terça-feira, 2 de outubro de 2018

Será João Amoêdo a alternativa fora da esquerda?


O partido NOVO tem se destacado na mídia e nas redes sociais por se apresentar como uma alternativa à política tradicional responsável por agigantar e aparelhar o Estado brasileiro. Seu candidato à Presidência da República, João Amoêdo, tem carreira bem sucedida no meio bancário, tendo se tornado presidente do partido em 2015, data em que o registro partidário definitivo foi aprovado. Para analisar a candidatura de Amoêdo, precisamos conhecer melhor as propostas do NOVO, cujas principais pautas são a defesa do livre mercado e a diminuição do Estado brasileiro. Será que ele representa a alternativa que buscamos?

A subsidiariedade e o papel do Estado

O Brasil se encontra numa situação extremamente desordenada quanto à função e atuação do Estado, que tem substituído as iniciativas individuais pela regulamentação e fiscalização excessivas, favorecendo a corrupção e instrumentalização do próprio Estado pelas correntes ideológico-partidárias. Uma forma eficaz de combater esses males é com uma efetiva federalização que devolva o poder aos governos municipais e estaduais, usurpados pela União. E essa é exatamente uma das propostas do NOVO:

Somos favoráveis à revisão completa do Pacto [Federativo], uma vez que defendemos a devolução dos poderes e das respectivas decisões sobre políticas públicas e legislações aos estados/municípios, com o mínimo da interferência do ente federativo superior (princípio da subsidiariedade). Os recursos provenientes dos impostos devem ser utilizados localmente, e também deve ser local à responsabilidade e decisão sobre as políticas públicas. (1)

Esses parênteses não são adição nossa! As palavras usadas pelos redatores do NOVO foram exatamente essas: princípio da subsidiariedade. Na verdade, isso não é de todo surpreendente, pois os princípios da Doutrina Social da Igreja, embora se baseiem na Revelação e se fundem na Tradição, podem ser absolutamente compreendidos pela reta razão humana. Muitos deles, por exemplo, embora não com as mesmas palavras, são assim defendidos pelos grandes escolásticos, destacadamente Santo Tomás de Aquino. A necessidade de políticas subsidiárias é compreendida até pelo mais comum cidadão: o poder precisa estar nas mãos daqueles de quem estão mais perto os problemas.

Para saber mais sobre o princípio da subsidiariedade, baixe nosso infográfico sobre os princípios da Doutrina Social da Igreja.

Outra importante proposta pela qual o partido promete lutar é o voto distrital, sem o qual, de fato, não será possível mudar o jeito atual de se fazer política, sendo essencial para aproximar os políticos eleitos da população, para permitir que sejam devidamente fiscalizados e aumentar a participação dos cidadãos.

O NOVO igualmente é a favor da revisão do estatuto do desarmamento.

Quem é Álvaro Dias?



Álvaro Dias, homem de longa carreira política, é o candidato do partido Podemos (1) para a presidência da República. Tendo já assumido os mais diversos cargos políticos, tais como de vereador, governador, deputado estadual e federal, atualmente é Senador da República, estando no terceiro mandato consecutivo.

Defensor da extinção de privilégios em cargos administrativos, do fim do foro privilegiado (dizendo ser o foro um escárnio, que está na contramão das aspirações do povo brasileiro), além de ser favorável a uma reforma tributária com diminuição dos impostos (com a possível simplificação da tributação, unificando os tributos em um imposto agregado), Álvaro Dias se mostra, assim, defensor de importantes pautas para a política nacional, abarrotada de privilégios e caracterizada por uma burocracia sufocante e uma imensa carga tributária.

Por outro lado, defende, com uma postura contrária a uma posição liberal de mercado, a "reestatização da petrobras". Nos seus dizeres, a Petrobras "foi privatizada pela corrupção. É preciso privatizar o entorno dessas empresas (Petrobras e Eletrobras), mas não entregar o controle. A Petrobras tem de ser reestatizada."(3)

Posição política de Álvaro Dias

Comentando a respeito da posição de direita ou de esquerda de Alvaro Dias, o site O Antagonista (3) elucidou uma importante fala do candidato no tema:

"O senhor poderia dar exemplos de quais boas ideias da esquerda e da direita o partido vai incorporar?

É preciso enxugar o Estado, eliminar estruturas superpostas que limitam o investimento produtivo do poder público. Pregamos a reforma administrativa, mudar essa relação promíscua de poderes, com partidos, governos e setores da iniciativa privada. O modelo de loteamento de cargos também está condenado porque levou o governo ao fracasso. É uma pregação que cai bem no campo da direita. Da esquerda, temos que valorizar programas sociais, em função da pobreza existente no País. Melhor distribuição de renda e justiça social são teses encampadas teoricamente pela esquerda mas, evidentemente, não se trata de um patrimônio exclusivo. O que imaginamos é que as prioridades da população se alteram, porque a realidade social é dinâmica, e nós temos que acompanhar as mudanças. Por isso, chamamos de um partido de causas, de movimento."

Colocando-se como um candidato de "centro", se é que podemos acreditar que haja um candidato assim, Dias mostra-se perigoso para candidatos de posições ideológicas mais definidas, já que pode angariar votos de espectros ideológicos variados, por não se ater muito a questões morais importantes e não se definir ideologicamente.

Masnão seria essa dita posição de "centro" também perigosa para assuntos morais que devem fundamentar o voto dos cristãos?

As loucuras de Guilherme Boulos



É difícil imaginar o que faria um cristão cogitar em votar em um candidato como Guilherme Boulos.

Consigo me convencer de que outros candidatos ainda são providos de certa demagogia muito sedutora que poderiam induzir-nos a crer estarem em certa conformidade com um ou outro princípio da Doutrina Social da Igreja. Porém, o candidato em questão é nitidamente uma monstruosidade para tudo aquilo que o Magistério condensa em suas encíclicas sociais.

De qualquer maneira, não custa expor às claras toda aberração que esse presidenciável propõe.

Um homem jovem, de apenas 36 anos, Boulos, pupilo de Luiz Inácio Lula da Silva, conforme propagandeado por este em seu último discurso antes de ser preso, militou no Partido Comunista Brasileiro até 2000.

Como já amplamente evidenciado em outros artigos, o comunismo se trata de uma ideologia que, assim como denuncia o Papa Leão XIII, “é uma peste mortífera que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo” ou ainda como denota o Papa Pio XI, na encíclica Divini Redemptoris, “o comunismo é intrinsecamente perverso e não se pode admitir em campo nenhum a colaboração com ele”.

Bolsonaro: um mal menor, mas necessário na atual conjuntura



Desde a redemocratização, o “Teatro das Tesouras”, protagonizado pelos grandes partidos políticos, tem tomado conta da política nacional. Sob a fachada de uma aparente oposição, políticos de alto escalão revezam entre si no poder, perpetuando a troca de favores e o aparelhamento estatal em função de interesses partidários e relegando a população ao segundo plano.

Em meio a esse cenário, Jair Messias Bolsonaro tem condensado em si, o clamor popular que nos últimos anos exige mudanças, abarcando em sua plataforma política pautas de clara oposição ao ideário revolucionário de esquerda, seja no âmbito moral, seja no da segurança pública, seja no econômico.

Às vésperas dessa eleição que, certamente, é uma das mais importantes da história da República Brasileira e a mais importante desde a redemocratização, surge a necessidade de analisar as propostas de Bolsonaro à luz dos princípios da Doutrina Social da Igreja (DSI) e das exigências que devem nortear a reflexão do católico ao decidir o seu voto. Essa é a proposta deste texto.

De plano, cabe refletirmos que, qualquer que seja o próximo presidente, a realidade temporal só será efetivamente transformada quando os católicos, buscando a santidade, lançarem a semente de Cristo no seio das instâncias sociais. Por essa razão, certa idealização ufanista que se tem feito em torno da figura do Bolsonaro não é saudável: ela revela, antes, a tendência de as pessoas depositarem a esperança da mudança na ação centralizada do governante, enfraquecendo a noção de responsabilidade individual.

Isso atenta contra o Princípio da Subsidiariedade, da DSI, segundo o qual as instâncias menores são preferíveis às instâncias maiores para a solução dos problemas. Dessa forma, tenhamos sempre a consciência de que o Reinado Social de Cristo depende eminentemente da santidade de nós leigos, em especial na criação e educação de nossas famílias, que são a pedra primeira e angular da sociedade, das quais virão futuros leigos, padres e políticos santos que contribuirão para a conversão do mundo.

Passemos, então, a analisar o candidato: O que pensa Bolsonaro sobre o aborto, ideologia de gênero, casamento gay, contracepção e homeschooling? Quais suas propostas para a educação pública? Como se posiciona quanto à segurança? Qual linha seguirá na administração da economia? E nas relações de trabalho? Como será sua política de relações exteriores? 

O Banheiro de Alckmin



A internet está repleta de boatos sobre o envolvimento de Geraldo Alckmin, ex-governador do estado de São Paulo, com o Opus Dei – uma Prelazia da Igreja Católica que é vista por muitos como uma instituição profundamente conservadora. Numa entrevista no Roda Viva, em 2005, Alckmin negou qualquer ligação direta com a Prelazia [1]. De fato, é difícil não acreditar nele, já que muitos de seus posicionamentos e obras não são nada condizentes com a Doutrina Católica.

Ideologia de gênero

Apesar de afirmar que este é um assunto do qual "é a família quem deve cuidar" [2] – seja lá o que isso queira dizer – o governo de Alckmin se empenhou na disseminação da tal ideologia e, inclusive, implementou os nefastos "banheiros de gênero" nas escolas estaduais. Essa medida permitia que meninos usassem os mesmos banheiros de meninas, por exemplo, caso se identificassem com o sexo feminino.

A Secretaria de Educação de seu governo foi a mais obstinada em promover o conceito de gênero como mera construção social, aderindo com orgulho – sem medo de admiti-lo – às teses de Judith Butler. Assim, Alckmin atende à agenda dos socialites universitários, enquanto filtra o seu discurso para os setores conservadores, como bom populista que é. [3]

Aborto

Da mesma maneira, no tema do aborto, o candidato apresenta um discurso café-com-leite, claramente para não se comprometer com uma pauta específica. Apesar de não apresentar um posicionamento tão vil quanto de outros candidatos, que pretendem legalizar a prática do aborto, o PSDBista pretende manter a legislação atual, que prevê abortos em casos de estupro e anencefalia.

Seu discurso é palatável aos pró-vida desavisados – "Eu não vejo o aborto como solução" [4] –, mas também aos abortistas, já que essa falta de convicção moral, evidenciada pelas exceções possíveis ao assassinato do nascituro, é um terreno primoroso para que o aborto seja, aos poucos, legalizado no Brasil.

"É verdade que, muitas vezes, a opção de abortar reveste para a mãe um caráter dramático e doloroso: a decisão de se desfazer do fruto concebido não é tomada por razões puramente egoístas ou de comodidade, mas porque se quereriam salvaguardar alguns bens importantes como a própria saúde ou um nível de vida digno para os outros membros da família. Às vezes, temem-se para o nascituro condições de existência tais que levam a pensar que seria melhor para ele não nascer. Mas estas e outras razões semelhantes, por mais graves e dramáticas que sejam, nunca podem justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente." - Papa São João Paulo II 

Haddad: a cartada final do PT



37 pessoas já ocuparam o Gabinete Presidencial da República Brasileira em quase 130 anos. Ao todo, foram 29 eleições, diretas e indiretas. A de 2018 será a 30ª eleição presidencial no Brasil e, provavelmente, uma das mais importantes – senão a mais importante da história nacional.

Ao lado da eleição de 1950 (que elegeu Getúlio Vargas) e a de 1989 (que elegeu Fernando Collor), o pleito de 07 de outubro de 2018 parece ser uma daquelas ocasiões para as quais, mais uma vez, toda a história de uma nação irá tender; um daqueles momentos decisivos em que um povo tem a derradeira chance de escolher um caminho ou outro.

2018 tem um diferencial: todas as vezes que o brasileiro foi chamado às urnas, o mundo político que o governava e os candidatos que se lhe apresentavam estavam como que cobertos por um véu de mentiras. Agora não! Agora tudo está despido! As verdades estão aí! Descobrimos quem de fato são aqueles que se exaltavam como os “redescobridores” do Brasil: mentirosos!

O partido que governou o Brasil por 13 anos, em 4 sucessivas eleições, que promoveu o maior esquema de corrupção da história humana, que aparelhou o Estado para a realização de seu projeto criminoso de poder, que, com sua língua venenosa, conquistou o povo e ensinou-o a encará-lo como seu “defensor”, que foi duramente arrancado do poder em um legítimo processo de impeachment e que tem seu principal líder e mentor preso por corrupção e lavagem de dinheiro, apresenta-se, novamente, como uma opção salvacionista ao povo brasileiro.

O nome que oferece é novo – Fernando Haddad -, mas o nome a ele associado já conhecemos bem: Haddad é Lula. Não é mera figura de linguagem da campanha petista: o presidiário que foi barrado pela lei da ficha-limpa oferece ao Brasil outro presidente após a malfadada Dilma, por trás de quem governará.

O que precisa ficar claro aos brasileiros – católicos, outros cristãos e demais pessoas de boa-vontade -, é que o Partido dos Trabalhadores (PT) não é apenas mais um partido corrupto, nem sequer o mais corrupto: ele é o partido que, com sua militância aguerrida, com o aparelhamento da máquina estatal, com a drenagem dos cofres públicos, com a sedução do povo comum , e em aliança com ditaduras sanguinárias, pretende levar a cabo um projeto de natureza verdadeiramente demoníaca projetado nas mentes doentes de seus fundadores e líderes.

Este artigo se propõe a analisar não apenas Fernando Haddad, mas todo o projeto criminoso de poder de Lula e do Partido dos Trabalhadores, que agora nós temos talvez a última chance de expurgar. O projeto está disponível no site do Partido.

Em artigo que publicamos sobre Lula, destrinchamos alguns dos muitos aspectos em que o projeto do PT se opõe à Doutrina Social da Igreja e aos demais valores cristãos: é sabido que defende o aborto, a ideologia de gênero, o Estado máximo e controlador, a manipulação da sociedade civil e que promoveu o maior escândalo de corrupção da história da humanidade (Petrolão). Apenas essas questões já deveriam impedir um voto cristão ou de boa-fé no candidato do PT.

Mas não é só isso.

O projeto criminoso de poder do Partido dos Trabalhadores não se restringe a encher os fartos bolsos de seus líderes, mas tem como objetivo institucionalizar, por meio de uma suposta legalidade e de forma paulatina, um sistema ideológico de orientação marxista-leninista no Brasil e na América Latina.

É um projeto amplo e ambicioso, realizado através de um processo de quatro etapas. Três já se consolidaram, resta a quarta. 

Por que Marina Silva perdeu o apoio dos evangélicos e do movimento pró-vida?



Eu entendo por que alguns amigos pró-vida ainda simpatizam com Marina Silva, mas tenho certeza de que estão desatualizados. A origem desse sentimento está em 2013, quando a Rede Sustentabilidade foi lançada, ainda como embrião de partido. Naquele momento, algumas das lideranças pró-vida mais influentes do país chegaram a se unir oficialmente à ambientalista, pois havia mesmo a esperança de que dali sairia algo novo, promissor e com chances de vencer o PT.

Hoje, porém, todas as pessoas admiráveis que eu conheci e que estavam no nascimento da Rede pularam fora, pois não resistiram à violenta pressão que a ala mais esquerdista do partido – quase todos provenientes do PT – soube fazer. Quem tinha chance de influenciar, de modo a transformar a Rede no primeiro partido de centro-esquerda que fosse contra o aborto – seria uma inovação e tanto! – acabou empurrado para longe do processo decisório e o que sobrou é o que se vê na campanha de Marina em 2018:

Um vice problemático

– Eduardo Jorge, seu vice e ex-petista, foi autor do PL 1135/91, que pedia a legalização do aborto, uma praga que tramitou durante dez anos e só foi enterrado definitivamente em 2011; isso pra falar apenas uma das muitas pautas estapafúrdias que defende, como os projetos que limitam o consumo de carne em determinados dias da semana e a descriminalização da maconha.

A rejeição dos evangélicos

– Marina perdeu quase todo o apoio que já teve de líderes evangélicos. Pra vocês terem uma ideia, em 2014, até o Silas Malafaia estava do lado dela. Em 2018, ela não conquistou a confiança nem dos líderes da denominação à qual pertence, a Assembleia de Deus. O pastor José Wellington, por exemplo, que foi presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil durante nove anos, declarou publicamente que votará em Jair Bolsonaro. Trata-se do segmento evangélico mais numeroso do país. 

SP: Bispo de Jales critica Bolsonaro e orienta católicos a votarem em candidatos comunistas.


Num texto denominado "votar com lucidez" e publicado no site da CNBB Regional Sul 1, Dom Reginaldo Andrietta, bispo da diocese de Jales, afirma em relação ao candidato Jair Bolsonaro, indiretamente, sem citar seu nome, que “São escandalosas as posturas alienadas de muitos cristãos e as adesões a um candidato à presidência que dissemina violência, ódio, racismo, homofobia e preconceito contra mulheres e pobres. Ele utiliza falsamente as temáticas do aborto, gênero, família e ética; faz apologia à tortura, à pena de morte e ao armamentismo; e é réu por injúria e incitação ao crime de estupro.”

No texto o bispo diz que um bom candidato é o que “apresenta critérios para a escolha de bons candidatos, afirmando que os bons políticos são conhecidos especialmente por seus compromissos com a classe trabalhadora", aludindo diretamente à luta de classes marxista e por definição anti-cristã.

Ele já assinou manifesto e escreveu artigo, por exemplo, contra a Reforma da Previdência do governo de Michel Temer, lido e exaltado em novembro de 2017 na tribuna do Senado pelo petista Paulo Paim.

Para Andrietta, a reforma “reduz direitos constitucionais e ameaça a vida de milhões de brasileiros, especialmente os mais pobres”.

O verniz ideológico de seus artigos também fica claro com os ataques “ao rolo compressor de medidas econômicas neoliberais”. Exemplo:

“Os seres humanos tendem a reproduzir modelos escravizantes de vida, tais como ocorreram no Brasil colonial e imperial, e continuam ocorrendo, hoje, sob a forma neoliberal, submetendo-nos ao poder do grande capital, especialmente financeiro.”

Usar posições políticas de teólogos da libertação (ou assemelhados) alinhados com o PT para desgastar um adversário como Bolsonaro com o eleitorado cristão é apenas uma amostra do cinismo petista.

A “bíblia” dessas autoridades eclesiásticas é o marxismo que, bem ou mal, Bolsonaro combate.

Não é de hoje que o PT conta com autoridades eclesiásticas para legitimar suas narrativas políticas. O bispo da diocese e Jales é um dos preferidos da base lulista porque, como qualquer teólogo da libertação, dá ao Evangelho um sentido político de “luta de classes”.

Anos atrás, Lula foi filmado dizendo o seguinte:

"Mas por que eu cheguei onde cheguei? Porque eu tenho por trás de mim um movimento. Eu tenho por detrás de mim uma grande parte dos estudantes, do PT, a CUT, a base da Igreja católica".