sábado, 28 de dezembro de 2013

Homossexualismo Genético?


Olho para sociedade hoje, e vejo influências vindas de todos os lados, porém em sua maioria para alegria de todos ainda é facultativa e reflexiva em seus algozes de argumentação e réplica, ou seja, você tem o direito de concordar ou não com o pensamento proposto, porém me parece que o sentido de democracia se esvazia quando certos temas são tratados em público e ainda mais quando a opinião vai ao sentido oposto aquilo que a mídia em massa decidiu acatar como “verdade suprema”; estou falando sobre o homossexualismo; antes de qualquer coisa, gostaria de deixar algumas considerações básicas para você bem ler este artigo, esvazie sua mente sobre tudo que você leu, assistiu ou adquiriu sobre este assunto, seja ele a favor ou contra o homossexualismo, tenha em mente que aqui não se trata de um artigo preconceituoso, mas ao contrario, um texto bem conceituado e embasado, trate este artigo como informação de início para uma investigação longa sobre o assunto, que é o que ele realmente propõe.

O Homossexualismo é visto hoje na sua maioria esmagadora como uma condição inata do ser humano, algo como que biológico ou até mesmo genético, se fizéssemos uma grande pesquisa hoje em nossas escolas, e meios sociais constataríamos sem sombras de dúvidas uma opinião como a da que “o homossexualismo é algo ‘natural’”, porém será que a ciência realmente constata isso?

Não, nenhum estudo genético, biológico, ou psiquiátrico concorda com esta alegação, você pode estar se perguntando, “como você pode afirmar isto”? Bom primeiramente com a lógica, se este tipo de constatação já tivesse sido realizado pela ciência, nada mais impediria do homossexual ser tratado como um novo sexo ou até mesmo como evolução do mesmo, e impedir, por exemplo, que em nossas escolas houvesse um ensino diferenciado seria impossível, já que empiricamente isso já seria uma verdade comprovada, mas isso não é verdade, é bem real que houve investidas políticas para que isso se tornasse real (Por exemplo, a cartilha gay), porém sem nenhuma constatação real científica, o que há é um “Disse, me disse” um cientista disse para outro e outro falou para um, mas nunca uma palavra final, algo que fosse irrefutável, ao contrario disso o Psiquiatra Norte americano L. J. Hatterer afirmou: Os Psiquiatras chegaram finalmente a Conclusão de que os fatores genéticos, hereditários, constitucionais, glandulares e hormonais não tem nenhuma importância como causa da homossexualidade. (L. J. Hatterer, Changing Homosexuality en the male, Mc Graw-Hill, New York, 1970), porém como era de se esperar isto nunca chegou à grande mídia.

Não há fatos científicos que comprovem a veracidade da condição gay por natureza, ao contrario deste fato o Geneticista Dr. John S. H. Tay, escritor do Livro “Nascido Gay”? Onde ele afirma não ser possível a condição gay por natureza, por não existir fatores genéticos que propiciem isso, ou seja, não há cromossomo gay, apenas macho e fêmea, assim como não existe hormônio homossexual, somente macho e fêmea. Recentemente um Homem chamado Dr. Francis Collins afirmou que “NÃO HÁ PROVA DE QUE O HOMOSSEXUALISMO SEJA NATURAL OU QUE ALGUÉM NASÇA HOMOSSEXUAL” acontece que este homem ele é diretor do projeto GENOMA o maior projeto de genética do mundo, ele é diretor do instituto de saúde dos EUA, considerado o maior geneticista do mundo, ex-ateu convertido ao Catolicismo, o Dr. John S. H. Tay em suas pesquisas com gêmeos monozigóticos (aqueles que são geneticamente idênticos) diz que em 35% dos casos quando um dos irmãos é gay o outro é hétero, ora se o homossexualismo fosse ou pretendesse ser genético, em 100% dos casos os irmãos monozigóticos teriam de ter a mesma opção sexual do outro, mas isto não acontece, esta é uma prova científica que ninguém nasce gay.


Bom, mas se o homossexualismo não é natural, como ele se da? Ai chegamos a uma resposta concreta que ninguém da alta mídia gosta de ouvir, ler ou saber, e provavelmente 99% das pessoas que estão lendo este artigo. Depois de ler e estudar vários autores e livros sobre este assunto eu vejo como mais plausível a resposta de Gerard Van den Aardweg, ele é um psicólogo e terapeuta holandês, é Phd em psicologia, ele passou toda sua vida estudando o homossexualismo e os impulsos sexuais, em seu livro “Homossexualidade e Esperança” da Editora Diel, ele da a resposta para a origem deste estado da homossexualidade; ele explica que a maioria os desejos homossexuais se dão por um complexo de inferioridade, mas todos por motivos psicológicos ou traumáticos, ele explica que a Criança ou adolescente geralmente tende a supervalorizar o seu EU, e muitos casos vendo que ele é diferente em algumas habilidades, condição corpórea, economicamente é inferior ao seus colegas, e etc… A Criança tende a alimentar em si uma auto-compaixão que agregando ao egocentrismo natural da Criança tende a aumentar a auto-compaixão, e neste desenvolvimento psicológico doentio do “ninguém me ama ninguém me quer” naturalmente ele busca carinho, e compaixão de seus amigos, porém vale lembrar que o primeiro grupo que toda criança tende a buscar aceitação é o grupo das pessoas do mesmo sexo, e quando a criança se encontra em um nível de rejeição, ela começa se auto-compadecer de si mesma, porém o adendo se da por outro fator, o Gerard Van den Aardweg explica que na pré-puberdade, puberdade e adolescência comecem os desenvolvimentos sexuais psicológicos onde hormônios e desenvolvimentos psicológicos começam a desfrutar de uma vez, é normal em algumas crianças e adolescente surgirem sentimentos por pessoas do mesmo sexo, ou até mesmo desenhos, animais ou outras coisas mais, desejos eróticos por diversos tipos de seres ou até objetos. Mas o fato primordial para entender o homossexualismo como uma neurose como descreve o prof. Gerard Van den Aardweg seria por que neste estado de desenvolvimento sexual, se a criança já desenvolve em si o complexo de inferioridade e de auto-compaixão, se esta pessoa sentir-se inclinada pelos desejos homossexuais passageiros ela vai procurar consolo e aceitação daquele amigo mais próximo, ou de outra criança ou adolescente que sofre do mesmo complexo, podendo desenvolver um sentimento de paixão até mesmo pelo amigo do mesmo sexo, já que se da uma quebra na sua carência (momentaneamente, pois o complexo de inferioridade é incessante), e dependência de ser “amado”, porém ao passar do tempo a maturidade sexual vai chegando ao seu final e os desejos heterossexuais são inevitáveis, mas se o adolescente ou adulto continuar a alimentar seu complexo de inferioridade, é como se ele impedisse psicologicamente que estes desenvolvimentos sexuais se conclua e chegue aos desejos heterossexuais, pelo menos conscientemente, porque no subconsciente afirma Gerard Van den Aardweg todo ser humano é heterossexual, ai se da o fator de que algumas pessoas afirmarem que “sempre foram gays” ou que “já nasceram gays” e alguns afirmarem terem desejo sexuais por ambos os sexos, mas na verdade é por que o desenvolvimento do complexo de inferioridade e depois do inicio do desenvolvimento sexual psicológico se da bem cedo, vários outros autores afirmam com propriedades e pesquisas que outros fatores também colaboram o aparecer do homossexualismo são abusos sexuais, traumas sexuais familiares, o ambiente onde é criado e ensinado, a criação por parte de homossexuais; a criança é totalmente influenciável, por isso a tática Gay das cartilhas na escolas, querem formar crianças ensinadas a serem homossexuais, como se fosse uma nova raça, impondo sobre elas uma condição que não lhe pertence por natureza.

Por fim quero falar da imposição social do homossexualismo, como vimos acima não existem provas que o homossexualismo é genético, biológico, ou natural, pelo contrario, sabemos que ele não é de estado inato, mas sim de condição imposta ou adquirida, mas a mídia e as grandes influências mundiais querem impor isto a todos nós como real, como se o ser gay é apenas mais uma variante do macho e fêmea quem sabe até uma evolução das duas, mas na verdade  não é. Existe hoje toda uma cultura gay sendo colocada nas escolas, em forma de ensino sexual, musicas, novelas, filmes, roupas, ensinando a como ser um homossexual feliz, mas o fato aponta que a grande maioria dos homossexuais sofrem de depressão ou outros complexos mesmo em meio a pessoas que os aceitem, mas nunca passa isto na mídia, raramente sabemos de uma história de um relacionamento homossexual que durou tanto quanto um relacionamento sadio hétero não se trata de querer influenciar na vida privada e ninguém, o que cada um faz em quatro paredes é problema único e exclusivo da pessoa, porém não pode ser imposto a ninguém uma escolha pessoal. Recentemente o deputado Marcos Feliciano que defende o projeto de lei de João Campos, o PDC 234/2011 apelidada de “Cura gay” pretende dar juridicamente liberdade aos psicólogos para tratar os homossexuais, eles argumentam que se assim fizéssemos estaríamos tratando o homossexualismo como uma doença, mas ora se não conseguimos provar que o homossexualismo é de ordem natural, e conseguimos chegar a conclusão que é de ordem psicológica, por que não dar aos psicólogos o direito de tratar um homossexual? Hoje se um psicólogo resolver fazer isto pode ele ser processado por homofobia, ou rechaçado publicamente pela grande massa gay, em plena democracia, vivemos uma ditadura da ideologia gay, a avenida paulista se inflama de gays e lésbicas mostrando seus órgãos genitais que é crime pelo código penal Brasileiro alias vale a pena ressaltar todos batem palma e quando acaba o desfile de devassidão, sobram camisinhas usadas pelas calçadas a fora, e todos batem palma e aceitam como normais crianças levadas pelos pais a estes lugares, influenciando desde cedo há uma concepção de depravação sexual, até mesmo entre alguns homossexuais a parada gay chega a ser rechaçada. Triste ver que seres providos por Deus de racionalidade se deixam levar por propagandas sem argumentações, e aceitamos pacificamente as imposições de ideias, e deixamos nossos filhos ser doutrinados em meio a doentia ditadura gay, não se trata de preconceito, se trata de lógica. Se Bandeiras se estendem dizendo “Orgulho Gay” por que não levantar a minha pra dizer “Tenho orgulho de ser hétero”?
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Autor: Pedro Henrique Alves
Fonte: Pro Ecclesia Catholica 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Origem da palavra MISSA


Três etimologias foram lembradas: o grego músis (iniciação), o hebráico missah (unctio?) e o latim missa.

a) A origem da palavra não pode ser nem o grego nem o hebraico. A razão é simples. Como o Cristianismo veio do Oriente, todas as palavras litúrgicas de origem grega ou hebraica são registradas na Liturgia ou na Literatura das Igrejas Orientais. Ora, isto não sucede com a palavra missa, que é privativa da Igreja Latina.

b) Logo, missa vem do latim. E aqui podemos supor duas origens: o feminino do adjetivo missus, que quer dizer enviado, e um substantivo missa, com o sentido de demissão, ato de despedir, despedimento.

O adjetivo missa não pode ser a origem do termo litúrgico, porque, nesse caso, seria preciso pensar num substantivo oculto. Exemplos:  gramática (arte), domingo, ou dominga (dies, dos dois gêmeos em latim), reta (linha), expresso (trem) etc. Por isso, os autores que derivam missa de um adjetivo subentendem a palavravítima e dizem que a frase Ite, missa est equivale a: Ite, victima missa est. Mas esta frase não tem sentido. Com efeito, a sua tradução é: Ide-vos, a vítima foi enviada. Ora,  uma vitima não se envia. É destruída. Em nenhum sacrifício há lugar para se supor que se envie uma vítima.

Portanto, só resta uma hipótese – o substantivo missa. De fato, este substantivo é uma segunda forma do termo clássico missio, derivado do verbo mittere, e cujo significado é o que demos acima: ato de mandar embora. A substituição da forma abstrata missio por uma forma concreta missa é, aliás, processo linguístico comum no latim. Oblatio, collectio e ultio foram substituídos respectivamente por oblata, collectaulta. Os novos substantivos promessa remessa vieram de promissa remissa, que estão em lugar de promissio remíssio, da mesma raiz que missa.

Lembremos, por fim, que a palavra saiu da expressão Ite, missa est e indicava apenas uma parte do ofício e não o ofício todo. É o que acontece com os termos confissão  comunhão, usados pelo sacramento da Penitência e pela Eucaristia. Na realidade são partes ou fases do sacramento.


Aliás, a expressão já existia no latim antes de passar para o uso eclesiástico. Ite, missa est era a fórmula usada para terminar as audiências do paço e dos tribunais de justiça. Diz Avito de Viena: “Nas igrejas e nas cortes do imperador e do prefeito se diz missa est quando o povo é despedido da audiência.” (1)

Na Regra de S. Bento, encontra-se sempre a fórmula missae fiunt no fim das horas canônicas para significar: fim das orações. Neste mesmo sentido está empregada a palavra na Peregrinatio Sylviae, em Santo Isidoro de Sevilha e outros.

No sentido atual, o termo é encontrado pela primeira vez na Epístola que Santo Ambrósio escreveu a sua irmã Santa Marcelina.(2) Referindo-se aos distúrbios provocados pelos Arianos durante um ofício religioso, diz ele: “Porém eu fiquei em meu lugar e comecei a dizer a missa:Missam facere cepi”(3).

Parece ter havido dois ite, missa est na missa primitiva. Com o primeiro se despediam os catecúmenos, conforme diz Santo Agostinho:“Depois do sermão se faz a missa (despedida) dos catecúmenos”. (4) Com o segundo, que permanece até hoje, se despediam os fiéis. É o que consta da Peregrinatio Sylviae: “O sacerdote abençoa os fiéis e faz-se a missa, isto é, a despedida”.(5)

(Texto retirado do livro ”A Missa, dogma-liturgia”, do Cônego F.M. Bueno de Sequeira, com censor e imprimatur de 1949. Ed. Andes)


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Notas:
(1) Avito de Viena, bispo Epist. I, LIX, pág. 199, Patres Latini.
(2) Santo Ambrósio, bispo de Milão, faleceu em 397.
(3) Epistola I, XX.
(4) “Post sermonem fit missa catechumenorum”.

(5) “Benecit fideles et fit missa”.
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Disponível em: A Origem do Rosário

Roupa de Missa: dicas pra não irritar a Dorotéia


“Deus não olha as nossas roupas. Ele só se importa com o nosso coração”. Essa é uma meia verdade. Deus não liga para as nossas roupas, mas se importa muito, isso sim, com as intenções que temos ao nos vestir, e com o que sinalizamos para as demais pessoas com o nosso visual.

Se você é daqueles que diz quer não importa a roupa que a pessoa veste, mas sim o seu caráter, eu te faço um desafio: seja homem ou mulher, vá numa entrevista de emprego ou a um casamento de um amigo vestido com camiseta regata, short e chinelo. Topa?

Proponho também um exercício imaginativo: você está tranquilão na laje, todo melecado com óleo, pegando um bronze de sunga (se for homem) ou de maiô (se for menina). De repente, do meio das nuvens, soa uma voz como de trovão, dando a notícia bombástica: “Jesus está voltando! Ele vem te visitar!”. Duvido que você resistirá ao impulso quase que imediato de vestir uma roupa mais composta, em consideração ao Senhor.

A forma como um cristão se veste não é primordial; mas nem por isso a questão deixa de ser importante. Ainda mais quando se trata da roupa com que vamos visitar Jesus na igreja. Recato é bom e Deus gosta!

O sacerdote não sobe ao altar se não estiver coberto com as vestes sagradas, por causa do grande respeito que deve ao Divino Jesus e à sua função sacerdotal. E quanto a nós? Queremos participar da missa vestidos de qualquer jeito? Valei-nos, Jesus, Maria e José!



Muitos leitores têm nos pedido informações sobre a roupa adequada para entrar no templo e, em especial, para participar da Santa Missa. Então, damos aqui algumas orientações, partindo basicamente do padrão exigido pelo Vaticano.


A placa acima informa o tipo de trajes permitidos e proibidos para o acesso ao Museu Vaticano, à Capela Sistina e à Basílica de São Pedro. Tá desenhado, mas vamos descrever…

MULHERES:

·                    É proibida a entrada com decotões, blusas sem mangas, saias curtas ou shorts.
·                    Barriga de fora, nem pensar!
·                    Devem usar blusa de manga (pode ser manga curta), saia ou bermuda na altura dos joelhos, no mínimo.
·                    Pode haver decote na blusa, desde que seja discreto.

HOMENS:

·                    É proibida a entrada com blusas sem mangas e bermudas.
·                    Devem usar calça e blusa de manga curta, ao menos.
·                    Nem precisa dizer que barriga de fora não rola, néam?

Faz todo o sentido que as igrejas locais de todo o mundo eduquem os fiéis a adotarem esses padrões de vestimenta. Contudo, as realidades locais podem admitir variações sobre esse padrão. Por exemplo: numa comunidade indígena, não é imoral que os nativos participem da missa vestidos somente com tangas.

Atenção, meninas da civilização: não venham com esse papo de que vocês têm ascendência indígena, pra entrar na igreja sensualizando. É bem capaz de vocês receberem um castigo dos Céus, ficando com as tetas caídas que nem as das índias!

Em algumas dioceses, os padres consideram tolerável que os homens usem bermudões para entrar na igreja. No Rio de Janeiro, por exemplo, bermudão na altura dos joelhos é praticamente o uniforme do domingo. Então, é compreensível que a pessoa esteja na casa de um familiar ou em uma atividade de lazer, e de lá vá direto pra missa.

Bermudão pra homem é o traje ideal para a missa? Não, mas, em certas regiões, é tolerável. Os homens que não estejam com calças, porém, não devem ser convocados para exercer funções no presbitério: leituras, apoio da patena etc. Mas, caso esteja recebendo o Sacramento do Batismo ou Crisma (ou se for padrinho), o homem deverá necessariamente estar de calças.

Quanto às mulheres, podem usar calça na missa, desde que não seja daquelas que exaltam o formato das suas “coisas” na frente e atrás. Se estiver de legging, vale usar uma blusa longa por cima, cobrindo o que se deve.

E, em todo o lugar, as NOIVAS mandam muito mal: muitas entram na igreja com o colo completamente nu, ou então usam um decote que deixa os peitos saltando. Meninas, se vocês optarem por um vestido tomara-que-caia ou sem mangas para o dia do casamento, providenciem um bolero pra cobrir as costas e ombros durante o rito (isso vale também pras madrinhas e convidadas).

Se a pessoa já foi caridosamente advertida, e ainda assim insiste em continuar a entrar na igreja em trajes inapropriados, o padre tem até mesmo o direito de lhe negar a comunhão, conforme a exortação do Cardeal Sbaretti, de 1930. Porém, esse tipo de advertência é cada vez mais rara: em nossas paróquias, domina o silêncio e a aparente indiferença dos sacerdotes sobre o problema.


Especialmente o clero e os catequistas não devem ser omissos, mas lembremos que a conscientização dos fiéis sobre os trajes na igreja é mais eficaz quando feita com tato, em vez de duras repreensões. Até porque a maioria não erra nesse ponto por maldade, mas sim pela falta de uma devida catequese. Esse tato, é claro, não necessariamente inclui o nosso blog… A nossa catequese é de boteco!


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Fonte: O Catequista

Um padre e sua santa loucura – reflexão sobre a beleza.


Faltavam somente dois meses para o Natal, quando ele começou a quebrar igreja. Ele sabia bem que aquela é uma paróquia pobre, e ainda assim não se deteve: pôs “na chón” todo o presbitério. E digo mais: o autor do bota-abaixo não fez isso sozinho, mas contou com o suporte moral e material dos paroquianos!

Dois meses depois – dois meses! – na Noite de Natal, o Menino Deus foi acolhido em um novo presbitério…


O resultado ficou digníssimo e encantador. Bem diferente do presbitério de antes, que parecia improvisado e era despido de graciosidade e de harmonia estética. São exemplares o empenho de todos os fiéis que colaboraram com essa obra e a santa loucura do Padre Demério Gomes, da Arquidiocese de Niterói – RJ. Em sua página no Facebook, o padre escreveu:

“Há três meses assumi o pastoreio de minha primeira paróquia. Naquela ocasião dissemos que o centro de nosso ministério seria a Santíssima Eucaristia. Não poderia ser distinto, pois dEla vive a Igreja. No primeiro mês já tínhamos conseguido restaurar e adquirir todos os objetos litúrgicos, e lançamos uma proposta de um novo presbitério para acolher o Senhor em Seu Natal. Coisas de padre jovem e louco… Nossa paróquia é pobre e não conta com muitos recursos, mas a fé dos fiéis superou as limitações materiais.”


Deus Pai quis que Seu Filho fosse recebido neste mundo em um berço de palha. E muita gente usa isso como desculpa para justificar a falta de adorno artístico em certos templos católicos e o desleixo com as coisas sagradas, “afinal, Jesus gosta é de simplicidade”. Acorda, sem noção: você não é Deus Pai, você é um servo!

Caso São José e Nossa Senhora – esta prestes a dar à luz – batessem na sua porta pedindo um lugar, você os colocaria no melhor quarto da casa, ou os mandaria pro quartinho dos entulhos? Quem sabe seria uma boa opção colocar a Virgem num colchonete furado no canto da sala… Que tal?

O povo esquece que o mesmo Jesus que nasceu na pobreza apreciou muitíssimo a homenagem da mulher que derramou um vaso inteiro de perfume de nardo sobre Sua cabeça (o valor equivaleria, hoje, a milhares de reais). Alguns dos presentes acharam que aquilo era “desperdício”, pois o perfume poderia ser vendido para ajudar os pobres; mas Jesus disse que a mulher fez bem, e por isso sua boa obra seria lembrada para sempre (Mc 14,3-9).

Influenciados por podres ideologias, alguns católicos não se incomodam com a penúria estética de suas igrejas. Já falamos sobre isso no post sobre as igrejas feias (veja aqui) e sobre o objetivo da arte sacra (veja aqui). Esse é o mesmo tipo de gente que, quando realiza uma obra para os pobres, faz sempre algo de gosto duvidoso, bem fuleira. Quanta diferença do pensamento de Padre Pio de Pietralcina!

Homilética: Festa da Sagrada Família - Ano A: "Família, pequena Igreja".


Envolvidos no clima santo do tempo de Natal a Mãe Igreja nos convida a celebrar hoje a SAGRADA FAMÍLIA. O tempo do Natal associa ao mistério da Encarnação os temas complementares da Sagrada Família e da “Mãe de Deus”. A festa de hoje situa a Encarnação de Jesus no quadro da família, célula básica da sociedade humana. Focaliza, por conseguinte, a condição humana de Jesus e sugere algumas atitudes concretas para a vida cristã, para a vida familiar.

As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

A Sagrada Família – Jesus, Maria e José – é o modelo da família cristã. Esta afirmação é mais que conhecida. A Igreja, nos últimos anos, tem tocado nessa tecla com muita insistência, ao mesmo tempo tem defendido a família enquanto realidade constituída por um homem e uma mulher com os seus filhos. Sinceramente, eu não gosto de chamar a essa realidade de “família tradicional”, pois poderia dar a entender que existe outro tipo de família. A família constituída como Deus quis e como a natureza das coisas pede é, simplesmente, a família.

A família cristã tem o seu modelo na família de Nazaré e se trata de viver perto de Deus, ao lado de Deus e ao lado dos demais, com muitas alegrias e… com algumas dificuldades! Imagino uma coisa que talvez pareça um absurdo: se S. José não fosse um homem de fé e de fortaleza humana, teria entrado numa grande depressão.

José, jovem e bem vistoso, estaria verdadeiramente enamorado pela jovem Maria, que seria também muito bonita. Desposado com Maria, mas ainda não vivendo juntos, José estaria animado e alegre na preparação do grande dia em que receberia a sua esposa em sua casa. Estando nessas coisas do coração, de repente fica sabendo que Maria estava grávida. Mas, como? Um anjo lhe aparece e lhe explica o mistério: “o que nela foi concebido vem do Espírito Santo” (Mt 1,20), logicamente sem nenhuma cópula carnal. José se submete aos planos de Deus, está contente, mas… pouco tempo depois… uma nova contrariedade! Terá que descer com sua esposa do norte ao sul, de Nazaré a Belém para alistar-se, porque assim tinha determinado César Augusto. Maria estava grávida e a viagem era larga. Muito mais agradável teria sido ficar lá, em Nazaré, e preparar o nascimento do menino por lá mesmo. Nascido Jesus nas condições de pobreza em que se encontravam, as quais devem ter sido uma nova contrariedade para o coração sensível de José, agora… deve fugir. Fugir? Sim, e além do mais para o estrangeiro, para o Egito, o pais da escravidão do povo de Israel. E lá vai José! Ele não fala nada, não protesta e obedece sempre ao querer de Deus.

Nós poderíamos seguir meditando nas contrariedades padecidas por aquele santo guardião de Jesus e de Maria, no entanto já é suficiente para que aumente a nossa consciência de que as contrariedades são uma benção de Deus: nos ajudam a amadurecer, nos fazem mais disponíveis, matam o nosso egoísmo e orgulho e faz crescer a caridade em nós. Tudo isso pode ser real se deixarmos que Deus trabalhe conosco e em nós.


Como é importante que paremos de lamentar: uma vez por que a comida está sem sal; outra, por que a camisa ficou mal passada; naquela outra ocasião, por que riram de mim; noutra ainda, por que não escutaram os meus argumentos. Enfim, o que está claro é que nessas ocasiões fazemos de nós mesmos o centro das atenções, e por isso sofremos. Talvez um dos segredos da felicidade de S. José seja o fato de que ele não ficava pensando nas próprias contrariedades enquanto tais, o que queria aquele homem santo era fazer felizes a Maria e a Jesus, o que o fazia sofrer era ver que os outros poderiam ter um desgosto. Era um homem esquecido de si mesmo. Em toda a Sagrada Escritura não lemos uma só palavra de protestação do justo José. E tinha motivos para lamentar-se, para protestar, para estar estressado. Mas não! Era um homem que amava a vontade de Deus e que estava totalmente ao serviço dos demais. Eis aqui o segredo da felicidade, também da felicidade na família.

Encontro promoverá caminhada eclesial da Pastoral dos Surdos no Brasil


De 7 a 11 de janeiro, a arquidiocese de Porto Alegre (RS) sediará o 16º Encontro Nacional da Pastoral dos Surdos (Enapas) e o 6º Encontro Nacional dos Intérpretes Católicos (Encicat). Os eventos terão os objetivos de solidificar e promover a caminhada eclesial da Pastoral dos Surdos no Brasil, a partir da participação de delegações de todos os Regionais.

Terão como tema “Fé - dom e serviço na Igreja e para a sociedade” e lema “A fé sem obras é morta”. Estarão presentes o bispo de Apucarana (PR), dom Celso Antônio Marchiori, e o coordenador nacional da Pastoral dos Surdos, professor José Carlos.


Segundo o assessor da Pastoral dos Surdos do Regional Centro-Oeste, padre Cleyton Francisco Garcia, a Pastoral “envolve atos concretos de amor, dedicação, abnegação e promoção da pessoa humana desde sua dimensão religiosa até mesmo sua dimensão social ao falarmos, por exemplo, da correta inclusão. Ainda, a Pastoral dos Surdos não atende apenas o indivíduo surdo, mas abre-se à toda sua família”, explicou.

De acordo com os organizadores, será a primeira vez que a coordenação nacional estará reunida com as coordenações regionais, o que propiciará a troca de experiências entre surdos e ouvintes. Além disso, na ocasião, haverá a eleição da nova coordenação nacional da Pastoral.


Informações no site: www.effata.org.br
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Fonte: CNBB

Aquele Natal com Bento XVI


"Todos nós nos reuníamos em volta da árvore de Natal, com velas acesas, como é costume na Alemanha, e entoávamos cânticos natalinos em alemão, latim e italiano. De repente, Bento XVI olha para mim e diz: 'Seu predecessor, Dom Mietek, costumava entoar algum cântico em polonês. Você conhece algum cântico em maltês?'": Esta é uma das lembranças do atual secretário do Papa Francisco, Dom Alfred Xuereb, sobre seu primeiro Natal ao lado de Bento XVI, seu antigo chefe.
 
Dom Alfred Xuereb conversou com a jornalista Angela Ambrogetti, numa entrevista para a revista "Credere", na qual recorda como foi seu primeiro Natal com a família pontifícia, na época de Bento XVI.
 
Quando Bento XVI lhe perguntou se conhecia algum cântico em maltês, o prelado então cantou alguns dos mais populares no seu país: "Ninni la Tibkiix Izjed", "La Ninna Nanna un Gesù" e "Do Not Cry Anymore".
 
"Na noite de Natal, depois do jantar, enquanto esperávamos a hora da Missa, voltamos a nos reunir em volta da árvore iluminada, e o Papa leu a passagem evangélica do Natal. Depois, como é costume entre os padres da Baviera, nós nos saudamos."


Dom Xuereb conta também o momento em que Bento XVI lhe anunciou sua renúncia. Disse-lhe: "Você acompanhará o novo papa". E o prelado maltês pensou: "Eu estou disposto, mas será que o novo papa vai querer?".

 
O secretário qualifica esse momento como "comovente", e fala da renúncia do agora Papa Emérito como "heroica".
 
Ao ser perguntado pela personalidade de Joseph Ratzinger, destaca que "a palavra que eu mais o ouvi repetir era 'obrigado'. Eu costumava ajudá-lo a revestir-se para a Missa e lhe entregava a cruz peitoral, e ele sempre agradecia".
 
"Uma vez, quando eu era prelado da antecâmara e estávamos esperando um convidado na biblioteca, tomei a liberdade de felicitá-lo pela homilia que ele tinha acabado de dar. Fiquei impressionado com a maneira como ele aceitou o elogio: com humildade, baixou o olhar e agradeceu."

 
Por estes e muitos outros detalhes, Dom Xuereb descreve Bento XVI como um grande mestre e modelo de vida.
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Disponível em: Aleteia

A manjedoura vazia


Como em todos os outros anos, a manjedoura ficou vazia. Os pastores se ajoelharam, os anjos cantaram, o boi, o burro e cordeiro olharam ansiosos e até José e Maria voltaram o olhar em adoração para a manjedoura... vazia. O Menino não estava lá.

Todas as luzes e enfeites já estavam pendurados desde antes de acabar novembro, mas ainda não era Natal. É disso que nos lembram os presépios durante as quatro longas semanas do advento, até a véspera da festa: eles ficam privados da imagem do Menino; a manjedoura espera vazia.

É assim na igreja da Imaculada Conceição, em Nova Iorque, onde eu fui batizado e cresci ajudando a montar o presépio todos os anos – e onde espero um dia ser enterrado. Todo ano, nas semanas do advento, eu passo pela manjedoura vazia e sinto, com força, aquela fisgada de anseio que os futuros pais devem sentir, ou que era sentida pelos israelitas inquietos à espera do Messias.

O presépio continua a ser uma peça sublime da piedosa arte popular, poderosa o suficiente para assaltar a nossa imaginação no meio dos enfeites, das festas e dos brinquedos. Criada pelo homem que os seus contemporâneos chamavam de "segundo Cristo", São Francisco de Assis, a tradição de representar a cena do nascimento de Jesus com madeira, plástico ou papel machê alicerça o Natal menos na mente que no coração, lembrando a todos que, em primeiro lugar, esta é uma festa de nascimento.