segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cáritas Brasileira lança campanha para apoio emergencial às Filipinas


Em consonância com a campanha emergencial lançada pela Caritas Internationalis ao povo filipino, a Rede Cáritas Brasileira lança uma campanha de arrecadação de recursos em solidariedade aos afetados pelo supertufão ‘Haiyan’ que devastou o arquipélago das Filipinas na última sexta-feira (8).

De acordo com o governo local 1.798 pessoas foram mortas, 2.582 feridos e 82 desaparecidos. Os números ainda podem  subir, pois, de acordo com relatório enviado pela Cáritas Filipinas, as operações de busca continuam e as comunicações estão se reestabelecendo. Em Tacloban, cidade localizada na ilha de Leyte, as tempestades provocaram ondas de até nove metros de altura e número de vítimas pode chegar a 1.200 , com 95 % da cidade  destruída.

Ainda conforme o relatório, um total de 6.937.229 pessoas teriam sido afetadas em 39 províncias. Deste número, cerca de 286.433 estão em centros de evacuação, enquanto 305.298 optam por ficar fora desses centros.

A Rede Cáritas Internacional está em pleno processo de mobilização. A Cáritas Filipinas e a igrela local, por meio das dioceses e das paróquias das áreas mais afetadas, estão arrecadando e distribuindo alimentos. Em breve, 18 mil tendas serão distribuidas para abrigos temporários.

Os recursos arrecadados pela campanha emergencial no Brasil serão destinados à Cáritas Filipinas que serão revertidos, nesse primeiro momento, em utensílios de primeira necessidade como comida, água potável e produtos de higiene pessoal. Após esta primeira etapa, os recursos serão destinados para apoiar a reconstrução do país.

Você pode contribuir com o povo filipino.
 
Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta Corrente: 29368-7

Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Conta Corrente: 832-0
Operação: 003

Bradesco
Agência: 0606
Conta Corrente: 66100-0
Para DOC e TED o CNJP da Cáritas Brasileira é 33654419/0001-16

A Igreja é mãe que acolhe os "desamparados"


Da cidade de Tacloban, Rey Barnido, membro da Cáritas Filipinas que está presente no local atingido informou que “o hospital regional está superlotado de pacientes que precisam de ajuda. Existem mortos por todas as partes. Não há água e nem energia. Os voluntários estão trablalhando para amenizar essa situação. É como se tivessem lançado bombas nucleares.”

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O Senhor virá: trabalhemos sem descanso


Malaquias, alguns séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, fala-nos do dia do Senhor como um grande julgamento em que o bem e o mal serão definitivamente separados. Esta profecia, repetida noutros lugares da Sagrada Escritura, foi interpretada muitas vezes como uma vinda espetacular do Messias sobre as nuvens do Céu, para reduzir ao silêncio os seus inimigos. Alguns dos primeiros cristãos viveram também nesta expectativa e tiraram dela as consequências práticas. 

O Senhor, Sabedoria infinita, planeou as coisas de outro modo. Tal como a luz do sol, quando aparece, revela a verdade das coisas materiais, mostrando a beleza das coisas e denunciando os perigos, assim também Jesus Cristo – Luz sem ocaso – com a Sua vinda ao mundo, anunciando a Palavra do Pai que é ele mesmo, ensina-nos a distinguir o bem do mal, o vício da virtude.

Houve, com certeza, uma revelação primitiva aos nossos primeiros pais que foi sendo deturpada ao longo dos séculos, pelos pecados dos homens. Quando não vivemos segundo a doutrina do Evangelho, acabamos por justificar tudo: aberrações sexuais, aborto, eutanásia, etc. Inventamos falsos direitos que justifiquem os vícios.

Com a luz da Revelação que tem a palavra definitiva e última em Jesus Cristo, e que Ele confiou ao Magistério vivo da Igreja, dissipam-se as trevas do erro.


Este julgamento de que fala o profeta prepara a verdade total do fim do mundo pelo julgamento universal, antecipado no encontro de cada um de nós com a própria consciência no juízo particular, a seguir à morte.

O fogo, o queimar da palha, são figuras usadas pelo profeta, palavras simbólicas para nos explicar a caducidade das coisas. Quantas das nossas obras de cada dia resistem a um julgamento sério da parte de Deus? Que interesse pode ter para nós orientar toda a vida terrena para causar nos outros uma impressão favorável a nosso respeito?

Não estamos na situação do aluno que espera o exame à porta da aula, já sem livros nem apontamentos, para recordar aquilo sobre que vai ser examinado.

O Senhor quer encontrar-nos em pleno trabalho quando nos vier buscar inesperadamente. Quando se fala em trabalho, fazemos referência ao estado de alma que procura fazer em tudo a vontade de Deus.
Na vida espiritual, nunca podemos viver dos rendimentos, como se pudéssemos dizer: «já rezei muito e pratiquei muitas obras boas! Agora é tempo de parar com as orações e de me desinteressar da salvação dos outros».

Também não podemos sonhar com ir para o Céu «na boleia», à custa dos outros, só porque pertencemos a uma Paróquia ou a um Movimento; ou porque temos pessoas importantes na Igreja com as quais estamos bem relacionados; ou ainda porque temos um número razoável de Associações nas quais estamos inscritos.

A santidade é obra da Graça de Deus e do esforço de colaboração com esta Graça, por parte de cada um. A salvação – a santidade pessoal – tem de ser fruto do trabalho de cada um, de mãos dadas com Deus. S. Paulo repreende os cristãos de Tessalônica, porque achavam que já não valia a pena trabalhar. Era tempo de descanso, de aguardar tranquilamente, sem nada fazer, a vinda do Senhor.

Ao dizer quem não trabalha não tem direito a comer, S. Paulo quer ensinar que também aquele que não prepara a sua salvação eterna não merece gozar dos seus frutos.


Dom Antonio Carlos Rossi Keller

Bispo de Frederico Westphalen(RS)

O Quinto Mandamento e seu significado: "Não matarás"

O quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”,
mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente

“Não matarás” (Ex 20,13). Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal”. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal (Mt 5,21-22).

Portanto, o quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”, mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Assim, a calúnia, a difamação, a perseguição, a exploração da pessoa em qualquer forma, a vingança, o ódio, etc., são pecados contra o mandamento.


A Igreja ensina que  toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi querida por si mesma à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. Por isso não se admite o aborto, a eutanásia e o assassinato; são graves ofensas a Deus. A Igreja condena com pena canônica de excomunhão o crime do aborto; os que o praticarem e os que o promoverem.


O embrião humano deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, e deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano. Por isso, a Igreja não aceita a manipulação dos embriões e o desenvolvimento de células tronco embrionárias para fins terapêuticos, porque neste processo se destrói os embriões, que já são vidas humanas. Também a inseminação artificial é proibida pela Igreja, que entende que somente o casal pode gerar os filhos no ato conjugal do seu amor.


A proibição de matar não anula o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de fazer o mal aos outros. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum.


A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. A pessoa humana tem o direito de morrer quando Deus desejar.


O suicídio é gravemente contrario a lei de Deus, mas o suicida pode ter sua culpa diminuída por razões psicológicas (medo, depressão, etc.). A Igreja pede que se reze por eles e ninguém deve desanimar de sua salvação.

O escândalo é também pecado contra o quinto Mandamento; pois constitui uma falta grave quando, por ação ou por omissão, leva intencionalmente o outro a pecar gravemente.


Também a guerra ofende ao quinto Mandamento pelos males e injustiças que acarreta; devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la.

A Igreja ora: “Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor”. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes.


A Igreja condena também a corrida armamentista, extremamente grave e prejudicial. “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).




Prof. Felipe Aquino
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Disponível em: Aleteia

Imã se converte ao catolicismo: "O Alcorão diz que Jesus Cristo está vivo"

A coragem de um ex-muçulmano que se encontrou com Jesus Cristo e decidiu segui-lo

Mario Joseph era imã aos 18 anos e, ao converter-se aocristianismo, sofreu até uma tentativa de assassinato do seu pai. Hoje, ele é pregador católico na Índia. É um caso único no mundo. É o clérigo muçulmano mais jovem que abraçou o cristianismo, o que lhe supôs uma sentença de morte.
 
No cemitério da sua cidade natal, na Índia, há uma lápide com seu nome, em cima de um túmulo que tem uma escultura de barro do seu tamanho. Seu pai lhe disse: "Se você quiser ser cristão, terei de matá-lo".
 
Mas este homem ainda está vivo e Lartaún de Azumendi o entrevistou:


Mario Joseph, você tinha 18 anos e era um clérigo muçulmano. Como aconteceu esta mudança?

 
Eu era o terceiro de 6 irmãos e, aos 8 anos, meu pai me enviou a uma escola corânica para que eu me tornasse um imã. Depois de 10 anos de estudo, aos 18 anos, então, eu me tornei imã. Um dia, eu estava pregando na mesquita que Jesus Cristo não era Deus e então uma pessoa do público me disse para não dizer isso; e me perguntou quem era Jesus Cristo.
 
Como eu não tinha uma resposta para dar, comecei a ler todo o Alcorão e lá descobri que o capítulo 3 fala de Jesus, que muitas vezes é chamado de Jesus Cristo; e, no capítulo 9, fala-se de Maria.
 
Maria é o único nome de mulher que aparece no Alcorão; de Jesus, diz-se que Ele é a Palavra de Deus.
 
A região em que você morava na Índia era muçulmana?
 
Sim, é de maioria muçulmana e hindu; praticamente não há cristãos.
 
A partir dessa dúvida que você teve enquanto estava pregando, como começou o processo de conversão?
 
O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo?
 
Perguntei a Alá sobre quem eu deveria aceitar e comecei a orar para que me ajudasse nesta questão. Quando comecei a orar, abri o Alcorão e li, no capítulo 10, versículo 94, que os que tinham uma dúvida assim, deveriam ler a Bíblia. Por isso, decidi começar a ler e estudar a Bíblia. Então, percebi quem é o Deus verdadeiro e, partir disso, abracei o cristianismo.
 
Você conta isso de maneira natural, mesmo sabendo a situação pela qual poderia passar. Como sua comunidade reagiu?
 
Quando eu me converti, fui a um centro de retiros e minha família começou a me procurar. E me encontraram lá. Meu pai me espancou e me levou para casa. Quando chegamos, ele me trancou em um quarto, amarrou minhas mãos e meus pés, deixou-me nu, colocou pimenta nos meus olhos, boca e nariz, e me deixou lá, assim, sem comida, durante 28 dias. Passado este tempo, meu pai voltou e me pegou pelo pescoço, para ver se estava vivo.
 
Abri os olhos e vi que ele tinha uma faca na mão. Ele me perguntou se eu tinha aceitado Jesus e disse que me mataria se eu o aceitasse. Eu sabia que o meu pai ia me matar, porque ele é um muçulmano muito duro, eu tinha certeza. Mas respondi que aceitava Jesus Cristo; naquele momento, senti uma luz muito forte na minha mente, que me deu forças para gritar: "Jesus!".
 
Naquela hora, meu pai caiu e acabou machucando seu peito com a faca; foi um grande corte, que sangrava muito; saía espuma pela boca dele. Nesse momento, minha família, assustada, o socorreu e o levou ao hospital, mas se esqueceu de trancar a porta. Eu pude sair e pegar um táxi, para ir ao centro de retiros de onde tinham me tirado, e fiquei lá, escondido.
 
É incrível que você tenha tido força física para sair de saca e ir ao centro de acolhimento católico...
 
Eu estava magro e muito fraco, mas aquela luz me deu forças e uma saúde que eu não sabia de onde vinha. No entanto, sofro até hoje as consequências desse castigo, porque tenho uma úlcera no estômago e úlceras na boca.
 
Faz quanto tempo que isso aconteceu?
 
Faz 18 anos. E o sofrimento ainda me acompanha. O Alcorão diz, em mais de 18 lugares, que quem rejeita o Alcorão deve ser eliminado.
 
Você nunca mais voltou a ver o seu pai?

 
Nunca mais voltei à minha cidade. Nunca mais pisei minha terra. Não só isso; eu estou enterrado lá, porque meus pais fizeram um túmulo para mim, com uma lápide que tem o meu nome e o dia do meu nascimento.
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Fonte: Aleteia

"Adeus a todos": o suicídio de Gaby e o vazio da era digital

A morte de uma adolescente e seu anúncio nas redes sociais impacta o México

O México ficou chocado pelo suicídio de uma jovem chamada Gabriela H. G., anunciado por meio da sua conta no Facebook. "Adeus a todos. Não tenho nada, já não tenho nada. Júlio, eu te amo. Nunca se esqueça disso. Parto com um sorriso, pela felicidade que você me deu enquanto durou. À minha família, peço perdão. Amo vocês. Gaby" foi a mensagem da jovem, que deixou uma fotografia sua com uma tira de tecido azul amarrada ao pescoço.
 
A jovem acabou se enforcando, não sem antes receber cerca de 20 mil "curtidas" em seu post de despedida, antes de que o Facebook detectasse e desativasse a conta. Mas ninguém fez o menor esforço por preencher o evidente vazio de Gabriela.
 
Gaby é parte de uma tendência crescente de suicídio juvenil anunciado por meio das redes sociais, que atinge muitos países. Talvez seja uma representação macabra do vazio que o mundo virtual pode produzir no usuários. Talvez sejam vítimas da solidão moderna: aquela solidão coletiva que se anunciava no começo da era das comunicações sociais, com o surgimento da televisão na vida cotidiana das pessoas.
 
Só no México, há quase 6 mil suicídios por ano, além de 10 mil tentativas de suicídio em crianças e adolescentes, que recorrem a armas de fogo, objetos cortantes, veneno de rato, enforcamento ou saltos de lugares altos para acabar com a vida.


Os elevados índices de suicídio no mundo passaram das pessoas mais velhas aos jovens. O suicídio juvenil é a terceira causa de morte entre as pessoas de 15 a 44 anos, segundo dados da OMS. Também é preocupante o aumento de tentativas anunciadas entre jovens, e muitas vezes propiciadas pelas redes sociais.


 
Casos como o de Gaby são mais frequentes do que se imagina, na opinião pública mexicana, que costuma qualificar o México como "um país da felicidade". Rosário L., de 20 anos de idade, disse ao seu namorado "Não se preocupe; o que vou fazer não é culpa sua" justamente antes de enforcar-se, pendurada no varão de um guarda-roupa. E a lista de causas é imensa: desunião, incapacidade de dar sentido à ruptura, violência familiar etc.
 
Dom Pablo Galimberti Di Vietri, bispo de Salto (Uruguai), publicou em setembro, na revista "Cambio", uma reflexão sobre os jovens e o suicídio. O bispo uruguaio se perguntava: "Por que há tão pouca capacidade de suportar uma frustração amorosa? (...) Isso pode ser consequência de uma cultura e mentalidade narcisistas, que levam a pensar que somos o centro de toda realidade – o que não favorece em nada a assimilação das adversidades".
 
O prelado acrescentou algo determinante no caso do suicídio juvenil: "Este narcisismo fracassado nos recorda o falso sonho de uma civilização feliz, conseguida mediante a tecnologia e a abundância de bens. O crescimento tecnológico não pode ocultar a pobreza da vida interior, a perda de sentido de gratuidade ou de assombro, que é tão importante, segundo os antigos, como disparador de uma experiência espiritual".
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Disponível em: Aleteia

sábado, 16 de novembro de 2013

Possível ataque ao Papa preocupa a América Latina. Lombardi: estamos tranquilísimos.


As informações sobre um possível ataque da máfia contra o papa, publicada por Zenit na edição espanhola de ontem, despertou grande preocupação em toda a América Latina. Durante o dia de hoje, a redação recebeu inúmeras chamadas, de diferentes países da América Latina. A suspeita foi lançada pelo fiscal-adjunto da região italiana de Reggio Calabria, Nicola Gratteri, em entrevista publicada ontem no jornal italiano Il Fatto Quotidiano.

“Não existe nenhum motivo concreto que preocupe e não vem ao caso se alarmar” afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Conforme notícia da agência italiana Ansa.

Nos centro do poder, diz ele, a figura do Papa Francisco é vista com desconfiança e temor. O santo padre, adverte Gratteri, pode ser alvo do crime organizado se ele continuar com sua política de limpeza financeira no Vaticano. "Está deixando nervosa a máfia financeira", afirma.

Além disso, o fiscal da Calábria afirma que "aqueles que se nutriram até agora do poder e da riqueza derivados da Igreja, estão inquietos”. O Papa "está no caminho certo, rema contra o luxo e tem dado sinais importantes" de que "tem como objetivo fazer uma limpeza total", uma atitude que não pode deixar de desagradar a máfia.


"Eu não sei se o crime organizado é capaz de fazer algo contra o Papa -continua-, mas certamente está pensando". "Pode ser perigoso", ressalta.

Em suas declarações, o especialista na luta contra o crime organizado também afirma que "os antigos ‘padrinhos’ deixaram de existir, estão mortos ou na cadeia". No momento, esclarece Gratteri, manda "o investidor mafioso, que faz lavagem de dinheiro, em suma, tem o poder real". Para o fiscal de Reggio Calabria, "são estes que estão ficando nervosos".

É importante notar que a palavra máfia na América Latina é usadacomo um termo genérico,masna Itália, a Máfia éo 'crime organizado' na região da Sicília, enquanto em Reggio Calabria é chamado N'drangheta e em Nápoles, camorra.


Enquanto isso, os modelos do filme 'O Poderoso Chefão' (IlPadrino) tornaram-se obsoletos e o que resta é a criminalidade que se ocupa do tráfico humano, de armas, prostituição e drogas, daí a necessidade de buscar fundos ilícitos.
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Fonte:
Zenit
Disponível em: Portal Ecclesia

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Em carta circular, bispo de Iguatu, CE, proíbe Missas e eventos de “cura e libertação”, orações em línguas e “repouso” no Espírito.


DIOCESE DE IGUATU
RUA Dr.Vicente Bezerra da Costa, N° 479 - SÃO SEBASTIÃO
IGUATU-CE / CEP: 63500-250
Fone/Fax: (88) 3581-0731
E-Mail: curiadeiguatu@hotmail.com


Carta Circular
Aos
Bispos; Sacerdotes; Diáconos; Religiosos(as); Seminaristas; Povo de Deus em geral.
Saudações!

A Diocese de Iguatu nasceu sob o signo, de um novo tempo: nasceu sob os ares de Concílio Vaticano II que na fala  de  Sua  Santidade,  o  Papa  Paulo  VI,  no  discurso  de  continuação  do referido  acontecimento  tinha  como  objetivo  “Abrir  à  Igreja  novos  caminhos  e  fazer  brotar  na terra águas frescas e benéficas, que brotam da graça de Cristo”.

A partir do Concílio, a Igreja passou a ser vista não apenas como uma instituição hierárquica, mas, sobretudo, como uma Comunidade de cristãos espalhados por todo mundo e constituintes do Corpo Místico de Cristo (Cf. LG 12-19).

Objetivando essa inserção do povo de Deus, enquanto comunidade de fé, a Igreja Diocesana de Iguatu,  desenvolveu  sua  ação  pastoral  baseada  na  promoção  humana,  numa  espiritualidade transformadora, evidenciando o protagonismo dos leigos, superando, assim, o subjetivismo e o individualismo, construindo uma Igreja de Comunhão e Participação, o que celebramos como construção de nossa identidade, enquanto Igreja Particular.

No  passar  dos  anos  temos  assistido,  dentro  e  fora  da  Igreja,  o  surgimento  de  movimentos pentecostais ou não, com ênfase no subjetivismo com distanciamento da realidade, prevalecendo uma  espiritualidade  intimista  e  emocional,  contrariando  a  eclesiologia  do  Vaticano  II  cuja principal característica refere-se ao aspecto comunitário da Salvação (Cf. Capítulo II da Lumen Gentium).

Recentemente,  celebramos  o  cinquentenário  de  nossa  Diocese.  Revendo  nossa  história  como Igreja peregrina almejando “que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de  Deus,  ao  homem  perfeito,  à  medida  da  estatura  completa  de  Cristo”  (Ef.  4,13).  Nesta perspectiva  de  unidade  de  fé  é  que  reassumimos  nossa  identidade  de  Igreja  acolhedora  da Palavra – Verbum Domini – anunciadora da Palavra e vivenciadora dessa mesma Palavra que, também Se doa no Pão-Eucaristia, fortalecendo nossa caminhada enquanto Igreja missionária e profética. Este Cristo, Palavra-Eucaristia e Supremo Pastor, a quem nos unimos como ramos da verdadeira Videira (cf. Jo: 15, 1-12), conduz-nos enquanto Diocese que, fiel ao Magistério da Igreja,  sensível  aos  “sinais  dos  tempos”, vivendo  uma  “mudança  de  época”  e  numa  ação conjunta, elabora seu Plano Diocesano de Pastoral.


Queremos  ratificar  que,  enquanto  Igreja  Diocesana,  reconhecemos  que  do  tempo  pós  concilio surgiu,  como  antes  acenamos,  a  Renovação  Carismática  Católica  que  tem  trazido  novo dinamismo e entusiasmo à vida de muitos cristãos. Unida à Igreja no Brasil e, consequentemente à  Igreja  Universal,  acolhemos  e  enfatizamos  que  “as  orientações  fundamentais  que  aqui propomos  à  Renovação  Carismática  Católica  são  válidas  e  necessárias  para  todas  as Comunidades em geral e para os demais movimentos e organismos da Igreja. Todos devemos aprofundar  nossa  vivência  eclesial,  valorizando  os  novos  caminhos  que  o  Espírito  suscita  e evitando deturpações e atitudes parciais que dificultam a comunhão eclesial” (Cf. Orientações pastorais sobre a RCC – da CNBB, n° 04).

Fundamentados na Instrução sobre as orações para alcançar de Deus a cura, da Congregação para a Doutrina da Fé, que afirma que o “Bispo Diocesano tem o direito de emanar para a própria Igreja Particular normas sobre as celebrações litúrgicas de cura” (Cf. artigo 4° parágrafo 1°) e em conformidade com o cânon 838, parágrafo 3, “a licença de realizar ditas celebrações tem de ser explícita, mesmo quando organizadas por Bispos ou Cardeais, ou estes nelas participem. O Bispo Diocesano tem o direito de negar esta licença a qualquer bispo.” (Cf. Parágrafo 3°).

Diante do exposto, ouvido o Colégio de Consultores, em vista de se preservar nossa identidade enquanto Igreja Diocesana, cuja expressão evangelizadora é sentida nos trabalhos pastorais em suas diversas comunidades paroquiais, definimos:

1. Que  não  haja  celebrações  em  território  diocesano,  das  chamadas  missas  de  cura  e libertação;

2. Que nenhum padre está autorizado a realizar eventos diocesanos nos quais, publicamente, sejam proclamadas a realização de curas e libertação;

3. Que não haja nas celebrações litúrgicas públicas da Comunidade, oração em línguas ou o chamado “repouso” no Espírito Santo; 

4. Que as celebrações da Eucaristia e demais sacramentos sejam preservadas de quaisquer abusos litúrgicos, devendo, pois serem observadas normas e orientações da Santa Sé e CNBB. Evite-se, portanto, substituição de leituras bíblicas por outras quaisquer, mesmo que sejam de Documentos da Igreja;

5. Quanto ao culto eucarístico fora da missa, sejam observadas as orientações da Santa Sé, evitando-se  quaisquer  exageros  que  possam  desviar  a  centralidade  da  presença  real  de Cristo na Eucaristia e de Sua ação salvífica.

Dada e passada nesta Cúria Diocesana, aos 25 de outubro de 2013, Ano da Fé e Dia de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão.

Dom Frei João José Costa, O. Carm
Bispo Diocesano

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Fonte: Diocese de Iguatu

Como explicar que tantas imagens de Nossa Senhora e de Nosso Senhor tenham sido salvas nas Filipinas?


Com menos de um mês de intervalo, duas enormes calamidades caíram sobre as Filipinas, país muito populoso de maioria católica.

O país é um grande arquipélago exposto a fenômenos sísmicos e furacões de rara intensidade.

No dia 16 de outubro um terremoto de magnitude 7.2 atingiu especialmente a ilha de Bohol danificando severamente grandes e sólidas igrejas coloniais, de até 400 anos de antiguidade. 

A segunda grande calamidade foi provocada pelo tufão Haiyan (lá denominado Yolanda) em 8 de novembro que causou por volta de 2.500 mortes.

Nas duas imensas tragédias registrou-se o mesmo fenômeno: imagens de Nossa Senhora e do Sagrado Coração de Jesus ficaram admiravelmente indenes.


Por exemplo, a imagem pintada numa igreja de Bohol: todo o muro da igreja caiu, mas a parte dele onde estava a imagem ficou surpreendentemente em pé. 

No mesmo terremoto, informa a televisão filipina, diversas imagens, sobretudo de Nossa Senhora de Lourdes, também foram inexplicavelmente salvas.

“É um milagre” dizia Carol Ann Balansag ao jornal Inquirer News, apontando a imagem, intata no meio das ruínas, da padroeira da igreja da Santa Cruz, do século XVIII, em Barangay, província de Bohol.

Entre as ruínas da igreja de Nossa Senhora da Luz, na cidade de Loon, província de Bohol, os fiéis podiam invocar a misericórdia divina e o auxílio e o perdão diante da imagem da padroeira também assombrosamente salva.

Os fiéis fitavam com lágrimas nos olhos a gruta de Nossa Senhora da Luz arruinada, mas a imagem salva. 

“O terremoto destruiu a igreja, mas não atingiu nossa padroeira”, dizia o Pe. Tom Balatayo. 


Amélia Sevilla agradecia a Nossa Senhora por tê-la salvo a ela, o marido e os quatro filhos. Durante o terremoto, ela correu com eles para a igreja, temendo o tsunami que acostuma vir após a terra tremer.



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