quinta-feira, 18 de abril de 2013

A valorização do errado e o desprezo do certo: a gente vê por aqui!



“A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más”(João 3,19)


Salve Maria Imaculada!

A cada dia que passa podemos perceber que o homem passa a amar mais e mais as trevas. Ao escrever aqui este versículo bíblico fico imaginando como deve ser doído para Jesus nos dizer isso. Sim, doído, pois Jesus é a luz do mundo, mas nem mesmo a Luz do mundo que é Cristo vindo, fez com que quem era e, infelizmente, é trevas, passasse para a luz. Muita gente a dois mil anos atrás odiou a luz, e muita gente hoje, passados dois mil anos da encarnação do verbo, continua a odiar o Cristo, o único que pode nos dar a felicidade. Ou melhor: Ele é a própria felicidade.

E as pessoas odiando a luz, sendo trevas, mostra o quanto as pessoas estão sedentas de Deus. Por mais que elas manifestem o ódio voluntário a Deus. Já falam alguns exorcistas que em suas experiências no ministério de expulsar demônios, estes seres perversos, quereriam fazer qualquer coisa, se fosse possível para eles, para ver novamente a face de Deus. Mas para eles não tem mais jeito. E nós, seres humanos, que somos merecedores da Misericórdia de Deus, não por mérito nosso propriamente dito, mas pelos méritos da Cruz de Cristo, que mesmo quando tornamos a cair vem nos reerguer, vem nos dar a oportunidade de levantar e recomeçar com um suave conselho/mandamento: NÃO TORNES A PECAR! Sim, não tornemos a pecar, pois se fosse pra continuar a pecar pra quê cruz de Cristo? O próprio Jesus disse aos apóstolos:“Se eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado.”(João15,22)


O Evangelho vem sendo pregado a dois mil anos. Sim, a Igreja Católica vem pregando o Evangelho arduamente há dois mil anos. Momentos de crise tiveram, mas nunca ficou-se parada. A própria existência da Igreja já é uma pregação autêntica do Evangelho. Em outras palavras: é a luz. A Igreja Católica é sal e luz do mundo, pois é portadora da verdade. Aliás, nas Palavras de São Paulo, a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade!(cf. 1Timótio 3,15) E, assim como Cristo que é luz, veio ao mundo que estava impregnado pelas trevas, pelo lamaçal do pecado, foi odiado pelo mundo, assim também a Igreja é odiada pois condena as trevas. A Igreja Católica, pelo pecado e cegueira das pessoas, pode até ter sua luz ofuscada, mas mesmo com o fogo de uma vela ela continua a iluminar, e as pessoas se afastam dessa luz da Igreja para que suas obras não sejam rejeitadas. Por isso, entendamos que quando uma pessoa fica dizendo que a Igreja tem que mudar, subtenda o seguinte: a Igreja tem que aceitar os meus pecados, e tornar não só aceitável, mas como um direito de pecar. E isso seria ser trevas, pois estaríamos fazendo do Corpo Místico de Cristo, que é luz, uma treva densa.

E, sabendo dessa verdade, podemos ver o quanto as pessoas tem odiado a Cristo odiando Sua Igreja. Aquilo que a Igreja ensina, aquilo que são os mandamentos de Deus, aquilo que é a Verdade revelada, é odiada, distorcida, caluniada, relativizada, pisada, ou pra evitar problemas: oculta-se de uma vez. Mas, aquilo que é trevas, pecado, condenável, é exaltado, é colocado como algo a ser seguido. E grandes pecadores tem sido quase que levado a “honra dos altares” pelas mídias seculares pelo motivo de simplesmente dizer que são pecadores mesmo e que fazem aquilo que é contrário a vontade de Deus. Em Oséias 4,6 vai dizer que “por falta de conhecimento o meu povo se perde”; no entanto, hoje vemos muita gente se perder tendo consciência, e isso se dá a alienação principalmente da mídia que dá uma grande evolução no processo de “imbecilização” das pessoas. Traduzindo: Muita gente sabe a verdade, mas foi mordida pela serpente do relativismo. E a salvação das almas fica em segundo plano. Aliás, para esse povo, quando nem acreditam mesmo na existência do inferno – isso quando acreditam em Deus, no Céu... -, passam a dizer que ninguém vai pra lá, pois basta amar. Sabe por quê? Amam as trevas! Aliás, enquanto não se impregnarem do Sangue de Cristo, eles não só amam e estão nas trevas, como são as próprias trevas.

É incrível ver a imparcialidade da mídia, que exalta o mal, e pisa o bem. Quando uma pessoa se converte verdadeiramente a Cristo, torna-se Católico convicto vivendo e ensinando a fé católica, passa a ser tratada como uma pessoa ridícula, descontrolada, demente, alienada, problemática. Quando se trata de pessoas famosas, no caso, artistas, além de taxarem de vários nomes semelhantes a estes, passam a esquecê-los.

Nós podemos ver isso concretamente nos acontecimentos recentes da nossa sociedade. Todos puderam ver a quase “divinização” que fizeram do homossexualismo -que é uma grande abominação perante os olhos de Deus – após a cantora baiana Daniela Mercury ter assumido um “casamento” homossexual com outra mulher. Aliás, a “divinização” do homossexualismo é algo antigo, já tem algum tempo que as pessoas tem querido incutir isso na mente das pessoas. Mas, aproveitando um momento de discussão na política brasileira, Daniela Mercury assume ser gay, e então a mídia começa a noticiar elevando ela e sua companheira, como se elas fossem exemplos a serem seguidos. Exaltam e exaltam! Começam a elogiar, colocando-as como corajosas, como coisas belas e meigas... Mas poucos falam que a mãe da cantora não gostou do relacionamento da filha.

Em contrapartida com a grande exaltação de quem assume mesmo que fez e faz com orgulho o que Deus abomina, temos os casos de artistas que se convertem, e emitindo opiniões, são jogadas pra escanteio. Aliás, muitos são chutados para fora do estádio. Não quero nem citar o caso de Joelma da banda Calipyso, que, como disse Chimbinha (marido e companheiro de banda da cantora), a vida deles virou um inferno após as supostas declarações contrárias ao homossexualismo que a cantora fez. Mas avaliemos uma pessoa que assumiu a fé católica concretamente e tem militado por causas realmente importantes. Falo de Elba Ramalho! Você tem visto ela se apresentando? Uma artista secular que teve grande fama, hoje ainda faz shows, e tem bom público, mas na TV parece que ela não tem aparecido muito não é mesmo? A própria Elba Ramalho conta de sua vida corrompida pelo pecado, e que por intercessão da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria ela se converteu. Hoje ela milita contra o aborto. Tem sido um grande testemunho. Nunca fui a um show dela, mas dizem-me que nos shows ela fala de Deus, de Nossa Senhora, e, obviamente, contra o aborto. Muito interessante isso, afinal muita gente vai pra shows seculares e acabam engravidando por fazer do sexo, ou melhor, do corpo do outro um objeto, e da gravidez, um objeto descartável. E Elba tem falado abertamente sobre a questão do aborto. E ninguém lembra dela. E quando lembram, criticam-a. Na TV até que a vi esses dias no programa DFTV da Rede Globo Brasília, apenas filmaram um pedaço de uma encenação de Semana Santa em Taguatinga-DF onde ela se apresentou, e vimos lá, belamente diga-se de passagem, sua corrente de consagração à Virgem Maria. Sim, Elba Ramalho é escrava do amor, ou seja, escrava de Jesus Cristo por meio da Virgem Maria. Você sabia disso? Pois é, acho que o Fantástico não se interessou em fazer uma matéria limitando por um Consagra-te mostrando o porque uma artista se entregou de corpo e alma aos cuidados da Virgem Maria. Você sabia que Elba Ramalho vive a castidade! Ela não é casada, por diversas circunstâncias, e então ela vive o contrário da sociedade que manda arrumar outra pessoa, ou que manda sair catando todo mundo... Elba disse NÃO! Elba preferiu Jesus Cristo. Vive a castidade. Sei que deve ser difícil, e temos que rezar por ela, pois sabemos que assim como eu e você ela é uma miserável, que sem a graça de Deus ela não conseguirá. Mas eis que ela tem lutado. Vive a castidade! Você sabia disso? Acho que o Fantástico e outros programas televisivos não se interessam em fazer uma grande matéria sobre a graça da castidade, e mostrar o porque uma artista renomada como Elba Ramalho que tem aos seus pés a depravação que quiser (graças a Deus ela preferiu a santidade), preferiu viver aquilo que a Igreja ensina, aquilo que é vontade de Deus. Viram só como o mundo trata de maneira bem diferente as trevas e a luz? A trevas é exaltada pelas pessoas – em especial a mídia demoníaca -, enquanto a luz, ou seja, a santidade é pisada.

Existem tantos jovens que vivem a castidade, mas o legal é mostrar e incentivar a prostituição. Mostram casos de gravidez na adolescência colocando a gravidez como se fosse uma doença, e, maldosamente, já incentivam o uso de camisinha, pípulas, etc. Mas nunca ou quase nunca mostram as milhares de moças que não engravidam porque simplesmente sabem que o sexo é para a vida, e não para viver de sexo. Em outras palavras, que sabem que o sexo deve ser feito de forma correta no casamento. Da mesma forma os rapazes também. A luz é pouco valorizada. Querem colocar para os nossos jovens que é bom, saudável, e normal transar antes do casamento, que o que importa é amar. Sabemos que quem ama espera. E o pior ainda: a mídia que incentiva o sexo antes do casamento não divulga pesquisas de universidades americanas que mostram que em casamentos em que o casal teve relações pré-matrimoniais, ou seja, transaram antes do casamento, tiveram infelicidade no casamento levando ao divórcio. Isso eles não dizem. Mostram a camisinha como a grande evolução, que com ela tudo se pode, transe com todo mundo e nada acontecerá. Saiba que além da não prevenção do sentimento de ser usado(a) e ter usado o outro, do grande vazio interior, a camisinha não te protege nem mesmo da aids. O número de gente que usa camisinha tem aumentado, e por acaso o número de infectados pela aids e por outras doenças tem diminuido. Acho que não. Quem faz isso é porque não segue o que a Igreja ensina. Pois quem faz o que a Igreja ensina vive a castidade no namoro e a fidelidade no casamento. E estes, caros leitores, não estão sendo infectados. Mas, estes casais, lindos, com muitos filhos, ou são chutados para fora do estádio, ou são colocados como exceções e alienados que precisam “abrir a cabeça”.

Como é triste ver que as pessoas cada dia mais amam somente as trevas. Nem ia escrever o seguinte, mas algo está me incomodando para escrever: muitos falam que a Igreja é culpada pela aids, porque a Igreja proíbe o uso da camisinha. No entanto, se vivesse a castidade isso não ocorreria, pois a Igreja também proíbe a promiscuidade do sexo fora do casamento. E vejo que a mídia não fala algumas coisas. Um exemplo do que a mídia não tem falado? Ok. ACenter for Disease control afirmou o seguinte: “Os caminhos mais confiáveis para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV, são a obstenção de atividade sexual, ou manter atividade sexual monogâmicas , durante tempo prolongado, com parceiro não contaminado.” E isso não é noticiado, mas a Igreja quando ensina o sexo apenas no casamento, fala contra a promiscuidade: surra na Igreja! Zombaria nos alienadinhos! Aí, voltando a falar do homossexualismo, as pessoas exaltam os relacionamentos homossexuais, dizem que é normal, e querem que a Igreja aprove. E não vai aprovar! Até porque a Igreja ama as pessoas e não pode colocar em cheque a salvação da alma das pessoas, por mais que elas fiquem “chatiadinhas”. Falo isso por um motivo que vai além do apenas “ser pecado” . Você sabia que a grande causa da aids na sociedade se dá pelo homossexualismo? Claro que não sabe, a rede esgoto de televisão e derivados não noticiam. E não sou eu quem diz, afinal já deve ter gente querendo me processar por homofobia. Mas quem afirma é um militante homossexual dos EUA: “Como 70% das pessoas infectadas por HIV neste país são gays ou bissexuais, não podemos negar que a AIDS é uma doença de homossexuais. Temos de reconhecer isso e enfrentar o problema.” (Matt Foreman, em 08/02/2008, durante a Conferência Nacional sobre LGBT nos Estados Unidos). Mas essa notícia não vemos na mídia, mas vemos o incentivo. Aliás, pergunto-me: será que nos EUA eles ainda não descobriram a camisinha? Pois é, mas as trevas obscurecem a inteligência e torna as pessoas cegas e dementes, a ponto de não ver que a sociedade atual com poder principalmente na mídia, está fazendo engolir fezes como se fosse chocolate. Quem está certo nessa história toda: a Igreja que proíbe os relacionamentos homossexuais e a promiscuidade em geral tanto de héteros como de gays, ou a mídia que diz faça se você quiser pois o importante é se sentir bem (este último acrescenta-se: se sentir bem nem que isso te faça pegar uma AIDS ou outra doença que te faça sofrer até os poucos anos que lhe restam... sua anta.)?

Podemos ver isso em qualquer questão de pecado, em qualquer questão moral. Quem nem dá para citar tudo. Mas vejamos alguns casos. A mídia coloca quem aborta (a gestante, incentivadores e médicos que cometem este crime) como uma vítima; mas colocam o bebê que é a vítima do homicídio como algo descartável. Ah, não é vida... E assim jogam não somente o bebê abortado, mas a própria ciência no vaso sanitário e dão descarga. Como é triste ver o mal virando bem, e o bem, a grande graça da pureza, e aqui, da maternidade, sendo destruída e colocada como algo ruim. Vemos coisas que não são necessariamente erradas, como por exemplo, lutar contra maus tratos à animais sendo exaltados demasiadamente desnecessária, enquanto poucos lutam contra os maus tratos feitos à seres humanos. Sempre citarei um caso, pois muito me entristeceu: existe um caso que muitos lembram; uma enfermeira espancou até a morte um cachorrinho. O Brasil ficou revoltado, a mulher chegou até a ser presa. Todo mundo virou defensor dos direitos dos animais. No caso, o direito do animal ser humano (entendeu?). Não sou a favor de violência à animais, por favor. Mas, na mesma semana mais ou menos, foi noticiado no SBT Brasil que a polícia tinha descoberto uma clínica de aborto clandestina que funcionava em uma farmácia. E cadê o povo que se revoltou com a morte de um cachorro mas não se revoltou com a morte de VÁRIOS seres humanos? Vivemos em um país em que destruir com um ovo de tartaruga é crime, mas matar seres humanos no ventre é normal. E isso é culpa nossa, que damos ouvidos a mídia, e o pior, acreditamos no que ela fala. Sempre mostram como é terrível cortar uma árvore, mas querem dizer que é belo as mulheres “ligarem” para não ter mais filhos, assim como também os homens fazer sua respectiva cirurgia. Isso é errado e pecado! Dizem que é belo a procriação dos animais; mas o ser humano tem que se fechar a vida. Pior, se sair vida, acabe com ela. E assim, vamos de mal à pior.

Como eu disse, é muita coisa que podemos ver que a mídia quer colocar a pé de igualdade ou superior aquilo que é pecado. Vocês já tiveram uma ideia do que quero dizer. Então o que eu tenho a dizer é: amem a luz, sejam luz, estejam na luz que é a Igreja. Se você não concorda com a Igreja, você não concorda com Cristo. Se persegue a Igreja, persegue a Cristo (cf. Atos 9,1-9). Enfim, ou você é da Igreja Católica, luz do mundo, ou você é das trevas e do lamaçal do pecado. Decida-se. Pois Deus amou o mundo de tal maneira que nos deu Seu filho único, para aquele que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (cf. João 3,16); mas em contrapartida, o homem amou as trevas de tal maneira, que pegou Cristo, o nosso Ressuscitado que passou pela cruz, jogou no chão, e tem pisado em cima e cuspido. Mas não pensem que no juízo de Cristo isso passará ileso. Aproveitemos o tempo da Misericórdia. Jesus mesmo já disse à Santa Faustina que quem não passasse pela porta da Misericórdia, teria que passar pela porta da Justiça. E pelos meus pecados eu tenho que passar pela porta da Misericórdia. E a sociedade hoje, deve se arrepender e não tornar a pecar para passar pela porta da Misericórdia, porque pela porta da Justiça é ré confessa e já estaria indo cumprir sua prisão perpétua no fogo do inferno. Mas, como quero passar pela porta da Misericórdia, devo me apegar a luz que emana da Cruz e da Igreja de Cristo, e pela graça d'Ele buscar evitar todo pecado. Ame a luz, seja luz.
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Fonte: Guia de Blogs Católicos.

JMJ: o legado não será só econômico.



A JMJ Rio2013 será um dos grandes eventos no Rio de Janeiro nos próximos anos e seu legado tem tudo para ser um dos maiores legados já deixados por um evento na cidade-sede. A maioria da população já sabe que a Jornada Mundial da Juventude movimenta milhões de jovens em todo o mundo, que peregrinam para estarem em comunhão com a Igreja e se encontrarem com o Papa. No entanto, são poucos os que compreendem que, além do crescimento espiritual e da oportunidade de viver um encontro inesquecível, a JMJ traz consigo um ganho social e cultural para a sociedade em geral, fora o aspecto econômico.

Um relatório divulgado pela organização da JMJ de Madri, realizada em 2011, mostra um impacto econômico de aproximadamente R$   920 milhões (cerca de 354 milhões de euros) na Espanha. O estudo, realizado pela PwC (PricewaterhouseCoopers), apontou que os gastos feitos por estrangeiros em Madri foram de 147 milhões de euros. Os cálculos foram baseados no gasto direto da organização da JMJ e em dados recolhidos através do Instituto de Estatística da Comunidade de Madri e pelo Instituto Nacional de Estatística.

Indicativos históricos do evento mostram que os peregrinos permanecem no país de 4 a 6 dias a mais. Assim, ao visitarem a cidade, eles entram em contato com a cultura local e seu interesse em retornar ao país em outras oportunidades aumenta. Com isso, sediar um evento desta magnitude é um investimento com retorno econômico para muitas empresas, como restaurantes, hotéis, e geração de emprego direto e indireto para muitas pessoas. Na Espanha, o impacto econômico da JMJ foi de três mil postos de trabalho em Madri e cinco mil no território espanhol.


Ao mesmo tempo, o legado evangelizador da jornada diz respeito aos desafios da Nova Evangelização. A JMJ tem como principal objetivo reforçar a experiência de cada jovem com o Amor de Cristo e firmá-lo na fé. Por meio da vivência da fé comum que une pessoas de culturas, idiomas e hábitos diferentes, a JMJ busca levar a juventude a um sentimento de pertença à Igreja de Cristo e motiva a todos a viver e transmitir esta mesma fé. E todos são chamados a participar. Assim surgiu o Fundo de Solidariedade, que teve como objetivo facilitar a participação na JMJ dos jovens que não têm condições de pagar os custos da viagem ao Rio de Janeiro.

Por fim, mas não menos importante, a JMJ Rio2013 deixa dois legados sociais muito importantes para a cidade do Rio de Janeiro: um trabalho de ajuda e inclusão a dependentes químicos e o projeto Vozes Católicas. O trabalho contra o envolvimento com as drogas por parte dos jovens agregará a criação de uma rede de intercâmbio entre instituições religiosas e civis e um centro de triagem. Além disso, será implementado o Passaporte da Cidadania, que consiste em um ônibus equipado com diversas tecnologias para promover a inclusão de dependentes químicos à sociedade. Já o Vozes Católicas, projeto criado em 2010 no Reino Unido para facilitar o trabalho dos meios de comunicação durante a cobertura da visita do Papa Bento XVI, tem como objetivo dar suporte ao esclarecimento de temas ligados à Igreja Católica na mídia.

Com isso, a JMJ Rio2013 vem, não com o intuito de movimentar a economia da cidade do Rio de Janeiro, mas para mostrar à sociedade que cultura e fé estão aliadas e rendem bons frutos, legados importantes que servem de exemplo para a sociedade em geral. Ao colocar o jovem como sujeito do processo, ele, em nome do evangelho, se vê como protagonista e vive uma experiência que o marca significativamente. A partir daí, ele sai do Rio de Janeiro para levar histórias, cultura e demais aspectos para o mundo inteiro, fazendo discípulos entre as nações.
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Fonte: Rádio Vaticano.
Disponível em: Católica Net.

CNBB em Assembleia



Está em pleno andamento a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida. É tradição de longa data, depois da Páscoa, os bispos todos do Brasil se reunirem em assembleia.

A possibilidade de se encontrarem, durante dez dias, vindos de todos os recantos do país, já justifica essa assembleia, independente dos assuntos a serem tratados.

Consolidar a comunhão dos bispos entre si, partilhando momentos de convivência fraterna, de troca de experiências, e de informações sobre a vida das dioceses, é sempre a finalidade principal de sua assembleia, seja qual for a agenda.


Cada assembleia tem sua característica, dependendo do contexto em se realiza. Desta vez a expectativa maior é como situar a assembleia no novo contexto eclesial, decorrente das diversas surpresas acontecidas neste início de ano, a começar pela renúncia de Bento XVI, culminando com a eleição do Papa Francisco.

Mesmo que nem façam parte da pauta, os comentários a respeito do novo Papa serão, certamente, o assunto principal das conversas entre os bispos.

Uma assembleia, portanto, muito marcada pelo novo clima, de diálogo e de esperança, que o Papa Francisco suscitou de maneira tão insistente neste início de seu pontificado.

Confirmada a presença do Papa no mês de julho, no Rio de Janeiro, o fato se insere no contexto mais amplo da importância da Igreja da América Latina. De fato a eleição de um cardeal latino americano, e sua primeira visita como papa ao Brasil, colocam em evidência a perspectiva latino americana da Igreja Católica, no momento histórico que estamos vivendo.

Este contexto repercute também na CNBB. Se a Igreja, no mundo inteiro, “passa a palavra” para a América Latina, é claro que a Igreja do Brasil é chamada a manifestar-se, através dos posicionamentos que o pontificado do Papa Francisco irá certamente solicitar. Isto coloca para a CNBB o desafio de identificar as contribuições válidas que a Igreja do Brasil está em condições de oferecer, contanto que sejam bem dimensionadas.

O tema central desta 51ª Assembleia se apresenta assim: “Comunidade de comunidades – uma nova Paróquia”

Sejam quais forem os enfoques que este tema pode comportar, é evidente a referência às “comunidades”, que se constituíram na experiência eclesial mais válida e mais consistente que a Igreja do Brasil vivenciou, no seu empenho de suscitar “comunidades eclesiais” autênticas, bem inseridas na realidade, guiadas por valores evangélicos, fortalecidas pela Palavra de Deus, e conscientes da comunhão eclesial a ser devidamente cultivada e manifestada.

A formação de comunidades eclesiais concretas, abertas à participação dos seus membros, prontas a valorizar os ministros ordenados, foi a riqueza mais original, produzida pelo esforço de renovação eclesial incentivado pelo Concílio.

De certa maneira, a Igreja do Brasil, no seu empenho de aplicar o Concílio, refez a caminhada da Igreja Primitiva, que teve nas comunidades o seu fruto melhor, resultante do testemunho que davam do Senhor Ressuscitado.

Com o clima de confiança e de abertura, suscitado pelo Papa Francisco, dá para sonhar que as riquezas da caminhada da Igreja Latino Americana sejam agora olhadas com serenidade, e colocadas a serviço da ampla renovação eclesial desencadeada pelo Concílio.


Dom Demétrio Valentini 
Bispo de Jales (SP)

Marginais Deprimidos



Os atos criminosos, nos dias atuais, se repetem “ad nauseam”. Vou me referir apenas à nossa linda pindorama. Desconheço qualquer época de nossa história, em que a bandidagem estivesse tão sem escrúpulos como no tempo em que vivemos. São os assaltos contínuos aos Postos de combustível, os roubos nas Fazendas, a explosão de Caixas eletrônicos, a matança interminável de pessoas portando Valores, a invasão de residências familiares, a crueldade contra os inadimplentes das Drogas, as vinganças amorosas... Temos saudade dos tempos dos duelos teatrais, e das surras que desfiguravam o rosto e quebravam os ossos. Hoje para matar, com requintes de crueldade (com armas roubadas ao Exército), basta alguma vítima não ter belos olhos azuis. Movidos a droga e com altas doses alcoólicas, praticam atos abomináveis, que nenhum animal consegue fazer. “A nossa culpa chega até os céus” (Esdras 9, 6).


Gostaria de pedir a sua companhia, para refletir um pouco. A motivação de tais atos desumanos, parece que provém do desejo irrefreável de ficar rico sem trabalhar. Seria o exemplo provindo dos maus políticos? A falta de uma boa educação familiar? A irreligiosidade? Quero mostrar as conseqüências de tais atos delituosos. Antes de tudo, o bandido perde o respeito por si mesmo. Sabe que é um estorvo para a humanidade, e a seus olhos avilta-se, perde a auto-estima.”Eu não presto”. Em segundo lugar, os  semelhantes, mesmo que não tenham provas de seus crimes, sabem que ele deve ser evitado, e não merece confiança. Repete-se a segregação de Caim: “Serás errante e fugitivo sobre a terra” (Gn. 4, 12).  Mas o que é pior, sente que desta forma como vive, não pode ser amado pelo Pai. Toda a pessoa humana tem necessidade de amar e de sentir-se amada. De que forma consegue levantar a cabeça e olhar para os olhos do Criador? Sabe que despreza o semelhante, e que não tem as boas graças de Deus. É péssimo sentir-se pecador sem remissão. Se não resolver mudar de vida, sabe que está vivendo uma vida sem sentido. De que vale viver como nababo com o remorso remoendo a consciência?     A lei do trabalho é dura, mas condiciona a convivência humana. Fora do trabalho não há realização.


Dom Aloísio Roque Oppermann 
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

Apresentar Jesus às crianças é papel dos pais, afirma bispo.



"É imprescindível que os pais levem a sério essa responsabilidade, não apenas encaminhando a outras pessoas, mas eles diretamente dedicando-se a essa educação religiosa que é feita em grande parte de palavras, mas também de gestos". Foi o que afirmou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, Dom João Carlos Petrini, sobre a educação religiosa que o pai e a mãe devem oferecer aos filhos.

De acordo com Dom Petrini, as crianças aprendem por "osmose", ou seja, observando e absorvendo o exemplo dos pais, assim como as palavras que lhes dirigem. Para o bispo, a catequese mais eficaz é aquela dada pela família e a ideia de colocar somente sob a responsabilidade dos catequistas os ensinamentos sobre a religião é equivocada.

"A palavra do pai e da mãe tem um valor incomparavelmente maior do que um ano inteiro de catequese com a melhor catequista", afirmou. Na opinião do bispo, a grande dificuldade para a transmissão da fé, dos pais para os filhos, no âmbito da família, está nas prioridades que pai e mãe têm.

“Os pais são muito absorvidos pelo trabalho fora e quando chegam em casa dão prioridade a outras coisas e, acaba ficando esquecida esta dimensão fundamental na primeira infância que é a educação religiosa", destacou Dom Petrini.


A criança aprende a conhecer o Invisível e a presença de Deus em sua vida cotidiana através do pai e da mãe, explica o bispo. Segundo ele, se os pais dedicarem poucos minutos por dia aos filhos para lhes comunicar Jesus, certamente isso será lembrado pelos filhos por muitos anos.

“Sempre imagino um pai que leva a criança até a Igreja, pega-lhe no colo, chega lá na frente e apresenta Jesus: esse é Jesus, Ele está na Cruz para mostrar que nos ama até o ponto de ficar na cruz a nosso favor. Mas ele ressuscitou! Está aqui! Veja esta luz, aqui é Jesus. Num minuto ele apresenta Jesus à criança. Eu garanto que quando aquele menino tiver 60 anos, tiver problemas graves de saúde, tiver conflitos a enfrentar, etc, lembrará aquele momento como um momento de conforto e de luz e que continuará a dar consolo a ele para sempre”, exemplificou Dom Petrini.

Como trabalhar a evangelização dos pais?

"As paróquias poderiam difundir a 'Hora da Família', valorizar a Semana da Família, a temática escolhida para este ano e retomando este tema em outros momentos, por conta própria”, sugeriu Dom Petrini. O bispo propõe ainda que os padres façam exortações aos pais durante a Missa, como forma de orientá-los para a educação dos filhos acerca da fé.

“É um trabalho que fazemos para evangelizar que precisa ser reinventado, usarmos a criatividade para apresentar Jesus às crianças”, disse.

Vida e Família são assuntos da plenária desta segunda-feira, 15, na Assembleia dos Bispos, que acontece em Aparecida (SP) desde o dia 10.
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Fonte: Guia de Blogs Católicos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Nota de solidariedade aos moradores em situação de rua



A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz; o Regional Centro Oeste da CNBB e a Arquidiocese de Goiânia, reunidos na 51ª Assembleia geral da CNBB, em Aparecida – SP, manifestam seu repúdio ao extermínio da população em situação de rua que vem ocorrendo em Goiânia-GO e na Grande Goiânia. De agosto de 2012 a abril deste ano, foram brutalmente assassinados 30 moradores em situação de rua, dos quais a grande maioria é de jovens, inclusive uma criança de 11 anos.
 
Diante desta condenável situação, solicitamos:

1.     Que os poderes públicos municipal, estadual e federal tomem medidas urgentes que eliminem esta situação de violência e restabeleçam a paz e segurança aos moradores de rua;

2.     Que as mortes dos moradores em situação de rua sejam investigadas e federalizadas imediatamente;

3.     Que sejam tornados públicos os resultados das investigações com sua ampla divulgação na mídia;

4.     Que os responsáveis sejam processados, julgados e condenados com rigor e rapidez;

5.     Que o Estado de Goiás e a Prefeitura de Goiânia se responsabilizem efetivamente pelas mortes dos moradores em situação de rua e se comprometam em auxiliar os familiares das vítimas;

6.     Que sejam criados, em caráter emergencial, espaços físicos que ofereçam alimentação, dormitório e, sobretudo, segurança aos moradores em situação de rua;

7.     Que se criem políticas públicas de inclusão social dos moradores em situação de rua, devolvendo-lhes a dignidade humana roubada e ferida e os tire dessa situação degradante.

Lamentamos que casos como o de Goiânia se repitam em outras partes do país. Conclamamos aos gestores públicos que promovam a justiça e o fim do extermínio de tantas pessoas humanas que, como todo povo brasileiro, merecem viver e conviver com dignidade.

Na esperança de que nosso pedido seja atendido e de que a paz volte a reinar neste chão, invocamos a bênção de Deus sobre todos os seus filhos e filhas.


Aparecida – SP, 17 de abril de 2013


D. Guilherme Antonio Werlang MSF - Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB
Bispos membros da Comissão: Dom Enemésio Angelo Lazzaris FDP; Dom José Luiz Ferreira Sales CSSR; Dom José Moreira Bastos Neto; Dom Pedro Luiz Stringhini; Dom Roque Paloschi; 
Dom José Luiz Majella Delgado CSSR - Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB
Dom Washington Cruz CP – Arcebispo Metropolitano de Goiânia - GO

segunda-feira, 15 de abril de 2013

G1 manipula dados em favor da militância gay




O site de notícias G1, que pertence ao grupo Globo, realizou uma enquete entre seus leitores sobre à união civil entre homossexuais depois que a cantora Daniela Mercury colocou o tema em pauta nos jornais ao assumir sua relação lésbica com uma jornalista.

A cantora, é embaixadora do Brasil na Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) desde 1995 e do Unaids (programa da ONU para HIV/Aids), se declara católica e diz acreditar que o uso de preservativos “é um instrumento de proteção à vida”.


Em 2005, ela teve seu nome vetado por Bento XVI no concerto de natal promovido pelo Vaticano. Apesar de sua posição abertamente contrária aos ensinamentos católicos, Daniela contou em entrevista à revista “Veja” que ela e sua parceira tiveram a audácia de ir à basílica do Sagrado Coração de Jesus, em Paris, para colocar as alianças, fazer orações e pedir proteção. Nada mais provocativo ao Sagrado Coração de Nosso Senhor que pregava a castidade e o casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher.

Porém, insatisfeitos com a derrota, criaram uma nova enquete com o seguinte resultado:



É assim que a militância gay e seus sequazes midiáticos agem para o triunfo da ditadura gay no país, através de mentiras e manipulações, aliás é só através disso que a causa gay sustenta-se.
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Fonte (1): Instituto Plínio Corrêa de Oliveira.
Fonte (2): In Praelio.

A Calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas, diz Papa.

Francisco: "são muitos os mártires na Igreja vítimas de calúnia, um ato que vem de Satanás".


"A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas." Foi o que afirmou o Papa Francisco na homilia da missa presidida na manhã desta segunda-feira na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participaram, entre outros, os funcionários do Serviço telefônico vaticano e do Setor internet vaticano.

O Santo Padre convidou a rezar pelos muitos mártires que hoje são falsamente acusados, perseguidos e assassinados por ódio à fé.

Estevão, o primeiro mártir da Igreja, é uma vítima da calúnia. E a calúnia é pior do que um pecado: a calúnia é uma expressão direta de Satanás.
 
O Papa não usou meios termos para estigmatizar um dos mais desprezíveis comportamentos humanos. A leitura dos Atos dos Apóstolos apresenta Estevão, um dos diáconos escolhidos pelos Apóstolos, que é levado ao Sinédrio por causa de seu testemunho do Evangelho, acompanhado de sinais extraordinários.

E diante do Sinédrio – lê-se no texto – aparecem "falsas testemunhas" que acusaram Estevão.

Francisco foi incisivo sobre este ponto: porque – observou – "não bastava o combate honesto, a contenda entre homens de bem", os inimigos de Estevão embocaram "o caminho da luta suja, a calúnia":

"Todos nós somos pecadores: todos. Temos pecados. Mas a calúnia é outra coisa. É claro que é um pecado, mas é outra coisa. A calúnia quer destruir a obra de Deus; a calúnia nasce de uma coisa intrinsecamente ruim: nasce do ódio. E quem faz o ódio é Satanás. A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas, nas almas. A calúnia utiliza a mentira para seguir adiante. E não duvidemos: onde há calúnia está Satanás, ele mesmo."

Em seguida, o Papa passou da atenção para o comportamento dos acusadores para a atenção ao comportamento do acusado. Estevão, observou, não retribuiu a mentira com a mentira, "não quis seguir por aquele caminho para salvar-se. Ele olhou para o Senhor e obedeceu à lei", permanecendo na paz e na verdade de Cristo. E é o que "acontece na história da Igreja" – reiterou –, porque do primeiro mártir até hoje são numerosos os exemplos de quem testemunhou o Evangelho com extrema coragem:

"Mas o tempo dos mártires não acabou: também hoje podemos dizer, na verdade, que a Igreja tem mais mártires do que no tempo dos primeiros séculos. A Igreja tem muitos homens e mulheres que são caluniados, que são perseguidos, que são assassinados por ódio a Jesus, por ódio à fé: um é assassinado porque ensina catecismo, outro porque carrega a cruz... Hoje, em muitos países, os caluniam, os perseguem... são irmãos e irmãs nossos que hoje sofrem, neste tempo de mártires."

O nosso tempo – repetiu o Papa Francisco – "é uma época com mais mártires do que nos primeiros séculos". E uma época de "muitas turbulências espirituais" trouxe à mente do Pontífice a imagem de um antigo ícone russo: o ícone de Nossa Senhora que com o seu manto cobre o povo de Deus:

"Peçamos à Virgem Maria que nos proteja, e nos tempos de turbulência espiritual o lugar mais seguro é sob o manto de Nossa Senhora. É a mãe que cuida da Igreja. E neste tempo de mártires é ela, de certo modo, a protagonista da proteção. É a mãe. (...) Digamos a ela com fé: 'A Igreja está sob a tua proteção, ó mãe. Cuida da Igreja'."
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Fonte: CNBB.