preceitos.

As alternativas são:

a) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo antecipada para a tarde de sábado (23/dez) + preceito natalino cumprido no Domingo à tarde (Missa da Vigília, 24/dez);

b) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo antecipada para a tarde de sábado (23/dez) + preceito natalino cumprido no Domingo à noite (Missa da Noite, também chamada “Missa do Galo”, 24/dez);

c) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo antecipada para a tarde de sábado (23/dez) + preceito natalino cumprido na segunda-feira, festa do Natal, no amanhecer (Missa da Aurora, 25/dez);

d) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo antecipada para a tarde de sábado (23/dez) + preceito natalino cumprido na segunda-feira, festa do Natal, de dia ou de tarde ou de noite (Missa do Dia, 25/dez);

e) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo de manhã (24/dez) + preceito natalino cumprido no Domingo à tarde (Missa da Vigília, 24/dez);

f) Preceito dominical cumprido na Missa de Domingo de manhã (24/dez) + preceito natalino cumprido no Domingo à noite (Missa da Noite, também chamada “Missa do Galo”, 24/dez);