quarta-feira, 13 de março de 2019

Apagão na Venezuela: mortes nos hospitais. Guaidò pede estado de emergência


A maior parte do território da Venezuela ficou às escuras por causa do maior apagão da história. O país está completamente bloqueado, sem meios de transporte e produtos alimentares. Mas as notícias mais dramáticas chegam dos hospitais, que não podem utilizar os equipamentos de emergência. “Segundo algumas informações da TV venezuelana VPI, pelo menos 80 crianças morreram no setor de neonatologia do hospital universitário de Maracaibo desde que começou o blecaute”.

Os bispos não excluem cenários dramáticos

A Conferência episcopal venezuelana confirma a extrema dificuldade em obter informações atualizadas sobre a morte das crianças, mas não se exclui cenários dramáticos. “A falta de luz – explicam – não permite o funcionamento das bombas de gasolina, faltam alimentos e já deterioraram muitos que necessitam geladeiras”.

Sacerdote decapitado pelo Estado Islâmico cada vez mais perto dos altares


A Arquidiocese de Rouen, na França, encerrou a fase diocesana do processo de beatificação de Padre Jacques Hamel, um sacerdote idoso que, em julho de 2016, foi assassinado por dois terroristas do Estado Islâmico, enquanto celebrava a Missa em sua paróquia.

A cerimônia foi realizada no sábado, 9 de março, quando foram apresentados o arquivo e duas cópias do mesmo que serão levados para a Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, onde o processo continuará.

De acordo com a Arquidiocese de Rouen, nesta primeira fase do processo foram realizadas 66 audiências com a participação de 5 testemunhas dos fatos do dia 26 de julho de 2016 e 51 testemunhas apresentadas pelo postulador, entre as quais estavam os parentes de Pe. Hamel, amigos e paroquianos de várias igrejas onde serviu.

Dois teólogos examinaram alguns escritos e cerca de 650 homilias do sacerdote que também foi investigado pelo "modo de viver as virtudes cristãs", bem como pela "sua reputação de santidade e as graças atribuídas à sua intercessão".

Embora isso faça parte da fase diocesana do processo de beatificação, para que chegue aos altares, no caso de Pe. Hamel "não se trata tanto de sua vida e suas virtudes cristãs, mas de sua morte em martírio no dia 26 de julho".

O arquivo tem 12.500 páginas com depoimentos das testemunhas, suas homilias transcritas em 5 mil folhas, a documentação de sua reputação como mártir, entre outros.

Roseline Hamel, irmã do sacerdote, disse aos jornalistas que o assassinato de Pe. Hamel "me gerou uma dor muito forte, mas me sinto realmente feliz pela honra conferida a meu irmão após o sacrifício de sua vida".

Por sua parte, o Arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, disse que o assassinato do sacerdote idoso "é para nós um sinal de que coisas terríveis e violentas acontecem no mundo. No entanto, isso pode se converter em algo que abra caminhos de concórdia, diálogo e paz".

"Pais, cuidem do que entra na mente dos seus filhos", diz psicóloga sobre chacina

 
Uma chacina ocorrida nesta manhã na cidade de Suzano, em São Paulo, onde dois adolescentes abriram fogo contra estudantes na Escola Estadual Raul Brasil, matando vários alunos, a diretora do colégio e em seguida se suicidaram, é um caso intrigante que chama atenção pela configuração dos fatos, o requinte de crueldade e a idade dos assassinos.

A escritora e psicóloga Marisa Lobo, que é especialista em saúde mental, comentou a tragédia em uma publicação logo após o incidente em Suzano, chamando atenção para o que ela chama de "caos social" como o principal fator motivacional para esse tipo de crime.

"Prestem atenção nas roupas, nos adereços, artefatos dos 'estudantes', jovens assassinos, como são muito semelhantes aos jogos violentos de vídeo games e as séries e filmes que alertamos como tendo influência direta no comportamento, principalmente em jovens, a ponto de induzirem atos violentos contra terceiros e a si mesmo", escreveu Marisa.

A psicóloga citou a polêmica série 13 Reasons Why e do jogo da Baleia Azul como exemplos, ambos que foram alvos de críticas de especialistas, tanto psicólogos como psiquiatras, devido ao conteúdo ligado à morte, que aparentemente contribuíram para inúmeros casos de suicídio entre adolescentes.

Marisa também destacou uma peculiaridade nesse massacre, que foi a participação conjunta de duas pessoas. "É bom lembrar que duas pessoas juntas cometendo esses crimes, são alienadas ou por terrorismo ou jogos, séries e filmes", destaca a psicóloga.

"Por mais que tenha uma motivação de 'vingança', há fatores correlacionados, inclusive uso de drogas (Nenhum fator isolado, porém correlacionado). A motivação aparente é apenas a ponta do iceberg do caos social, emocional gerado pela confusão cognitiva com a ficção e realidade", observa.

"Católicos brasileiros não estão pedindo padres casados", afirma bispo




Permitir padres casados na região amazônica é uma idéia de “padres brancos”, não de locais, disse recentemente o bispo Athanasius Schneider.

Em entrevista ao site LifeSiteNews, o bispo Schneider discutiu a proposta de permitir padres casados na região amazônica devido à falta de padres ali. Ele diz que conhece bem os católicos brasileiros porque morou no Brasil por sete anos e acrescenta que não pediria padres casados: “Não, isso é uma idéia posta em suas cabeças não por povos indígenas, mas por brancos, por padres que eles mesmos não estão vivendo uma vida apostólica e sacrificial profunda ”.

Dom Schneider, ao falar com Diane Montagna, da LifeSiteNews, insiste que o sacerdócio casado na Igreja Latina não é a solução para a falta de padres. Ele até considera o “celibato sacerdotal” como “a última fortaleza a abolir na Igreja” e explica que “a vida sacramental é apenas o pretexto”. Tendo vivido na União Soviética em sua juventude e tendo freqüentemente passado a missa no domingo, este prelado está convencido de que uma família pode “sobreviver forte na fé”.

“A fé foi vivida na Igreja doméstica que é a família”, acrescenta ele.

Agora comentando sobre a situação brasileira específica, Dom Schneider explica: “Eu também morei e trabalhei no Brasil por sete anos. E eu conheço os brasileiros. Eles são pessoas muito piedosas, pessoas simples. Eles nunca pensariam em clérigos casados. Não, esta é uma idéia posta em suas cabeças não por povos indígenas, mas por pessoas brancas, por padres que não estão vivendo uma profunda vida apostólica e sacrificial. Sem a verdadeira vida sacrificial de um apóstolo, você não pode edificar a Igreja ”.

Dois proeminentes “padres brancos” católicos na linha de frente do esforço por padres casados em áreas remotas do mundo são o bispo Erwin Kräutler e o bispo Fritz Lobinger. Ambos são agora bispos aposentados e ambos cresceram na Áustria.

Kräutler foi, até recentemente, bispo de Xingu, no Brasil, e tem sido um dos principais colaboradores do Papa Francisco na promoção da ideia de padres casados para a região amazônica. Ele se reuniu com o Papa em 2014, e foi então que o Papa pediu que ele fizesse “propostas ousadas”. Durante este encontro, o Papa Francisco trouxe para a discussão o Bispo Fritz Lobinger, de Aliwal (África do Sul), que propõe ordenar uma “Equipe de Anciãos” dentro de uma comunidade para que eles pudessem oferecer o Santo Sacrifício da Missa. Estes “Anciãos”, de acordo com Lobinger, poderiam se casar. Ele até considera a ideia de incluir mulheres nessa equipe. Foi neste contexto de Lobinger e suas idéias que o Papa Francisco disse ao bispo Kräutler para fazer algumas “propostas ousadas”.

Em abril de 2018, o prelado austríaco foi novamente com o Papa como membro do conselho preparatório que organiza o próximo Sínodo da Amazônia de 6 a 27 de outubro.

O bispo Schneider está convencido de que um “clero indígena casado não levará a um aprofundamento e crescimento na Igreja Amazônica”. Ele vê que haverá “outros problemas” caso haja um “clero casado” na cultura indígena da Amazônia e outras partes do mundo do rito latino. ”

A parte relevante da entrevista do Bispo Schneider com o LifeSiteNews está abaixo:

Qual pode ser a pior tentação do diabo na Quaresma?


No tempo da Quaresma, os quarenta dias de preparação para viver a Semana Santa, os fiéis católicos podem enfrentar uma tentação grave: desafiar Deus.

Em declarações à EWTN Notícias em 2018, Pe. Samuel Bonilla, sacerdote conhecido nas redes sociais e no YouTube como “Padre Sam”, advertiu que “desde sempre” existe a tentação “de querer desafiar Deus”.

Recordou que essa tentação foi “a que o inimigo coloco para Jesus quando estava no deserto: ‘Se você é o Filho de Deus’. Mas essa tentação agora está com outro tipo de linguagem: ‘Se você é católico, se você é cristão, se você vai à igreja, então, por que permite isso? Se Deus é poderoso, por que ele permite isso?”.

“Essa tentação de desafiar Deus, acho que sempre estará presente ao longo de toda a história”.

Abortistas vandalizam mural pró-vida no México


A campanha 40 Dias pela Vida informou que os abortistas vandalizaram um mural pró-vida e uma igreja em Monterrey, no estado mexicano de Nuevo León.

Em um comunicado enviado ao Grupo ACI, Adriana Flores Chapa, coordenadora de 40 dias pela Vida em Monterrey, assinalou que o artista Adrian Monsivais pintou um mural em 6 de março com um bebê dentro do útero como parte da campanha. "No entanto, apenas algumas horas após a inauguração, o mural foi vandalizado com tinta verde e o faro foi comemorado por pessoas através do Twitter", indicou.







"O mural foi restaurado no dia seguinte, 7 de março, mas no dia 8 de março à noite, foi vandalizado novamente, desta vez com sinais verdes, mas não apenas o mural, como também a paróquia próxima ao local, São João Bosco, está pichada com listras verdes e frases de ‘aborto livre’”, denunciou.
 

Sacerdote explica por que eliminar o celibato não colocará fim aos abusos sexuais


Padre Paul Scalia, sacerdote da Diocese de Arlington, na Virgínia, e filho do falecido juiz pró-vida da Suprema Corte dos Estados Unidos, Antonin Scalia, explicou as razões pelas quais o celibato é essencial na Igreja e por que aboli-lo não resolve o grave problema dos abusos sexuais na Igreja.

"Nos últimos seis meses, a Igreja sofreu com as horríveis revelações dos abusos sexuais por parte do clero, a prática homossexual e o encobrimento dos responsáveis. Como é compreensível, estes escândalos levaram algumas pessoas a proporem a possibilidade de acabar com o celibato na Igreja Católica", escreve o sacerdote em um artigo intitulado "A Epifania do Celibato".

No texto publicado em inglês em janeiro deste ano, antes da festa da Epifania do Senhor, o presbítero escreveu que, na cabeça de muitas pessoas, o celibato parece que "já não nos serve muito e poderia inclusive ser a fonte de nossos males".

Pe. Scalia explicou que os sacerdotes são pais espirituais que "geram filhos em Cristo pelo seu ministério, sua pregação e pela administração dos sacramentos. Sem esse propósito claro do celibato em mente, inevitavelmente perderíamos de vista seu significado".

"O sacerdote renuncia ao matrimônio e aos filhos justamente para se tornar um pai espiritual. Desta forma, testemunha a verdade e superioridade da fecundidade espiritual", ressaltou.

No entanto, reconheceu, "os escândalos testemunham esta verdade: um dos horrores da crise atual é precisamente que os pais espirituais – não qualquer um, mas os pais espirituais – abusaram das crianças que lhes foram confiadas".

Observando que "as discussões sobre essa questão incluem inevitavelmente a insistência de que não é doutrina, mas disciplina (como se a disciplina na Igreja fosse algo que pudesse ser tratado com leveza)", Pe. Scalia destacou que, “de fato, a Igreja fala do celibato não apenas como disciplina, mas como carisma. É um dom outorgado a alguns para o benefício de todos; é dado a alguns membros para a edificação de todo o Corpo".

"Através do carisma do celibato, alguns na Igreja se entregam, com coração indiviso, ao serviço do Senhor e do Reino proclamado nas Escrituras. Através dele, ‘dedicam-se mais livremente a Ele e por Ele a serviço de Deus e dos homens, servem mais prontamente seu reino'".

Pe. Scalia então faz uma reflexão sobre o celibato a partir dos presentes que os Magos trouxeram ao Menino Jesus na festa da Epifania: ouro, incenso e mirra.

"O primeiro deles, o ouro, é algo que tem valor perdurável. Assim também, o celibato tem um valor perdurável. Apesar dos fracassos óbvios e dolorosos e dos constantes pedidos para sua eliminação, ainda é valioso", indicou.

"De fato, como o ouro em uma má economia, seu valor aumenta em uma cultura pansexualista. Enquanto as pessoas buscam a plenitude na carne, o celibato aponta para uma felicidade mais alta e mais autenticamente humana. Isso atesta a verdade de que o homem foi criado para algo além do material: para a verdadeira alegria, não apenas para o prazer", continuou.

"Neste sentido, devemos ver o celibato de Nosso Senhor como o 'padrão ouro'" e recordar que "todos os motivos ou argumentos a favor do celibato são reduzidos ao seguinte: Jesus Cristo era celibatário. Qualquer celibato anterior a Ele aponta para o seu e todo celibato posterior a Ele o imita. Ele santifica esse estado de vida e lhe dá significado".

O Senhor Jesus, continuou o sacerdote, "foi celibatário por uma razão e, portanto, revela o propósito do celibato sacerdotal: amar a Igreja e entregar-se a ela; santificá-la; purificá-la com a água da palavra; para apresentar a Igreja em esplendor, para que seja santa e sem mancha".

"Seu celibato fala tanto aos solteiros como aos casados. Ensina a cultivar a maturidade e o autocontrole para viver de maneira casta e celibatária. Alguém incapaz de viver uma vida casta e celibatária não tem o autocontrole necessário para entregar-se no matrimônio. Neste sentido, o celibato casto é o precursor necessário de todas as vocações”.

Desatou-se uma feroz campanha midiática contra a Igreja, adverte Arcebispo


O Arcebispo Emérito de Corrientes (Argentina), Dom Domingo Castagna, denunciou a "tempestade midiática" que a Igreja Católica está passando, que, "embora seja injusta, é explicável por causa da deterioração moral produzida em alguns membros".

O Prelado compartilhou esta reflexão em sua homilia sobre o Evangelho do primeiro domingo da Quaresma, que narra as tentações e ataques do demônio sofridos por Jesus no deserto depois de 40 dias de jejum.

"Com esta referência, a Igreja nos propõe começar o Tempo da Quaresma, correspondente ao ano de 2019. A Igreja, hoje presidida pelo Papa Francisco, está passando por uma tempestade midiática particularmente virulenta", disse Dom Castagna.

Explicou que isso tem sua raiz nos "pecados graves de pedofilia de alguns de seus filhos, agravados pela enorme responsabilidade institucional que possuem, desencadeando assim uma campanha feroz".

"Embora seja injusta, é explicável por causa da deterioração moral ocorrida em alguns membros proeminentes da igreja", lamentou o Arcebispo.

Diante dos escândalos de abuso dentro da Igreja, Dom Castagna disse que "foram cometidos erros muito graves, que devem ser reconhecidos, mas que não autorizam julgar santos Pastores, talvez limitados por uma ingenuidade circunstancial e inevitável”.

"A esta altura dos acontecimentos, não cabe duvidar do sincero desejo – de nossos pastores – de reestabelecer a justiça, aliviar o sofrimento de tantas vítimas inocentes e de aplicar as medidas adequadas para reduzir a zero futuros delitos", afirmou.

Colocou como exemplo Dom Charles Scicluna, Secretário Adjunto da Congregação para a Doutrina da Fé, e sua resposta à pergunta de um jornalista argentino durante o Encontro sobre a Proteção de Menores, realizado em Roma em fevereiro deste ano.

A pergunta foi: Por que sacerdotes julgados criminalmente e condenados por abuso sexual continuam exercendo o ministério?

"A resposta foi clara e correta: A exoneração do estado clerical – ou tradicionalmente identificada como ‘redução ao estado laical’– não constituiu uma pena, mas sim uma oportuna medida de proteção tomada pela Igreja, Povo santo de Deus, incluídas principalmente as vítimas inocentes de abuso sexual. O ministério é um serviço e, quando o mesmo fica desacreditado por uma falta grave do ministro, este deve ser temporariamente ou definitivamente afastado de suas funções".