segunda-feira, 12 de agosto de 2019

SP: Católicos são agredidos enquanto rezavam o Terço em desagravo em paróquia


O site Templário de Maria reproduziu abaixo o relato de um dos participantes do ato em desagravo que aconteceu neste sábado (10) na paróquia São Francisco de Assis, na Ermilino Matarazzo, da diocese de São Miguel Paulista.

O ato foi acompanhado de polêmicas após a Folha de São Paulo vincular uma reportagem defendendo o padre “Ticão”(responsável pela paróquia) e a palestra sobre ideologia de gênero promovida pelo grupo feminista pró aborto “Católicas pelo direito de Decidir”, e acusando todos os que se opuseram ao evento como “católicos extremistas”.

SANTO TERÇO EM DESAGRAVO A LUTA ABORTISTA E PELA FAMÍLIA:

Esta publicação tem por objetivo informar a todos do que realmente fizemos ontem e rebater as mentiras espalhadas por alguns veículos de manipulação, digo, comunicação, e outras pessoas mal informadas ou mal intencionadas; também pela divulgação do nosso ato queremos louvar a Deus por ter tudo ocorrido bem, apesar de algumas infelicidades, e inspirar os nossos irmãos na fé a fazerem o mesmo.

Na tarde deste último sábado (10/08) um grupo de jovens católicos se reuniu em frente a paróquia São Francisco de Assis, na Ermilino Matarazzo (diocese de São Miguel), para fazer uma reparação às ofensas feitas a Nosso Senhor Jesus Cristo por parte das Católicas Pelo Direito de Decidir (e quaisquer outras pessoas que apoiam o aborto), e também rezar de maneira geral em reparação pelos inúmeros abortos feitos diariamente no mundo todo, e pela família, célula mater da sociedade.

O grupo era composto por pessoas de diversas dioceses, não sendo, por tanto, um grupo específico, mas sim a reunião de diversos católicos com um objetivo em comum: rezar.

Foi em frente a esta paróquia porque a mesma no dia 01/08 acolheu para um evento as “Católicas Pelo Direito de Decidir”, um grupo que se diz católico no nome, mas é anti-cristão na prática. Acontece que o foco desta ONG é lutar em favor do aborto! Ora, é sabido a qualquer pessoa que a Igreja Católica é – e sempre foi – radicalmente contra o aborto, chamado pelo Papa Francisco de “Nazismo de luvas brancas”, e o Magistério da Igreja dá pena de Excomunhão automática a qualquer pessoa que pratique ou apoie o aborto, em qualquer que seja a ocasião, sem exceções.

Em 2008 a CNBB se posicionou formalmente sobre as “Católicas” Pelo Direito de Decidir, e nos dizeres da nota assinada por Dom Geraldo Lyrio Rocha, na época Arcebispo de Mariana e Presidente da CNBB; e Dom Dimas Lara Barbosa, na época Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e Secretário-Geral da CNBB, diz:

“[a Católicas Pelo Direito de Decidir] não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica”; “Políticas públicas realmente voltadas à pessoa humana são as que procuram atender às necessidades da mulher grávida, dando-lhe condições para ter e a criar bem os seus filhos, e não para abortá-los.”

Portanto, está evidente que o espaço da Igreja Católica não é espaço para debates sobre aborto e métodos contraceptivos (que também foi pauta no dia e que também é condenado pela Igreja), porque a Igreja Católica NÃO debate este tema. Sobre o aborto a Igreja diz: NÃO! E a palavra da Igreja é final, nenhum católico tem direito de discutir sobre isso na Igreja Católica e em lugar algum, e eu desafio a qualquer um a provar que tem! A provar que a Igreja dá liberdade que se discuta sobre o aborto como uma possibilidade aceitável. Qualquer um que apoie isto já perde o direito de se dizer Católico, pois está afastado do Corpo da Igreja.

Agora, a respeito do que estão falando de nós, os jornais (deixarei os links nos comentários), estão dizendo que nós fomos lá pedir a expulsão do Padre Ticão (como se precisássemos, quem deve julgar isso é o bispo), e fazer qualquer militância contra ele e sua paróquia, uma tremenda de uma mentira! Não pronunciamos o nome dele em nenhum momento do terço, o que falamos foi somente quando ELES nos perguntaram. Deixamos CLARO que não apoiamos nenhum tipo de violência e que se alguém os ameaçou, não estava conosco e não tinham nossa aprovação, e sim o nosso repúdio!

Mas do contrário, NÓS É QUE FOMOS AGREDIDOS FISICAMENTE E VERBALMENTE, e isso nenhum jornal escreveu, e foi CLARO. Várias pessoas viram quando Liham, Anderson e eu tentamos entrar na Igreja para falarmos com Nosso Senhor no sacrário antes do terço começar, e fomos EMPURRADOS de forma a intimidar, xingados de fascistas, e ao ajoelharmos no primeiro banco e começarmos nossa oração particular, um sujeito se enfiou no meio de nós XINGANDO HORRÍVEIS PALAVRÕES DENTRO DA IGREJA E NA FRENTE DE NOSSO SENHOR, EMPURRANDO E NOS DANDO TAPAS, e nós não reagimos a suas agressões, só pedimos que ele parecesse de xingar dentro da Igreja porque era desrespeito, mas ele não queria de jeito nenhum nos deixar rezar (INTOLERÂNCIA RELIGIOSA). Isso só se resolveu porque o Irmão Richard, um religioso que estava lá, o afastou de nós, com no máximo mais uma ou duas pessoas (não que eu tenha visto, só vi ele), mas o restante das pessoas nada fizeram para nos defender das agressões, só assistem calados e tiraram fotos (COVARDES!).

Se o sacerdote deve negar o corpo de Cristo ao pecador que o pede.


O sexto discute-se assim. — Parece que o sacerdote deve negar o corpo de Cristo ao peca­dor que o pede.

1. — Pois, não devemos agir contra um preceito de Cristo, para evitar escândalo, nem por livrar alguém da infâmia. Ora, o Senhor orde­na: Não deis aos cães o que é santo. Mas, por excelência se dá aos cães o que é santo, quando se dá este sacramento ao pecador. Logo, nem por evitar escândalo, nem por livrar a outrem da infâmia, se deve dar este sacramento ao pe­cador que o pede.

2. Demais. — De dois males devemos esco­lher o menor. Ora, parece menor mal um pecador ser infamado, ou mesmo dar-lhe uma hós­tia não consagrada, do que pecar ele mortalmente, recebendo o corpo de Cristo. Logo, pa­rece antes preferível O pecador, que pede o corpo de Cristo, ser infamado, ou mesmo dar-lhe uma hóstia não-consagrada.

3. Demais. — O corpo de Cristo às vezes é dado aos suspeitos de crime, para a manifesta­ção deles. Assim, uma Decretal dispõe: Muitas vezes se dão furtos nos mosteiros de monges. Por isso, determinamos que, quando os frades deverem purificar-se de tais atos, seja celebra­da missa pelo abade ou por um dos frades pre­sentes. E assim, terminada a missa, todos co­munguem dizendo estas palavras: O corpo de Cristo sirva hoje de prova em meu favor. E mais abaixo: O bispo ou o presbítero a quem for imputado um malefício, celebre missa e comun­gue, tantas vezes quantas forem as imputações, e mostre que é inocente de cada uma delas. Ora, não se devem manifestar os pecadores ocultos; porque se a vergonha não mais lhes ruborizar a fronte, pecarão mais desabridamente, como diz Agostinho. Logo, aos pecadores ocultos não se lhes deve dar o corpo de Cristo, mesmo se pedirem.

Mas, em contrário, àquilo da Escritura: ­Comeram e adoraram todos os poderosos da ter­ra — diz Agostinho: Que o dispensador dos sa­cramentos não proíba os poderosos da terra, isto é, os pecadores — de comerem à mesa do Senhor.

domingo, 11 de agosto de 2019

Semana Nacional da Família 2019 celebra os 25 anos do tema da Campanha da Fraternidade de 1994


Neste domingo (11), a Comissão Episcopal Pastoral Para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciou a celebração da Semana Nacional das Famílias que segue até o dia 17.

Com a temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata – 25 anos – da Campanha da Fraternidade de 1994, a proposta da Semana Nacional das Famílias é indicar a necessidade de a família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade.

“Padre Roberto Lettieri” perde o estado clerical


“Padre Roberto Lettieri”,  fundador da  Fraternidade Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento, mais conhecida como Toca de Assis, perdeu o estado clerical. Isto significa dizer que ele não pode mais exercer as funções sacerdotais, como celebrar a missa e confessar penitentes,  a não ser em perigo de morte de um fiel. A decisão é resultado de um processo  eclesiástico, com detalhes públicos desconhecidos,  instaurado contra o sacerdote.

Em 2016, Às vésperas de completar vinte anos de sacerdócio, “Padre Roberto Lettieri” havia reaparecido publicamente com mensagem em vídeo e com página no Facebook. Na mensagem, retirada do ar,  o então padre fazia um agradecimento: “Minha gratidão à Igreja por todo cuidado comigo neste tempo, minha gratidão a você”. “Creio no Senhor que a minha volta está próxima”. “Será uma alegria está de volta, pregar o Evangelho, adorar ao Santíssimo Sacramento, poder manifestar publicamente meu amor aos sofredores de rua”, completou.

Contudo, não foi o que aconteceu. Roberto Lettieri foi afastado da Toca de Assis, em 2009. Dois anos depois, Dom Bruno Gamberini, o então arcebispo Metropolitano de Campinas, escreveu uma carta aos membros da Fraternidade dos Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento explicando a situação da instituição e de seu fundador. “Padre Roberto solicitou-me a permissão para recolhimento no eremitério franciscano do Getsêmani, em Jerusalém, local que permaneceu por livre vontade, até final de maio de 2010, quando retornou ao Brasil. Desde então, por motivos pessoais, encontra-se em residência particular na Arquidiocese de Campinas, sendo pessoalmente por mim acompanhado”.

Cardeais atacam Sínodo para a Amazônia


"As críticas de cardeais alemães ao Instrumentum Laboris (latim para "Instrumento de Trabalho") do Sínodo para a Amazônia – e que, indiretamente, atingem o papa Francisco – deverão marcar o encontro previsto para ocorrer em Roma, de 6 a 27 de outubro. Os dois textos mais enfáticos sobre o tema foram escritos pelo prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Muller, 71 anos, e por Walter Brandmüller, 90 anos. Brandmüller é um dos signatários de uma carta em que quatro cardeais pediam ao papa esclarecimentos sobre temas controversos da exortação apostólica Amoris Laetitia, escrita por Francisco e na qual alguns intérpretes veem a possibilidade de comunhão para católicos divorciados que estão em uma nova união civil. Tanto Muller quanto Brandmüller usaram termos como "heresia", "estupidez" e "apostasia" para se referir a trechos do documento que orientará o Sínodo para a Amazônia.

O Instrumentum Laboris não é escrito pelo papa, mas por uma equipe que tem a função de recolher opiniões por meio de consultas com lideranças religiosas e leigas, que no caso do Sínodo para a Amazônia ocorreram ao longo do primeiro semestre de 2018. O documento apresenta temas para discussão no evento, e após o Sínodo os participantes levam ao papa o resultado de seus debates. Só então o pontífice pode escrever o que se chama "exortação pós-sinodal", mas ele não é obrigado a endossar as conclusões do Sínodo caso não concorde com elas. Não existe um prazo definido para a publicação deste documento; nos sínodos anteriores realizados no pontificado de Francisco, sobre a família e sobre os jovens, a exortação pós-sinodal tem sido divulgada poucos meses depois do encerramento dos eventos.

O Sínodo da Amazônia terá cerca de 250 participantes, dos quais 61 brasileiros, sem contar os convidados do papa. Estarão presentes bispos dos nove estados que compreendem a Amazônia Legal brasileira (Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso), além de religiosos de outros países cortados pela floresta – Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Crítico aponta semelhanças com o marxismo

No livro recém-publicado Römische Begegnungen ("Encontros em Roma", em tradução livre), Muller acusa o papa Francisco de trabalhar pela dissolução da Igreja. No texto, há amplas críticas a aproximações com "política" e "intrigas", além de falas sobre uma secularização da Igreja ao modelo protestante. São amplas as queixas, por exemplo, à participação de Francisco na celebração dos 500 anos da Reforma Protestante, durante sua visita à Suécia, em 2017.

Quanto ao Sínodo da Amazônia, Muller concentra suas objeções aos conceitos de cosmovisão (com acenos a mitos e rituais evocando a "mãe natureza"), ecoteologia, cultura indígena e ministério sacerdotal, com a possibilidade de ordenar padres casados, presente no instrumento de trabalho. "A cosmovisão dos povos indígenas é uma concepção materialista semelhante ao marxismo e não é compatível com a doutrina cristã" afirmou o cardeal, em entrevista em 17 de julho. Em sua defesa, Muller, lembra que não é exatamente um eurocentrista que desconhece a realidade amazônica: por 15 anos ele visitou o Peru, em viagens regulares de ao menos três meses, nas quais manteve contatos constantes com Gustavo Gutiérrez, um dos fundadores da Teologia da Libertação."

Uruguai: Criam capela móvel para combater indiferença religiosa


Com o objetivo de combater a indiferença religiosa, uma capela móvel foi inaugurada em 4 de agosto e circulará no bairro Malvín Nuevo, em Montevidéu (Uruguai).

Pe. Omar Franca, pároco de Santa Bernadette, explicou ao Grupo ACI que foi iniciativa da comunidade levar a oração às feiras do bairro, onde circulam muitas pessoas para comprar frutas e verduras e “existe um bom ambiente de interação".

A capela móvel visa incentivar as pessoas que não frequentam a igreja por falta de tempo ou insegurança a rezar, mas, sobretudo, visa combater “a indiferença em relação ao religioso”, disse o sacerdote.

A iniciativa surge em um país com mais de 100 anos de secularização, onde, segundo uma pesquisa realizada em fevereiro de 2019, apenas 38% se declaram católicos e onde as celebrações católicas como o Natal ou a Semana Santa foram substituídas pelo Dia da Família e pela Semana do Turismo, respectivamente.

Por isso, Pe. Franca disse que querem ser uma “Igreja em saída, levar a Igreja para onde estão as pessoas. Assim como há unidades móveis de cuidados intensivos médicos, que atendem doentes, a capela móvel quer levar Deus e a Igreja para onde as pessoas estão”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

'Na Amazônia ou fora da Amazônia, a Igreja não pode permitir confusão´, afirma Cardeal


O cardeal George Pell escreveu uma carta a apoiadores afirmando estar "perturbado" com os preparativos para o próximo sínodo na Amazônia.

O texto da carta manuscrita de duas páginas circulou entre um grupo de fiéis próximos ao Cardeal na Austrália.

Na carta, escrita na Melbourne Assessment Prison, cujas imagens foram partilhadas com Catholic News Agency, a agência em inglês do grupo ACI, com data de 1º de agosto, o purpurado também diz que durante seu encarceramento tem se sentido sustentado pela sua fé e pelas orações dos fiéis, e que está oferecendo seu sofrimento na prisão pelo bem da Igreja.

"O conhecimento de que meu pequeno sofrimento pode ser usado em prol de bons propósitos estando unido a Jesus me proporciona direção e propósito", escreve o Arcebispo Emérito na carta. "Desafios e problemas na vida da Igreja devem ser confrontados em um espírito similar de fé”, prossegue.

O prelado australiano afirma que os católicos "temos suficientes motivos para nos perturbarmos com o Instrumentum Laboris do Sínodo Amazônico", que foi publicado em junho, antes da reunião que se desenvolverá entre os dias 06 a 27 de outubro no Vaticano.

Esse documento, que tem sido fonte de discussão e comentários em nível mundial, incluiu a discussão sobre o tema da ordenação de homens casados com o fim de responder à escassez de vocações sacerdotais.

O documento de trabalho, que se chama "Uma Igreja com uma rosto amazônico", recomenda ainda que o Sínodo identifique "o tipo de ministério oficial que pode ser conferido à mulher, tendo em consideração o papel central que hoje ela desempenha na Igreja amazônica".

"Este não é o primeiro documento de baixa qualidade que o secretariado do Sínodo produz", escreve Pell.

Papa Francisco: "Sacerdotes casados" não é um tema importante do Sínodo da Amazônia


O Papa Francisco assegurou que a possibilidade de ordenar “viri probati”, homens idosos e casados ​​de comprovada virtude que possam remediar a ausência de sacerdotes em certas regiões, não será um tema central do próximo Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que acontecerá em outubro, em Roma.

Em uma entrevista publicada nesta sexta-feira, 9 de julho, no jornal italiano ‘La Stampa’, o Santo Padre negou que este seja um dos principais temas do Sínodo: “Absolutamente não", assegurou Francisco. “É simplesmente um número do Instrumentum Laboris. O importante serão os ministros da evangelização e as diferentes formas de evangelizar”.

Na entrevista, o Pontífice disse que este evento, que acontecerá de 6 a 27 de outubro, "é filho da Laudato si’. Quem não a leu, nunca compreenderá o Sínodo na Amazônia”.

Francisco enfatizou que "Laudato si’ não é uma encíclica verde, é uma encíclica social baseada em uma realidade 'verde', a proteção da Criação".

Além disso, ressaltou que a razão pela qual foi decidido centrar no Sínodo na Amazônia é por causa da natureza emblemática deste espaço natural. “É um lugar representativo e decisivo. Junto com os oceanos, contribui decisivamente para a sobrevivência do planeta”.

“Muito do oxigênio que respiramos vem de lá. Portanto, o desmatamento significa matar a humanidade”.