A Igreja celebra hoje a conversão de São Paulo, um dos acontecimentos
mais decisivos não só para a história da Igreja, mas também para a nossa
história pessoal de salvação. S. Paulo, com efeito, descreve sua conversão à fé
como um “aborto”: Jesus ressuscitado, que já ascendera aos céus depois de estar
por quarenta dias com seus discípulos, aparece-lhe “fora de hora”, tornando-o
assim testemunha privilegiada da ressurreição. Paulo, que até despencar do
cavalo no caminho de Damasco, era ferrenho perseguidor dos cristãos,
experimenta hoje, com a mesma verdade com que o viveram os outros onze
Apóstolos, a presença física e real de Cristo, primícias dentre os mortos.
Nesse sentido, o apostolado de Paulo, fruto de uma graça especialíssima, não
tem outro fundamento senão o testemunho direto de que Deus ressuscitou seu
Filho muito amado para dar-nos uma vida que não acaba. Por meio desse “aborto”,
pôde a fé cristã chegar pela primeira vez à Europa, à comunidade de
Tessalônica. E se chegou à Europa, chegou também a Portugal, e daqui, pela
graça divina, chegou por fim ao nosso país, de maneira que podemos estar
seguros de que, sem Paulo, não teríamos hoje a alegria de chamar-nos cristãos.
Rendamos hoje graças ao Senhor, que, compadecendo-se de Paulo, compadeceu-se
também de nós, pois foi através do testemunho apostólico dele que Cristo quis
trazer o Evangelho às nossas terras. — São Paulo, Apóstolo das gentes, rogai
por nós!
domingo, 26 de janeiro de 2020
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Por que o celibato é tão valioso? Sacerdote explica três razões fundamentais
Pe. Leandro Bonnin, sacerdote argentino
conhecido por sua forte defesa da vida do nascituro e da família, explicou três
razões fundamentais pelas quais o celibato é valioso para a vida da Igreja
Latina; mas também, por que é pouco compreendido no ambiente secular e como
pode ser totalmente realizado para que seja valorizado.
Em uma entrevista concedida à ACI Prensa,
agência em espanhol do Grupo ACI, Pe. Bonnin disse que, para conhecer o valor
do celibato, é necessário primeiro explicar o seu significado; indicou que,
embora ser celibatário queira dizer “não contrair matrimônio”, significa “muito
mais”.
"É um carisma concedido a alguns membros
da Igreja e um chamado para consagrar completamente a própria vida a Deus – em
primeiro lugar – e à Igreja, fazendo da própria vida um dom completo de si
mesmo", disse e acrescentou que "o celibato não é negação, mas
afirmação da realidade e da primazia de Deus e da liberdade humana como a
capacidade da pessoa de se doar”.
Três razões pelas quais o celibato é tão
valioso para a Igreja Latina
O sacerdote da província argentina de Entre
Ríos e autor de vários livros, disse que a primeira razão é que o celibato
"é, acima de tudo, uma imitação do estilo de vida de Jesus, que viveu como
celibatário toda sua missão entre nós”.
"Se o sacerdote é o representante de
Cristo Pastor, Cabeça e Esposo da Igreja, parece muito conveniente fazê-lo com
sua própria opção vital", assegurou.
Em segundo lugar, disse que é valioso
"porque lhe permite viver com uma disponibilidade muito maior seu serviço
à Igreja como um todo".
“A vocação matrimonial é um caminho de
santidade tão bonito como exigente. Pessoalmente, não sei como alguém pode
compatibilizar as duas vocações, pois ambas envolvem uma entrega muito profunda
e exigente. Eu seria incapaz de fazê-lo: ou negligenciaria uma, ou faria mal as
duas coisas”, afirmou.
Em terceiro lugar, afirmou que o celibato é
valioso por causa de "sua dimensão escatológica", isto é,
"porque é um sinal que se refere aos 'últimos tempos'".
"No Céu, todos estaremos 'consagrados'
completamente a Deus, pertenceremos a Ele sem mediações. O celibatário – como
as mulheres que vivem a virgindade consagrada – antecipam neste mundo o que
todos viveremos após a morte: pertencer completamente a Deus”, afirmou o
sacerdote.
Em outro momento da entrevista, Pe. Bonnin
lembrou que a Igreja Católica – como o Catecismo explica – também respeita as
tradições das Igrejas Orientais “nas quais os homens casados também são validamente
ordenados, embora apenas para o diaconato e o presbiterado".
“No entanto, e mesmo em meio a enormes
pressões – visíveis especialmente desde a época imediatamente posterior ao
Vaticano II –, reafirmou-se o grande valor profético que o celibato contém,
especialmente em nossos dias. Valor profético significa que a própria
existência de um homem sacerdote celibatário é uma palavra de Deus dita ao
mundo atual, uma palavra que – certamente – incomoda e causa desconforto e, por
isso, costuma ser atacada”, descreveu.
Vaticano apresenta o “Domingo da Palavra de Deus”, instituído pelo Papa
Nesta sexta-feira, 17, uma coletiva no
Vaticano apresentou o “Domingo da Palavra de Deus”, data instituída pelo Papa
Francisco e que será celebrada pela primeira vez em 26 de janeiro de 2020.
A celebração foi anunciada em 30 de setembro
passado, com a publicação da carta apostólica “Aperuit illis” (Abriu-lhes).
Trata-se de uma iniciativa que o Santo Padre confia a toda a Igreja para que “a
comunidade cristã se concentre sobre o grande valor que a Palavra de Deus ocupa
na sua existência cotidiana”, escreve o Papa na carta.
Na conclusão do Jubileu da Misericórdia, na
carta apostólica “Misericordia et misera”, Papa Francisco já havia feito uma
alusão a esta perspectiva: “Seria conveniente que cada comunidade pudesse, num
domingo do Ano Litúrgico, renovar o compromisso em prol da difusão,
conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura: um domingo dedicado
inteiramente à Palavra de Deus, para compreender a riqueza inesgotável que
provém daquele diálogo constante de Deus com o seu povo”.
Apresentando a iniciativa na coletiva, o
presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom
Rino Fisichella. Ele destacou que são muitas e diversas as iniciativas
pastorais que colocam no centro o conhecimento, a difusão, a reflexão e o
estudo da Sagrada Escritura e, entre os exemplos, citou a Comunidade Canção
Nova no Brasil.
“Este Domingo da Palavra de Deus, portanto,
coloca-se como uma iniciativa pastoral de Nova Evangelização, com o escopo de
reavivar a responsabilidade que os crentes têm no conhecimento da Sagrada
Escritura e em mantê-la viva através de uma obra de permanente transmissão e
compreensão, capaz de dar sentido à vida da Igreja nas diversas condições em se
encontra”, afirmou.
260 milhões de cristãos foram "duramente perseguidos" em 2019
Um em cada oito cristãos no mundo sofre atos
de perseguição por causa de sua fé, ou seja, cerca de 260 milhões de pessoas.
Estes são os dados que emergem da World Watch List 2020 da ONG Portas Abertas /
Open Doors, apresentado na Câmara dos Deputados da Itália.
O relatório analisa os eventos ocorridos no
mundo entre 1º de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019 em cem países
potencialmente afetados pelo fenômeno e mostra como, em comparação com o ano
anterior, os cristãos discriminados em um nível definido como “alto”, “muito
alto” e “extremo” aumentaram em 15 milhões.
Em decréscimo número de cristãos assassinados
O número de cristãos assassinados diminuiu (de
4.305 para 2.983 vítimas), com a Nigéria permanecendo como o país mais perigoso
para os cristãos devido a ataques das tribos Fulani e dos islamitas do Boko
Haram. A República Centro-Africana em guerra ocupa o segundo lugar, e o Sri
Lanka o terceiro, onde mais de 200 pessoas morreram nos ataques na Páscoa de
2019.
Excluídos da vida pública e perseguidos privadamente
“As mortes e os assassinatos diminuíram, mas é
um número que geralmente varia de acordo com o ano e, portanto, é muito
flutuante”, explica Cristian Nani, diretor da Portas Abertas / Open Doors. O
que é constante, no entanto, é o aumento da pressão que diz respeito à vida
pública e privada na comunidade e na Igreja.
“De acordo com vários parâmetros que
analisamos – discriminação, violência, exclusão do trabalho, da saúde e da assistência
médica, leis que proíbem a existência dos cristãos ou leis contra as conversões
que são usadas contra cristãos”, explica ainda Nani, “todos estes fatores levam
ao aumento da pressão em muitos Estados. Em pelo menos 73 países, os cristãos
experimentam um alto nível de perseguição”.
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Enfermo 2020
Mensagem do Papa Francisco para o
Dia Mundial do Enfermo 2020
(11 de fevereiro de 2020)
Sexta-feira, 3 de janeiro
de 2020
«Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos,
que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28)
Queridos irmãos e irmãs!
1. Estas palavras ditas por Jesus – «vinde a
Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos» (Mt
11, 28) – indicam o caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e
revigora os cansados e exaustos. Tais palavras exprimem a solidariedade do
Filho do Homem, Jesus Cristo, com a humanidade aflita e sofredora. Há tantas
pessoas que sofrem no corpo e no espírito! A todas, convida a ir ter com Ele –
«vinde a Mim» –, prometendo-lhes alívio e recuperação. «Quando Jesus pronuncia
estas palavras, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias
pelas estradas da Galileia: muita gente simples, pobres, doentes, pecadores,
marginalizados pelo ditame da lei e pelo opressivo sistema social. Este povo
sempre acorreu a Ele para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia
esperança» (Angelus, 6 de julho de 2014).
No XXVIII Dia Mundial do Doente, Jesus dirige
este convite aos doentes e oprimidos, aos pobres cientes de dependerem
inteiramente de Deus para a cura de que necessitam sob o peso da provação que
os atingiu. A quem vive na angústia devido à sua situação de fragilidade,
sofrimento e fraqueza, Jesus Cristo não impõe leis, mas, na sua misericórdia,
oferece-Se a Si mesmo, isto é, a sua pessoa que dá alívio. A humanidade ferida
é contemplada por Jesus com olhos que veem e observam, porque penetram em
profundidade: não correm indiferentes, mas param e acolhem o homem todo e todo
o homem segundo a respetiva condição de saúde, sem descartar ninguém,
convidando cada um a fazer experiência de ternura entrando na vida d’Ele.
2. Porque tem Jesus Cristo estes sentimentos?
Porque Ele próprio Se tornou frágil, experimentando o sofrimento humano e
recebendo, por sua vez, alívio do Pai. Na verdade, só quem passa pessoalmente
por esta experiência poderá ser de conforto para o outro. Várias são as formas
graves de sofrimento: doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas,
aquelas que necessitam de reabilitação ou cuidados paliativos, as diferentes
formas de deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice, etc.
Nestas circunstâncias, nota-se por vezes carência de humanidade, pelo que se
revela necessário, para uma cura humana integral, personalizar o contacto com a
pessoa doente acrescentando a solicitude ao tratamento. Na doença, a pessoa
sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as várias
dimensões da sua vida relacional, intelectiva, afetiva, espiritual; e por isso,
além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção, em suma, amor. Além disso,
junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela, conforto e
proximidade.
3. Queridos irmãos e irmãs enfermos, a doença
coloca-vos de modo particular entre os «cansados e oprimidos» que atraem o
olhar e o coração de Jesus. Daqui vem a luz para os vossos momentos de
escuridão, a esperança para o vosso desalento. Convida-vos a ir ter com Ele:
«Vinde». Com efeito, n’Ele encontrareis força para ultrapassar as inquietações
e interrogativos que vos surgem nesta «noite» do corpo e do espírito. É verdade
que Cristo não nos deixou receitas, mas, com a sua paixão, morte e
ressurreição, liberta-nos da opressão do mal.
Nesta condição, precisais certamente dum lugar
para vos restabelecerdes. A Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a
«estalagem» do Bom Samaritano que é Cristo (cf. Lc 10, 34), isto é, a casa onde
podeis encontrar a sua graça, que se expressa na familiaridade, no acolhimento,
no alívio. Nesta casa, podereis encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela
misericórdia de Deus na sua fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz,
fazendo, das próprias feridas, frestas através das quais divisar o horizonte
para além da doença e receber luz e ar para a vossa vida.
Nesta obra de restabelecimento dos irmãos
enfermos, insere-se o serviço dos profissionais da saúde – médicos,
enfermeiros, pessoal sanitário, administrativo e auxiliar, voluntários –, pondo
em ação as respetivas competências e fazendo sentir a presença de Cristo, que
proporciona consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas,
também eles são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas
doenças. Neles se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o
alívio e a consolação de Cristo, por nossa vez somos chamados a tornar-nos
alívio e consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do
Mestre» (Angelus, 6 de julho de 2014).
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Dom Schneider defende Cardeal Sarah por seu livro “heróico” sobre o Celibato Sacerdotal
O bispo Athanasius Schneider está se
manifestando em forte apoio ao cardeal Robert Sarah por seu novo livro com
Bento XVI defendendo o celibato sacerdotal, chamando suas ações de “heróicas”.
As notícias do próximo volume, intitulado “Das
profundezas de nossos corações: Sacerdócio, Celibato e Crise da Igreja
Católica”, foram anunciadas no domingo, recebendo uma onda de elogios, mas
também uma reação considerável.
Em uma declaração divulgada na terça-feira, 14
de janeiro (veja o texto completo abaixo), o bispo auxiliar de Astana, no
Cazaquistão, argumenta que a “calúnia e mentira” dirigida contra o cardeal
guineense apenas prova que o novo volume sobre o celibato sacerdotal é
“oportuno” e “necessário”.
O Bispo Schneider escreve: “Pode-se dizer que
a intervenção do cardeal Sarah provocou, por assim dizer, a raiva do inferno”.
O cardeal Sarah, diz ele, “deu voz” a
numerosos bispos, padres e leigos, que foram “sufocados” por “grupos
influentes” que são elogiados pelo mundo, mas que podem ser contados entre os
“inimigos da Fé Católica”. ”
Em sua declaração, o bispo Schneider também
observa, com pesar, o “abandono” que o cardeal Sarah sofreu nos últimos dias,
“mesmo por pessoas que sem ambiguidade e sem respeito humano deveriam ter
apoiado ele e sua intervenção”.
O bispo também sustenta que o cardeal Sarah
“provou”, no novo livro, que ele é uma “verdadeira ajuda” ao papa Francisco e à
Igreja, e expressa sua esperança de que o papa possa “efetivamente e
proveitosamente” considerar a contribuição do cardeal.
Ele conclui sua declaração de apoio, assegurando
ao cardeal Sarah que os “pequenos” são gratos a ele e próximos a ele em oração.
Nos últimos meses, o bispo Schneider ofereceu
sua própria defesa vigorosa do celibato sacerdotal na Igreja Latina. Em seu
próprio livro novo, “Christus Vincit: O triunfo de Cristo sobre as trevas da
era”, Sua Excelência se dirige àqueles que defendem a ordenação de viri probati
(ou seja, homens casados sexualmente ativos), dizendo: “Se você soubesse o que
realmente é o sacerdócio católico, você nunca, por qualquer motivo, defenderia
o enfraquecimento da abolição da tradição apostólica do celibato sacerdotal. ”
Aqui está a declaração completa do bispo
Athanasius Schneider, em apoio ao cardeal Sarah e seu novo livro “Das
profundezas de nossos corações”.
O livro já está disponível para pré-venda na
Ignatius Press.
Confira o que Dom Athanasius escreveu:
Papa enviará antecipadamente a alguns bispos o texto da exortação apostólica sobre a Amazônia
Para uma melhor preparação dos bispos e fiéis
das diversas dioceses do mundo, o Papa enviará a alguns prelados o texto do seu
próximo documento, contendo suas reflexões sobre as propostas do Sínodo da
Amazônia, segundo indicou o Cardeal Claudio Hummes, em uma carta que o
purpurado terá enviado no dia 13 de janeiro de 2020 a bispos de vários países.
“O Santo Padre está preparando uma nova
exortação apostólica que apresenta os novos caminhos para a Igreja e para uma
ecologia integral surgidos sob a guia do Espírito Santo durante o Sínodo para a
Amazônia desde outubro do ano passado”, começa a carta do Cardeal brasileiro,
divulgada pelo jornalista italiano Aldo Maria Valli em seu site.
“O rascunho (da exortação) está atualmente em
fase de revisão e correção e será traduzida em breve. O Papa Francisco espera
poder promulgá-la a fins deste mês ou a inícios de fevereiro”, prossegue a
missiva cuja autenticidade foi confirmada pelo grupo ACI.
Fontes confiáveis indicaram a ACI Digital que
o rascunho da exortação apostólica será enviado aos bispos antes do final desta
semana, mas não a todos os prelados do mundo, senão somente aos que estiveram
envolvidos no processo sinodal.
O Cardeal Hummes indica em sua missiva que “a
exortação é muito esperada e suscitará grande interesse e distintas respostas”.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Cuidado com o ladrão, principalmente o da porta dos fundos!
Caro internauta, o tema desse nosso
artigo é a porta, especialmente a dos fundos. Você já parou para contar quantas
vezes você passa por uma porta todos os dias? Mesmo sem conhecer a sua rotina
diária, posso afirmar que, se você ainda não passou por nenhuma porta no dia de
hoje, certamente, passará por dezenas delas até o anoitecer. Até mesmo a
Palavra de Deus nos exorta sobre elas. Existem portas muito largas e outras bem
estreitas; existem as grandes e pequenas; porta da frente e porta dos fundos.
Existem também portas feitas de aço e de madeira de lei, que são capazes de
resistir por séculos à ação do tempo.
Aliás, as
portas de madeira nobre, embora passem por intensas rajadas de ventos
provocadas por temporais, que muitas vezes fazem-na colidir abruptamente contra
o seu batente, permanecem intactas, ao longo dos séculos, com todas as suas
características originais.
Existem, por
outro lado, aquelas portas feitas com material, desculpe o termo, “sem
vergonha”. Esse tipo de porta pode até ser bonita por fora, mas o seu interior
é completamente oco. Na melhor das hipóteses, esse segundo tipo de porta serve
apenas como refeição para carunchos que a consomem totalmente em brevíssimo
tempo. Quando o caruncho não a devora, o sol e as chuvas tratam de fazê-lo.
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