segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O desastre do Catolicismo Liberal

As exigências do Cristianismo não toleram a pusilanimidade
nem a barganha com o depósito da fé

Quando o então Cardeal Joseph Ratzinger, num debate com o filósofo ateu Paolo Flores D'arcais, em 2000, mencionou a palavra tolerância numa explicação, não pôde deixar de notar o espanto da plateia e, até mesmo, do mediador do encontro. Reação previsível, se se levar em consideração a imagem negativa imputada ao futuro Bento XVI, devido ao seu trabalho na Congregação para Doutrina da Fé. É certo que, nos dias de hoje, em que a falsa tolerância foi elevada à categoria de virtude cardeal, qualquer movimento que sugira uma repreensão motivada por um erro é, apressadamente, tachado de intolerante. Daí a fama de cardealpanzer de Bento XVI que, como "colaborador da Verdade", tinha consciência do seu dever de debelar o erro. A tolerância a qualquer custo é uma doença da mentalidade moderna, na qual conta mais uma pseudo harmonia e comunhão do que a verdade. E nesta seara, infelizmente, também se inserem muitos católicos.


Essa dificuldade nasce, sobretudo, da falta de clareza com que se tratam assuntos de delicada importância, incluindo a religião. Em nome do bem-estar e da paz, prefere-se adotar uma posição moderada, sem "paixões", como declaram alguns, mesmo que isso custe um alto preço. Ora, a tolerância só tem sentido dentro de um contexto de amor à verdade e à justiça, não de pusilanimidade. Não é à toa que as casas de prostituição são popularmente conhecidas como casas de tolerância. Quando se coloca a tolerância como regra suprema do bem, não é estranho que apareçam na história câmaras de gás, gulags e paredões. Ou então, mais condizente com o momento atual, clínicas de aborto e embriões congelados para pesquisa.

Deve-se separar pecado e pecador, ser tolerante com a pessoa, mas nunca com o mal. E, em certos casos, a tolerância exige, sim, uma justa pena, pois a disciplina também é uma forma nobre de amar. Se é verdade que Cristo mandou deixar que cresçam juntos joio e trigo, também não é menos verdade que ele tenha pego num chicote para expulsar os vendilhões do templo. No itinerário do amor cristão também está o zelo pelo bem integral - físico, moral e espiritual - do irmão que, muitas vezes, passa pela correção fraterna. Todavia, denunciou Bento XVI na sua mensagem para Quaresma de 2012, "parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sl 119/118, 68)".

O respeito humano que impera em muitos ambientes católicos é um dos principais motivos da apostasia na Igreja. Uma vez que se abandona o sentido autêntico da fé, perde-se também a noção de bem e mal e, em última instância, a noção de verdade. Esse é o mal da propalada tolerância. Em termos mais duros, dizia o escritor Gustavo Corção sobre o esfriamento dos católicos no Brasil, "na consideração das causas o número um, a triste primazia, deve ser dada ao catolicismo liberal, ao catolicismo complacente, ao catolicismo tolerante, ao catolicismo que traz a Igreja a moleza, a falta de caráter, a esperteza, que são os vícios de nossas virtudes, o modo brasileiro de deteriorar o que seria bondade e magnanimidade se lograsse retificação e purificação". Como remédio, aconselhava Corção, "nós, aqui no Brasil, precisamos aprender a dura e viril arte de não transigir(...) E para isso temos de lutar em duas grandes frentes: na formação moral, e na difusão da Doutrina".

Não é católico quem não professa o credo dos apóstolos. O coração do fiel deve ser universal o suficiente para acolher todo o depósito da fé e, com ele, todas a suas exigências. E isso requer intolerância. Sim, a intolerância para dizer não aos pruridos de novidades que afastam da sã doutrina, para dizer não à ditadura do relativismo. A santa intrasigência dos mártires para responder sim ao que é sim, e não ao que é não. A ousadia para respeitar a liberdade do outro, sem, contudo, fazer descontos em questões não negociáveis. Em suma, ser intolerante o suficiente para remar contra a maré de mentiras e falsas promessas, como pediu o Papa Francisco aos jovens da JMJ-Rio 2013, e buscar em Cristo a única e verdadeira felicidade, “em que se revela a origem e a consumação da história” (Cf. Lumen Fidei, 35).
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Heresia e relativismo ao som de Rosa de Saron



Na certa você também está por dentro do auge do momento sobre uma heresia dita em rede nacional em um programa da Globo por um vocalista da banda Rosa de Saron, até então, nada de novo debaixo de sol pois o que mais temos dentro da Igreja são hereges e pessoas com pouca ou nenhuma instrução doutrinária. Mas o ponto que não se pode deixar passar em branco é o fato da banda em questão manter sua posição herética e ainda atacar os que queria corrigir na caridade, como fez de fato Padre Paulo, sendo pai e pastor manteve a preocupação de ensinar o correto. 
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O intuito da declaração do cantor foi irenista, para agradar gregos e troianos com o carimbo de "ecumenismo", coisa que não é. Seria um esforço ecumênico válido se for meio de conversão aos protestantes. Claro que a intenção deve ser a conversão dos protestantes, mas nem sempre é eficaz buscar conversão imediata. Um início de contatos, uma aproximação amigável, tudo isso é lícito, tendo em vista à conversão que virá no futuro, se tudo andar bem e os protestantes forem dóceis.


Rosa de Saron era boa quando tinha a primeira formação. Depois disso passou a ser como Detonautas com músicas de conteúdo relativista de que somos todos iguais, que o que interessa é falar de Jesus e ter Deus no coração e outras baboseiras. Eu sempre tive um pé atrás por causa dessa maneira estranha de evangelizar sem falar de Jesus (coisa que acontece com essa nova formação). Eles têm uma qualidade musical invejável, mas não sei se cantam pra Deus ou para as moças na platéia.

As letras dos 2 primeiros discos do Rosa de Saron são infinitamente melhores, não havias letras dúbidas, era doutrina pura! Mas a partir da entrada do Guilherme nos vocais e violões, a banda mudou o estilo musical, para algo mais comercial e as letras ganharam essa ambiguidade.

Se os católicos deixarem de pregar doutrina católica e expor as diferenças por "respeito" aos protestantes, mas eles pregarem suas heresias com total "liberdade", aí, sim, não será legítimo ecumenismo e tal postura deve ser denunciada.


Quer dizer então que falar da nossa doutrina, falar de Maria, da Eucaristia, é atacar quem não crê nisso? Para atingi-los nós devemos abrir mão das coisas mais caras à nossa fé? Devemos falar o que eles querem ouvir para trazê-los à nossa Igreja, onde então deixaremos de ensinar o que há 2 mil anos ensinamos, só por eles se sentirem "agredidos", "atacados", com a Verdade de Cristo?

Tenha paciência, não?

Deve ser por conta dessa ideia de jerico de atrair os protês falando a língua deles, falando de Deus de modo extremamente subjetivo, que Rosa de Saron e Padre Fábio de melo (só pra citar dois) possuem tantos fãs protestantes mas, que por um motivo extraordinário, não se tornam católicos. Continuam protestantes.

Quer dizer então que para doutrinar devemos não-doutrinar? Para construir devemos destruir, para destruir devemos construir? Caetaneando, seria o avesso do avesso do avesso do avesso?

Calma aí, é pra focar menos na doutrina da Igreja para que possamos trazer os protês que querem conhecer mais sobre a Igreja? Então pra trazer quem quer conhecer mais sobre, eu ensino menos sobre?

As músicas da irmã Kelly Patrícia tem um forte teor doutrinário pois suas letras são escritos de Santos. 

Confunde-se sucesso com evangelização, há quem pensa que pelo fato do Rosa vender uma média de 500 mil cds e dvds, que serão 500 mil evangelizados e convertidos a Fé Católica,puro engano.

Quando um grupo decide trabalhar seus dons para levar Cristo através da música, tudo quando começa é perfeito, pois estão em oração, buscam converter ao invés de animar, e com isso Deus abençoa.

O problema é quando expande, pois daí vem a secularização, as canções já não são tão religiosas assim, não falam mais de doutrina, nem de Maria, nem da Igreja nem dos Santos. Tudo é suavizado para não desagradar o público secular que por ser maioria, infelizmente, são os que mais pode fazer as vendas aumentar.

Bons tempos onde os monges cantavam maravilhosamente para edificar uma alma e ainda faziam tudo anonimamente, pois queriam que a glória de seus cantos fossem somente para Deus. 


Quer dizer com isso que existem outras partes para a Salvação que não estão ligadas à Igreja Católica? 

E desde quando ensinar a Verdade é ser hostil? Se os nossos Santos e Santas, Padres, Bispos, Papas, leigos, enfim, não tivessem ensinado a Verdade nada menos que ela, não teriam jamais cristianizado a Europa, não teriam jamais convertido povos bárbaros com crenças pagãs fortemente arraigadas se não tivessem apresentado a Verdade de Cristo. Jamais relativizaram Cristo, nem deixaram de falar dele para não serem "hostis" e nem "agredirem".

Primeiro lugar: a conversão pode se dar de várias modos. Pode ser gradual e pode ser "de cara". Se for "de cara" terá que aceitar a única e verdadeira religião "de cara". Se for gradual, antes de se converter, seu coração e sua razão serão semeados para que vá compreendendo e aceitando a Sã Doutrina.

Mas veja bem, ao não apresentar a Igreja e a fé católica, seja de forma imediata ou gradual, eu não estou levando até essa pessoa a Sã Doutrina. Eu estou mutilando a Sã Doutrina e levando a ele apenas coisas que ela já está acostumada a ver na religião do herege, ora essa, porque a religião dele também crê em Cristo! Se separaram da nossa Igreja e mantiveram muitos dos nossos ensinamentos, e distorceram e criaram tantos outros. 

Então a proposta irenista e de muitas outros católicos frouxos, é levar aos protestantes apenas Verdades que eles já aceitam! Ora essa, se eles já aceitam lá por que virão pra Igreja Católica?

Percebem como esse pensamento é manco?

Não à toa, reitero que Rosa de Saron e tantos outros possuem centenas, milhares de fãs evangélicos que... continuam evangélicos! Ora, mudar pra quê? Ouço tais bandas católicas pelo simples fato de que elas falam coisas que meu pastor também fala, que minha banda protestante também fala. Eles não falam de Maria, da Eucaristia, do Papa... logo não me ofendem, não agridem. 

Como essa pessoa vai se converter?

Temos que entender que, sim, a verdade AGRIDE. Ser apresentado à Verdade sempre será uma agressão, um ato hostil, pois as pessoas que não conhecem a Verdade crêem que suas mentiras são a Verdade, e que a Verdade que apresentamos a elas é uma mentira! Dizer a Verdade sempre será agressivo. Não importa o quanto de mel coloquemos nas palavras. E essa Verdade, que agride, que rasga nosso ser velho e faz nascer um novo, seja gradualmente como foi com Santo Agostinho, seja de imediato, no tempo de um raio, como foi com São Paulo, essa Verdade tem que ser apresentada sem cortes.

Senão deixa de ser uma Verdade.

Isso é uma coisa que me preocupa demais.

Não gosto do Rosa, mas tenho amigos que gostam, e alguns deles se decepcionaram com a postura de seus integrantes. Nem um show que fizeram em Niterói teve Adoração ao Santíssimo (coisa que desaprovo veementemente) antes do show. Teve Santa Missa também. Todos os integrantes da banda participaram de ambas as coisas (Missa e Adoração) completamente maquiados (o vocalista então...) e com bonés nas cabeças. Uma falta de respeito tamanha. Sem contar a postura tanto dessas bandas quanto do público ao participarem de uma Adoração pré-show. O que você ouve são gritos histéricos, pulos... parece que estão no show de um popstar.


Em um show da Irmã Kelly Patrícia, organizado por uma comunidade carismática daqui do Rio, antes do show da Irmã, teve show de um outro grupo daqui da região, e antes desse show a Adoração ao Santíssimo... Quase ninguém ajoelhado, gritos e mais gritos, assobios, pulos, coros organizados, e no fim o Tão Sublime Sacramento tocado com bateria, em ritmo dançante e, pasmem, pessoas realmente dançando na minha frente...

Sem contar que Adoração antes de show dá a ligeira impressão de que o show é mais importante que a Adoração... e para muitas pessoas acho que é mesmo!  

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No Reino de Sauron, nem tudo são rosas!


Muitos de vocês devem estar acompanhando o imbróglio gerado após as declarações do vocalista da banda católica Rosa de Saron no programa da Fátima Bernardes. Pra resumir bem a questão, taí abaixo o vídeo com as falas infelizes do artista, e a devida avacalhação por parte do Pe. Paulo Ricardo (são 2 minutinhos).


 

Em sua fanpage e em seu blog, a banda publicou um post em resposta aos “ataques” sofridos. Usaram a encíclica Redemptoris Missio, de João Paulo II, para tentar provar que não disseram nada de herético. O documento acena a possibilidade de salvação não só para os católicos, mas também para aqueles que “não têm a possibilidade de conhecer ou aceitar a revelação do Evangelho, e de entrar na Igreja”.

Esse é o belíssimo conceito de ignorância invencível, que nós já explicamos aqui no blog. Quem quiser entender melhor, basta ler o post “No Céu só haverá católicos?”.

Ok… Então o vocalista da banda não disse nada de errado? Disse sim! Diante de milhões de espectadores, ele desprezou quem diz que “católico é certo”, pois isso seria “papo de cidade do interior”. Querendo ou não, ele reforçou a ideologia do relativismo religioso, segundo a qual “tanto faz uma religião como a outra”.

O relativismo religioso já foi condenado no Decreto Unitatis Redintegratio:

“…só pela Igreja católica de Cristo, que é o meio geral de salvação, pode ser atingida toda a plenitude dos meios salutares. Cremos também que o Senhor confiou todos os bens da nova Aliança ao único colégio apostólico, a cuja testa está Pedro, com o fim de constituir na terra um só corpo de Cristo.” (UR, 3)

Tal ideia danosa também foi condenada durante o papado do próprio João Paulo II, por meio da Declaração Dominus Iesus:

“Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (…). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista ‘imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que ‘tanto vale uma religião como outra’.

“Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação.”

E, voltando à encíclica Redemptoris Missio, a banda destacou o trecho que lhe convinha, mas parece não ter reparado nesse pedacinho “irrelevante” aqui:

“…a Igreja professa que Deus constituiu Cristo como único mediador e que ela própria foi posta como instrumento universal de salvação. (…) É necessário manter unidas, estas duas verdades: a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação.” (RM, 9)

É bom lembrar também que o Papa Francisco já deixou bem claro que “…não é possível encontrar Jesus fora da Igreja. O grande Paulo VI dizia: é uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja” (homilia do dia 22 de abril de 2013).


Certo, vamos partir do princípio de que as palavras do vocalista na TV foram realmente distorcidas pelos católicos conservadores. Se assim for, o mais sensato seria os membros da banda terem publicado uma resposta dizendo que jamais pretenderam desacreditar o ensinamento infalível de que “Fora da Igreja não há salvação”. Porém, limitaram-se ao discurso de vitimização e em nenhum momento afirmam sua fé no dogma, que foi proclamado por meio da bula Unam Sanctam e está confirmado no atual Catecismo.

Milhares de jovens são fãs da banda Rosa de Saron, que aliás, manda muito bem nas composições. Entretanto, o sucesso e a fama trazem não só prazeres, mas também enorme responsabilidade. O que um artista fala, em geral, produz muito mais impacto na sociedade do que a palavra de um intelectual, um líder religioso ou um político de renome.

É preciso dar fim às acusações, e buscar a verdade e a paz. É simples acabar com essa polêmica! Digam junto conosco, membros de Rosa de Saron:

“Fora da Igreja não há salvação”.

Isso bastará para dissipar todas as dúvidas de que tenham pretendido incorrer em heresia. É possível que digam isso ou… seria pedir demais? Challenge accepted? Dica final: já que gostam tanto do Papa Francisco (e nisso estamos juntos), seria muito bom que os artistas em questão se unam e ele no afeto e no reconhecimento ao legado de Bento XVI. As verdadeiras rosas de Saron – como aquela flor citada no livro 2 do Cântico dos Cânticos – serão capazes de entender isso. Já as rosas de Sauron… Essas estão murchinhas, murchinhas! 

"O reino de Sauron"
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Fonte: O Catequista

No Céu só haverá Católicos?


Em uma homilia recente, o Papa Francisco disse:

“…não é possível encontrar Jesus fora da Igreja. O grande Paulo VI dizia: é uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja”.

E Francisco deixou bem claro que estava falando da Igreja “hierárquica e católica”. Bem, se não é possível encontrar Jesus fora da Igreja Católica, não é possível salvar-se fora dela. Afinal, ninguém chega ao Pai senão por meio dEle.

Certo… E como ficam os evangélicos – existem muitos que dão um testemunho belo e sincero de fé – e as pessoas de outras religiões que nunca tiveram a oportunidade de receber uma boa catequese?

Em primeiro lugar, é preciso que tenhamos claro uma coisa: Deus não é um legislador frio e inflexível. Ele sabe que há pessoas que não têm culpa de não crerem em Seu Filho e na Sua Igreja (ou que têm sua culpabilidade atenuada). E isso pode ocorrer por diversas razões:

  • porque ainda não ouviram as palavras do Evangelho;
  • porque tiveram uma experiência negativa com os católicos ou porque receberam uma catequese ruim, e assim formaram uma má impressão;
  • porque estão submetidos a fortes condicionamentos culturais.

“Ignorância invencível”: é assim que a Igreja nomeia essas condições extremamente desfavoráveis para o conhecimento e o acolhimento da verdadeira fé. É como um forte bloqueio, que impede a pessoa de dizer sim a Cristo e à Sua Igreja. Por isso, Deus não vê como culpados aqueles que ignoram a verdadeira religião, quando sua ignorância é invencível.

Então, sobre a salvação dos não-católicos, duas coisas devem ficar claras:

1.   fora da Igreja não há salvação. Isso é dogma, ou seja, é uma verdade de fé que deve ser aceita por todo católico;

2.   aqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e a Sua Igreja, mas buscam a Deus sinceramente e tentam cumprir a Sua vontade não estão fora da Igreja. Eles fazem parte da alma da Igreja e, assim, podem conseguir a salvação.

Como serão julgados os não-católicos?

São Paulo, em uma de suas cartas, fala que a noção básica do que é bom e do que é mau está inscrita nos corações das pessoas, inclusive daquelas que jamais ouviram falar de Jesus. Isso se chama “lei natural”.

“Os pagãos não têm a Lei. Mas, embora não a tenham, se fazem espontaneamente o que a Lei manda, eles próprios são Lei para si mesmos. Assim mostram que os preceitos da Lei estão escritos nos seus corações; a sua consciência também testemunha isso, assim como os julgamentos interiores, que ora os condenam, ora os aprovam.” - Romanos 2, 14-15

Diante de Deus, então, os não-católicos serão julgados conforme a sua fidelidade àquilo que aprenderam que é certo ou errado. Certamente, seus conhecimentos sobre o bem e o mal são muito limitados, pois não puderam conhecer a plenitude da verdade na Igreja Católica. E Deus levará essa desvantagem em conta.

É justo que os menos favorecidos sejam menos cobrados. Afinal, Deus julga não somente as ações, mas as intenções e a condição que cada um tem para compreender se o que faz é bom ou mau. Na parábola do mau administrador, Cristo diz:

“Todavia aquele empregado que, mesmo conhecendo a vontade do seu senhor, não ficou preparado, nem agiu conforme a vontade dele, será chicoteado muitas vezes. Mas o empregado que não sabia e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido…” - Lucas 12, 47-48

Isso quer dizer que nós católicos seremos julgados com muito mais rigor do que aqueles que ignoram a palavra de Deus, ou aqueles que a conhecem de modo parcial. Somos privilegiados: tivemos a oportunidade de receber muito mais amor, muito mais graças, muito mais consolações e muito mais sabedoria do que os demais.

UM EXEMPLO:

Foto: Agência Brasil
 Em muitas tribos indígenas brasileiras, são enterrados vivos bebês e crianças com deficiência, filhos de mães solteiras e gêmeos.

Notem que tal crueldade é feita com base nas crenças arraigadas da tribo, que julgam estar realizando algo bom para o grupo.

Agora, imaginem um casal católico, que recebeu a catequese de modo adequado, que frequenta as missas… A esposa, grávida, descobre que o bebê tem Síndrome de Down ou anencefalia e, então, o casal resolve fazer um aborto.

Será que no dia do Juízo a mão de Deus recairá sobre esses índios não-catequizados com o mesmo peso que sobre o casal católico?

Lembremos que o princípio da ignorância invencível não se aplica a todos os casos de descrença na fé da Igreja. Por isso, não terão salvação aqueles que, voluntariamente, fazem-se cegos e surdos para o Evangelho“Quem não crer, será condenado” (Marcos 16,16).

Rezemos pela conversão dos pecadores. Rezemos também para que sejamos capazes de dar testemunho de Cristo com nossas palavras e ações, já que muitos não creem por nossa culpa, quando encandalizamos os demais com a nossa falta de amor e incoerência.


Que todos sejamos um!
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Fonte: O Catequista

domingo, 4 de agosto de 2013

Carta aberta de um católico ao Pr. Silas Malafaia


Prezado Pastor Silas Malafaia,

Dirijo-me ao senhor com respeito porque assim me ensinaram meus pais, em primeiro lugar. Educação vem do berço. Dirijo-me ao senhor com respeito, em segundo lugar, porque assim me ensina a Santa Igreja de Deus; não compactuo com posicionamentos “zelotas” de pensamentos tradicionalistas... Sei que a graça salvífica atua nos irmãos separados, como explica a Documento Conciliar Unitatis Redintegratio (especialmente o capítulo 3). O senhor tem todo o direito de falar a respeito da visita do Santo Padre ao Brasil e em nenhum momento o senhor foi ofensivo (como o foram as manifestantes que se auto-intitulam “vadias”). Admira-me o fato de que os meus irmãos da fé no Christus Totus, os meus irmãos católicos, estejam escandalizados e furiosos. Eu não esperava nada diferente, a final: o senhor é filho do cisma protestante (e filho do protestantismo brasileiro, que é essencialmente anti-católico). O Papa, para o senhor, é um líder religioso, um Chefe de Estado... e não passa disso.


Pois bem: O senhor tem o direito de falar e eu tenho o direito de discordar veementemente (e acho que podemos conviver com isto!). O senhor disse que o Papa está profundamente preocupado com a evasão dos católicos para as igrejas Protestantes e que ele teria se reunido com cerca de 300 bispos do CELAM para tratar disto. Primeiramente, Pastor Malafaia, eram cerca 60 Bispos do CELAM presentes; em segundo lugar, foi a mídia quem trouxe a tona este tema que, mesmo no Documento de Aparecida (onde o mesmo foi abordado) o mesmo não tomou mais que poucas páginas da primeira parte do documento; o Papa Francisco não demonstrou preocupação sobre o tema. Se o senhor fizer um balanço de todos os pronunciamentos do Papa em sua visita ao Brasil (com honestidade intelectual) verá que o tema foi mencionado aqui e acolá, mas não estamos nesta "consternação toda" que os protestantes acham.


Aliás, 3,5 milhões de pessoas no maior evento da história do Brasil nos dão motivos de sobra para a esperança.

Eu bem sei que o senhor fica profundamente irritado com o espaço que a Rede Globo dá para a Igreja Católica . O Globo Reporter que antecedeu a Jornada Mundial foi muito emocionante, na verdade. Mas, é assim pastor: Na há uma única capital deste país que não tenha, em sua história, o legado da Igreja Católica com suas Escolas, Hospitais, Universidades e seus missionários. Menciono a maior cidade da América Latina: São Paulo, construída ao redor do Mosteiro de São Bento. Nós temos um legado, uma história, e não somos um “vento de doutrina”... Temos dois mil anos. Posso escolher qualquer bispo católico de qualquer parte do mundo e começar a contagem: este foi ordenado por este, que foi ordenado por este, etc, que chegarei até aos Apóstolos. Temos história (ainda não estou abordando doutrina, mas apenas algo que se chama direito histórico). Portanto, a Igreja Católica tem o seu peso no Brasil (que ainda é de maioria católica – fato!).

O senhor acusou o Papa Francisco de "falso" por falar de pobreza. Muito bem: sua alegação é a de que o Vaticano é “a maior reserva de ouro” do mundo. O senhor, que é um homem inteligente, deveria saber que o tratado de Latrão faz do Vaticano um patrimônio da humanidade; ninguém pode “vender” o Vaticano, ou partes do Vaticano. São obras de arte feitas com o melhor de que se dispunha na época, sob a visão da Era da Cristandade, oriunda da Sagrada Escritura, de que “ouro e prata pertencem ao Senhor”. Desta “reserva de ouro” nenhum bispo ou cardeal pode dispor. Os escândalos do Banco do Vaticano não são novidade alguma; ao longo da história da Igreja tivemos – e aos montes! – padres, bispos e Papas com conduta deplorável, amantes do dinheiro. Aliás, diga-me qual é a realidade humana onde não encontramos tais coisas, não é mesmo? Contudo, estes cardeais não são representantes, mas TRAIDORES da Igreja, e assim são recordados e mencionados! O Banco do Vaticano está sob os cuidados do Papa Francisco e nós católicos estamos esperançosos. Agora, o senhor diz que não podemos falar "de pastor" por causa de tudo isto que escrevi acima. A questão é a seguinte: Não foi justamente tudo isto que gerou a “Reforma”? É irônico o fato de que os “reformadores” são, agora, os propagadores da nefasta “Teologia da Prosperidade”. A mais expressiva Igreja Pentecostal Brasileira, a IURD, vende arruda, terreno no céu e por aí vai... Nós podemos falar SIM do escândalo dos pastores, Sr. Malafaia., porque vocês são cegos que querem guiar cegos... Há muitos pastores vivendo no luxo, o que causa escândalo ao coração do pobre e sofrido povo de Deus.

O Papa Francisco está tomando medidas... Está fazendo daquilo que sempre foi a vida dele um exemplo para nós, que somos católicos e que obedecemos ao cajado do nosso Pastor. O senhor acha que isto é falsidade... Tem o direito de expressar isto. Para mim, contudo (e tenho o direito de dizê-lo) o que está acontecendo é que o comportamento do justo irrita o proceder do ímpio. Os pastores evangélicos estão tendo que correr para os mais diversos meios de comunicação para prestar contas de suas finanças há algum tempo (o senhor mesmo teve que fazer isto várias vezes)... O proceder do Papa realmente lhes incomoda. Termino lhe dizendo que o ouro do Vaticano não pode ser vendido, nem usado pelos cardeais; contudo, isto nunca impediu a Igreja Católica de ser a maior Instituição de Caridade do Mundo. Tão pouco o roubo de cardeais (lobos vestidos de cordeiros, dos quais nos alertou Jesus) impediu isto. E a Igreja, que é SEMPER PURIFICANDA, como disse o Papa Francisco, citando Santo Tomás de Aquino, seguirá adiante.

Não toquei em questões de doutrina, até porque isto se tornaria eterno... Recomendo-lhe a Leitura de um Historiador Bacharelado em Harvard e PhD pela Universidade de Columbia: O Sr. Thomas Woods. Será muito proveitoso. Eu já vi o senhor falar bem da Igreja Católica em alguns aspectos; eu lhe considerava honesto intelectualmente... Agora, confesso, que questiono esta honestidade intelectual que é incapaz de reconhecer o bem quando o vê. É com honestidade e respeito que lhe respondo.

Com afeto em Cristo,

Fernando Nascimento


Um simples Católico da Diocese de Novo Hamburgo.
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Fonte: Sou Feliz por ser Católico(a) (Facebook).

Papa recorda JMJ e reza para que jovens vivam esta experiência no cotidiano


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 4 de agosto de 2013


Queridos irmãos e irmãs!

Domingo passado eu estava no Rio de Janeiro. Concluía-se a Santa Missa e a Jornada Mundial da Juventude. Penso que devemos todos juntos agradecer ao Senhor pelo grande dom que foi este acontecimento para o Brasil, para a América Latina e para o mundo inteiro. Foi uma nova etapa na peregrinação dos jovens através dos continentes com a Cruz de Cristo. Não devemos nunca esquecer que as Jornadas Mundiais da Juventude não são “fogos de artifício”, momentos de entusiasmo com fins em si mesmos; são etapas de um longo caminho, iniciado em 1985, por iniciativa do Papa João Paulo II. Ele confiou aos jovens a Cruz e disse: ide, e eu irei com vocês! E assim foi; e esta peregrinação dos jovens continuou com o Papa Bento e graças a Deus também eu pude viver esta maravilhosa etapa no Brasil. Recordemos sempre: os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo, levando a sua Cruz. E o Papa os guia e os acompanha neste caminho de fé e de esperança. Agradeço por isso os jovens que participaram mesmo a custa de sacrifícios. E agradeço ao Senhor também pelos outros encontros que tive com os Pastores e o povo daquele grande país que é o Brasil, bem como as autoridades e os voluntários. O Senhor recompense todos aqueles que trabalharam por esta grande festa da fé. Quero destacar também o meu agradecimento, tantos agradecimentos aos brasileiros. Brava gente esta do Brasil, um povo de grande coração! Não esqueço a sua calorosa acolhida, as suas saudações, os seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao Senhor que o abençoe muito!



Gostaria de pedir-vos para rezarem comigo a fim de que os jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude possam traduzir esta experiência no seu caminho cotidiano, nos comportamentos de todos os dias; e que possam traduzi-lo também em escolhas importantes de vida, respondendo ao chamado pessoal do Senhor. Hoje na liturgia ecoa a palavra provocativa de Eclesiastes: “Vaidade das vaidades… tudo é vaidade” (1, 2). Os jovens são particularmente sensíveis ao vazio de significado e de valores que muitas vezes os circunda. E infelizmente pagam as consequências. Em vez disso, o encontro com Jesus vivo, na sua grande família que é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o enche de vida verdadeira, de um bem profundo, que não passa e não apodrece: vimos isso nos rostos dos jovens no Rio. Mas esta experiência deve enfrentar a vaidade cotidiana, o veneno do vazio que se insinua nas nossas sociedades baseadas no lucro e no ter, que iludem os jovens com o consumismo. O Evangelho deste domingo nos lembra propriamente o absurdo de basear a própria felicidade no ter. O rico diz a si mesmo: ó minha alma, tens à disposição muitos bens… descansa, come, bebe e divirta-se! Mas Deus lhe diz: Insensato, nesta noite ainda exigirei de ti a tua alma. E as coisas que ajuntaste, de quem serão? (cfr Lc 12, 19-20). Queridos irmãos e irmãs, a verdadeira riqueza é o amor de Deus compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem faz esta experiência não teme a morte, e recebe a paz do coração. Confiemos esta intenção, a intenção de receber o amor de Deus e compartilhá-lo com os irmãos, à intercessão da Virgem Maria.

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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Agosto: mês vocacional


MENSAGEM PARA O MÊS VOCACIONAL


No Brasil o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.

Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.

Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.



Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.

Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.

O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.

Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”


Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

Fora da Igreja nenhuma salvação

A "Arca de Noé" é uma prefiguração da Igreja de Cristo: fora dela não há salvação.

Algumas pessoas costumam dizer que a frase "fora da Igreja não há salvação" é ultrapassada, antiquada e que atualmente a Igreja não é necessária para a salvação em Cristo. Pois bem, vamos expor aqui três parágrafos do Catecismo da Igreja Católica que tratam deste assunto que ainda vigora mas que precisa ser bem compreendido afim de que não haja dúvidas a respeito do que a Igreja quer dizer com o termo "fora da Igreja não há salvação", ainda será mais compreendido quando entendermos literalmente o termo "católico", palavra que quer dizer "universal", desta forma a salvação é estendida a todos os homens na Igreja Católica. Vejamos o que diz os parágrafos 846 a 848do CIC:



§846 Como entender esta afirmação, com freqüência repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo:

Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar.


§847 Esta afirmação não visa àqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e sua Igreja:

"Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação eterna".

§848 "Deus pode, por caminhos dele conhecidos, levar à fé todos os homens que sem culpa própria ignoram o Evangelho. Pois 'sem a fé é impossível agradar-lhe' Mesmo assim, cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar" todos os homens.


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