sábado, 12 de outubro de 2013

Nossa Senhora de Fátima - O Milagre do Sol (13 de Outubro)


Debaixo de uma forte chuva e cercados por uma multidão de mais de 70 mil pessoas, a Cova da Iria tornou-se palco do mais belo espetáculo atmosférico, jamais visto até hoje. 

Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”.

- Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes, se convertia uns pecadores, etc.

Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.

E tomando um aspecto mais triste: Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.


E abrindo as mãos, fê-las refletir o sol, prometido três meses antes, como prova da verdade das aparições de Fátima. Para a chuva e o sol por três vezes gira sobre si mesmo lançando para todos os lados feixes de luz e de várias cores. Parece a dada altura desprender-se do firmamento e cair sobre a multidão. Após dez minutos de prodígio, tomou o sol o seu estado normal. Entretanto, os Pastorinhos eram favorecidos com outras aparições.

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino parecia abençoar o Mundo, com um gesto que fazia com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a idéia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo. 

Memórias da Irmã Lúcia




Assim encerrou-se o ciclo das aparições em Fátima, que aconteceram durante seis meses seguidos de maio a outubro de 1917.

O Milagre do Sol foi testemunhado por cerca de 70 mil pessoas nos campos da Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil" por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século, a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra. Ambos presenciaram o fenômeno.

“Em Portugal, várias tensões prepararam o clima para a revolução que ocorreu em 1910, quase idêntica à que se deu na Rússia em 1917”. (...)
“A coluna dorsal da revolução da estrela vermelha em Portugal era uma organização secreta conhecida como Carbonária”. (...)

“O Milagre do Sol verdadeiramente nunca se assemelhou tanto a uma ‘explosão do sobrenatural’ do que para estes dirigentes da Estrela Vermelha de Portugal. Eles identificavam sua revolução com o ateísmo. Ensinavam que a religião era o ópio do povo. E de repente se viram diante de um milagre testemunhado por um sétimo da população total da Nação!”


(excertos do livro O Milagre do Sol, de John M. Haffert)
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