sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Autoridades portuguesas investigam alegada rede de adoções ilegais ligada à IURD


Uma investigação da estação de televisão TVI, em Lisboa, revela que o brasileiro Edir Macedo, líder máximo da IURD, está envolvido numa rede internacional de adoções ilegais de crianças e que os seus próprios “netos” são crianças roubadas de um lar em Portugal.

Segundo a reportagem “O Segredo dos Deuses”, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) tinha, na década de 90, um lar ilegal de crianças, em Lisboa, de onde foram levados vários menores, à revelia das suas mães.

As crianças eram entregues diretamente no lar, à margem dos tribunais, por famílias em dificuldades e acabavam no estrangeiro, adotadas por bispos e pastores da igreja de forma irregular e sem direito de contraditório às famílias, adianta a investigação das jornalistas Alexandra Borges e Judite França.

Segundo a TVI, Edir Macedo “está envolvido nesta rede internacional de adoções ilegais de crianças, e que os seus próprios ‘netos’ são crianças roubadas do Lar Universal, uma instituição que à época fazia parte da obra social da igreja”.

De acordo com nota divulgada pela TVI, “um importante membro desta rede chegou mesmo a roubar um recém-nascido à mãe na maternidade e registrá-lo diretamente como seu filho biológico”.

“Isto aconteceu debaixo dos nossos olhos e retrata o esquema que estava montado num lar ilegal”, disse o diretor de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, no final da apresentação da reportagem à imprensa.

A situação “atinge a cúpula da IURD”, adiantou, sublinhando que “as crianças foram levadas sem que os tribunais ouvissem as famílias das crianças”.

“O Estado não esteve completamente bem aqui, mas nunca é tarde para repor a verdade”, disse Sérgio Figueiredo.

O lar abriu em 1994 em Lisboa e foi legalizado em 2001. A IURD acabou por encerrá-lo em 2011, alegando como motivo a crise. 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

'O Segredo dos Deuses' fidelizou 1,48 milhões ao longo de dez episódios


Terminou na sexta-feira a série O Segredo dos Deuses, emitida nas duas últimas semanas pela TVI, tendo garantido a liderança ao canal, com uma média de 1,48 milhões de espectadores por episódio.

Este conjunto de reportagens, a que a TVI chamou “a primeira série informativa da televisão portuguesa”, deu a conhecer uma rede de adoções ilegais de crianças de nacionalidade portuguesa, organizada por bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

O canal de Queluz de Baixo emitiu um total de dez episódios nas duas últimas semanas, de segunda a sexta-feira. O programa gerou um grande debate público, que se traduziu igualmente nos seus resultados audimétricos: um rating médio de 14,82 e um share médio de 30,61 pontos percentuais, garantindo-lhe assim uma liderança confortável durante o seu período de exibição.

O episódio mais visto foi o primeiro, a 11 de dezembro, com 17,7 pontos de rating, o que equivale a uma audiência superior a 1,72 milhões de espectadores. O episódio com menor audiência foi justamente o último, emitido no dia 22 de dezembro, com 13 pontos de rating, ou seja, 1,26 milhões de espectadores.

A quota de mercado dos vários episódios oscilou entre os 28,1 e os 35,3 pontos percentuais. Os primeiros cinco episódios garantiram 31,84%, enquanto os últimos cinco perderam alguma competitividade, descendo para 29,38%. 

Ah, desencana, o Natal não é um feriado pagão


Aqui está um fato relevante: há um grupo considerável de cristãos que odeiam o Natal com o mesmo furor que eles odeiam o Dia das Bruxas (ou Halloween).

Sinceramente.

Talvez se você crescesse fora dos limites do fundamentalismo cristão, você desconhece esse grupo, mas eu lhe asseguro que estão lá. Todos os anos em torno desta vez, meu feed de notícias do Facebook é inundado com atualizações de status e MEMEs denunciando o feriado e os cristãos que escolhem celebrá-lo.

Agora, por que no mundo os cristãos – pessoas que afirmam seguir Jesus – ficam tão indignados com um feriado que celebra seu nascimento? A razão para isso é que esses cristãos acreditam que o Natal é um feriado pagão – ou pelo menos, que o Natal cooptou um feriado pagão.

Mesmo muitos cristãos que amam o Natal acreditam nessa associação com o Natal e um antigo feriado pagão. A explicação básica é assim: os primeiros cristãos viveram em uma cultura pagã que teve muitas celebrações e festivais. Para influenciar lentamente essa cultura, afirma-se que os cristãos começaram suas próprias celebrações nessas mesmas datas, a fim de proporcionar à cultura uma celebração alternativa e cristã (às vezes referida como “contextualização”).

Este é o caso com muitos feriados cristãos. Por exemplo, muitos afirmam erroneamente que a Páscoa está enraizada em um feriado pagão para a deusa da fertilidade Eostre, embora a evidência para isso seja duvidosa . Da mesma forma com o Natal, argumenta-se que o 25 de dezembro foi primeiro a celebração do “Nascimento do Sol Invicto” antes que os cristãos tentassem seqüestrá-lo.

No entanto, esses argumentos são aqueles feitos pelos estudiosos em tempos mais recentes (por exemplo, afirmações do século 17 para o mito de Natal) e não aguentam um escrutínio mais profundo. Na verdade, há um caso muito mais forte de ser feito para que o feriado pagão do Nascimento do Sol Invicto fosse um roubo do Natal, e não o contrário.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

"O Papa, seja quem for, é sempre Pedro", afirma o Cardeal Braz de Aviz


Fim de ano, tempo de balanços e análises também no Vaticano. Na quinta-feira (21/12), o Papa se encontrou com os seus colaboradores da Cúria para os votos de Natal e Ano Novo e na ocasião, falou sobre a resistência que tem enfrentado dentro do governo do Vaticano em relação às reformas que quer instaurar.

Francisco criticou o comportamento daqueles que foram nomeados para fazer avançar a reforma, mas que "não compreendem a magnitude de sua responsabilidade" e são "traidores da confiança".

Colaborador próximo do Papa, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz está na Curia dirigindo a Congregação que trata dos Consagrados desde 2011. Foi nomeado por Bento XVI e confirmado por Francisco em 2013.

Em sua opinião, Francisco quer uma Igreja que testemunhe o Evangelho sem misturá-lo com critérios mundanos, afirma, entrevistado por Bianca Fraccalvieri, do Vatican News.

“O Papa, seja quem for, é sempre Pedro. Ou somos Evangelho, realmente unidos ao Papa, ou não tem sentido estarmos aqui”. 

Papa critica eliminação de referências a Jesus na celebração do Natal


O Papa Francisco condenou hoje no Vaticano a eliminação das referências ao nascimento de Jesus na celebração do Natal, na esfera pública e social.

“Nos nossos dias, assistimos a uma espécie de ‘desnaturalização’ do Natal. Em nome de um falso respeito por quem não é cristão, muitas vezes esconde-se a vontade de marginalizar a fé, eliminando qualquer tipo de referência ao nascimento de Jesus”, disse, na última audiência geral de 2017, no auditório Paulo VI.

“ E ainda hoje assistimos ao fato de que com frequência a humanidade prefere a escuridão, porque sabe que a luz desvelaria todas aquelas ações e aqueles pensamentos que nos fariam envergonhar. Assim, se prefere permanecer nas trevas e não reverter os próprios hábitos errados. ”

"Sem Jesus, lembremo-lo, não há Natal, é outra coisa", insistiu.

O pontífice sustentou que o “verdadeiro sentido” destas celebrações se encontra em Jesus, “dom de Deus para a humanidade”.

“Quando acolhemos Jesus nas nossas vidas, tornamo-nos um dom para os outros. Por este motivo, nós, os cristãos, trocamos presentes, porque o verdadeiro dom para nós é Jesus e, como Ele, queremos ser um dom para os outros”, assinalou.

Francisco afirmou que os primeiros destinatários da mensagem do Natal são “os pequenos e desprezados”, com os quais Deus quer construir “um mundo novo no qual não existam pessoas afastadas, descartadas nem maltratadas”.

“Queridos irmãos e irmãs, nesses dias abramos a mente e o coração para acolher esta graça. Jesus é  dom de Deus para nós e, se O acolhermos, também nós podemos nos tornar dom para os outros, antes de tudo para aqueles que jamais experimentaram atenção e ternura. E quantas pessoas em suas vidas nunca sentiram um carinho, uma atenção de amor, um gesto de ternura... O Natal nos leva a fazer isso. Assim, Jesus vem nascer na vida de cada um de nós e, através de nós, continua a ser dom de salvação para os pequeninos e os excluídos.”

Fundo do poço: Até reprise de 'Chiquititas' vence 'Apocalipse' em audiência


A reprise da novela Chiquititas continua conquistando bons índices de audiência para o SBT na Grande São Paulo no horário nobre. Disputando com a novela inédia Apocalipse e o Jornal da Record, principal informativo jornalístico da emissora, o canal de Silvio Santos sempre soma a vitória e a vice-liderança.

Na última segunda-feira, dia 18/12, a atração do SBT foi ao ar das 21h35 às 22h15 e garantiu a vice-liderança com 8,3 pontos de média, 11,1% de share e 12 pontos de pico. Manteve a boa audiência mesmo disputando com O Outro Lado do Paraíso, trama do horário nobre da Globo.

Na mesma faixa horária a Record marcou 6 pontos de média com a exibição da novela bíblica e inédita Apocalipse e o Jornal da Record.Vale lembrar que mais cedo a inédita Carinha de Anjo também manteve o segundo lugar. Na média geral, das 20h35 às 21h34, a trama infantil marcou 11 pontos de média, 15,3% de share e 13 pontos de pico. Na mesma faixa horária a Record marcou 6,6 pontos de média com duas novelas.

Durante o confronto com Apocalipse, das 20h45 às 21h34, a atração do SBT registrou 11,4 pontos de média contra 6,6 da concorrente e garantiu a segunda colocação com 73% de vantagem. 

O falso Concílio dos teólogos liberais e as suas desastrosas consequências


A renúncia do Papa Bento XVI iniciou um processo de reflexão sobre a situação da Igreja no mundo. O Santo Padre, no seu discurso ao clero da Diocese de Roma[01], lamentou os resultados de uma "hermenêutica da ruptura" sobre os textos do Concílio Vaticano II, interpretação essa que contou com o apoio dos meios de comunicação para se difundir. O efeito de tal pensamento foi catastrófico. Nas palavras do Papa Emérito, os frutos foram estes: "seminários fechados, conventos fechados, liturgia banalizada..." De fato, essa não era a intenção do Concílio, mas ao invés da primavera que se anunciava após o seu término, o que veio foi a nebulosa "fumaça de satanás" denunciada por Paulo VI.

Neste sentido, o Ano da Fé proclamado por Bento XVI foi uma oportunidade ímpar para se pensar a respeito do que realmente propôs o Concílio Vaticano II. Expressar a continuidade do Magistério da Igreja e contemplar o passado para recolher dele as bases da nova ação evangelizadora. Era mais ou menos com essas palavras que o Beato João XXIII abria o Concílio há 50 anos. Palavras que, sem sombra de dúvida, representam um ideal bem distante do elucubrado pelos ideólogos do "Espírito do Concílio", um espírito que em última instância se comporta como um anti-concílio.

Por conseguinte, a questão principal a se entender neste tema é que esse "Espírito do Concílio" é um movimento criado por teólogos liberais e pela imprensa. Nada tem a ver com a verdadeira letra do Concílio Vaticano II. Na verdade, sua expressão é a de um humanismo sem Deus, no qual a transcendência cristã é quase que posta de lado e substituída por alguns espasmos espirituais. Em tese, é a total aliança do homem com a mentalidade moderna e anti-cristã. Aliança, vale lembrar, duramente criticada por teólogos que tiveram grande peso durante o Concílio como Hans Urs von Balthasar.

No entanto, apesar da sua verve revolucionária e notoriamente anti-católica, foi o "Espírito do Concílio" que obteve a primazia sobre a opinião pública, mesmo dentro da Igreja. Isso se explica, sobretudo, pelo fato do Concílio dos meios de comunicação ter sido o mais acessível a todos. Portanto, como ressaltou Bento XVI, "acabou por ser o predominante, o mais eficiente, tendo criado tantas calamidades, tantos problemas, realmente tanta miséria".

Por outro lado, debitar na conta do "Espírito do Concílio" todos os males surgidos dentro da Igreja nesses últimos anos também seria exagerado, embora, a sua contribuição para o processo de desfiguração do rosto do cristianismo diante da sociedade tenha sido decisiva. Basta se observar a atual situação das nações de antiga tradição católica para se ter uma noção do estrago. A título de exemplo, veja-se os casos de vendas de antigas catedrais para se tornarem "hotéis" ou "casas de show", como tem ocorrido na França e em outros países europeus. Ou então a implosão demográfica pela qual está passando a Europa como um todo, devido às suas políticas de controle da natalidade. Ou, sem ir muito longe, aqui mesmo no Brasil, onde a falta de zelo pastoral e o sequestro da liturgia para transformá-la em propaganda política ou espetáculos circenses tem aberto cada vez mais espaço para o avanço das seitas. 

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O Vaticano tem dinheiro para acabar com a fome do mundo? Desmentimos com cifras!


O demônio é o pai da mentira e esta é uma de suas ferramentas favoritas para atacar a Igreja. Uma das mentiras anticatólicas mais populares que circulam nas redes sociais é que o Vaticano tem dinheiro suficiente para acabar com a fome do mundo duas vezes, os detalhes dessa invenção podem variar dependendo do ânimo do mentiroso. Mas independente da versão, é muito fácil desmascará-la. Só é preciso saber fazer contas…!

Quanto dinheiro tem o Vaticano?

A mundialmente reconhecida revista de negócios, Fortune, publicou no ano de 2014 uma notícia com o título This Pope mean business (Este Papa significa Negócio, em tradução literal) em que detalha todas as riquezas do Vaticano. Até o momento esse é o informe mais atualizado sobre este tema. Partindo desta informação, chegamos a conclusão de que se considerarmos o Vaticano como uma empresa, ele não estaria sequer entre as 500 maiores empresas do Planeta, já que só tem um pressuposto operacional de 700 milhões.

Mas este informe também menciona que o Vaticano administra outros recursos, sendo assim, pega lápis e papel (ou melhor, uma calculadora) porque faremos umas contas simples.

Carteira de ações, títulos do Tesouro e ouro: 920 milhões de dólares.
Investimentos em imóveis: 1.350 Bilhões de dólares.
Valor dos livros do Vaticano: 972 milhões de dólares.
Ingressos anuais dos Museus do Vaticano: 130 milhões de dólares.

Total: 4.072 Bilhões de dólares.