sexta-feira, 31 de agosto de 2018

"Depois de anos de estudo, buscando a verdade, encontrei a Igreja Católica!", diz ex-protestante



Nasci num lar Batista. Toda a minha família é protestante e eu, a 4ª geração. Meu bisavô, por parte de mãe, era calvinista presbiteriano, fundador de igrejas calvinistas no Brasil. Minha mãe, presbiteriana de origem, ao se casar com meu pai, migrou para a Igreja Batista.

Até os 14 anos ainda não era batizada já que batistas não batizam crianças. Quando estava perto de completar 15 anos fui para a casa de uma tia, irmã do meu pai, em Nova Friburgo. Ela era católica e ficou muito preocupada pelo fato de eu ainda não ter recebido Batismo. Começou então ali, na casa dela meu primeiro contato com a Igreja. Fiquei convencida da importância do Batismo e aceitei fazer a catequese na Catedral São João Batista.  No dia 25 de abril de 1974, recebi Batismo e Primeira Comunhão.


Ao voltar para casa, contei tudo aos meus pais e falei que queria ser católica, frequentar as Missas... Enfim, que não queria mais ser “crente”.

Eles consideraram minha atitude como traição à nossa fé protestante. Fui naquele mesmo ano re-batizada na igreja protestante e proibida de ”passar perto” de uma igreja católica.


Naquela época, eu não tinha consciência do que estava acontecendo. Aceitei os argumentos deles, o re-batismo e continuei na Igreja Batista de meus pais. Mas aquelas imagens jamais saíram da minha mente. Lembrava com saudade da Missa, do cheirinho do incenso, do órgão, do silêncio, das músicas…


Quando já adulta, às vezes entrava em alguma igreja católica e ficava relembrando… Olhava as imagens e pensava que se não fossem por elas eu poderia ser católica sem “culpa”.


Com o tempo, a Igreja Batista foi ficando muito diferente da Igreja da minha infância. O culto se tornou barulhento, as doutrinas pentecostais foram penetrando lenta e sutilmente e eu me sentia muito incomodada com as mudanças. Dos 19 aos 29 anos, frequentava muito pouco… Um culto a cada três meses. Quando me lembrava da recomendação bíblica: “ensina a criança no caminho que deve andar” sentia muita culpa por não estar proporcionando às minhas filhas, o mesmo ambiente cristão que eu tive.


Optei por colocá-las em colégio católico (Sagrado Coração de Maria), porque acreditava que além de receberem ensino de excelência, receberiam também valores de ética e moral cristãs. Aos domingos (nem todos), levava-as para a Escola Bíblica Dominical Batista, mas elas não gostavam da Igreja Batista.


Eu sentia muita angustia por não estar freqüentando uma igreja.. As idas esporádicas me causavam ainda mais ansiedade.  Então no meio da década de 90 passei a freqüentar a Igreja Batista assiduamente, participar de suas atividades como professora de EBD infantil, e como corista do coral batista. Embora estivesse bem inserida, não me sentia plenamente satisfeita. Faltava algo que eu não sabia explicar o que era.   Quase que por acaso conheci a Igreja Presbiteriana. Uma corista presbiteriana veio à Igreja Batista para participar da Cantata de Páscoa conosco e me fez um convite para viajarmos num retiro espiritual de Páscoa, da igreja dela.

Desde o primeiro dia que participei do culto presbiteriano tive certeza absoluta de que jamais voltaria a ser batista! Descobri a diferença entre estar numa comunidade cristã e estar em comunhão com Deus. Foi uma mudança radical.  Hoje sei que o que mais me encantou foi o que os presbiterianos conservaram do catolicismo, mas naquela época não tinha consciência disso. A liturgia, os cânticos suaves acompanhados apenas do órgão, as orações previamente estruturadas, sem gritos, o coro com os hinos clássicos do Novo Cântico (hinário litúrgico presbiteriano), enfim, todo um conjunto harmonioso e uma doutrina que aceitei inicialmente como muito coerente com a Bíblia.Até então, jamais tinha sentido vontade e necessidade de estudar Teologia. Mas aquela Igreja me apontava para algo, para além dela. Ao final do culto eu ficava me perguntando de onde vinha toda aquela beleza litúrgica. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Bispos portugueses sobre casos de abusos: "É preciso agir para que não se repitam".


O Bispo do Porto (Portugal), Dom Manuel Linda comentou as recentes denúncias de abusos cometidos por membros da Igreja e assinalou se tratar de uma questão “dramática”, que requer “toda atenção”.

O Prelado fez tais declarações durante uma sessão de homenagem a Dom António Francisco dos Santos, antigo bispo do Porto, na quarta-feira, 30 de agosto.

Dom Linda indicou, em declarações à Agência Ecclesia, do episcopado português, que os casos de abusos são “crimes” e muitas vezes são “camuflados”. Segundo ele, trata-se ainda de atentados à própria essência do que deve ser a Igreja, do que deve ser a sua missão na sociedade.

“Nós não podemos viver de suspeitas. Seja como for, temos de ter esta atenção a um setor que de fato é liminarmente rejeitado pela nossa doutrina, absolutamente rejeitado, e que também a sensibilidade ética da humanidade rejeita de uma maneira absolutamente espantosa”, afirmou.

“Carola, não!”, dispara “Ministra da Eucaristia” a Luciano Huck


Tudo começou com a pergunta, “a senhora é religiosa?”, ao que se ouviu um “muito”, empolgado. Apresentador Luciano Huck pede que a  participante do quadro “Quem quer ser um milionário?” explique esse “muito”. Ângela Camargo passa a relatar sua origem de fé e as funções realizadas por ela  em sua paróquia como Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, Serva em um Grupo de Oração, até ser interrompida por uma inconveniente conclusão do apresentador: “…É carola mesmo?”

Criança Esperança ganha mais duas mobilizadoras pró-aborto e registra queda na arrecadação

Duas caras: atriz defende morte de nascituros indefesos pelo aborto e pede dinheiro para crianças indefesas em projeto do Unicef.

O Criança Esperança ganhou para esta  edição vinte novos mobilizadores, destes, duas atrizes com histórico de militância pró-aborto. São as artistas Astrid Fontenele e Camila Pitanga.

Também é mobilizadora pelo quarto ano consecutivo a atriz Leandra Leal que defende indiscriminadamente o aborto. 

Em 2014 a atriz protagonizou uma campanha na Revista TRIP defendendo o aborto. “Precisamos falar sobre o aborto”, dizia a atriz à época. Segundo Leal, a mulher tem o direito sobre seu corpo em todos os aspectos.  “Temos o direito de decidir”, afirma se referindo ao aborto, que é a morte deliberada  de bebês no ventre realizada com o consentimento da mãe.

Em maio deste ano, o site TV Foco, repercutiu a opinião da atriz apresentadora do Criança Esperança favorável ao aborto. “Não PL 1316 da Alerj que obriga médicos e agentes de saúde a notificarem a polícia quando uma mulher chegar com complicações pós-aborto. Aborto NÃO É caso de polícia! #foraPL1316″.

Quem também defendeu com veemência o direito de mães porem fim à vida do nascituro em seus ventres foi a atriz  Julia Lemmertz. Em novembro do ano passado a atriz protagonizou um vídeo que além da defesa do aborto ridicularizava a gravidez virginal de Maria, Mãe de Jesus.  A atriz  participou mais uma vez do Criança Esperança deste ano.

Conheça o “Vota, Família!”, a iniciativa do Sempre Família para as eleições 2018



Sempre Família lançou NO sábado (24/02) uma iniciativa que promete ser de grande utilidade nas eleições deste ano para os brasileiros que se preocupam com a defesa da vida e a promoção da família. No Vota, Família!, é possível conferir o posicionamento de cada pré-candidato à presidência da República e de cada partido político sobre temas de interesse para a família brasileira.

O lançamento do projeto ocorreu durante o Simpósio Família e Vida nas Eleições 2018, em Curitiba, um evento organizado pelo Sempre Família, com o apoio do jornal Gazeta do Povo, que contou com a presença de lideranças pró-vida e pró-família de todo o Brasil.

Os temas considerados pela análise do Vota, Família! se relacionam diretamente com as convicções defendidas pelo site. A posição de cada partido ou pré-candidato no que diz respeito à defesa da vida, casamento, drogas, conciliação entre trabalho e família, educação moral dos filhos e liberdade religiosa definiu a avaliação que cada partido ou pré-candidato recebeu. A avaliação tomou como base entrevistas, documentos, publicações em redes sociais e a análise de trajetória.



Vota, Família! se inspirou em iniciativas do exterior com objetivos semelhantes em seus países, como o Saber Votar, do México, e o Vota Valores, da Espanha. O Sempre Família tem publicado desde abril de 2017 uma série de matérias que analisam o posicionamento dos pré-candidatos à presidência em temas como o aborto, as drogas e o casamento homoafetivo, e agora, com o Vota, Família!, aprofunda o debate e facilita a visualização dessas informações. 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Paraguai: Bispos expressam sua indignação e dor por cada caso de abuso na Igreja


A Conferência Episcopal do Paraguai (CEP) expressou a sua "indignação e dor por cada caso de abuso" dentro da Igreja e por cada pessoa "ferida e violada em sua dignidade".

Em uma mensagem do dia 27 de agosto, dirigida a "todos os católicos e a todos os cidadãos do Paraguai", os bispos assinalaram que "cada caso nos causa dor e comoção e não queremos que estes acontecimentos continuem ocorrendo na nossa Igreja e na nossa sociedade; nenhum caso a mais".

Nesse sentido, reiteraram o seu compromisso na proteção dos menores e das pessoas vulneráveis, "como manifestou com os Protocolos para a investigação de denúncias sobre abuso sexual de menores e de prevenção dos abusos sexuais contra menores".

Afirmaram que "não toleraremos abusos nem ofensas graves contra a moral e que os casos provados serão sancionados de acordo com o direito canônico, sem excluir a demissão do estado clerical e a expulsão".

Sacerdote de 82 anos é esfaqueado nas costas em igreja de Campos


Um sacerdote de 82 anos, identificado como Pe. Élio da Silva Athayde, foi esfaqueado nas costas na manhã desta terça-feira, dentro de uma Igreja em Campos dos Goytacazes (RJ).

O fato aconteceu no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mais conhecido como Convento, no Parque do Rosário.

Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que o sujeito, um morador de rua que atuava como flanelinha perto de templo, teria atacado o padre após este se negar a lhe dar dinheiro.

O atacante foi detido e encaminhado para a 134ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.

O padre foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Ferreira Machado. A instituição médica informou que ele está “lúcido, aparentemente sem gravidade” e “ainda passa por exames”.

Reflexões de D. Athanasius Schneider sobre o caso Viganò, a 'homossexualidade' e os abusos sexuais na Igreja


É um facto raro e extremamente grave, na história da Igreja, que um bispo acuse pública e especificamente o Papa reinante. Num documento recentemente publicado (de 22 de Agosto de 2018), o Arcebispo Carlo Maria Viganò testemunha que, desde há cinco anos, o Papa Francisco possui conhecimento de dois factos: que o Cardeal Theodor McCarrick cometeu violações sexuais contra seminaristas e contra seus subordinados, e que havia sanções, que o Papa Bento XVI lhe tinha imposto. Ademais, Dom Viganò confirmou a sua declaração por meio de um juramento sacro invocando o nome de Deus. Não há, portanto, motivo razoável e plausível para duvidar da veracidade do conteúdo do documento do Arcebispo Carlo Maria Viganò.

Católicos por todo o mundo, simples fiéis, os “pequenos”, estão profundamente chocados e escandalizados com os graves casos recentemente divulgados, nos quais autoridades da Igreja acobertaram e protegeram clérigos que cometeram abusos sexuais contra menores e contra seus próprios subordinados. Tal situação histórica, que a Igreja vive em nossos dias, requer absoluta transparência em todos os níveis da hierarquia da Igreja, e, em primeiro lugar, evidentemente, do próprio Papa.

É completamente insuficiente e nada convincente que as autoridades da Igreja continuem a formular apelos genéricos de tolerância zero em casos de abusos sexuais por parte de clérigos e pelo término de acobertamento desses casos. Igualmente insuficientes são os apelos estereotipados de perdão em nome das autoridades da Igreja. Esses apelos por tolerância zero e pedidos de perdão se tornarão críveis somente se as autoridades da Cúria Romana lançarem as cartas à mesa, dando nomes e sobrenomes de todos aqueles na Cúria Romana – independentemente do seu posto e título – que acobertaram os casos de abusos sexuais de menores e de subordinados.

Do documento de Dom Viganò pode-se chegar às seguintes conclusões: