sábado, 12 de outubro de 2013

Papa Francisco consagrará o mundo ao Coração de Maria nesse domingo


A Jornada Mariana – que toda a Igreja está convidada a participar nos dias 12 e 13 de Outubro, por ocasião do Ano da Fé – contará com a presença da principal imagem da Capelinha das Aparições do Santuário de Fátima em Portugal. Imagem essa que traz na coroa de Nossa Senhora, a bala que feriu o Papa João Paulo no dia 13 de maio de 1981.

O programa oficial da Jornada foi divulgado hoje por Mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização.

Programa

Sábado 12

Pela manhã: peregrinação à tumba de Pedro.
Pela tarde: catequese do Papa Francisco.

15:00 (10:00 no Brasil) – Momento de reflexão e acolhida dos peregrinos na Praça de São Pedro.

16:00 (11:00 no Brasil) – Começará a peregrinação da imagem de Nossa Senhora pelos vários setores da Praça de São Pedro. O peregrinos levarão lenços brancos para saudar a imagem.

17:00 (12:00 no Brasil) – O Santo Padre Francisco receberá a imagem da Virgem e pronunciará a sua mensagem mariana.

Depois de um momento de oração, a imagem será levada ao santuário do Divino Amor, onde se rezará o terço em conexão com diversos santuários no mundo, seguido de uma vigília de oração que se prolongará durante toda a noite.

Nove santuários estarão conectados ao vivo para a oração do terço e o começo da vigília.

Da América latina: Aparecida no Brasil, e Lujan na Argentina. Da Europa: Lourdes na Francia e Czestochowa na Polônia e Banneux na Bélgica. Além de Nazaré em Israel, Nairobi na Kenya, Akita no Japão, Vailankanny na India e Washington (EEUU).
 
Domingo 13

Pela manhã: a imagen de Nossa Senhora retorna ao Vaticano para peregrinar pela praça.

9:30 (4:30 no Brasil) – Santa missa presidida pelo santo padre. Ao final da mesma o Papa consagrará o mundo à Nossa Senhora, e terminará com o Angelus.


Sobre a consagração do mundo à Nossa Senhora 
e as conexões com os vários santuários

O director da universidade “Marianum”, em Roma, padre Salvatore Perrella, disse em entrevista a ZENIT que não é a primeira vez que um Papa consagra o Mundo à Nossa Senhora, ainda que é a primeira vez que um Papa se consagra à Nossa Senhora.

Mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, respondendo à uma pergunta de ZENIT durante a coletiva de imprensa de hoje, destacou que interpreta o termo “consagrar” como “confiar”. “O Papa – disse o prelado - confiará à Maria, (affidamento), fará um ato de colocar sob a proteção” que significa que “em primeiro lugar coloca sob a Sua proteção a Igreja”.

Este evento mundial coincide também com a festa de Nossa Senhora Aparecida no Brasil. “Esperamos para o evento 150 mil peregrinos”, disse à ZENIT padre Domingo Savio da Silva, reitor do Santuário, sublinhando que "estamos nos preparando com muita alegria, para entrar em conexão ao vivo com o santuário do Divino Amor em Roma". O último ato oficial de Aparecida será uma missa celebrada às 21h, horário do Brasil, e que será transmitida ao vivo pela TV Aparecida.

Pe. Carlos Cabecinha, reitor do Santuário de Fátima, em Portugal, também disse em entrevista a ZENIT que “o pedido veio do desejo do Papa de ter em Roma a imagem da Virgem de Fátima, para a Jornada Mariana deste Ano da Fé, uma imagem de Nossa Senhora que fosse expressão, da devoção mariana do Universo católico”.

Dom José Policarpo, então patriarca de Lisboa já tinha consagrado o pontificado do Papa Francisco no dia 13 de Maio desse ano à pedido do mesmo pontífice. “Consagrar a Nossa Senhora o ministério do Papa significou entregar com confiança à Maria o Papa Francisco para que ela o ajude, o proteja e o guie”, disse Pe. Cabecinhas.

A consagração da Rússia e do mundo ao coração de Maria foi realizada várias vezes por Pio XII, mas “foi João Paulo II – relatou o Pe. Cabecinhas - que em 1984,  diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Roma, consagrou o mundo e a Rússia ao Imaculado Coração de Maria, em união com os bispos de todo o mundo.


Mais tarde a vidente Lucia confirmou que esse ato de consagração foi realizado em consonância com o pedido  de Nossa Senhora”. Depois no ano 2000 o Papa João Paulo II consagrou o novo Milênio da mesma forma.
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Fonte: ZENIT

Papa Francisco envia mensagem aos romeiros do Círio de Nazaré 2013


Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré - é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

Dom Giovanni D'Aniello, núncio apostólico no Brasil, enviou a Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará, a mensagem do Santo Padre, referente ao Círio de Nazaré 2013.


Excelência Revendíssima, 

Tenho a honra de transmitir a Vossa Excelência a seguinte mensagem de Sua Santidade o Papa Francisco.

Excelentíssimo e reverendíssimo Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará

Sua Santidade o Papa Francisco saúda com particular afeto os romeiros que, neste ano de 2013, comemoraram a festa do círio de Nazaré, em Belém do Pará, e os encoraja a serem sempre testemunhas dos genuínos valores evangélicos na sociedade paraense, como discípulos-missionários de Jesus, pois, a exemplo de quanto afirmou na sua recente visita apostólica ao Brasil, por ocasião da XXVII Jornada Mundial da Juventude, "não podemos ficar encerrados na paróquia, nas comunidades, na nossa instituição paroquial ou na instituição diocesana, quando há tanta gente esperando o evangelho! Mas sair... enviado. Não se trata simplesmente de abrir porta para que venham, para acolher mas de sair portafora, para procurar e encontrar (Papa Francisco, homilia, 27.07.2013) Com estes votos, e sob o olhar misericordioso da Santíssima Virgem, o Santo Padre concede a todos os que tomam parte das celebrações do círio de Nazaré, como penhor de constante assistência divina, a imploração da benção apostólica. Cardeal Tarcísio Bertone, secretário de Estado

Aproveito o ensejo para confirmar-me com sentimentos de estima e consideração.


Dom Giovanni D'Aniello, Núncio Apostólico
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Fonte: ZENIT

Quem lê o Evangelho na Missa: o diácono ou o sacerdote?


Caro pe. Edward McNamara, li a sua resposta sobre a leitura do Evangelho e fiquei com uma dúvida. O senhor escreve, com base no nº 59 do OGMR, que "o Evangelho é anunciado pelo diácono ou por outro sacerdote". Deduzo disto que, mesmo quando há um diácono presente, o Evangelho pode ser proclamado pelo sacerdote e não pelo diácono. Eu sempre soube que, quando há um diácono presente, cabe a ele a proclamar o Evangelho. Gostaria de um esclarecimento e aproveito para parabenizá-lo pelas suas explicações muito úteis sobre a liturgia – S.V.F., diácono da diocese de Uberlândia, MG.


Publicamos abaixo a resposta do pe. McNamara .

As normas que regem esta questão não são absolutas e permitem certa flexibilidade para nos adaptarmos a circunstâncias especiais. Ao mesmo tempo, existem aspectos de decoro litúrgico que devem ser respeitados na medida do possível.

O princípio a ser observado é que, se um diácono está presente, cabe a ele a ler o Evangelho. Anunciar o Evangelho faz parte do diaconato e, normalmente, o diácono não deve ser substituído neste serviço.

Um sacerdote pode proclamar o Evangelho apenas se o diácono estiver impedido por alguma razão excepcional: por exemplo, se ele não conhece o idioma em que o Evangelho é lido em uma celebração multilíngue. Da mesma forma, se o Evangelho tiver de ser cantado e o diácono não estiver qualificado para essa tarefa, um concelebrante poderá proclamar o texto sagrado.

No caso de celebração sem diácono, o celebrante principal, seja bispo ou sacerdote, não deveria ler o Evangelho, ainda que, normalmente, caiba a ele pregar a homilia.

Fazer amor: muito mais do que ir para a cama

Fazer amor é desenvolver as possibilidades de entrega e intimidade 
em todos os aspectos da comunicação e da convivência a dois

A característica essencial do amor matrimonial é sua condição de entrega total da vida, com o propósito de constituir uma comunidade de pessoas que oferecem, umas às outras, segurança, prazer, companhia, consolo e apoio.
 
Por isso, o tipo de intimidade que esta entrega estabelece inclui a doação livre e alegre dos nossos corpos por meio da intimidade sexual, mas não se limita a ela.

 
De fato, o grau de complementariedade e os benefícios da sexualidade têm a ver com o grau de intimidade que o casal alcançou nos diversos aspectos da sua vida: comunicação,confiança, respeito, trato delicado, solidariedade, apoio mútuo etc.

 
Por isso, com exceção de algumas doenças ou disfunções sexuais, a maioria dos problemas que os casais enfrentam na cama tem a ver com sua intimidade e trato na vida cotidiana.

 
Assim, por exemplo, é muito difícil que a esposa se sinta atraída e disposta a doar-se completamente à noite a um esposo que, durante o dia, só a criticou e ofendeu, ou que a viu cansada e não a ajudou.



Para melhorar o nível de intimidade, o casal precisa levar em consideração alguns aspectos, entre eles:

 
1. Intimidade é aceitação

 
Aceitamos nosso cônjuge quando lhe fazemos sentir que, ainda conhecendo seus defeitos e limitações, tanto de temperamento como físicos, ele ou ela é a pessoa mais importante das nossas vidas e, por isso, pode contar sempre conosco.

 
Demonstramos isso por meio da aceitação com a qual escutamos, das palavras de consolo, do interesse e preocupação por como a pessoa se sente, pela forma como, ainda quando manifestamos nosso desacordo, nós o fazemos sem julgar as intenções do outro.

 
2. Intimidade é confiança

 
A confiança não é algo que podemos exigir, mas uma realidade que nasce espontaneamente entre duas pessoas que se sentem aceitas. Mas a confiança pode ser cultivada.

 
Para isso, é preciso partir de um ato de fé fundamental: acreditar que, em nenhum momento, o outro tem a intenção explícita de ofender-nos ou causar-nos algum dano.

 
Esta atitude de confiança nas boas intenções do outro e em sua bondade fundamental é decisiva para que se dê um diálogo aberto entre o casal, tanto no âmbito das diferenças de opinião ou jeitos de ser, como sobre as preferências no campo da intimidade.

 
A falta de confiança pode ser um obstáculo para todos os níveis de comunicação, tanto emocionais como corporais.

 
Conheço, por exemplo, pessoas que se sentem muito incômodas na hora da intimidade porque seu cônjuge tem mau hálito, mas elas têm vergonha de lhe dizer. Isso leva a desenvolver relutância e aversão pela sexualidade; o outro pode achar que já não é amado, sem saber o que realmente acontece.
 
Graças à confiança, os cônjuges podem dizer um ao outro que carícias mais lhes agradam e que mudanças não lhes agradam ou satisfazem. Em outras palavras, a confiança cria a cumplicidade e a amizade que se requer entre dois bons amantes, e que os torna companheiros para sempre.

 
Esta confiança deve poder permitir ao casal muita liberdade, tanto para poder sugerir fazer sexo ou negar-se a ele, por falta de vontade, sem que isso leve o outro a pensar que está sendo rejeitado ou que não é amado.

 
Quando, com o passar dos anos, a intimidade sexual já não for prioridade, a confiança pode manter no casal um alto nível de unidade, graças ao qual se percebe que não há segredos entre os dois; que, com o cônjuge, é possível abordar ainda os temas mais difíceis, como sentimentos com relação à sua família, problemas no trabalho, dilemas de consciência.

 
3. Intimidade é ternura

 
A ternura é feita de gestos e palavras generosas, com os quais a pessoa acaricia não só o corpo, mas também a alma do outro.

 
Ou seja, são esses olhares de admiração, esse piscar de olhos que motiva; são as flores que expressam que a pessoa foi lembrada; é o abraço de consolo ou companhia no final de um dia de trabalho. Podem ser também os elogios que, ainda que o tempo passe e o espelho mostre os sinais de velhice, fazem a pessoa sentir que continua sendo admirada e amada por seu cônjuge.


 
Enfim, o poder da ternura é tal, que podemos dizer que é o maior e melhor afrodisíaco, não só porque motiva as carícias, mas porque mantém o casal enamorado.
 
Por tudo isso, é claro que "fazer amor" é muito mais que ir para a cama. É desenvolver, em todos os aspectos da comunicação e da convivência, as possibilidades de entrega e intimidade das quais Deus nos fez capazes e que, com sua graça, podemos sempre melhorar.
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Fonte: Aleteia

Enquanto houver um papa na cátedra de Pedro, o caos nunca prevalecerá

Conheça o simbolismo da mensagem esculpida 
na base do obelisco egípcio que coroa a Praça de São Pedro

O obelisco egípcio que se ergue na Praça de São Pedro estava originalmente em Alexandria, e foi transportado a Roma no ano 37 d.C., pelo imperador Calígula, que o colocou no circo de Nero. Quando o circo caiu em desuso e a área foi transformada em uma necrópole, o obelisco permaneceu em sua posição – também quando se construiu, precisamente nesse lugar, a antiga Basílica de São Pedro.
Sisto V o transportou à Praça de São Pedro em 26 de setembro de 1586, colocando uma cruz sobre o seu ápice e mandando gravar algumas frases em sua base de mármore. É particularmente interessante a que está na direção leste, com vista para a cidade de Roma, e que seria uma antiquíssima fórmula de exorcismo, dividida em três elementos:

Ecce crux Domini ("Esta é a cruz do Senhor" – ostensão da cruz);

Fugite partes adversae ("Fugi, forças do caos" – um autêntico exorcismo);

Vicit Leo de tribu Juda ("Venceu o Leão da tribo de Judá " – aclamação final).


Dessa maneira, a Praça de São Pedro marca o limite simbólico do enfrentamento entre o caos (o mundo do mal) e o cosmos (o mundo de Deus). Mais ainda: precisamente neste lugar, tal enfrentamento é particularmente virulento, porque a parte de trás do obelisco tem vista para a moradia do sucessor de Pedro, o Papa, que, segundo a Bíblia, é garantia de que as portas do inferno não prevalecerão (cf. Mt 16, 18).

Mas por que o inferno não prevalecerá? Para compreender isso, precisamos dirigir nossa atenção ao contexto em que se encontra o versículo de São Mateus.

Trata-se da famosa passagem em que Pedro reconhece que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16). Precisamente devido a estas palavras, Jesus promete a Pedro: "Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 17). 

Nossa Senhora de Fátima - O Milagre do Sol (13 de Outubro)


Debaixo de uma forte chuva e cercados por uma multidão de mais de 70 mil pessoas, a Cova da Iria tornou-se palco do mais belo espetáculo atmosférico, jamais visto até hoje. 

Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”.

- Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes, se convertia uns pecadores, etc.

Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.

E tomando um aspecto mais triste: Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.


E abrindo as mãos, fê-las refletir o sol, prometido três meses antes, como prova da verdade das aparições de Fátima. Para a chuva e o sol por três vezes gira sobre si mesmo lançando para todos os lados feixes de luz e de várias cores. Parece a dada altura desprender-se do firmamento e cair sobre a multidão. Após dez minutos de prodígio, tomou o sol o seu estado normal. Entretanto, os Pastorinhos eram favorecidos com outras aparições.

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino parecia abençoar o Mundo, com um gesto que fazia com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a idéia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo. 

Memórias da Irmã Lúcia

Nossa Senhora de Nazaré - 2º domingo de Outubro


Nossa Senhora de Nazaré surge de uma antiga tradição cristã do primeiro século, que conta que o próprio São José esculpiu uma imagem de Maria em madeira, em Nazaré na Galiléia e que São Lucas Evangelista a pintou.

Mais tarde, a imagem foi levada para o mosteiro de Cauliniana, na Espanha. Depois, já no século VI, no ano de 711, foi levada para Portugal.

Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é escondida

Com a invasão dos Mouros em Portugal, o rei Rodrigo, último rei visigodo da Península Ibérica, fugiu levando as relíquias de São Brás, São Bartolomeu e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, junto com sua família e com Frei Romano que sempre o acompanhou.

Antes de morrer, Frei Romano escondeu a imagem numa gruta. A imagem ficou ali por mais de 400 anos. Ela foi descoberta em 1182, por pastores que andavam pela região. Por causa da sua simplicidade, beleza e diferença dos padrões de imagens, Nossa Senhora de Nazaré voltou a ser venerada.


Milagre de Nossa Senhora de Nazaré

O cavaleiro Diego Fuas Roupinho, que era Alcaide do porto de Mós e Almirante de Dom Afonso, assim foi salvo por milagre de Nossa Senhora de Nazaré: Ele perseguia uma caça num dia de muita neblina. A caça caiu num abismo por causa da cerração. O cavaleiro não sabia que corria para o abismo. Mas, antes caísse, ele vinha rezando a Senhora de Nazaré para que o protegesse.

De repente, então, o cavalo parou. A cerração se dissipou e ele viu que estava à beira de um abismo onde a caça tinha caído. Após esse milagre, a vila onde ocorreu passou a ser chamada de Vila de Nossa Senhora de Nazaré. Lá, foi construída uma pequena capela por Diego Roupinho, o cavaleiro salvo. Hoje existe ali uma grande Igreja em homenagem a Nossa Senhora.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré 

Os Jesuítas foram os primeiros responsáveis em propagar a devoção de Nossa Senhora de Nazaré por toda a região de Portugal e posteriormente para toda a Europa. A principal casa de estudos e noviciado do mosteiro Jesuíta em Portugal é dedicada a Nossa Senhora de Nazaré.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré no Brasil

No dia 8 de setembro do ano de 1630, após uma grande tempestade, um pescador saiu para ver suas redes no mar de Saquarema. Ao passar diante de um morro, onde hoje está erguida a Igreja Matriz dedicada a Nossa senhora de Nazaré, viu uma forte luz e foi verificar o que era. No local do brilho, ele encontrou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

Levou a imagem para sua casa na vila dos pescadores, reuniu todos os pescadores, fizeram orações e foram dormir. No dia seguinte, a imagem reapareceu no local onde havia sido encontrada. Isso aconteceu por duas vezes.  Todos entenderam que era para construir uma capela naquele local. Muitos milagres aconteceram a partir de então e a capela ficou pequena, sendo necessário construir uma igreja bem maior. Sua festa é celebrada no dia 8 de setembro.

O Círio de Nazaré em Belém do Pará

Círio, cereus, é uma palavra que significa vela grande.  A devoção à Senhora de Nazaré foi levada para Belém do Pará pelos padres Jesuítas há mais de 200 anos e se tornou a maior festa católica do mundo dedicada à Mãe de Jesus.

A festa é celebrada desde 1793, e hoje, mais de 2 milhões de pessoas participam todos os anos.  É celebrada no segundo domingo de outubro.

Uma grande procissão com todos levando velas, sai de uma Igreja e faz o translado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré para outra igreja, em um percurso de 5 quilômetros.

Existe também a procissão de carros, motos e a grande procissão de barcos.

Oração a Nossa Senhora de Nazaré

Ó Virgem Imaculada de Nazaré, fostes na terra criatura tão humilde, a ponto de dizer ao Anjo Gabriel: Eis aqui a escrava do Senhor. Mas por Deus fostes exaltada, e preferida entre todas as mulheres, para exercer a sublime missão de Mãe do Verbo Encarnado.

Adoro e louvo a Altíssimo que vos elevou a essa excelsa dignidade e vos preservou da culpa original.

Quanto a mim, soberbo e carregado de pecados, sinto-me confundido e envergonhado perante vos. Entretanto, confiando na bondade e ternura de vosso Coração Imaculado e maternal, peço-vos a força de imitar a vossa humildade, e participar da vossa caridade a fim de viver unido, pela graça, ao vosso divino filho Jesus. Assim como vós viveste no retiro de Nazaré.

Para alcançar essa graça, (fazer o pedido),quero com imenso afeto, e filial devoção, saudar-vos como o arcanjo Gabriel: Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.


Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós. Amém. 
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Nossa Senhora da Conceição Aparecida - 12 de Outubro


PADROEIRA DO BRASIL

Solenidade

Na segunda quinzena de outubro de 1717, três pescadores, Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, ao lançarem sua rede para pescar nas águas do Rio Paraíba, colheram a Imagem de Nossa Senhora da Conceição, no lugar denominado Porto do Itaguassu. Filipe Pedroso levou-a para sua casa conservando-a consigo até 1732, quando a entregou a seu filho Atanásio Pedroso. Este construiu um pequeno oratório onde colocou a Imagem da Virgem que ali permaneceu até 1743. Todos os sábados, a vizinhança reunia-se no pequeno oratório para rezar o terço. Devido à ocorrência de milagres, a devoção a Nossa Senhora começou a se divulgar, com o nome dado pelo povo de Nossa Senhora Aparecida. A 26 de julho de 1745 foi inaugurada a primeira Capela. Como esta, com o passar dos anos, não comportasse mais o número de devotos, iniciou-se em 1842 a construção de um novo templo inaugurado a 8 de dezembro de 1888. Em 1893, o Bispo diocesano de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, elevou-o à dignidade de “Episcopal Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida”. 


A 8 de setembro de 1904, por ordem do Papa Pio X, a Imagem milagrosa foi solenemente coroada, e a 29 de abril de 1908 foi concedido ao Santuário o título de Basílica menor. O Papa Pio XI declarou e proclamou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil a 16 de julho de 1930, “para promover o bem espiritual dos fiéis e aumentar cada vez mais a devoção à Imaculada Mãe de Deus”. A 5 de março de 1967 o Papa Paulo VI ofereceu a “Rosa de Ouro” à Basílica de Aparecida. Em 1952 iniciou-se a construção da nova Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, solenemente dedicada pelo Papa João Paulo II a 4 de julho de 1980.
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Fonte: Liturgia das Horas