terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

CNBB, violência e mimimi


“O modelo de segurança pública que se conheceu, principalmente nas duas últimas décadas do século passado, pautado na resposta à criminalidade com o uso da força e o descaso pela lei e pelo direito, não atende às necessidades e exigências deste novo século. Na verdade, essa forma de reação à violência já era ineficaz e abusiva mesmo naquela época. De fato, a criminalidade e a violência não diminuíram, ao contrário, recrudesceram.”

O brilhante “analista político” responsável por tal parvoíce é padre Luis Fernando Silva, secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB e o diretor editorial da conferência dos bispos. Agora já podemos pedir para o exército sair do Rio de Janeiro porque o padre Luis Fernando subirá a favela munido de água benta e saneará aquela pândega. Agora entendemos como aquelas sandices foram parar dentro da cartilha da CNBB.  Eis algumas afirmações loucas da via “sacra” (sem exageros):

-  tudo é culpa da sociedade, não do pecador;

 a solução está nas mãos do Estado, e não na conversão de cada pecador;

todas as religiões são compatíveis entre si, ainda que não concordem naquilo que é fundamental e essencial;

o gênero é o novo sexo, ainda que isto seja ABSOLUTAMENTE incompatível com a realidade;

o problema da violência será resolvido pelo desarmamento, ainda que isto JAMAIS tenha funcionado;

- o Brasil é um país pacífico, mesmo com mais de 60.000 homicídios por ano;

o serviço doméstico do homem reduzirá a violência contra a mulher, e não a conversão do imbecil;

o maior pecado é a corrupção, e não a inimizade contra Deus;

Sinceramente, não é possível que um padre católico pense assim. Ele não entende que a violência cresceu por causa dos péssimos métodos de alfabetização, pelos métodos pedagógicos completamente imbecilizantes, pela cultura degrada pela esquerda e toda a mídia nacional, pela corrosão institucional sistematizada pelo PT e tutti quanti, pela dominação ideológica do meio editorial e universitário e, para corar a confusão, ainda se instaurou totalitariamente o Estatuto do Desarmamento no Brasil, impedindo o direito de auto-defesa de cada cidadão. Então, seo padre Luis, não queira dar lição de “modelo de segurança pública”, porque sabemos o que deu errado e quem é o culpado: é justamente a turma que a CNBB frequentemente acoberta e afaga.

Santos Francisco e Jacinta Marto


Os irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto são os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, da diocese de Leiria-Fátima.

Francisco nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja pa- roquial de Fátima. Jacinta Marto nasceu em 5 de março de 1910, tendo sido batizada no dia 19 desse mês, também na igreja paroquial de Fátima.

Cresceram num ambiente familiar e social modesto, profundamente cristão.

A sua educação cristã simples, mas sólida, teve como principais agentes seus pais, que foram para eles um exemplo de fé comprometida, de respeito por todos, de caridade para com os pobres e os necessitados. Ainda muito novos, começaram a pastorear o rebanho da família: Francisco tinha 8 anos e Jacinta 6. Passavam grande parte dos dias na tarefa de acompanhar as ovelhas, juntamente com sua prima Lúcia.

Em 1916, na primavera, no verão e no outono, veem o Anjo da Paz. Entre maio e outubro de 1917, em cada dia 13 (em agosto, no dia 19) foram visitados pela Virgem Maria, a Senhora do Rosário. Na primeira aparição, em 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez-lhes um convite: «Quereis oferecer-vos a Deus?». Com sua prima, Lúcia, responderam: «Sim, queremos». A partir dessa data viveram as suas vidas entregues a Deus e aos Seus desígnios de misericórdia.

Do perfil de Francisco sobressai o seu jeito pacífico e sereno. A partir das aparições do Anjo e de Nossa Senhora desenvolverá um estilo de vida caracterizado pela adoração e pela contemplação. Sempre que podia, refugiava-se num lugar isolado para rezar. Frequentemente, passava longas horas no silêncio da igreja paroquial, junto ao sacrário, para fazer companhia a «Jesus escondido». Na sua intimidade com Deus, Francisco entrevê um Deus triste face aos sofrimentos do mundo; sofre com Ele e deseja consolá-lo.

Sendo o mais contemplativo dos três videntes, a sua vida de oração alimenta-se da escuta atenta do silêncio em que Deus fala. Deixa-se habitar pela presença indizível de Deus – «Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era!» – e é a partir dessa presença que acolhe os outros na oração.

Em outubro de 1918 adoece, vítima da epidemia broncopneumônica. No dia 2 de abril de 1919 confessa-se e no dia 3 de abril recebe o viático. No dia seguinte, em 4 de abril, pelas 22.00 horas, morre serenamente em sua casa, rodeado pelos seus familiares.

Foi sepultado no cemitério de Fátima, em 5 de abril de 1919. Em 13 de março de 1952 os seus restos mortais foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Jacinta tinha um caráter carinhoso e expansivo. Tocada pelas aparições do Anjo e da Mãe de Deus deixa-se impressionar, sobretudo, pelo sofrimento dos «pobres pecadores» e pela missão e sofrimento do Santo Padre. De facto, após esses encontros com o Céu, vive completamente esquecida de si, oferecendo orações e sacrifícios para o bem de todos quantos sofrem. A sua espiritualidade é caracterizada pela entrega generosa de si, como um dom para os demais.

Expressa frequentemente o desejo de partilhar com todos o amor ardente que sentia pelos corações de Jesus e de Maria. Todos os pequenos gestos do seu dia, inclusive as contrariedades na doença, eram motivo de oferta a Deus pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Partilhava a sua merenda com os pobres, oferecendo o jejum em sacrifício como sinal da sua disponibilidade para ser totalmente de Deus. Característica fundamental da sua espiritualidade era a compaixão, especialmente pelos que sofriam e pelos que viviam afastados de Deus.

No final do ano de 1918, Jacinta adoece com a epidemia broncopneumônica. Em janeiro de 1920 é levada para Lisboa, para ser tratada no Hospital D. Estefânia. Na noite do dia 20 de fevereiro, às 22h30 morre, sozinha. É sepultada em 24 de fevereiro, no cemitério de Ourém. Em 12 de setembro de 1935 os seus restos mortais são trasladados para o cemitério de Fátima e em 1 de maio de 1951 para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Os traços de espiritualidade dos dois irmãos assumem uma vocação inseparavelmente contemplativa e compassiva, que os leva a ser espelho da luz de Deus na prática das boas obras.

Francisco e Jacinta Marto foram beatificados por S. João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000.

O Papa Francisco autorizou que a Congregação para as Causas dos Santos promulgasse o decreto do milagre atribuído à intercessão dos Beatos Francisco e Jacinta. Por fim, no consistório de 20 de abril deste ano, Vossa Santidade estabeleceu a data da Canonização destes mais jovens beatos da história da Igreja para o dia 13 de maio de 2017, durante a peregrinação ao Santuário de Fátima, na celebração do Centenário das Aparições da Santíssima Virgem, Senhora do Rosário.


Deus de infinita bondade, que amais a inocência e exaltais os humildes, concedei que, à imitação dos bem-aventurados Francisco e Jacinta, Vos sirvamos em pureza de coração, para podermos entrar no reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

EUA: Desconhecidos profanam cemitério católico



A Delegacia de Nova York (Estados Unidos) está investigando como um “possível crime de ódio” o ataque ao Cemitério da Santa Cruz (Holy Cross Cemetery) em East Flatbush, Brooklyn.

Segundo informou a Diocese de Brooklyn, no dia 9 de janeiro, às 8h30, um administrador do cemitério descobriu que 63 lápides e monumentos tinham sido demolidos, incluindo uma escultura de 1,80 metros de São José, a qual é representativa do santuário. 

Nigéria: Papa aceita renúncia de bispo após oposição de sacerdotes devido à sua etnia



A Congregação para a Evangelização dos Povos da Santa Sé emitiu um comunicado informando que o Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Peter Ebere Okpaleke ao governo da Diocese de Ahiara, Nigéria.

“O Santo Padre, aceitando o pedido de Dom Peter Ebere Okpaleke, lhe permite não continuar sendo Bispo de Ahiara e, ao mesmo tempo, agradece pelo seu amor à Igreja”.

Em 21 de maio de 2013, Dom Peter Ebere Okpaleke foi nomeado Bispo de Ahiara, mas não foi bem acolhido por alguns sacerdotes, pois o Prelado pertence à etnia Mbaise.

A situação chegou ao ponto de o Papa Francisco se ver obrigado a ameaçar com uma suspensão addivinis aqueles sacerdotes que de 10 de junho a 9 de julho de 2017 não escrevessem uma carta pedindo perdão por seu comportamento.

Em junho e julho de 2017, o Pontífice recebeu 200 cartas de sacerdotes da mesma diocese nas quais asseguravam a sua obediência e fidelidade ao bispo, apesar das dificuldades que alguns sacerdotes argumentavam para trabalhar com ele.

Devido a este arrependimento, Francisco não queria sancionar canonicamente nenhum deles e pediu para que a Congregação para a Evangelização dos Povos respondesse a cada sacerdote.

Esta Congregação “exortou cada sacerdote a refletir sobre o grave dano infligido à Igreja de Cristo e desejou que no futuro nunca se repitam atos irracionais como este”. Também lhes pediu que tivessem “gestos de perdão e reconciliação” para com o Bispo. 

"Paulo VI vai ser canonizado em 2018", anuncia Papa



O Papa Francisco anunciou que o Papa Paulo VI vai ser canonizado ainda em 2018, em um pronunciamento durante um encontro com o clero da Diocese de Roma.

“Dois recentes bispos de Roma já são Santos (João XXIII e João Paulo II). Paulo VI será santo este ano. E um tem causa de beatificação aberta, João Paulo I.” E completou, brincando: “Bento e eu estamos na lista de espera: rezem por nós.”

“Paulo VI será santo este ano”, disse, numa intervenção divulgada neste sábado, 17, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Paulo VI, o pontífice que liderou a Igreja Católica entre 1963 e 1978, período em que encerrou o Concílio Vaticano II, foi beatificado pelo Papa Francisco a 19 de outubro de 2014. A data e o local para a cerimônia de canonização ainda serão decididos.

O milagre necessário para a canonização foi a cura de uma bebê, ainda no ventre da sua mãe. Segundo o jornal da Diocese de Bréscia, ‘La Voce del Popolo’, a grávida, da província de Verona, corria o risco de abortar devido a uma patologia que comprometia a vida da criança e da mãe. A mulher peregrinou ao Santuário delle Grazie, na terra natal de Paulo VI, e a menina nasceu em 25 de dezembro de 2014, em boas condições de saúde e sem qualquer explicação médica para a sua cura. 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Muçulmanos que profanaram a estátua da Virgem são condenados a memorizar os versículos do Alcorão sobre Maria


Dois jovens muçulmanos que profanaram uma imagem da Virgem Maria foram condenados a ler e decorar algumas passagens do Corão que expressam uma veneração especial à Mãe de Jesus.

Com esta pena, que foi dada aos jovens libaneses para não irem à prisão, a juíza cristã Jocelyne Matta recebeu o elogio dos líderes muçulmanos e políticos do Líbano.

A agência vaticana Fides informou que ambos pertencem à escola técnica de Moujuez, um povoado da região de Akkar, de maioria cristã.

Há alguns dias, os jovens entraram em uma igreja, profanaram uma imagem mariana e filmaram tudo o que fizeram. Depois de divulgarem o vídeo nas redes sociais, foram presos pela polícia.

Na audiência realizada no dia 8 de fevereiro, a juíza Matta decidiu que os jovens deveriam decorar um texto do Corão, que ela leu naquele dia, no qual se rende tributo a Maria.

O sacerdote maronita – rito católico oriental do Líbano – Pe. Rouphael Zgheib explicou que “recorrer a este tipo de sentença reeducativa é uma nova orientação na prática da justiça libanesa e é uma aplicação do artigo 111 do Código Penal”.

Em declarações à Agência Fides, o também diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias do Líbano explicou que o artigo 111 “autoriza o juiz investigador a substituir a detenção de um acusado por qualquer outra medida considerada mais apropriada e efetiva”.

Neste caso, “a juíza percebeu que os jovens não sabiam nada sobre o Corão, apesar de serem muçulmanos, e escolheu esse tipo de castigo para ensiná-los a respeitar a sua própria religião e a religião das pessoas que não são muçulmanas”, afirmou.

Por sua parte, o primeiro ministro libanês Saad Hariri, muçulmano sunita, disse que a decisão de Matta foi uma boa opção para destacar o que “os cristãos e os muçulmanos compartilham”.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Vaticano desmente que Bento XVI tenha uma doença paralisante


A Sala de Imprensa da Santa Sé desmentiu nesta quinta-feira que o Papa Emérito Bento XVI tenha uma “doença paralisante ou degenerativa”, como publicou um meio de comunicação alemão.

“As supostas notícias sobre uma doença paralisante ou degenerativa são falsas. Dentro de dois meses, Bento XVI vai completar 91 anos e, como o próprio assumiu, sente o peso dos anos, como é normal nesta idade”, informou o Vaticano na manhã desta quinta-feira.

Os rumores foram divulgados pelo alemão ‘Neue Post’, segundo declarações atribuídas ao irmão de Bento XVI, Georg Ratzinger. Logo depois, esta notícia foi recolhida pela imprensa internacional.

Como se recorda, no dia 7 de fevereiro Bento XVI enviou uma carta emocionante ao diretor do jornal italiano ‘Il Corriere della Sera’ para agradecer a inquietude dos leitores que perguntam pela sua saúde.

“Para, olha e regressa”, é convite do Papa no primeiro dia da quaresma


CELEBRAÇÃO DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS
SANTA MISSA, BÊNÇÃO E IMPOSIÇÃO DAS CINZAS

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Basílica de Santa Sabina
Quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O tempo de Quaresma é propício para corrigir os acordes dissonantes da nossa vida cristã e acolher a notícia sempre nova, feliz e esperançosa da Páscoa do Senhor. Na sua sabedoria materna, a Igreja propõe-nos prestar especial atenção a tudo o que possa arrefecer e oxidar o nosso coração crente.

Múltiplas são as tentações, a que nos vemos expostos. Cada um de nós conhece as dificuldades que deve enfrentar. E é triste constatar, nas vicissitudes diárias, como se levantam vozes que, aproveitando-se da amargura e da incerteza, nada mais sabem semear senão desconfiança. E, se o fruto da fé é a caridade – como gostava de repetir Santa Teresa de Calcutá –, o fruto da desconfiança é a apatia e a resignação. Desconfiança, apatia e resignação: os demônios que cauterizam e paralisam a alma do povo crente.

A Quaresma é tempo precioso para desmascarar estas e outras tentações e deixar que o nosso coração volte a bater segundo as palpitações do coração de Jesus. Toda esta liturgia está impregnada por este sentir, podendo-se afirmar que o mesmo ecoa em três palavras que nos são oferecidas para «aquecer o coração crente»: para, olha e regressa.

Para um pouco, deixa esta agitação e este correr sem sentido que enche a alma de amargura sentindo que nunca se chega a parte alguma. Para, deixa esta obrigação de viver de forma acelerada, que dispersa, divide e acaba por destruir o tempo da família, o tempo da amizade, o tempo dos filhos, o tempo dos avós, o tempo da gratuidade... o tempo de Deus.

Para um pouco com essa necessidade de aparecer e ser visto por todos, mostrar-se constantemente «em vitrina», que faz esquecer o valor da intimidade e do recolhimento.

Para um pouco com o olhar altivo, o comentário ligeiro e desdenhoso que nasce de se ter esquecido a ternura, a compaixão e o respeito pelo encontro com os outros, especialmente os vulneráveis, feridos e até imersos no pecado e no erro.

Para um pouco com essa ânsia de querer controlar tudo, saber tudo, devassar tudo, que nasce de se ter esquecido a gratidão pelo dom da vida e tanto bem recebido.

Para um pouco com o ruído ensurdecedor que atrofia e atordoa os nossos ouvidos e nos faz esquecer a força fecunda e criativa do silêncio.

Para um pouco com a atitude de fomentar sentimentos estéreis e infecundos que derivam do fechamento e da autocomiseração e levam a esquecer de sair ao encontro dos outros para compartilhar as cargas e os sofrimentos.

Para diante do vazio daquilo que é instantâneo, momentâneo e efémero, que nos priva das raízes, dos laços, do valor dos percursos e de nos sentirmos sempre a caminho.

Para, para olhar e contemplar!