quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Papa quer apito: Sínodo da Amazônia acelera racha da Igreja


Equivocado, ambíguo, perigoso e até herético são termos usados por conservadores para descrever as orientações sobre o sínodo que Francisco montou

“Rezem por mim”, costuma pedir o papa Francisco.

Para os que acreditam em orações – e na sinceridade do pedido do papa –, nunca foi tão importante rezar.

O Sínodo da Amazônia, marcado para outubro, está botando fogo nos rachas que já não são poucos entre “conservadores” e “progressistas” da Igreja (aspas para enfatizar o excesso de simplificação dos rótulos).

E não são apenas os suspeitos de sempre que estão revoltados com o Instrumentum laboris, o documento preparatório para a assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica.

Durante três semanas, 250 bispos de nove países amazônicos vão discutir no Vaticano o tema “Amazônia – novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

Ninguém precisa roer as unhas de curiosidade esperando os resultados.

Já se sabe o que eles vão propor e a oposição não vem apenas de propostas mais conhecidas, como a ordenação de homens casados e de mulheres para compensar a falta de sacerdotes na vastidão amazônica.

Na verdade, os mais críticos acham que o tipo de sacerdócio proposto pelo documento preparatório é o contrário do que a Igreja tradicional tem como missão.

Aos religiosos católicos, restaria pregar uma “cosmologia panteísta” que abrace os mitos dos povos locais, reze na seita da Mãe Terra e dispense pilares da doutrina católica em favor das crenças autóctones.

“Em suma, transformar o Corpo místico de Cristo numa vulgar ONG eco-comunista”, segundo análise de um dos maiores críticos de Francisco e sua turma, o cardeal alemão Walter Brandmüller.

As posições do cardeal são ressaltadas por ninguém menos que o chileno José Antonio Ureta, ligado ao Instituto Plínio de Oliveira e criador da Fundação Roma. Nem precisa dizer qual a linha dele.

“O Intrumentum laboris considera os mitos pagãos das tribos amazônicas manifestações da Revelação de Deus e pede diálogo e aceitação dessas superstições”, diz.

Igreja no Brasil celebra a partir de domingo a Semana Nacional da Família 2019


Tem início no próximo domingo, 11 de agosto, quando é celebrado o Dia dos Pais, a Semana Nacional da Família, que neste ano tem como tema “A família, como vai?”.

A Semana Nacional da Família é promovida pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Trata-se de um evento anual, que já faz parte do calendário das diversas dioceses e paroquias do país.

Esta iniciativa teve início em 1992, como resposta ao desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente na sociedade. É realizada sempre na segunda semana de agosto, mês vocacional, tendo início com o Dia dos Pais e o domingo em que a Igreja no país celebra a vocação matrimonial.

Bispo alerta: "O cristianismo no Iraque está perigosamente próximo da extinção"


A perseguição de cristãos no Iraque nos últimos anos não é um caso isolado. Para o arcebispo do Curdistão iraquiano, faz parte de um ciclo de genocídio em curso há 1.400 anos.

No dia em que se assinalam cinco anos desde que o Estado Islâmico atacou e ocupou as comunidades da planície do Nínive, no Iraque, forçando 125 mil cristãos a fugir, o arcebispo de Erbil reconhece que o seu povo pode estar à beira da extinção e aponta o dedo ao Islão.

Numa entrevista marcada pela franqueza, Bashar Warda fala das preocupações de um povo que continua a diminuir a olhos vistos, mas que não desiste de dar testemunho do perdão cristão.

O arcebispo pede aos políticos que deixem de intervir no Médio Oriente sem o compreender e avisa que o Ocidente não está livre do caos que submergiu o seu país.

Que lições é que aprenderam após estes cinco anos de perseguição?

De certa forma é muito libertador para um povo já não ter nada a perder e, desta posição de claridade e renovada coragem, posso falar em nome do meu povo e dizer-vos a verdade. Gostaria de dizer que somos um povo que suportou a perseguição de forma paciente e com fé durante 1.400 anos, confrontando uma luta existencial, a nossa luta final no Iraque. A causa mais imediata foi o ataque do Estado Islâmico, que levou à deslocação de mais de 125 mil cristãos das suas terras ancestrais e que nos deixou, numa só noite, sem abrigo e sem refúgio, sem trabalho e sem propriedades, sem igrejas e sem mosteiros, sem a capacidade de participar em qualquer das coisas normais da vida que dão dignidade; visitas familiares, celebrações de casamentos e nascimentos, partilha de tristezas. Os nossos algozes roubaram-nos o presente enquanto procuravam apagar a nossa história e destruir o nosso futuro. Esta foi uma situação excecional, mas não isolada. Faz parte de um ciclo de violência recorrente no Médio Oriente com mais de 1.400 anos.

Então a invasão do Estado Islâmico foi só a ponta do icebergue?

Com cada novo ciclo o número de cristãos vai diminuindo, até ao ponto em que estamos à beira da extinção. Pode-se argumentar o quanto se quiser, mas a extinção está iminente, e depois o que é que as pessoas vão dizer? Que foi um desastre natural, ou migração suave? Que os ataques do Estado Islâmico foram inesperados e que fomos apanhados de surpresa? É isso que dirão os media. Ou será que depois de desaparecermos a verdade virá ao de cima? Que fomos sendo eliminados de forma persistente ao longo de 1.400 anos por um sistema de crenças que permitiu ciclos de violência recorrentes e regulares contra nós, como o genocídio otomano de 1916-1922?

Mas durante estes 1.400 anos de opressão cristã não houve períodos de tolerância islâmica, em alternativa à violência e perseguição?

Não se pode negar que houve períodos de relativa tolerância. No tempo de Al-Rashid foi fundada em Bagdade a Casa da Sabedoria, a grande biblioteca. Houve um período de relativa prosperidade em que o conhecimento judaico e cristão era valorizado e o florescimento da ciência, da matemática e da medicina foi tornado possível pelos académicos cristãos nestorianos que traduziram textos gregos, que já eram antigos no século IX.

Os nossos antepassados cristãos partilharam com os árabes muçulmanos uma tradição profunda de pensamento e filosofia e entraram em diálogo respeitoso com eles a partir do século VIII. A “Era Dourada Árabe” foi, como disse o historiador Philip Jenkins, construída sob o conhecimento caldeu e siríaco. Conhecimento cristão. A imposição da shari’a [lei islâmica] levou ao declínio desta grande aprendizagem e ao fim da “Era Dourada” da cultura árabe. Tinha-se desenvolvido um estilo de diálogo escolástico que só foi possível porque uma sucessão de califas tolerou as minorias. Quando essa tolerância terminou, a cultura e a riqueza que dela advinham terminou também.

Diria, então, que a coexistência é possível e que a tolerância é a chave para o desenvolvimento dos povos?

Precisamente. Mas esses momentos de tolerância têm sido uma via de sentido único: os líderes muçulmanos decidem, com base no seu próprio juízo e vontade, se os cristãos e outros não-muçulmanos devem ser tolerados e em que grau. Não é, nem nunca foi, uma questão de igualdade. Fundamentalmente, aos olhos do Islão, os cristãos não são iguais. Não devemos ser tratados como iguais; apenas podemos ser tolerados ou não, conforme a intensidade do espírito jihadista prevalecente. Sim, a raiz de tudo isto são os ensinamentos da jihad, a justificação pelos atos de violência.

Os cristãos iraquianos estão a regressar às suas aldeias. A situação está a melhorar? Como é a vida para os cristãos e outras minorias?

Existem ainda grupos extremistas, cada vez mais, que dizem que matar cristãos e yazidis ajuda a espalhar o Islão. Aderindo rigorosamente ao ensinamento corânico, atribuem às minorias o estatuto de Dhimmi [cidadãos de segunda], permitindo assim que lhes seja confiscada a propriedade e tenham de pagar o imposto islâmico da jizya. Mas vai mais longe. Se fosse um cristão no Iraque ou em qualquer outra parte do Médio Oriente, jamais aceitaria viver sob a sombra em que nós vivemos – e debaixo da qual vivemos há séculos. Segundo a Constituição do meu país somos cidadãos menores, vivemos segundo a vontade dos nossos autoproclamados superiores. A nossa humanidade não nos dá direitos.

Nos países ocidentais vocês são iguais perante a lei. O princípio básico da vida europeia ou americana é uma fundação de ordem cívica cristã, em que somos todos filhos de um Deus que nos ama, criados à Sua imagem e semelhança, que nos dá a todos dignidade e nos encoraja a respeitarmo-nos mutuamente. A segurança cívica nasce de uma mundivisão que dá valor a todos os seres humanos, não pela sua posição ou função, mas simplesmente porque são humanos. Esta visão tem sido um grande dom para a tradição judaico-cristã. Reconstruir a sociedade civil significa reconstruí-la para todos. Toda a gente tem o seu lugar e toda a gente tem oportunidade para prosperar.

A verdade é que existe uma crise fundacional no interior do próprio Islão, e se essa crise não for reconhecida, abordada e corrigida então não haverá futuro para a sociedade civil no Médio Oriente ou sequer em qualquer país em que o Islão se imponha.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Papa escreve uma carta aos irmãos sacerdotes para encorajá-los e apoiá-los


CARTA DO PAPA FRANCISCO
AOS PRESBÍTEROS
POR OCASIÃO DOS CENTO E SESSENTA ANOS
DA MORTE DO CURA D’ARS


Meus queridos irmãos!

Estamos a comemorar cento e sessenta anos da morte do Santo Cura d'Ars, que Pio XI propôs como patrono de todos os párocos do mundo.[1] Quero, na sua memória litúrgica, dirigir esta Carta não só aos párocos, mas a todos vós, irmãos presbíteros, que sem fazer alarde «deixais tudo» para vos empenhar na vida quotidiana das vossas comunidades; a vós que, como o Cura d’Ars, labutais na «trincheira», aguentais o peso do dia e do calor (cf. Mt 20, 12) e, sujeitos a uma infinidade de situações, as enfrentais diariamente e sem vos dar ares de importância para que o povo de Deus seja cuidado e acompanhado. Dirijo-me a cada um de vós que tantas vezes, de forma impercetível e sacrificada, no cansaço ou na fadiga, na doença ou na desolação, assumis a missão como um serviço a Deus e ao seu povo e, mesmo com todas as dificuldades do caminho, escreveis as páginas mais belas da vida sacerdotal.

Há algum tempo, manifestava aos bispos italianos a preocupação pelos nossos sacerdotes que, em várias regiões, se sentem achincalhados e «culpabilizados» por causa de crimes que não cometeram; dizia-lhes que eles precisam de encontrar no seu bispo a figura do irmão mais velho e o pai que os encoraje nestes tempos difíceis, os estimule e apoie no caminho.[2]

Como irmão mais velho e pai, também eu quero estar perto, em primeiro lugar para vos agradecer em nome do santo Povo fiel de Deus tudo o que ele recebe de vós e, por minha vez, encorajar-vos a relembrar as palavras que o Senhor pronunciou com tanta ternura no dia da nossa Ordenação e que constituem a fonte da nossa alegria: «Já não vos chamo servos, (...) a vós chamei-vos amigos» (Jo 15, 15).[3]

TRIBULAÇÃO

«Vi a opressão do meu povo» (Ex 3, 7)

Nos últimos tempos, pudemos ouvir mais claramente o clamor – muitas vezes silencioso e silenciado – de irmãos nossos, vítimas de abusos de poder, de consciência e sexuais por parte de ministros ordenados. Sem dúvida, é um período de sofrimento na vida das vítimas, que padeceram diferentes formas de abuso, e também para as suas famílias e para todo o Povo de Deus.

Como sabeis, estamos firmemente empenhados na atuação das reformas necessárias para promover, a partir da raiz, uma cultura baseada no cuidado pastoral, de tal forma que a cultura do abuso não consiga encontrar espaço para desenvolver-se e, menos ainda, perpetuar-se. Não é tarefa fácil nem de curto prazo; requer o empenho de todos. Se, no passado, a omissão pôde transformar-se numa forma de resposta, hoje queremos que a conversão, a transparência, a sinceridade e a solidariedade com as vítimas se tornem na nossa maneira de fazer a história e nos ajudem a estar mais atentos a todos os sofrimentos humanos.[4]

E esta tribulação não deixa indiferentes os presbíteros. Pude constatá-lo nas várias visitas pastorais, tanto na minha diocese como noutras onde tive oportunidade de encontrar e falar pessoalmente com os sacerdotes. Muitos deles manifestaram a própria indignação pelo que aconteceu e também uma espécie de impotência, já que, além do «desgaste pela entrega, experimentaram o dano que provoca a suspeita e a contestação, que pode ter insinuado – em alguns ou muitos – a dúvida, o medo e a difidência».[5] São numerosas as cartas de sacerdotes que partilham este sentimento. Por outro lado, consola encontrar pastores que, ao constatar e conhecer o sofrimento das vítimas e do Povo de Deus, se mobilizam, procuram palavras e percursos de esperança.

Sem negar nem ignorar o dano causado por alguns dos nossos irmãos, seria injusto não reconhecer que tantos sacerdotes, de maneira constante e íntegra, oferecem tudo o que são e têm pelo bem dos outros (cf. 2 Cor 12, 15) e vivem uma paternidade espiritual capaz de chorar com os que choram; há inúmeros padres que fazem da sua vida uma obra de misericórdia em regiões ou situações frequentemente inóspitas, remotas ou abandonadas, mesmo a risco da própria vida. Reconheço e agradeço o vosso exemplo corajoso e constante que, em momentos de turbulência, vergonha e sofrimento, nos mostra que vós continuais a entregar-vos com alegria pelo Evangelho.[6]

Estou convencido de que, na medida em que formos fiéis à vontade de Deus, os tempos da purificação eclesial que estamos a viver nos tornarão mais alegres e simples e, num futuro não muito distante, serão muito fecundos. «Não desanimemos! O Senhor está a purificar a sua Esposa e, a todos, nos está convertendo a Ele. Permite-nos experimentar a prova, para compreendermos que, sem Ele, somos pó. Está-nos a salvar da hipocrisia e da espiritualidade das aparências. Está a soprar o seu Espírito, para restaurar a beleza da sua Esposa surpreendida em flagrante adultério. Hoje far-nos-á bem ler o capítulo 16 de Ezequiel. Aquela é a história da Igreja. Aquela – poderá dizer cada um de nós – é a minha história. E no final, através da tua vergonha, continuarás a ser um pastor. O nosso arrependimento humilde, que permanece em silêncio, em lágrimas perante a monstruosidade do pecado e a insondável grandeza do perdão de Deus, é o início renovado da nossa santidade».[7]

Jerusalém: Arqueólogos teriam encontrado "Igreja dos Apóstolos" perto do mar da Galileia


Um grupo de arqueólogos que procurava a Igreja dos Apóstolos há anos afirma tê-la encontrado perto do Mar da Galileia, em Israel.

De acordo com um comunicado do Centro para o Estudo do Judaísmo Antigo e Origens Cristãs (CSAJCO), a escavação foi realizada pelo Instituto Kinneret de Arqueologia Galileana no Kinneret College, liderada pelo Prof. Mordechai Aviam, em colaboração com o Prof. R. Steven Notley, com CSAJCO e Nyack College, em Nova York.

 "A Igreja dos Apóstolos, como começamos a chamá-la, e que foi construída sobre a casa de Pedro e André, deve ter sido uma estrutura magnífica", manifestou R. Steven Notley, professor de Novo Testamento no Nyack College.

Do mesmo modo, assegurou que os arqueólogos escavaram o local durante quatro anos e precisarão de mais um para completar a escavação dos restos da igreja. "Vai levar mais uma temporada para descobri-la completamente", disse.

"Pelo caminho, passou por um local chamado Betsaida, onde viu a basílica construída sobre a casa de Pedro e de André", expressa o comunicado de CSAJCO.

Argentina: Vaticano fecha instituto religioso cujo fundador foi acusado de abuso sexual


A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano decretou a supressão do instituto religioso de direito diocesano Irmãos Discípulos de Jesus de São João Batista, cuja sede principal fica em Salta (Argentina).

De acordo com informações fornecidas pela agência AICA, o decreto de 18 de junho de 2019 afirma que, em 11 de maio de 2015, o Núncio Apostólico na Argentina solicitou a intervenção após receber “sérias denúncias” sobre vários aspectos da vida do instituto religioso.

O instituto religioso Irmãos Discípulos de Jesus de São João Batista foi fundado em 1996 por Pe. Agustín Rosa Torino. Em dezembro de 2016, foram apresentadas duas denúncias contra o Pe. Rosa Torino por supostos abusos sexuais, cometidos em 2005 e 2013. Também foi denunciado Pe. Nicolás Parma, membro da comunidade.

Além disso, em 6 de agosto, os meios informaram que Pe. Rosa também poderia ser investigado por crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

O instituto também está localizado no México, Chile e Espanha. É constituído por sacerdotes, diáconos permanentes e consagrados não clérigos que fazem votos públicos perpétuos e praticam exclusivamente a vida contemplativa, monástica ou eremita.

A escabrosa "preparação" dos Bispos brasileiros para o Sínodo da Amazônia.


"Mística indígena"! É isso mesmo que você está lendo. Bispos realizam uma "mística indígena", pedindo "proteção" e "bênção" na "caminhada sinodal". Ora, que bebida foi essa preparada no ritual e distribuída aos participantes? Foi o "santo Daime"? (cf. fotos)

O ritual escabroso aconteceu em um seminário para "estudar" o "Instrumentum laboris" do Sínodo da Amazônia, realizado em Brasília (16-18 de julho). Seminário organizado pela REPAM (Rede Eclesial Pan-Amazônica), que colaborou na redação do tenebroso documento preparatório e que participa também da preparação do próprio Sínodo. REPAM, que tem como presidente Cláudio Hummes, "ícone" da Teologia da Libertação, amigo de "longa data" do bandido Lula, e que de forma inegável colaborou com a ascensão da quadrilha comunista que tomou de assalto e devastou o Brasil (cf. [http://bit.ly/2S4d1ry]). O objetivo agora é evidentemente a devastação da Santa Igreja Católica - sob a "proteção" e a "bênção" do paganismo indigenista.

 
Bispos estiveram reunidos em Brasília para o Seminário de Estudo do Documento de Trabalho do Sínodo para a Amazônia (16-18 de julho). Seminário no qual celebraram inclusive uma escabrosa "mística indígena" [1]. O evento foi organizado pela REPAM (Rede Eclesial Pan-Amazônica) e pelo CESEEP (Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular) (cf. imagem).

O REPAM, como já observei em "notas" anteriores, participou da elaboração do escandaloso Documento de Trabalho (do "Instrumentum laboris", em que o Cardeal Brandmüller apontou a heresia e apostasia [2]), e colabora na própria realização do Sínodo da Amazônia. Mas, e o CESEEP? Será que alguém recorda que "centro ecumênico" é esse?

No ano passado, denunciei a participação do presidente da CESEEP - o "padre" Benedito Ferraro - no lançamento de um livro intitulado "Jesus, o maior socialista que já existiu". Ferraro, um "apóstolo" da Teologia da Libertação que chegou a dizer que “Deus é, pelo menos, bissexual ou transexual” [3]. A aberração, no entanto, é ainda maior. 

O CESEEP promoveu um tal "Curso de Verão - 2018". O evento foi realizado com doações para a Campanha da Fraternidade 2017, isto é, com o dinheiro que os católicos doaram de boa vontade para a campanha da CNBB - Conferência dos Bispos, e sem saberem que ele seria aplicado e investido contra a própria Igreja. O tal "curso" aconteceu na PUC-SP, e teve como tema a “Ética e Participação Popular na Política a Serviço do Bem Comum”. Mais um púlpito armado para pregar a farsa do "golpe", "consagrar" a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e as CEB’s. Até Luíza Erundina esteve presente. Porém, o mais tenebroso: Valter Pomar ficou encarregado de uma apresentação no tal curso. Sim, Valter Pomar, ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo, da organização criada por Lula e Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista (cf. imagem) [4].

Foi assim que os Bispos "se prepararam" para o Sínodo da Amazônia, sob a tutela do REPAM e do... CESEEP.    

Legalização de igrejas cristãs construídas sem licença no Egito


Nos dias passados, o Comité governamental instituído ad hoc para submeter as igrejas aos devidos controlos,  confirmou ter verificado a conformidade de mais 88 igrejas coptas com os requisitos necessários para a sua “legalização”.

Regularizadas até hoje 1.109 igrejas

Até agora as igrejas e os edifícios adjacentes, verificados e regularizados pelo Comité ad hoc, são 1.109. O processo de verificação iniciou a partir da aprovação da nova lei sobre a construção e gestão dos lugares de culto, ratificado pelo Parlamento egípcio a 30 de agosto de 2016. As igrejas submetidas à avaliação do Comité são sobretudo as construídas antes que entrasse em vigor a nova lei sobre a construção dos edifícios de culto cristão. O Comité tem a tarefa de verificar se milhares de igrejas e lugares de oração cristãos construídos no passado sem as necessárias autorizações, respondem ou não às normas estabelecidas pela lei. A verificação desemboca geralmente na regularização desses lugares de culto.

Nas décadas passadas, muitas igrejas e capelas foram construídas de forma espontânea, sem todas as necessárias autorizações. Ainda hoje tais edifícios construídos pelas comunidades cristãs locais sem licenças legais, continuam, de vez em quando, a ser utilizadas como pretexto, por grupos islamitas para fomentar violências sectárias contra cristãos.