quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Pedagogia Litúrgica - Janeiro 2018: "Paróquia e vida espiritual".


No decorrer destes 17 anos do Sal — serviço de Animação Litúrgica —, publicamos a Pedagogia Litúrgica inspirando-nos nas celebrações Dominicais de cada mês. A partir de janeiro de 2018, com este número, mudaremos o foco propondo uma Pedagogia Litúrgica de caráter mais prático, com conteúdos de Espiritualidade Litúrgica, Pastoral Litúrgica, Catequese Litúrgica e outros temas litúrgicos.

A finalidade é fornecer temas para se pensar a atividade Litúrgica dentro da comunidade de modo mais abrangente, não se limitando às celebrações Dominicais. Temas que, inclusive, poderão ser utilizados em reflexões com pessoas que atuam nos ministérios celebrativos, em reuniões de Equipe Litúrgica e de Equipes de Celebrações. Espero que acolham nossa proposta como uma contribuição para avivar e tornar a Pastoral Litúrgica cada vez mais proativa e transformadora à luz do Evangelho.

Nosso primeiro tema trata de uma necessidade e finalidade de toda Pastoral Litúrgica: avivar a vida espiritual dos membros da comunidade paroquial.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Nigéria: Catedral em Llorin foi atacada


Desde o início do ano tem sido registrados diversos ataques contra os cristãos em Ilorin, capital do Estado de Kwara, nordeste da Nigéria.

A informação à Agência Fides é do diretor do Departamento para as Comunicações Sociais da Arquidiocese de Abuja, que confirma também um ataque contra a catedral de Llorin.

“Em Llorin convivem até agora pacificamente uma maioria muçulmana com uma forte presença católica. É a primeira vez que acontece algo do gênero. A Catedral foi atacada na noite do ano novo”, conta padre Alumuku.

O governador do Estado de Kwara, Abdulfatah Ahmed, condenou os ataques contra os locais de culto.

Llorin localiza-se no principal eixo de comunicação entre norte e sul da Nigéria, é constitui um tradicional centro de encontro entre a cultura hausa-fulani do norte e a youruba do sul do país. 

Vaticano solta feminista que invadiu presépio mas proíbe sua entrada no Estado


A polícia do Vaticano pôs em liberdade neste sábado (27/12) a ativista do grupo feminista Femen que no dia de Natal invadiu a Praça de São Pedro de topless quando o papa Francisco dava sua bênção "Urbi et Orbi" (À cidade e ao mundo) e tentou roubar a estátua do menino Jesus do presépio montado ali.

Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, a manifestante já está em liberdade, mas teve o acesso ao "Estado da Cidade do Vaticano" proibido.

Iana Zhdanova, ucraniana, entrou na Praça de São Pedro, com a frase "God is woman" ("Deus é mulher") escrita no tronco, enquanto o papa lia sua mensagem de Natal na sacada central da basílica.

Após rejeição do público, novela 'Apocalipse' perde quase todos os patrocinadores!


A novela Apocalipse estreou no dia 21 de novembro com o patrocínio de quatro grandes marcas na Record. Cheia de expectativas por parte da emissora e até mesmo do público, o folhetim bíblico, que é ambientado nos dias de hoje, contou com um início de sucesso.

No primeiro capítulos da trama de Vívian de Oliveira, foram anunciadas quatro empresas. O departamento comercial do canal conseguiu comercializar as quatro cotas de patrocínio para as seguintes marcas: Protex (Colgate-Palmolive), Elseve (L’Óreal), Seara e Caixa.

Entretanto, neste início de 2018, sobrou apenas uma delas, a Protex. Todas as demais abandonaram o folhetim. Vale lembrar que Apocalipse está na lista das novelas inéditas com as piores audiências da emissora do bispo Edir Macedo e já ativou o sinal de alerta.

Bispos publicam profissão das verdades imutáveis do matrimônio


Depois da publicação da Exortação Apostólica “Amoris laetitia” (2016), vários bispos emanaram, a nível local, regional e nacional, normas aplicativas acerca da disciplina sacramental daqueles fiéis, ditos “divorciados recasados”, que, vivendo ainda ligados ao cônjuge ao qual estão unidos por um vínculo matrimonial válido, iniciaram no entanto uma convivência more uxorio estável com uma pessoa que não é o seu cônjuge legítimo.

As normas mencionadas contemplam, entre outras coisas, que, em casos individuais, as pessoas ditas “divorciadas recasadas” possam receber o sacramento da Penitência e a Sagrada Comunhão, mesmo continuando a viver habitual e intencionalmente more uxorio com uma pessoa que não é o seu cônjuge legítimo. Tais normas pastorais receberam a aprovação de várias autoridades hierárquicas. Algumas destas normas receberam, até, a aprovação da suprema autoridade da Igreja.

A difusão de tais normas pastorais aprovadas eclesiasticamente causou uma notável e sempre crescente confusão entre os fiéis e o clero, uma confusão que toca as manifestações centrais da vida da Igreja, como o matrimónio sacramental, a família, a igreja doméstica e o sacramento da Santíssima Eucaristia.

Segundo a doutrina da Igreja, apenas através do vínculo matrimonial sacramental se constitui uma igreja doméstica (cfr. Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 11). A admissão dos fiéis chamados “divorciados recasados” à Sagrada Comunhão, a qual é a expressão máxima da unidade de Cristo-Esposo com a Sua Igreja, significa, na prática, um modo de aprovação ou de legitimação do divórcio e, neste sentido, uma espécie de introdução do divórcio na vida da Igreja.

As mencionadas normas pastorais revelam-se de facto, e com o tempo, como um meio de difusão da “chaga do divórcio”, uma expressão usada no Concílio Vaticano II (cfr. Gaudium et Spes, 47). Trata-se da difusão da “chaga do divórcio” até mesmo na vida da Igreja, quando na verdade a Igreja deveria ser a causa da fidelidade incondicional à doutrina de Cristo, um baluarte e um sinal inconfundível de contradição contra a chaga cada dia mais difundida do divórcio na sociedade civil.

De modo inequívoco, e sem admitir qualquer excepção, o Nosso Senhor e Redentor Jesus Cristo reconfirmou solenemente a vontade de Deus em relação à proibição absoluta do divórcio. Uma aprovação ou legitimação da violação do vínculo sacramental matrimonial, ainda que através da referida nova disciplina sacramental, contradiz de modo grave a expressa vontade de Deus e o Seu mandamento. Tal prática representa, assim, uma alteração substancial da bimilenária disciplina sacramental da Igreja. Para além disto, uma disciplina substancialmente alterada comportará, com o tempo, também uma correspondente alteração na doutrina.

O Magistério constante da Igreja, começando com os ensinamentos dos Apóstolos e de todos os Sumos Pontífices, conservou e transmitiu fielmente, quer na doutrina (na teoria) quer na disciplina sacramental (na prática), de modo inequívoco, sem qualquer sombra de dúvida e sempre no mesmo sentido e no mesmo significado (eodem sensu eademque sententia), o cristalino ensinamento de Cristo acerca da indissolubilidade do matrimónio.

Por causa da sua natureza divinamente estabelecida, a disciplina dos sacramentos não deve jamais contradizer a palavra revelada por Deus e a fé da Igreja na indissolubilidade absoluta do matrimónio rato e consumado. “Os sacramentos não só supõem a fé, mas também a alimentam, fortificam e exprimem por meio de palavras e coisas, razão pela qual se chamam sacramentos da fé” (Concílio Vaticano II,Sacrosanctum Concilium, 59). “Nem mesmo a autoridade suprema da Igreja pode mudar a liturgia a seu bel-prazer, mas somente na obediência da fé e no respeito religioso do mistério da liturgia” (Catecismo da Igreja Católica, 1125). A fé católica, pela sua natureza, exclui uma contradição formal entre a fé professada, por um lado, e a vida e a prática dos sacramentos, pelo outro. Neste sentido também se pode entender as afirmações do Magistério: “Este divórcio entre a fé que professam e o comportamento quotidiano de muitos deve ser contado entre os mais graves erros do nosso tempo” (Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, 43) e “a pedagogia concreta da Igreja deve estar sempre ligada e nunca separada da sua doutrina” (João Paulo II, Exortação Apostólica Familiaris consortio, 33).

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O que significa a mulher ser submissa ao marido?


Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia.

Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal de “submissão”, perdendo a bênção de compreender o que é ser submissa ao marido e colher as bênçãos que Deus traz a obediência a Sua vontade.

O que significa a mulher ser submissa ao marido?

O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:

A orientação do Senhor a respeito da mulher ser submissa ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1 Pedro 3.1; 1 Pedro 3.5; Colossenses 3.18; Efésios 5.22; Efésios 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).

A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a mulher ser submissa ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agradá-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?

Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

A Paz


Desde 1968, nós, católicos do mundo inteiro, dedicamos o dia 1º de janeiro para refletirmos e rezarmos pelo dom precioso da paz.

Cada ano o Papa envia uma mensagem, motivando os fiéis e as pessoas de boa vontade a se unirem neste gesto. Este ano, o Papa Francisco dedica sua mensagem aos migrantes e refugiados.

Começa afirmando que a paz é “uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta”. Recorda em seguida que os migrantes no mundo perfazem uma cifra de 250 milhões dos quais 22 milhões e meios são refugiados que para encontrar um lugar onde viver em paz “estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos”.

Todos nós somos responsáveis por estes nossos irmãos. Afinal de contas, são pessoas muito fragilizadas. Muitas delas, crianças, adolescentes e idosos, vítimas de doenças e limitações físicas. Cabe, no entanto, aos governantes a maior responsabilidade de assegurar-lhes os seus justos direitos. 

domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo!


A você, leitor, nossa gratidão por estar conosco em 2017 e desejamos que continue nos seguindo em 2018. A você e sua família, nossos sinceros votos de paz, saúde, fé e esperança em 2018. Feliz Ano Novo! Obrigado, Senhor!!!!


A Vós, ó Deus, louvamos e por Senhor nosso Vos confessamos. 
A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a Terra. 
A Vós, todos os Anjos, a Vós, os Céus e todas as Potestades; 
A Vós, os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamam: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos! Os Céus e a Terra estão cheios da vossa glória e majestade.


A Vós, o glorioso coro dos Apóstolos, 
A Vós, a respeitável assembleia dos Profetas, 
A Vós, o brilhante exército dos mártires engrandece com louvores! A Vós, Eterno Pai, Deus de imensa majestade, ao Vosso verdadeiro e único Filho, digno objeto das nossa a adorações, Do mesmo modo ao Espírito Santo, nosso consolador e advogado.


Vós sois o Rei da Glória, ó meu Senhor Jesus Cristo! 
Vós sois Filho sempiterno do vosso Pai Onipotente! 
Vós, para vos unirdes ao homem e o resgatardes 
não Vos dignastes de entrar no casto seio duma Virgem!
Vós, vencedor do estímulo da morte, abristes aos fiéis o Reino dos Céus, Vós estais sentado à direita de Deus, no glorioso trono do vosso Pai!

Nós cremos e confessamos firmemente que de lá haveis de vir a julgar no fim do mundo.

A Vós portanto rogamos que socorrais os vossos servos a quem remistes como vosso preciosíssimo Sangue. Fazei que sejamos contados na eterna glória, entre o número dos vossos Santos.

Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança, 
E regei-os e exaltai-os eternamente para maior glória vossa.


Todos os dias Vos bendizemos E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos. Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia e sempre sem pecado. Tende compaixão de nós, Senhor, compadecei-Vos de nós, miseráveis.

Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia, pois em Vós colocamos toda a nossa esperança. Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido.