“Por algum lado, a fumaça de Satanás
penetrou no Templo de Deus”, disse o Papa Paulo VI, em um discurso em junho de
1972. Nos dias de hoje, podemos afirmar: a purpurina do demo penetrou no templo
de Deus, e foi por meio da TV nos lares das famílias. Tenho certeza de que não
fui só eu que notei que muitos cristãos comemoraram o beijo gay da novela das
oito.
Uma menina me contou que seu catequista
adorou ver a bitoca entre os dois barbudos e, nas redes sociais, estava taxando
quem discordasse de “mestre da lei”. Outro garoto me disse que sua
ex-catequista garantiu que os bispos da Igreja vão se reunir para discutir e
liberar o casamento gay (essa aí tomou chá de cogumelo estragado). Em suma:
esse povo declarou nulo o Catecismo da Igreja Católica e agora segue o
Catecismo dos Autores de Novelas.
“A Igreja não pode em nenhum momento,
por mais autoridade que ela tenha, contradizer o que disse Jesus”, disse muito
sabiamente o Padre Fábio de Melo, no programa da Gabi. E, quando a apresentadora perguntou se a
posição da Igreja sobre o casamento gay poderia vir a mudar, ele foi bem claro
ao dizer que não vai mudar NADA. Até ele sabe disso!
Gente, se toca: nem se o Elton John for eleito Papa um dia, ele terá poder de
alterar a doutrina moral da Igreja, que ensina que o sexo foi planejado
por Deus para ser feito somente entre homem e mulher, com o fim de formar uma
família. O Sucessor de Pedro é o líder visível dos católicos, mas quem o
comanda é Jesus Cristo, chefe vivo e ativo da Igreja. Ele garantiu que a Sua
palavra jamais seria alterada (Mt 24,35):
Ou seja, a Igreja não vai mudar a
doutrina; quem tem que mudar somos nós, buscando entender e seguir o
catolicismo ensina. Não gostou? Então tá na hora de repensar se você quer mesmo
continuar sendo católico. A Igreja é herdeira e guardiã dos ensinamentos de
Jesus Cristo, e os propõe à nossa consciência livre. A doutrina católica não é
imposta a ninguém.
Dentro dessa liberdade, os homossexuais
devem ser acolhidos respeitosamente nas comunidades cristãs. Porém, não é
honesto que ninguém fique dentro da Igreja fazendo lobby gay. O Papa Francisco já disse que não quer
isso, na entrevista no avião, na volta da JMJ no Rio.