sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O que é a Igreja Católica Brasileira?



A Igreja Católica Apostólica Brasileira ou "Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras" (ICAB), têm lançado confusão no público, pois pretendem guardar a aparência de Igreja Católica e facilitam a praxe religiosa dos seus seguidores. Daí a conveniência de uma análise precisa do fenômeno:

1. Origem da ICAB

A "Igreja Católica Apostólica Brasileira" (ICAB) tem como fundador D. Carlos Duarte Costa.


Este nasceu aos 21 de julho de 1888 no Rio de Janeiro e recebeu a ordenação sacerdotal a 1º de abril de 1911. Aos 4 de julho de 1924 foi nomeado bispo de Botucatu (SP). Pouco feliz foi o governo do novo prelado, que se viu envolvido em questões de mística desorientada (devoções pouco condizentes com a reta fé); também enfrentou problemas de administração financeira e de embates políticos. Em conseqüência foi afastado de sua diocese e nomeado bispo titular de Maura (na Mauritânia, África Ocidental); fixou então residência no Rio de Janeiro. Em breve, porém, D. Carlos viu-se a braços com novas lutas: em 1942 o Brasil entrou em guerra contra o nazi-fascismo; nessa ocasião o bispo apelou publicamente para o Presidente da República a fim de que interviesse na Igreja e expulsasse bispos e sacerdotes "fascistas, nazistas e falangistas"; acusou a Ação Católica de espionagem em favor do totalitarismo da direita. Prefaciou elogiosamente o livro "O Poder Soviético" de Hewlet Johnson e atacou por escrito as Forças Armadas do Brasil. Em conseqüência, foi preso como comunista e enviado a uma cidade de Minas Gerais, onde permaneceu na qualidade de hóspede. Diante dos rumores que se propagavam em torno da pessoa de D. Carlos, as autoridades eclesiásticas procuraram apaziguá-lo. Como isto não desse resultado, D. Carlos em 1944 foi suspenso de ordens, isto é, perdeu a autorização para exercer as funções do sagrado ministério. Esta medida de nada serviu; por isto D. Carlos foi excomungado aos 6 de julho de 1945; neste mesmo dia resolveu fundar a sua Igreja, dita "Igreja Católica Apostólica Brasileira". Em vista desta atitude, o Santo Ofício declarou D. Carlos excomungado vitandus (= a ser evitado) aos 3 de julho de 1946.

Um dos primeiros atos públicos da ICAB foi a fundação do "Partido Socialista Cristão", sob a orientação de D. Carlos. Este chegou a apresentar um candidato à presidência da República, o qual, porém, se desentendeu em breve, ficando fracassado o novo Partido. 

D. Carlos promoveu direta ou indiretamente a ordenação de numerosos "bispos" e "presbíteros", cuja formação doutrinária e cultural era precária. O infeliz prelado veio a falecer aos 26 de março de 1961; terminou a vida de maneira desvairada, obcecado por paixões, que se exprimiam em injúrias através do seu jornal "LUTA". Todavia um Concílio Nacional da ICAB, aos 6 de julho de 1970, chegou a atribuir-lhe o título de "Santo": "São Carlos Duarte"!


2. Doutrina e atuação da ICAB:


Em matéria de doutrina, a ICAB procura reproduzir a da Igreja Católica, excluindo evidentemente (como se compreende) o primado de Pedro...

A sua mensagem teológica é muito diluída, visão que os seus orientadores pouco estudam. Vários destes são homens que tentaram chegar ao sacerdócio na Igreja Católica, mas, por um motivo ou outro, não o conseguiram; então passaram-se para a ICAB, onde o estudo e o acesso às ordens sagradas lhes foram extremamente facilitados.

Infelizmente nota-se nos membros da hierarquia e nos fiéis da ICAB certo oportunismo, ou seja, a procura de atender a interesses pessoais: ordenação "sacerdotal" ou "episcopal", lucros financeiros mediante celebração do culto, "casamento" facilitado em favor de pessoas já casadas, "batizados" sem preparação dos pais e padrinhos... Dir-se-ia que a ICAB procura adeptos a todo e qualquer preço.

Lê-se, por exemplo, na Lista Telefônica de assinantes classificados do Rio de Janeiro:

"ICAB, Igreja Católica Apostólica Brasileira, Paróquia São Jorge: casamento com ou sem efeito civil de pessoas solteiras, desquitadas e divorciadas. Crismas. Consagrações. Também em residências ou Clubes Realengo, Piraquara".

Dado que a ICAB se adapta às diversas oportunidades de crescer, há atualmente muitos ramos da mesma independentes uns dos outros, o que sugere a denominação "Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras" em vez de "Igreja Brasileira".


O que dá certo êxito a essa corrente religiosa, são os dois seguintes fatores:

1) A reprodução dos ritos e a conservação dos símbolos (inclusive da linguagem) da Igreja Católica. Muitas pessoas não conseguem distinguir entre a Igreja Católica e a Igreja Brasileira. Parece haver a intenção de guardar em tudo as aparências da Igreja Católica entre os responsáveis das Igrejas Brasileiras.

2) O procedimento facilitário e oportunista dos mentores da ICAB. Esta não apresenta normas definidas de Direito Eclesiástico, de modo que os seus ministros são capazes de "legitimar" religiosamente qualquer situação ilegal daqueles que os procuram. Este comportamento facilitário é, naturalmente, fonte de dinheiro, pois a ICAB sabe prevalecer-se da generosidade dos fiéis. A exploração se torna ainda mais fácil em virtude da ignorãncia religiosa de muitos cidadãos brasileiros.


A falta de estrutura doutrinária e disciplinar das Igrejas Brasileiras lhes tira a coesão desejável e faz que não tenham quase significado no cenário público do Brasil; apesar disto, conseguem penetrar dentro da população desprevenida da nossa Pátria, favorecendo o ecleticismo e solapando a vitalidade religiosa de muitos católicos.

A propósito pergunta-se:

3. Qual a validade dos ritos da ICAB?

Respondemos em três etapas:

3.1. A eficácia dos Sacramentos

a) Um sacramento é um rito mediante o qual Cristo comunica as graças da Redenção ex opere operato, ou seja, desde que o ministro respectivo aplique a matéria (água, pão, vinho, óleo) e a forma devida (as palavras que indicam o efeito da matéria).

b) Os sacramentos não são eficazes ou não conferem a graça em virtude da santidade do homem (sacerdote, bispo) que os administra mas sim por ação do próprio Cristo, que se serve do homem como instrumento de sua obra redentora.

Todavia, para a validade do sacramento, requer-se que:

- O ministro tenha sido validamente ordenado padre ou bispo;

- Tenha, ao administrar o sacramento, a intenção de fazer o que Cristo queria que fosse feito, ou a intenção de se identificar com as intenções de Cristo, Sumo Sacerdote.

3.2. Que diz a ICAB?


Os adeptos da ICAB afirmam que:

- Seus ministros foram validamente ordenados padres e bispos, pois receberam a sucessão apostólica das mãos de D. Carlos Duarte Costa, que foi verdadeiro bispo da Igreja Católica, sagrado por D. Sebastião Leme. Embora Dom Carlos se tenha separado da Igreja Católica, conservou o caráter episcopal perenemente impresso em sua alma;

- D. Carlos e os bispos que ele ordenou sempre fizeram questão de transmitir as ordens sacras segundo o ritual exato adotado pela Igreja Católica (usando mesmo o latim em algumas ocasiões);

- As missas, os batizados e outros ritos ocorrentes nas cerimônias de culto da ICAB obedecem estritamente à essência do Ritual sempre vigente na Igreja Católica.

Por conseguinte, concluem os ministros da ICAB, a Igreja Brasileira possui autênticos bispos e presbíteros, e ministra validamente os sacramentos.

3.3. E que diz a Igreja Católica?


a)- Embora os ministros da Igreja Brasileira apliquem exatamente a matéria e a forma de cada sacramento, falta-lhes algo de essencial para que seus sacramentos sejam válidos, isto é, a intenção de fazer o que Cristo quis que fosse feito.

b)- Na verdade, os ministros da ICAB, mediante os seus ritos, intencionam criar e desenvolver uma "Igreja" separada da única Igreja fundada por Cristo; tal "Igreja" nova já não professa as verdades do Credo Apostólico, mas se entrega ao ecleticismo religioso: Protestantes, espíritas, maçons e comunistas podem ser igualmente membros da ICAB. Sim; a revista "A Patena", revista da "diocese da Baixada Fluminense" da ICAB, em seu nº 3 de 1971, 4ª capa, diz que a Igreja Brasileira "religiosamente é católica, porque aceita em seu grêmio cristãos de qualquer mentalidade, sem repelir os que sejam ou se digam protestantes, espíritas, maçons, católicos-romanos etc."Isto significa que a Igreja Brasileira vem a ser uma sociedade filantrópica, humanitária, mas já não tem a mensagem religiosa definida que o Cristo confiou ao mundo e que o Símbolo de fé apostólico professa.


c)- Donde se vê que a ação dos ministros da ICAB carece daquela intenção que é essencial para a validade dos sacramentos: a intenção de fazer o que Cristo faz mediante os sacramentos.

d) Já que a ICAB se ramificou, dando origem a múltiplas "Igrejas", Ordens e Irmandades independentes, já não se pode saber até que ponto nas denominações "católico-brasileiras" se conserva a fidelidade aos ritos sacramentais; com o tempo as arbitrariedades e os desvios facilmente se introduzem nas pequenas comunidades.

e)- Em conseqüência, a Igreja Católica não reconhece as ordenações conferidas pela ICAB, muito menos reconhece a autenticidade das Missas e dos sacramentos celebrados pela ICAB.


4. Observações Finais:

 4.1)- A Igreja fundada por Cristo (cf. Mt 16,16-19) é Católica (aberta a todos os homens), Apostólica (baseada sobre a ação missionária dos doze Apóstolos) e Romana, isto é, governada visivelmente por Pedro e seus sucessores, que têm sede em Roma (como poderiam ter em Jerusalém, Antioquia ou  Alexandria,se a Providência Divina tivesse encaminhado Pedro e os acontecimentos iniciais da história da Igreja em rumo diverso do que realmente ocorreu, ou seja, estes Patriarcados tombaram, ficando de Pé somente Roma pela Graça e permissão Divina).


4.2)- O título de "Romana" portanto, não significa que a Igreja de Cristo esteja presa aos interesses políticos da cidade de Roma ou da nação italiana; nem implica subordinação dos fiéis católicos do Brasil a uma potência estrangeira, mas apenas indica que essa Santa Igreja tem seu chefe visível, instituído por Cristo, na cidade de Roma.

Os fatos atrás apontados evidenciam a urgência de sólida catequese para o povo de Deus no Brasil.

D. Estevam Bettencourt – O.S.B.
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Fonte: http://berakash.blogspot.com.br/2012/10/afinal-o-que-e-igreja-catolica.html
Fotos: http://www.igrejabrasileira.com.br/

A pedra ameaçadora



Ninguém sabia se havia sido um anjo ou um demônio a colocar aquela pedra enorme naquele lugar. Ela estava encostada na montanha, mas podia desprender-se dela a qualquer momento e acabar com boa parte da pequena vila que estava no fundo do vale. Os homens tinham acolhido o desafio de vigiar os movimentos da pedra. Todas as noites, um deles subia ao monte com uma lanterna na mão e ficava observando. Se a pedra saísse do lugar, ele devia avisar a população da vila tocando uma trombeta. Podia chover ou soprar o vento, com a lua no céu ou se caísse neve, um homem vigiava para que todos pudessem dormir em paz. Ficar vigiando a pedra era uma grande fadiga, mas também um orgulho. Na manhã seguinte, aquele homem descia do monte e parecia-lhe que toda a vila estivesse sorrindo para ele, agradecida.

O tempo, porém, passou e trouxe outras satisfações e outros orgulhos. Assim, aos poucos, pareceu inútil aquilo que antes era considerado importante. Havia séculos que a grande pedra estava lá e nunca tinha se mexido, porque deveria cair logo agora? Também, diziam, era tarefa do prefeito pagar um vigia para este trabalho. E o governador? Que ele também ajudasse com o dinheiro público.

Depois de muitas discussões, os homens decidiram suspender o trabalho da vigilância. Não tinha mais graça nenhuma continuar. Nunca é fácil gostar do próprio dever. A não ser que a pessoa encontre nela mesma o gosto daquilo que faz e cada dia renove o seu compromisso. Aqueles homens eram atraídos demais por prazeres exteriores para procurar razões interiores.

Nunca mais ninguém subiu ao monte para conferir. A pedra ainda está lá, mas já desceu um bom metro rumo ao vale.
No início do tempo de Advento, recomeçando o ano litúrgico, somos convidados sempre a ficar atentos e a vigiar. Podemos pensar em coisas pavorosas, mas não é para tanto. Seria suficiente pensar em nossa vida que passa. Ninguém de nós sabe o que nos reserva o futuro. Como sempre serão alegrias e tristezas, momentos bons e momentos difíceis. A nossa vida é uma mistura de tudo isso.

Estar atentos, portanto, pode significar simplesmente dar atenção ao que está acontecendo e saber reconhecer a presença do Senhor que veio no meio de nós, mas sempre vem para oferecer o seu amor a todos. Pensamos nas situações da vida, mas também nas oportunidades que ela nos oferece. Pessoas que encontramos pelos caminhos do mundo; gestos e ações de bem, de bondade, paz e justiça que podemos realizar.

Vigiar, diz-nos o evangelho deste domingo, é fazer de tudo para não nos tornar “insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida”. Parece o retrato da nossa sociedade: todos tão atarefados, tão preocupados, correndo o dia todo, porém cada um atrás dos seus interesses, com a sensibilidade e, portanto, com a consciência entorpecida. Acordamos quando acontece algo de grave e de sério para nós. Se depois é questão de dinheiro, somos supersensíveis. Brigamos até o fim. Raramente nos deixamos envolver com as dificuldades dos irmãos. Falar em bem comum é discurso para candidato idealista; poucas vezes é fruto de uma consciência de cidadania unida à vontade de resolver os problemas juntos, assumindo a responsabilidade, também pessoal, de construir uma sociedade mais justa e fraterna.

O mistério do Natal de Jesus nos lembra da sensibilidade de Deus que continua vendo e ouvindo os clamores do seu povo e decide estar ao lado do pequeno e do pobre, de todo ser humano que deixa de lado o orgulho e reconhece a sua finitude. Somente assim acontece o encontro entre o amor de Deus e a nossa sede de amor. Também naquele tempo os insensíveis, seguros de si, não souberam acolher o Salvador. No entanto é com ele, o Senhor que vem, que sempre aprendemos de novo quanto vale ter um coração sensível e amoroso.

Ficamos sempre atentos, vigiando para nós e para os outros também, antes que a pedra gigantesca do egoísmo e da insensibilidade nos faça parecer inútil amar. Neste caso, a pedra já teria destruído a nossa vida, porque teria rolado do monte até parar em nosso coração. Talvez sem perceber.

Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá (AP)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A prática da maldade e os seus efeitos.



"O indivíduo acredita que pode praticar o mal e que não terá nenhuma consequência. Acredita que pode ameaçar, difamar, caluniar, entre outras coisas, e que nada acontecerá. Procurar outras forças para desejar o mal ao seu desafeto e que no final tudo dará certo. Mas, querendo ou não, acreditando ou não, toda maldade que é praticada se volta contra o malfeitor. Vender a alma tem um preço. Praticar o mal também tem um preço, o qual não será cobrado muitas vezes de imediato. A cobrança vem aos poucos, nos melhores dias da vida, nos momentos de felicidade, representada por várias situações, doenças, desavenças familiares, discórdias, problemas, perturbações, internações, uso exagero de álcool, entre outros tantos males. O dito popular aqui se faz aqui se paga é uma realidade. 

Deus foi muito justo quando disse por meio do Homem da Galiléia que não se deve desejar ao próximo aquilo que você não gostaria que fizessem com você. No mundo existem muitos alienados e violentos, mas a força superior não faz distinção. Mais cedo ou mais tarde a cobrança chega e cada um sabe o que acontece em suas vidas. O maldoso ri, alto, KKKKKKKK, escondido em sua toca, atrás de sua mesa, de seu PC, feliz com as maldades praticadas, mas existe alguém que tudo observa. Basta esperar que as notícias começarão a chegar. Afinal como está nas escrituras, muitos são os chamados e poucos são os escolhidos. É por isso que muitos não entendem as coisas que acontecem à sua volta, é porque se esquecem de fazer um exame na consciência para lembrar das maldades que foram praticadas".

Paulo Tadeu Rodrigues Rosa.
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Proibida a reprodução no todo ou em parte sem citar a fonte em atendimento a lei federal que cuida dos direitos autorais no Brasil.
Extraído de: http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/2709793


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nota da CNBB sobre a seca no Nordeste



“Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados” (2Cor 4,8)

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 27 e 28 de novembro de 2012, vimos manifestar nossa solidariedade aos irmãos e irmãs que sofrem com a seca no Nordeste. Esta situação, que se prolonga de forma desalentadora, exige a soma de esforços e de iniciativas de todos: governo, Igrejas, empresários, sociedade civil organizada - para garantir às famílias a superação de tamanha adversidade.

Os recursos liberados pelo governo e o auxílio das Cáritas Diocesanas e de outras entidades são, sem dúvida, imprescindíveis para o socorro imediato dos afetados por tão longa estiagem, considerada a pior nos últimos 30 anos. Estas iniciativas têm contribuído para diminuir a fome, a mortalidade infantil e o êxodo. Sendo, porém, a seca uma realidade do semiárido brasileiro, é urgente tomar medidas eficazes que possibilitem a convivência com este fenômeno. Considerem-se, para esse fim, o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a região e o aproveitamento das potencialidades das populações locais. 

Preocupa-nos o risco de colapso hídrico urbano devido à falta de planejamento adequado do enfrentamento da seca.
 

Especialistas na área vêm nos mostrando que há meios mais baratos e de maior alcance social do que os megaprojetos, como a transposição dos recursos hídricos do Rio São Francisco, construção de grandes açudes, dentre outros.

No meio rural, as cisternas para a captação de água de chuva, iniciativa da Igreja Católica, mostraram-se eficientes no enfrentamento da seca. É importante ampliar essa iniciativa e também investir na construção de cisternas “calçadão” para a produção de hortaliças. Já a aplicação dos recursos financeiros e técnicos necessita ser ampliada e universalizada, levando-se em conta o protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade. Torna-se necessário o controle para que os recursos sejam otimizados e cheguem realmente aos mais necessitados. Um planejamento adequado pode garantir soluções permanentes e duradouras que assegurem as condições de vida digna para todos.

A fé e a esperança, distintivos de nossos irmãos nordestinos, animem seus corações nesta hora de sofrimento e de dor. “Esperando contra toda esperança” (Rm 4,18), confiem-se ao Deus da vida e por seu Filho clamem: “Fica conosco, Senhor, porque ao redor de nós as sombras vão se tornando mais densas, e tu és a Luz; em nossos corações se insinua a desesperança, e tu os fazes arder com a certeza da Páscoa” (DAp 554).

Que o Divino Espírito Santo e Maria iluminem e inspirem a todos na esperança e na construção do bem.


Brasília, 28 de novembro de 2012.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Abusos Litúrgicos na Celebração da Santa Missa




O mundanismo e a ditadura do relativismo infiltraram-se na Igreja sob vários disfarces, provenientes de interpretações proposital-fraudulentas do Vaticano II: sincretismos, “auês” religiosos, celebrações ruidosas, conotações protestantes, inclusive de músicas, tentativas nivelar ou até superiorizar o povo a Deus e muitas adaptações e interpretações pessoais e (ou) comunitárias secular-sectarizantes.

É bom frisar que a Igreja possui sérias infiltrações da Internacional Socialista há décadas e outras sociedades secretas ensejando implodi-la; um dos subfrutos oriundos atuantes e nocivos dessas distorções é a Teologia(Heresia) da Libertação/Marxismo Cultural – TL/MC – que de teologia nada possui por imanentizar, socializar todo seu conteúdo transcendente e usá-lo de trampolim para atingir o socialismo-comunismo, sucedendo-o por meio de alguns membros ordenados apostasiados, os ex-freis Boff, Betto, etc., banalizando a doutrina e a liturgia, ainda implantando o materialismo-ateísmo na sociedade; mais uma da TL/MC é a dessacralização do Mistério Eucarístico na Santa Missa, transformando-o apenas em ceia fraterna comum, deixando de lado o respeito, devoção e recolhimentos, tão necessários à sacralidade, sacrificialidade do Memorial da Paixão e Morte incruento de Jesus na cruz.



Ao acaso a Santíssima Virgem Maria junto à cruz batia palmas, alegrava-se àquele momento, em tão dolorosíssima situação?

Há, por sinal, muitos católicos de comportamentos superficiais, desvirtuados e alienados à fé, adeptos das seguintes ideias: gosto de ir a uma Missa animada… Cheia de situações atraentes… Um cantor e orquestra lindos… Que “Missa boa” do padre fulano, choro de emoção, isso é que é Missa! A do outro padre, nem me falem, monótona demais, cansativa… Parece que a fé (?) de alguns para existir e funcionar, tem de haver estímulos exteriores…

Missa Sertaneja. Trem Bão?



Caríssimos leitores,
Salve Maria!

Mais uma vez me deparo com um absurdo! O pior de tudo é que uma imagem vale mais do que mil palavras, e são duas imagens. Vejam:


Missa sertaneja? É isso mesmo? Missa?!


Consagração? Participação no Sacrifício? Piedade?!

A cada dia que passa, creio que cada um de nós fica muito triste quando vê uma coisa dessas. As pessoas esquecem-se do verdadeiro sentido da Santa Missa, mas e os Padres? Pessoas nas quais deveriam zelar para que uma coisa dessas não ocorra, o que está acontecendo com eles? Onde se encontra em algumas dessas fotos a dignidade para com a liturgia, o zelo para com os paramentos, entre outros? Isso é fruto do modernismo! E o pior é que ainda tem gente que diz que isso é certo. "Missa Sertaneja" existe? Isso pode ser chamado de Missa?

A alguns dias atrás conversando com um jovem de uma paróquia modernista, ele me dizia coisas sobre o Código de Direito Canônico atual. Nesse código dizia que uma comunidade na qual não houvesse sacerdote para rezar a Santa Missa, passava-se a função para um "Ministro da Palavra", seja essa pessoa homem ou mulher, e alí se fazia uma celebração sendo a distribuição da comunhão feita por "Ministros Extraordinários da Comunhão", também independente do sexo. Nesse mesmo código dizia que uma comunidade onde não há sacerdotes, ministros nem da palavra e nem da comunhão, os leigos poderiam administrar os sacramentos como: batismo, comunhão e também fazer as tais celebrações da palavra, que não passam de meros cultos protestantes!


Conversando com esse mesmo jovem, ele me dizia o quão importante é a animação na Santa Missa: cantos animados, bateria, guitarra, violão, e qualquer outro tipo de instrumento que faça com que as pessoas "vibrem" e assim gostem. Quando tentei retrucar ele me dizia: não seja tão rígido! O Concílio Vaticano II diz que a liturgia tem que ter criatividade, pois, a igreja de hoje tem que ir de encontro ao povo, pois a Missa é para o povo!

Será que esses problemas na Igreja só se agravam e isso tudo nunca acaba? Que tipo de documento diz que na Missa além de animação deve ter criatividade? Triste! E muito! Todos dizem que no fim tudo dá certo. Me desculpem, esse é o fim e Eu não estou vendo nada dando certo!

Rezemos intensamente a Deus e a Sempre Virgem Maria, para que toda a confusão, toda falta de respeito e dignidade para com Nosso Senhor acabem! E que a Igreja seja o que ela sempre foi, com a Missa que ela sempre teve, com todo o respeito e toda a dignidade que nunca deveriam ter sido perdidos!

Sancta Dei Génitrix, ora pro Nobis!

Augusto Cesar.
(Magistri Officiorum Dei Ecclesiae Catholica)
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Fonte: http://dominusvobiscumblog.blogspot.com.br/2011/05/missa-sertaneja-trem-bao.html

Santa Missa, Sacrifício de Cristo e não Vaqueijada Sertaneja!

Cachoeira Paulista, sábado, 24 de novembro de 2012 – “Procissão de entrada” dos sacerdotes concelebrantes 
em Missa do Padre Fábio de Melo no VI Acampamento Canção Nova Sertaneja.

É necessário fazer coro à denúncia do Fratres in Unum sobre a “Missa Sertaneja” (ou seja lá que aberração for essa) que a Canção Nova promoveu (e transmitiu!) no último final de semana. A foto acima é a que saiu no Fratres, mas há outras no próprio Flickr da Canção Nova (entre as quais encontrar pessoas – fiéis e celebrantes – de chapéu no meio da Santa Missa (!) é o que há de menos chocante).

A coisa é tão aterradora que a gente fica pensando estar enganado; pensamos que uma coisa assim obviamente não pode ter acontecido na mesma Canção Nova que há não muito tempo organizou (embora não tenha transmitido – mas as fotos correram a internet) uma Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano. Mas infelizmente é verdade; o evento foi anunciado pela Canção Nova, foi transmitido pela TV e há fotos dele (aliás esta aqui é verdadeiramente aberrante) nos canais oficiais de divulgação da comunidade. Portanto, aconteceu: para opróbrio de Deus Nosso Senhor e vergonha da Igreja Católica nesta Terra de Santa Cruz, a maior emissora católica do Brasil realizou e divulgou uma depravação do Santo Sacrifício da Missa

Eu já falei aqui por diversas vezes que sou um profundo entusiasta da tese “Save the Liturgy, Save the World”; estou honestamente convencido que a maneira mais rápida e eficaz de promover a recristianização da sociedade é cuidar com bastante zelo do santo serviço do Altar, das coisas que se referem diretamente ao culto que a Esposa de Cristo presta «em toda parte, do nascer ao pôr do sol» ao Seu Divino Esposo. E, em contrapartida, distorcer o Rito Romano a ponto de torná-lo praticamente irreconhecível sob um amontoado de elementos (para dizer o mínimo!) que lhe são estranhos é uma forma diabolicamente útil de corroer a Fé Católica nas almas e formar uma multidão de “fiéis” que, no final das contas, não fazem a menor idéia do que vão fazer na Missa aos domingos (isto considerando que eles continuem cumprindo o preceito da Missa Dominical).

Nunca é demais repetir que o Santo Sacrifício da Missa é, literalmente, um e o mesmo sacrifício com Aquele que foi um dia celebrado na Cruz do Calvário. Nunca é demais lembrar que, em cada Santa Missa que é celebrada em qualquer lugar do mundo, torna-se presente o mesmíssimo Sacrifício da Cruz que Nosso Senhor Jesus Cristo ofereceu um dia e para sempre para o perdão dos nossos pecados. Ora, se é importante (como de fato o é) para a nossa saúde espiritual entendermos estes acontecimentos da nossa Redenção, se conhecer os Santos Mistérios da nossa Religião é-nos crucial para melhor participarmos deles, o que justifica deturpar o Rito Romano aos limites do irreconhecível? Toda Santa Missa deve apontar para a Cruz de Cristo elevada sobre o Calvário! Não dá para entender o que se passa pela cabeça dos que querem fazer de cada celebração uma coisa completamente diferente de todas as demais, quando é exatamente o contrário e o grande milagre invisível por detrás das rubricas é que toda e qualquer missa é sempre e em todo lugar a Mesma! A Liturgia deve ajudar os homens a encontrar o que se encontra sob os seus signos, e não afastá-los ainda mais das realidades escondidas sob o véu sacramental. Podem ainda se dizer católicos os que não entendem estas coisas tão básicas? Ao contrário, agem como animais irracionais que são arrastados para lá ou para cá ao som de qualquer berrante que algum Anjo Decaído confunda com trombeta e resolva fazer soar.

Sobre Missa Crioula e outras aberrações transvestidas de “legítima inculturação”,deixo este texto do Salvem a Liturgia! publicado no ano passado, que é o desabafo de um gaúcho diante desta abominação, e do qual destaco:

O “rito crioulo” é artificial porque cria elementos não presentes em nenhum outro rito e completamente destoante até mesmo da espiritualidade católica tradicional. Não usa uma linguagem adequada para a liturgia também. De outra sorte, nem mesmo atende a um legítimo anseio do povo gaúcho: tradicional por tradicional (que é o que esse rito pretende ser), a forma extraordinária do rito romano é muito mais.

Além disso, ele não se pretende outro rito, mas uma variação do rito romano, ou um rito romano inculturado. Entretanto, o próprio Vaticano II – como bem recordava João Paulo II – só permitiu a inculturação litúrgica salvaguardada a unidade substancial do rito romano. Além disso, é preciso autorização de Roma. Esse rito crioulo, de romano não tem nada (nada mesmo!), e, se é um rito novo, só poderia ser “criado” a partir de desenvolvimento litúrgico (o que não se faz, ademais, de uma hora para outra; desenvolvimento supõe anos, décadas, séculos). Outrossim, só quem pode criar ou reformar ritos é o Papa.

Melhor faria a Canção Nova se divulgasse os legítimos tesouros da Igreja de Cristo da Qual ela se diz servidora. Ao contrário, espalhando esta espécie de lixo blasfemo a comunidade está é prestando um enorme favor a Satanás, que é o primeiro a odiar  as coisas sagradas por meio das quais a ação santificadora de Deus se faz presente no mundo.
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Fonte: http://www.deuslovult.org/2012/11/27/cancao-nova-sertaneja-e-vida-de-gado/
(Tema alterado).

Família e Facebook



Talvez muitos tenham visto transitar no facebook esta imagem que tenta alargar o conceito de família para incluir as tais uniões homoafetivas. Além disto, ela traz o exemplo da profunda retórica dos defensores da laxidão moral ao referir-se ao Silas Malafaia com o apodo de "Babaca".

Vejam só, que profundo! Esse pessoal pensa que o mero fato de afirmar é o mesmo que argumentar. O que mais me estranha, porém, não é que existam pessoas que defendem esse tipo de coisa, mas que, dentre as que o fazem, alguns se digam católicos.

Expliquemos. Para um católico sê-lo de fato, é necessário que aceite todos os dogmas ou verdades de Fé. Ora, é dogma ser a Igreja infalível em termos de Fé e Moral. A família é, naturalmente, do âmbito da moral. Logo, para um católico, o que a Igreja diz sobre a família, isto é, que deve constituir-se de homem e mulher, é a verdade.

Contudo, como hoje em dia dizer-se católico parece ser qualquer coisa indefinida e que não compromete, há muitos por aí que, embora realmente não tenham a Fé, gostam de afirmá-lo somente porque vão à Missa vez ou outra ou têm alguma devoção a algum santo ou até crêem vagamente em Deus.

Essas pessoas costumam pensar que a defesa da família nos moldes tradicionais é uma atitude preconceituosa. Esquecem-se, porém, que tal é a visão cristã e os cristãos têm o dever da coerência. Mas já que não aceitam o que a Igreja "intolerante" ensina, poderiam pelo menos informar-se do que a este respeito fala a Sagrada Escritura. E esta é veemente ao referir-se às relações homossexuais como "paixões infames" e ensinar que os sodomitas não herdarão o reino dos céus.

Que um ateu não esteja nem aí pra Escritura ou para o que a Igreja ensina, entende-se; mas um católico? Será que não percebem a contradição disto? 

O ponto, porém, é que estas pessoas se consideram as esclarecidas! A Igreja mantém a sua estrutura medieval e, no vocabulário desses indivíduos, medieval é o mesmo que obscuro e ignorante. Já o termo "moderno" passa a significar algo luminoso, inteligente, superior... Em pleno século XXI, aferrar-se à posição tradicional é inaceitável, esbravejam. E, de novo, não percebem a contradição disto. Como dizia o Chesterton, os antigos foram realmente muito tolos se conseguiram ser mais tolos que nós.

Convém perguntar: se a Igreja é assim tão ignorante, por que raios esse povo se define católico? Será a verdade mutável? Se a verdade evolui, nada é certo! A Bíblia não é certa, nem tampouco a Igreja. Logo, não sabemos nada sobre Deus hoje; somente sabemos d'Ele o que Ele era há dois mil anos atrás. E, convenhamos, parece que Ele era "preconceituoso" naquela época. Agora, porém, Ele certamente mudou, evoluiu, tornou-se mais "tolerante". Mas, com base em que o afirmam? Respondo: com base nas próprias preferências pessoais e em suposições românticas. Não há nenhuma motivação mais profunda que isso.

Pensam que o que importa é o que se sente. "Se um homem ama outro homem, ótimo! Que vivam juntos!" Ora,  mas se é assim, porque razão condenam um pedófilo, por exemplo? Seguindo a sua lógica, deixemos que o pedófilo seja fiel às suas paixões e alcance a felicidade envolvendo-se com crianças! Além disto, cedamos os cadáveres aos necrófilos, ou elogiemos os zoófilos e todo tipo de peculiaridade sexual, porque as paixões agora são lei. Propiciemos todo o conforto e isenção a estes sujeitos! Não atentemos contra a sua realização! Não sejamos intolerantes! Afinal, estamos no século XXI!

Em geral, essas pessoas não defenderão tais comportamentos, mas, ao diferenciarem uma coisa da outra, estarão usando algum tipo de critério. Perguntemos: qual é este critério? Com base em que essas pessoas reconhecem o que é legítimo e o que não é legítimo? 

Em geral, a tomada de posição em favor da sodomia se deve ou à inclinação pessoal a este ato, ou a qualquer vago sentimento de compaixão para com esta classe supostamente vítima do preconceito de intolerantes e fanáticos religiosos. E a maioria dessas pessoas, partindo do pressuposto de que os defensores da família são preconceituosos ou homofóbicos, se isenta de pensar a respeito do assunto com vagar e de considerar os argumentos da parte oposta. Todo o seu discurso é muito confortável: eles têm a maioria do seu lado, ganham a admiração de outros vários grupos que extasiam diante de tal demonstração de clareza e maturidade e recebem a confirmação midiática contínua de que não fazem parte da tosca classe dos religiosos bitolados. Ainda que sejam religiosos, agora eles são esclarecidos!

A verdade, então, cede ao consenso e ao conforto. É questão de maioria e de interesse pessoal. Ora, mas se é de maioria, pensemos que os 20 séculos anteriores de cristianismo somam, por certo, muito mais pessoas do que a época atual e que nesses tais vinte séculos a sodomia nunca foi bem vista. Somos então a legítima maioria! É a democracia chestertoniana. No entanto, nós não costumamos apelar para isso porque sabemos que a verdade não depende da quantidade de adeptos. Ela existe objetivamente e podemos conhecê-la.

Mesmo se abrirmos mão da religião, a própria estrutura do corpo humano testemunha a nosso favor, pois, fisiologicamente, o pênis ordena-se à vagina e vice-versa. Na relação heterossexual, tudo acontece com harmonia, o que culmina na formação de uma vida. É o corpo humano reconhecendo a sua ordem. O ânus, porém, não é um órgão sexual. A relação sexual homoerótica está para sempre fadada à esterilidade, pois se opõe à natureza.

Quem vive, portanto, no mundo da fantasia, querendo mudar a estrutura da realidade são os defensores da imoralidade que intentam destruir o conceito cristão de família e pôr em seu lugar qualquer coisa, qualquer tipo de união. Se um homem quer copular com outro homem, isto é lá com eles. Porém, que queiram legitimar este tipo de coisa, inclusive utilizando, para tal empresa, o nome de Deus, aí já é demais. Igualar a família a este tipo de união é obviamente uma ofensa.

Portanto, o cartaz acima não tem qualquer verdade. Como os gayzistas não conseguem refutar o que o Silas, com coragem exemplar, tem dito a este respeito, então apelam para as pechas e ofensas já tão típicos desses sujeitos e que antes honram que envergonham as suas vítimas.

Na verdade, o cartaz verdadeiro deve ser esse:


Se você é católico, não se isente de defender a verdade. Não saia partilhando porcarias por aí; não caia nesse romantismo mole e covarde visando o teu conforto pessoal e o aplauso dos outros. Jesus disse: "não vos conformeis com este mundo". Respeitemos todas as pessoas, inclusos os homossexuais. No entanto, daí não decorre que tenhamos de respeitar a prática homossexual. Isto é outra coisa e não nos é permitido.
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Fonte: http://anjosdeadoracao.blogspot.com.br/2011/12/familia-e-facebook.html