No
evangelismo há adoração de Deus?
E os sacrifícios? (II Reis 17,36)
A Igreja nos ensina que só devemos adorar Deus; esse culto se chama
“latria”. Adorar é reconhecimento da Divindade e oferecimento de sacrifício presidido pelo Sacerdote. O Sacrifico da
Cruz é oferecido em todas as missas; é o
mesmo Sacrifício, mas, incruento.
Aos Santos prestamos nosso culto de veneração chamado “dulia”, a eles
não se faz sacrifícios.
À Maria nossa veneração se chama “hiperdulia”, a Ela não se faz sacrifícios.
O motivo desta celeuma é que externamente, TODOS OS CULTOS SÃO IGUAIS; o
que diferencia é o sacrifício (externo) e o coração do fiel (interno).
Se na oração, o fiel está pedindo para a Imagem fazer algo na terra, apesar da imagem representar alguém que já está no céu, é idolatria. Deixa de
ser idolatria, quando se pede a quem a imagem
“representa” que “interceda” junto a Deus. A ação vai depender única e
exclusivamente de Deus.
VENERAR significa ter um respeito muito grande. Os Evangélicos VENERAM a Bíblia, por exemplo, fazem hinos para a bíblia, fazem poesias, etc.
Se Deus fosse contra imagem,
porque no Santos dos Santos (1 Rs 6,23-28) havia duas imagens da altura
equivalente a um prédio de dois andares, mais ou menos 5 metros (10 côvados)? [1]
A diferença entre a imagem de um santo e um ídolo é que se alguém
quebrar a Imagem de um Santo não
destruirá a existência do Santo, mas se partir um ídolo, acaba a divindade.
No caso da serpente de bronze (cf. Nm 21,8-9), enquanto ela não ocupou o
lugar de Deus, foi cultuada, mas quando as pessoas começam a adorar a estátua
como deus-serpente (a quem chamaram
de “Neustã”) o rei mandou destruí-la (2 Rs 18,4). [2]
A VERDADEIRA ADORAÇÃO ESTÁ EM SEGUNDO REIS
2Reis 17,36: “Vocês devem cultuar, adorar e OFERECER SACRIFÍCIOS somente a Javé...”
A Verdadeira Adoração deve cultuar em espírito e verdade (João 4,23)
A Verdadeira Adoração deve adorar em espírito e verdade (João 4,23)
A Verdadeira Adoração deve OFERECER
SACRIFÍCIOS em espírito e verdade (João 4,23)
Isto é, é o Espírito quem inspira em nós a prática na comunhão com a Verdade
que é Cristo, o filho de Deus; e se dirige ao Pai.[3] “Pois
todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos
8,14).
No primeiro capítulo do Livro Levítico, Moisés estabelece as leis do
sacrifício; todo sacrifício requer um
sacerdote, um altar e uma vítima. Logo, não existe adoração sem sacerdote, sem
altar e sem sacrifício. [4]
SACRIFICIO PAGÃO
Gehenna – (Mt 5,22; Mc 9,43) era um vale ao sul de Jerusalém que era utilizado para sacrifícios pagãos de crianças pelo fogo.[5]
Nm 25,1-2; 2Cr 28,23
At 14,12ss Chamavam a Barnabé Zeus e a Paulo Hermes, porque era este quem dirigia a palavra. Um sacerdote de Zeus Propóleos trouxe para as portas touros ornados de grinaldas, querendo, de acordo com todo o povo, sacrificar-lhes.
SACRIFÍCIO CATÓLICO
O Sacrifício de Cristo na Cruz é oferecido a Deus na Santa Missa, este
Sacrifício é tornado presente (atualizado, não repetido), de forma incruenta. O
centro da Missa é o Sacrifício, oferecido pelo sacerdote na Pessoa de Cristo em
benefício de toda a Igreja.
Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc
22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu
Corpo e Seu Sangue (Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue).
Na Missa, fazemos
memória do Sacrifício de Cristo, tornando-o presente. Se a última ceia, foi uma
antecipação do sacrifício, a Missa é a sua perpetuação.
O termo utilizado
pelos evangelistas, e que traduzimos por “memória” é anamnese. Tal palavra não
é uma simples memória (mnemone), mas um “recordar, tornar presente” (cf. Lc
22,19).
“O sacrifício da
Missa é o verdadeiro e o próprio sacrifício da Nova Lei, no qual Cristo é
oferecido sob as espécies de pão e vinho pelo sacerdote sobre o altar, em
memória e renovação do sacrifício do Calvário.” [6] [7]
Seria possível escrever em grego "isto significa", ou
"isto representa"?
Sim, se Jesus quisesse poderia usar “semanei” (em grego) para “simbolizar” ou “significar”. No entanto, a forma usada pelos três evangelistas é "Esti" (em grego), que significa "É". [8]
Se
Jesus queria falar em sentido figurado, por que preferiu usar o verbo “ser” aos
quarenta verbos figurativos existentes no aramaico?