Fim de ano, tempo de
balanços e análises também no Vaticano. Na quinta-feira (21/12), o Papa
se encontrou com os seus colaboradores da Cúria para os votos de Natal e Ano
Novo e na ocasião, falou sobre a resistência que tem enfrentado dentro do governo do Vaticano em relação às reformas que quer instaurar.
Francisco
criticou o comportamento daqueles que foram nomeados para fazer avançar a
reforma, mas que "não compreendem a magnitude de sua
responsabilidade" e são "traidores da confiança".
Colaborador
próximo do Papa, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz está na
Curia dirigindo a Congregação que trata dos Consagrados desde 2011. Foi nomeado
por Bento XVI e confirmado por Francisco em 2013.
Em sua
opinião, Francisco quer uma Igreja que testemunhe o Evangelho sem misturá-lo
com critérios mundanos, afirma, entrevistado por Bianca Fraccalvieri, do Vatican
News.
“O Papa, seja quem for,
é sempre Pedro. Ou somos Evangelho, realmente unidos ao Papa, ou não tem
sentido estarmos aqui”.
“A reforma
será mais lenta do que ele pensava, pois reformas começam no coração de cada
pessoa. Portanto, é necessário paciência, espera e cuidado, caminhando juntos e
para frente”.
Outra
consideração do Cardeal Braz de Aviz é em relação à pessoa do Papa: “é claro,
não agride e fala com gratuidade; além de ser humanamente maduro e com muita
saúde física e lucidez”.
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News.Va
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