A primeira dentre todas as liberdades é a liberdade religiosa; o ato mais fundamental do ser humano é a fé em Deus e a liberdade de professar essa fé publicamente, sem ser ridicularizado, coibido ou perseguido moral ou fisicamente.
É necessário que se compreenda que o valor incomensurável que é a liberdade religiosa não deve ser confundido com a privatização da fé e da religião; em outras palavras: a verdadeira liberdade religiosa se dá quando as pessoas têm direito de externar sua fé e trazer seus valores religiosos para, com eles, participar na edificação de uma sociedade plural e aberta para a Transcendência.
A experiência religiosa é um valor imprescindível para a humanidade e a religião, como tal, pode e deve influenciar a consciência e o comportamento social, deve forjar um modo de ver o mundo e a vida, deve plasmar um jeito de encarar os problemas, realizar as escolhas e afrontar os desafios.
É verdade que a religião não pode nem deve impor, mas pode e deve propor, insistir, recordar valores, exigências éticas, critérios morais. Sem isso, é a barbárie! Sem Deus, o humanismo é capenga, falso, simples e pura ideologia! Não resiste muito uma afirmação da dignidade do homem que não se funde na consciência do seu ser-amado-por-Deus.