segunda-feira, 8 de abril de 2019

Igreja Católica defende a "cura espiritual" de homossexuais que precisam de ajuda


O secretário-geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Luis Argüello, declarou em uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (5) a criação de cursos de "cura espiritual" para homossexuais que precisam de "ajuda e acompanhamento".

Obviamente, a declaração de Arguello, que também é o bispo auxiliar de Valladolid, soou de forma distorcida nos ouvidos da imprensa, que divulgou sua posição, também, no sentido de cura psicológica.

No entanto, ele mesmo deixou claro que a iniciativa "trata-se de acompanhar as pessoas que desejam discernimento espiritual", referindo-se à cura no sentido do conhecimento espiritual, conforme à doutrina católica que, semelhante às demais de origem cristã, condenam o comportamento homossexual.

sábado, 6 de abril de 2019

Papa nomeia arcebispo pró-LGBT para Arquidiocese de Washington e católicos reagem


O Vaticano anunciou quinta-feira que o arcebispo Wilton D. Gregory, de Atlanta, será o sucessor do cardeal Donald Wuerl, na Arquidiocese de Washington DC, uma das mais proeminentes dos Estados Unidos.

Inúmeros fiéis católicos estão indignados com a nomeação de Gregório. O arcebispo tem um histórico de demonstrar apoio à homossexualidade, ao contrário do ensino católico, juntamente com outras posições não ortodoxas.

O grupo "Leigos Católicos para os Bispos e Reformas Ortodoxos" exortou a Santa Sé a "procurar um candidato digno sem laços com Joseph Cardinal Bernardin, Theodore McCarrick ou Donald Cardinal Wuerl".

“A Arquidiocese de Washington precisa de um pastor digno, com um histórico comprovado de ensinar e praticar a plenitude da fé católica. Precisamos de um líder robusto para o catolicismo, com o Coração de Cristo, focado na mensagem do Evangelho, não na política liberal”, disse o grupo no início desta semana, quando surgiram os rumores sobre a nomeação de Gregory.

Em um comunicado à imprensa de hoje, o grupo disse que "continua pedindo um pastor digno que será um professor robusto da fé católica e defensor da moral católica".

“Continuamos também procurando em nome dos leigos uma melhor comunicação com a hierarquia e a Santa Sé. Estamos prontos para trabalhar com o arcebispo Gregory para atingir esses objetivos”, afirmou.

O arcebispo Gregory disse que estava grato ao papa pela nomeação.

"Estou profundamente grato ao Papa Francisco por esta nomeação para servir a arquidiocese de Washington e para trabalhar com todos os membros desta comunidade de fé", disse ele. "Estou ansioso para encontrar e ouvir as pessoas desta Igreja local como abordamos as questões que enfrentamos e continuamos a crescer no Amor de Cristo que nos sustenta".

Políticas Públicas


A Quaresma é tempo de conversão, oração e esmolas, como preparação para a Páscoa. A Igreja no Brasil, incentivando-nos a esses exercícios espirituais, convida-nos também a um gesto concreto na área social, através da Campanha da Fraternidade, que trata, este ano, das políticas públicas.

Para não julgarem que a Igreja estaria se intrometendo em coisas próprias do Estado, o Papa Francisco explica: “Muito embora aquilo que se entende por política pública seja primordialmente uma responsabilidade do Estado cuja finalidade é garantir o bem comum dos cidadãos, todas as pessoas e instituições devem se sentir protagonistas das iniciativas e ações que promovam ‘o conjunto das condições de vida social que permitem aos indivíduos, famílias e associações alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição’ (Gaudium et spes, 74)” (Papa Francisco – Mensagem para a CF desse ano).

Segundo Aristóteles, Política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na “polis-cidade”) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da “polis”). Santo Tomás de Aquino cunhou o termo bem comum, ou bem público, que é o bem de toda a sociedade, finalidade do Estado,  termo adotado pela Doutrina Social da Igreja, como sendo “o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição” (Gaudium et Spes, n. 26). 

Pivô de polêmicas, Padre Pinto morre em Salvador aos 72 anos



Morreu no final da tarde desta quinta-feira (4) o padre José de Souza Pinto, conhecido como Padre Pinto. De acordo com informações da Arquidiocese de Salvador, o religioso, de 72 anos, estava internado desde quarta-feira (3) no Hospital Jorge Valente, na Avenida Garibaldi. Ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em novembro do ano passado.

Nos últimos anos, o religioso, que foi pivô de diversas polêmicas envolvendo, especialmente, o candomblé, vivia na Casa de Retiro Sagrada Família, vizinha à Paróquia de São Caetano da Divina Providência, no bairro de São Caetano, com outros padres da congregação vocacionista.

Padre Pinto foi o responsável por revitalizar a Festa de Reis da Paróquia da Lapinha, onde atuou por muitos anos. Artista plástico e bailarino por formação, ele passou a lotar as ruas do bairro com a celebração e, especialmente, na Festa de Reis.

Muitas vezes, no entanto, isso provocou reações dentro da própria igreja. Em 2006, quando decidiu exacerbar o caráter sincrético da cultura religiosa da Bahia e levou para dentro da igreja rituais do candomblé, acabou sendo acusado de heresia. Numa das missas da Festa de Reis se vestiu de Oxum, orixá das águas doces. 

 
A situação, que provocou sua remoção da Paróquia da Lapinha após mais de duas décadas, ocorreu após um grupo de fiéis pedir sua saída da Lapinha. “Eu não quero sair daqui. Eu quero morrer aqui, no altar”, disse, respondendo a uma carta dos fiéis incomodados.

A situação também envolveu o então Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, que reprovou a atitude de Padre Pinto. O pároco chegou a dizer que tinha autorização dos superiores para as performances envolvendo a religião de matriz africana, mas foi desmentido.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

"Novela da Globo promove aborto e o pior do feminismo", alerta psicóloga


Não é novidade para ninguém que o principal instrumento de modelagem cultural da Rede Globo são às novelas. De cena em cena, edição por edição, os produtores da emissora implementam a agenda ideológica que seguem, tendo como objetivo alcançar a população através da TV, aos poucos, influenciando gradualmente o modo como a realidade é interpretada.

A nova novela das seis, "Órfãos da Terra", seguirá esta mesma lógica, e já no primeiro capítulo a emissora dos Marinhos deixou claro que não economizará na "lacração", restando ao telespectador decidir transformar ou não a sua casa em uma fonte de renda para a Rede Globo, através da sua audiência.

A psicóloga cristã Marisa Lobo, conhecida por seu ativismo pró-família e luta contra o ativismo LGBT nos Conselhos de psicologia, comentou a estreia da novela alertando aos pais sobre o perigo da influência que ela poderá exercer sobre a mente de seus filhos.

"Órfãos da Terra? Ou pano de fundo para promoção de agendas esquerdistas subversivas?", questionou a psicóloga em sua rede social. "[A] nova novela da Globo já no primeiro capítulo promove aborto e peitos de fora em ato feminista".

Marisa explica que as cenas de mulheres com a frase "meu corpo, minhas regras", fazem alusão à legalização do aborto, pois se trata de uma referência "usada pelas abortistas, escrita no ventre das atrizes, frases, cartazes, símbolos. Ou seja, o pior do feminismo sendo louvado".

A psicóloga também explica que sempre há uma espécie de justificativa para que a Rede Globo promova tal ativismo ideológico. No caso da novela "Órfãos da Terra", será o discurso de "violência contra a mulher" e "defesa da mulher", usados como "pano de fundo" para a promoção do ativismo ideológico feminista.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Palavra de Vida: “Se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (Jo 13, 14).




O evangelista João, ao recordar as últimas horas passadas na companhia de Jesus antes da sua morte, põe no centro da narrativa o episódio de Jesus que lava os pés aos seus discípulos. Lavar os pés era, no antigo Oriente, um sinal de acolhimento ao hóspede, depois da viagem por estradas cheias de poeira. E era normalmente feito por um escravo. Precisamente por isso, num primeiro momento, os discípulos recusam aceitar esse gesto do seu Mestre. Mas depois, Ele explica-lhes:

“Se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.”

Com esta imagem tão significativa, João revela-nos inteiramente a missão de Jesus: Ele, o Mestre e o Senhor, entrou na história humana para ir ao encontro de cada homem e de cada mulher, para os servir e os levar ao encontro com o Pai.

Dia após dia, durante toda a sua vida terrena, Jesus despojou-se de todo e qualquer sinal da sua grandeza, e ali prepara-se para dar a vida na cruz. E é precisamente nesse momento que Ele confia aos seus discípulos, como sua herança, a palavra que lhe está mais a peito:

“Se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.”

É um convite claro e simples. Todos o podemos compreender e pôr em prática imediatamente, em todas as situações e em qualquer contexto social e cultural.

Os cristãos que receberam a revelação do Amor de Deus, por intermédio da vida e das palavras de Jesus, têm uma “dívida” para com os outros: imitar Jesus, acolhendo e servindo os irmãos, para se tornarem também arautos do Amor. Como Jesus: primeiro amar concretamente e depois acompanhar o gesto com palavras de esperança e amizade. E o testemunho é tanto mais eficaz quanto mais prestarmos atenção aos pobres, com espírito de gratuidade. Por outro lado, devemos evitar qualquer atitude de servilismo para com quem tem poder e prestígio.

Mesmo perante situações complexas, e até trágicas, que não conseguimos impedir, há sempre qualquer coisa que ainda podemos e devemos fazer para contribuir para o “bem” comum: sujar as mãos, com generosidade e responsabilidade, e sem nunca esperar recompensas.

Além disso, Jesus pede-nos que testemunhemos o Amor, não só pessoalmente, nos nossos ambientes de vida, mas também como comunidade, como povo de Deus, cuja lei fundamental é precisamente o amor recíproco.

Cardeal Sarah: Deus nunca abandona sua Igreja diante dos escândalos e da crise moral


O Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, deu esperança aos católicos após afirmar que Deus nunca abandona a sua Igreja, apesar dos escândalos internos e da crise moral que afeta o mundo ocidental.

"Hoje tudo é escuro, difícil, mas independentemente das dificuldades que passamos, há somente uma pessoa que pode vir para nos resgatar. É a ressurreição do Filho de Deus que dá esperança na escuridão", disse o Cardeal Sarah, em uma extensa entrevista concedida ao semanário francês ‘Valeurs Actuelles’, em 27 de março, na qual também defendeu a primazia papal, o celibato sacerdotal e a importância da unidade dos cristãos.

O Purpurado enfatizou que a "grande missão divina" da Igreja é "levar Cristo para os homens, que é a nossa esperança".

O Cardeal Sarah escreveu um novo livro com Nicolas Diat sobre a "profunda crise espiritual, moral e política no mundo contemporâneo", que foi publicado em francês e intitulado: "Já é tarde e já declina o dia".

O título do livro foi tirado de uma passagem do Evangelho de São Lucas, na qual Cristo ressuscitado está com seus discípulos a caminho de Emaús: "Fica conosco, já é tarde e já declina o dia".

Ao falar sobre a confusão moral que afeta as sociedades ocidentais, o Cardeal também assinalou a providência de Deus ao proporcionar pontífices que lideram a igreja em tempos difíceis.

"Deus viu que o mundo estava afundando em uma confusão fatal. Para nos preparar para esta situação, Deus nos deu papas sólidos", explicou o Cardeal Sarah. Em seguida, enumerou os dons particulares que os últimos quatro pontífices deram à Igreja.

Deus "nos deu Paulo VI, que defendeu a vida e amor verdadeiro, apesar da forte oposição à encíclica Humanae Vitae", disse o Purpurado.

Deus nos deu a João Paulo II, cuja vida própria "era um Evangelho vivente" e ensinou que a união da fé e da razão são "uma luz que guia o mundo em direção a uma verdadeira visão do homem".

Enquanto Bento XVI presenteou o mundo ensinando com "clareza, profundidade e precisão" incomparáveis.

"Hoje, Ele nos dá Francisco, que literalmente quer salvar o humanismo cristão. Deus nunca abandona a sua Igreja", assegurou o Cardeal Sarah.

Quando perguntado sobre a sinodalidade, disse: "Cristo fundou uma Igreja cujo modo de governo é hierárquico. A primeira pessoa a cargo da Igreja é o Papa. A primeira pessoa a cargo da igreja local é o bispo na sua diocese e não a conferência episcopal, que é útil para intercambiar (pontos de vistas), não para impor uma direção".

O Cardeal também alertou que as contradições entre as diversas conferências episcopais sobre os ensinamentos morais não servem à unidade e à fé católicas.

"Uma conferência episcopal não tem autoridade legal ou competência em matéria de doutrina", assinalou.

Em seguida, recordou grandes bispos da história como Santo Ambrósio e Santo Agostinho, que "não gastaram seu tempo em reuniões, comissões e viagens constantes," porque um "bispo deve estar com o seu povo, ensinar seu povo, amar seu povo".

"A verdadeira reforma tem a ver com a nossa própria conversão. Se não mudarmos a nós mesmo, todas as reformas estruturais serão inúteis. Leigos, sacerdotes, cardeais, todos devemos retornar a Deus", acrescentou o Cardeal Sarah.

Mais tarde, destacou as vidas de São Francisco de Assis e Santa Teresa de Calcutá, como exemplos de reforma que "transformaram a Igreja ao viver o Evangelho de maneira radical".

Vaticano apresenta novo documento do Papa dedicado aos jovens


O Vaticano apresentou nesta terça-feira, 2, em coletiva de imprensa, a exortação apostólica pós-sinodal Christus Vivit, do Papa Francisco, aos jovens e a todo o povo de Deus. O documento é fruto do Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens realizado em outubro passado no Vaticano.

“Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras, que quero dirigir a cada jovem cristão, são estas: Ele vive e quer-te vivo!”, escreve Francisco na abertura do documento.

A exortação é dividida em nove capítulos, que abordam desde o que a Palavra de Deus diz sobre os jovens até o discernimento vocacional: 1- Que diz a Palavra de Deus sobre os jovens? / 2- Jesus Cristo sempre jovem / 3- Vós sois o agora de Deus / 4- O grande anúncio para todos os jovens / 5- Percursos de juventude / 6- Jovens com raízes / 7- A pastoral dos jovens / 8- A vocação / 9- O discernimento.