“O modelo de
segurança pública que se conheceu, principalmente nas duas últimas décadas do
século passado, pautado na resposta à criminalidade com o uso da força e o
descaso pela lei e pelo direito, não atende às necessidades e exigências deste
novo século. Na verdade, essa forma de reação à violência já era ineficaz e
abusiva mesmo naquela época. De fato, a criminalidade e a violência não
diminuíram, ao contrário, recrudesceram.”
O brilhante
“analista político” responsável por tal parvoíce é padre Luis Fernando Silva,
secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB e o diretor editorial
da conferência dos bispos. Agora já podemos pedir para o exército sair do Rio
de Janeiro porque o padre Luis Fernando subirá a favela munido
de água benta e saneará aquela pândega. Agora entendemos como aquelas
sandices foram parar dentro da cartilha da CNBB. Eis algumas afirmações
loucas da via “sacra” (sem exageros):
- tudo é culpa da
sociedade, não do pecador;
- a solução está nas
mãos do Estado, e não na conversão de cada pecador;
- todas as religiões
são compatíveis entre si, ainda que não concordem naquilo que é fundamental e
essencial;
- o gênero é o novo
sexo, ainda que isto seja ABSOLUTAMENTE incompatível com a realidade;
- o problema da
violência será resolvido pelo desarmamento, ainda que isto JAMAIS tenha
funcionado;
- o Brasil é um país
pacífico, mesmo com mais de 60.000 homicídios por ano;
- o serviço
doméstico do homem reduzirá a violência contra a mulher, e não a conversão do
imbecil;
- o maior pecado é a
corrupção, e não a inimizade contra Deus;
Sinceramente, não
é possível que um padre católico pense assim. Ele não entende que a violência
cresceu por causa dos péssimos métodos de alfabetização, pelos métodos
pedagógicos completamente imbecilizantes, pela cultura degrada pela esquerda e
toda a mídia nacional, pela corrosão institucional sistematizada pelo PT e tutti
quanti, pela dominação ideológica do meio editorial e universitário e, para
corar a confusão, ainda se instaurou totalitariamente o Estatuto do
Desarmamento no Brasil, impedindo o direito de auto-defesa de cada cidadão.
Então, seo padre Luis, não queira dar lição de “modelo de segurança pública”,
porque sabemos o que deu errado e quem é o culpado: é justamente a turma que a
CNBB frequentemente acoberta e afaga.
Os católicos
estão, na verdade, é sem paciência para esse mimimi de “vamos pedir paz”,
“reconheçamos nossos pequenos atos de violência diários” e “abandonemos
qualquer julgamento e acolhamos a todos, sem distinção e exceção”. Queremos
bandidos na cadeia, longe de nossos amigos e filhos. Queremos justiça feita e
policial com amparo legal para agir. Queremos padres que preguem a conversão do
fiel, em vez apostarem no Estado para resolver problemas que só o Espírito
Santo é capaz de promover. Queremos o fim desse acobertamento da bandidagem do
PT. Por que a CNBB não apoia a justiça feita na vida do Lula? Ou agora o Estado
na presta? Por que não apoiar um candidato que tenha um programa
verdadeiramente robusto e eficaz contra a violência, diferente do que já tem
sido feito? Queremos padres que creiam nos sacramentos e sejam profundamente
litúrgicos! Queremos padres que ouçam nossas confissões e nos dirijam
espiritualmente. Queremos padres que sejam… oras, que sejam padres!
Chega de clero
vermelho. Nosso país já sangra sessenta mil vezes todos os anos. O Sagrado
Coração de Cristo sangra. Aquela que chora, Maria, não cessa de rogar pela
balbúrdia que fizeram com Sua Igreja, Sua Filha. Bispos, honrem a camisa, não
neguem a fé, abracem o martírio da opinião pública e fujam da politicagem
eclesiástica. Sirvam o povo de Deus, em Cristo e pelo bem das vossas almas.
“Quando está em
jogo a defesa da verdade, como se pode desejar não desagradar a Deus e, ao
mesmo tempo, não chocar com o ambiente? São coisas antagônicas: ou uma ou
outra! É necessário que o sacrifício seja holocausto: é preciso queimar tudo…,
até o ‘que vão dizer’, até isso a que chamam de reputação.” – São Josemaria
Escrivá, ponto 34, ‘Sulco’.
Bernardo Pires Küster
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Vida Sem
Censura/ Sempre Família
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