“Não matarás” (Êxodo 20,13).
Madre Tereza de Calcutá:
Temos medo da guerra nuclear e dessa nova
enfermidade que chamamos Aids, mas matar crianças inocentes não nos
assusta.
Um país que aceita o aborto não está apto a ensinar
os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obter o que querem. É por
isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.
Eis porque o aborto é um pecado tão grave. Não
somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens
decidem quem deve viver e quem deve morrer.
A pior calamidade para a humanidade não é a guerra
ou o terremoto. É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo. Se a
lei permite o aborto e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a
guerra!”.
O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente.
Segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de
sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto
pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão
nascer, que as dê a mim. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei uns pais para
elas. Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai,
nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso.
Se todo o dinheiro que se gasta para matar, fosse gasto em fazer com que as
pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam
muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre,
porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza. Temos
medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos Aids, mas matar
crianças inocentes não nos assusta.
Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o
aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato direto da criança
inocente - assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode
matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas
que não matem uns aos outros?