quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Meus pais estão no céu






Quais borboletas, deixando o casulo da terra, alçaram voo, buscando horizontes novos, azuis, infinitos e eternos. Tudo aconteceu num piscar de olhos, sem comentários negativos, sem dor, sem a despedida do pai, sem o abraço materno, deixando saudades mil. As preocupações deste mundo passaram num átimo. “Não se perturbe o vosso coração”. As dores de corpos cansados não mais existem. “Vinde a mim todos vós fatigados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. O que era idoso se renovou. O bálsamo divino curou suas feridas. “Eis que renovo todas as coisas”. Eles estavam sonhando em reconstruir sua casa modesta aqui na terra. O pai de ternura lhes preparou uma mansão invejável no céu.

Execução de jornalista: "segunda mensagem" para a América.






Foi a “segunda mensagem para a América”: o vídeo do assassinato de Steve Sotloff foi publicado na internet pelo Estado Islâmico (EI) e mostra o assassino vestido de preto, com o rosto coberto e com o jornalista ao lado.


Steve Sotloff foi sequestrado no dia 14 de agosto perto de Aleppo, na Síria. Sotloff, 31 anos, falava árabe e colaborava como freelancer para Time e também Foreign Policy. No dia 19 de agosto, num vídeo publicado divulgando a morte de outro jornalista americano, James Foley, os jihadistas disseram que a próxima vítima seria Steve, caso os Estados Unidos não recuassem. 

No vídeo, o carrasco fala inglês, com um sotaque parecido com o da decapitação de Foley. O assassino falou diretamente ao presidente americano, Barack Obama: “Voltei, Obama, voltei por causa da sua arrogante política externa perante o Estado Islâmico. Porque os seus mísseis continuam a atingir o nosso povo, também a nossa faca continua a cortar o pescoço do seu povo”. 

O assassino especificou particularmente os ataques dos americanos contra o Estado Islâmico. Isso mostra que a execução do jornalista americano aconteceu recentemente. 


Governo americano


Uma recente execução de outro jornalista americano – Foley – com poucos dias de distância entre as duas, levou o Congresso de Washington a se expressar: “O vídeo demonstra que o Estado Islâmico é composto por bárbaros – afirmou Ed Royce, presidente da Comissão de Relações Exteriores –; a América e os aliados devem aumentar  os ataques militares contra eles”.

Para o governo Obama, o assassinato significa um desafio direto e impiedoso, por parte do grupo mais sanguinário dos jihadistas. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse: “os nossos pensamentos e as nossas orações vão antes de tudo para Sotloff, sua família e aqueles que trabalharam com ele, estamos considerando com grande atenção todas as informações que temos”. Também o porta-voz do Departamento de Estado, Jan Psaki, pronunciou algumas palavras: “se o vídeo for verdadeiro, estamos chocados com sua brutalidade”, também acrescentou que “alguns americanos” são ainda prisioneiros “do Estado Islâmico”. 


Obama
“Nosso objetivo é destruir o EI. Não nos deixaremos intimidar e faremos justiça”, disse o presidente americano Barack Obama diante das ameaças do Estado Islâmico. Após recordar a agonia que vive a família do jornalista, o presidente americano acrescentou: “o nosso objetivo é de desmantelar o Estado Islâmico, de modo que não seja uma ameaça para o Iraque, para o Oriente Médio e para os Estados Unidos” (Il Fatto Quotidiano, 3 de setembro). 

É melhor morar juntos antes de casar-se?




O casamento é uma das decisões mais importantes que uma pessoa pode tomar em sua vida. Quando pensamos nos altos índices de divórcios e na difícil experiência de ter pais divorciados, entendemos por que os casais pensam duas vezes antes de se casar.


Algumas vezes acontece que um dos dois está disposto a se casar, enquanto o outro tem dúvidas. Quem se sente preparado poderia pensar: “Talvez possamos ficar noivos e tentar morar juntos durante um tempo. Talvez assim eu convença meu namorado(a) a dar o próximo passo”.

Em outros casos, nenhum dos dois se sente preparado para o casamento. Podem pensar: “Podemos morar juntos para ver se somos compatíveis. Conforme o tempo for passando, se tudo correr bem, podemos compartilhar casa e gastos. Mas, se as coisas não funcionarem entre nós, não precisaremos nos divorciar e passar por todo esse drama. Além disso, precisamos conhecer melhor uma pessoa antes de assumir o compromisso de estar juntos para sempre”.


Parece lógico pensar que morar juntos pode oferecer uma previsão do que acontecerá no casamento. No entanto, os sociólogos descobriram que “a expectativa de uma relação positiva entre a convivência e a estabilidade matrimonial foi rompida nos últimos anos, segundos estudos realizados em diversos países ocidentais” (2).


Os estudos afirmam que, se você deseja ter um casamento exitoso, é melhor conviver só depois da cerimônia. Quais são os motivos?


- Muitos casais que moram juntos nunca chegam a se casar, mas aqueles que o fazem têm uma taxa de divórcio 80% acima dos que esperam para morar juntos após o casamento (3).


- Os casais que moram juntos antes de se casar têm muitos problemas conjugais e uma comunicação pior, e procuram com mais frequência os consultores familiares (4).


- As mulheres que moram com o parceiro antes do casamento têm três vezes mais probabilidade de enganar seus maridos que as que o fizeram (5).


- O Departamento de Justiça dos EUA observou que as mulheres que moram com o namorado têm 62 vezes mais probabilidade de ser agredidas por eles que as casadas (6).


- As mulheres que moram com o namorado têm três vezes mais probabilidade de sofrer depressão que as casadas (7).


- Os casais que coabitam estão sexualmente mais insatisfeitos que os que esperam o casamento (8).


Do ponto de vista da duração do casamento, da paz marital, da fidelidade, da segurança física, do bem-estar emocional e da satisfação sexual, a convivência não é a receita para a felicidade. Inclusive o USA Today afirma: “Poderia ser amor verdadeiro? Verifique isso no cortejo, não na convivência” (9).


terça-feira, 2 de setembro de 2014

CNBB divulga nota contra a revista vexatória nos presídios



 NOTA CONTRA A REVISTA VEXATÓRIA NOS PRESÍDIOS

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus
e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília nos dias 28 e 29 de agosto de 2014, vem manifestar seu repúdio à inaceitável prática da revista vexatória, aplicada na maioria dos presídios brasileiros. Esse procedimento desumano submete as pessoas que visitam os encarcerados, especialmente as mulheres, à humilhação do desnudamento, da manipulação de suas partes íntimas por agentes do Estado e a outras práticas degradantes. Viola a sacralidade do corpo humano, templo vivo de Deus, e fere sua dignidade.

A revista vexatória desrespeita a Constituição Federal (cf art. 5º), que veda que a pena ultrapasse a pessoa do condenado, e constitui tratamento cruel, desumano e degradante e, em situações extremas, crime de tortura. Tal prática não respeita nem mesmo a idade, submetendo crianças, adolescentes e idosos a humilhações e constrangimentos que afrontam a proteção integral a que têm direito conforme lhes garantem, respectivamente, os Estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso.

Está comprovado que a maioria dos objetos ilícitos encontrados com os presos não entra com quem os visita. Nos estados onde esta condenável prática foi abolida, como Goiás e Espírito Santo, não houve alteração na quantidade de entorpecentes e objetos apreendidos com os presos. Prova de que esta revista pode e deve ser substituída por outros procedimentos mais eficientes e compatíveis com a dignidade humana, que garantem a segurança das unidades prisionais e a integridade dos visitantes tais como detectores de metais e scanners corporais.

Arquidiocese de São Paulo publica documento de orientação para Eleições 2014



 CÚRIA METROPOLITANA DE SÃO PAULO
Eleições de 2014
Orientações para as Comunidades Católicas
da Arquidiocese de São Paulo

1. Nas eleições de 2014 estão em jogo os cargos de Presidente e Vice Presidente da República; de Senador por Estado; Deputados Federais; Governador e Vice Governador do Estado; Deputados Estaduais.

2. A eleição é uma oportunidade para confirmar os políticos e os partidos que estão nos cargos públicos e o modo como estão governando e legislando; ou para mudar os mandatários e os rumos da política do País e do Estado. Os cristãos são chamados a participar ativamente na edificação do bem comum, escolhendo bons governantes e legisladores e acompanhando com atenção o exercício de seus candidatos.

3. É importante conhecer bem as propostas dos candidatos e dos partidos  aos quais estão filiados. Voto consciente é dado com conhecimento. O voto tem consequências e revela a vontade do povo e suas aspirações.

4. Atenção à corrupção eleitoral. A Lei 9840, de 1999, veio para moralizar a vida política  do Brasil; ela condena o abuso do poder econômico nas campanhas eleitorais e a compra de votos. Os  candidatos denunciados e condenados em força dessa lei podem ter seu registro negado ou diploma cassado, além de receber multas. Os fatos de corrupção eleitoral devem ser denunciados à Justiça eleitoral.

5. Candidato precisa ter ficha limpa. Desde 2010, está em vigor a Lei complementar 135 (“Lei da ficha limpa”). Por ela, políticos já condenados por crimes eleitorais ou outros, previstos nessa lei, tornam-se inelegíveis pelo tempo previsto na sua condenação. A aprovação dessa lei, de iniciativa popular, contou com expressiva participação das comunidades organizações da nossa Igreja. É preciso ter credibilidade para representar o povo, legislar, governar e administrar o patrimônio e  o dinheiro públicos.

6. Dar o voto a políticos comprometidos com o bem comum e não, apenas, com interesses privados ou de grupos restritos. O exercício do poder político é um serviço ao povo e ao País; por isso, ele deve estar voltado para as grandes questões, como a  promoção do  bem estar, condições de  educação, saúde, moradia digna e trabalho com justa remuneração para todos, saneamento básico, respeito pela vida e dignidade humana, superação da violência, proteção e promoção da família e do casamento, justiça e solidariedade social, respeito à natureza e ao ambiente da vida.

7. Não votar em candidatos comprovadamente corruptos, envolvidos em escândalos, que promovam discriminação ou intolerância, ou tenham como parte de seu programa e partido a aprovação de leis  contrárias à justiça, aos direitos humanos, ao pleno respeito pela vida humana, à família e aos princípios da própria  fé moral.

8. Religião e política: quem tem fé religiosa é cidadão com direitos e deveres iguais a qualquer outro cidadão; por isso, as pessoas de fé são chamadas a se empenharem na política, cumprindo conscienciosamente seus  deveres cívicos, exercendo cargos públicos com dignidade, competência, honestidade e  generosidade.


9. É orientação da Igreja Católica Apostólica  Romana que os membros do clero, em vista da sua missão religiosa, se abstenham de exercer cargos políticos ou de militar nos  partidos. A política partidária é espaço de atuação doas cristãos leigos, que neles podem exercer melhor seu direito e dever de cidadania, orientados pelos princípios da fé e da moral cristã, e contribuir para a edificação do bem comum.

10. Os templos e lugares de culto, bem como os eventos religiosos, não devem ser usados para a propaganda eleitoral partidária (cf Lei 9504, art. 37 §4º). A Igreja Católica Apostólica Romana valoriza a liberdade de consciência e as escolhas autônomas dos cidadãos. A religião não deve ser usada como “cabresto político” e as comunidades da Igreja não devem ser transformadas em “currais eleitorais”.

11. No entanto, os  católicos são convidados a se reunirem civicamente para fazer  o discernimentos sobre as propostas dos partidos e  sobre os candidatos, dando seu voto a quem, em consciência, julgarem mais idôneo e merecedor de sua confiança.

12. A participação política deve levar ao engajamento em ações permanentes para a melhoria da vida política local e  nacional, através:

a) do acompanhamento crítico das ações dos governantes e legisladores e dos gestores públicos do Executivo, Legislativo e Judiciário;

b) da participação em organizações comunitárias locais, como os Conselhos Paritários, Associações e diversos serviços voltados para o bem comum;

c) de ações voltadas a promover leis importantes “de iniciativa popular”, como prevê a Constituição Brasileira de 1988 (cf art. 14);

d) do apoio a decisões e ações políticas acertadas e importantes; ou da desaprovação de decisões e ações política equivocadas ou inaceitáveis.

Guerras do século XX - Teologia da história (1)




O 2014 é um ano para se lembrar de eventos muito tristes para a humanidade: em agosto, cem anos do início da Primeira Guerra Mundial; o 1º de setembro, 65 anos do início da segunda.

O Papa Bento XV (1914-1922) na sua primeira encíclica ("Ad beatissimi Apostolorum Principis, 1º de Novembro de 1914), exprime a sua dor frente à guerra: "O terrível fantasma da guerra domina por todo lado [...]Nenhum limite às ruínas, nem às matanças. Cada dia a terra banha-se de sangue novo, recobrindo-se de mortos e feridos [...] É preciso diligentemente agir para extirpar tais desordens relembrando os princípios do cristianismo” (n. 4).

O próprio Papa, Falando aos Cardeais, chamou-a: "um suicídio da Europa" (4 de março de 1916), “a mais tenebrosa tragédia da loucura humana” (4 de dezembro 1916).

Pio XI (1922-1939) morreu poucos meses antes do início da segunda. Observando as densas nuvens de tempestade que já invadiam o céu da humanidade, na rádio mensagem do 29 de setembro de 1938, disse que oferecia sua vida com tal de afastar o novo conflito: "Esta vida que o Senhor nos concedeu, nós, de todo o coração, a oferecemos para a saúde e paz do mundo”.

Mas as boas intenções dos dois Pontífices não foram ouvidas. O ódio e a arrogância submeteram a razão e o diálogo.

"É triste descobrir que os cristãos já não são o sal da terra"



ÂNGELUS
Vaticano
31 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No itinerário dominical com o Evangelho de Mateus, hoje chegamos ao ponto crucial em que Jesus, depois de ter verificado que Pedro e os outros onze tinham acreditado nele como Messias e Filho de Deus, “começou a explicar [lhes] que tinha que ir à Jerusalém e sofrer muito..., ser morto e ressuscitar ao terceiro dia" (16, 21).

É um momento crítico no qual emerge o contraste entre o modo de pensar de Jesus e aquele dos discípulos. Pedro até mesmo se sente no dever de reprovar o Mestre, porque não pode atribuir ao Messias um fim tão vergonhoso. Então Jesus, por sua vez, repreende severamente Pedro, coloca-o de volta “na linha”, porque não pensa “como Deus, mas como os homens” (v 23) e sem perceber faz a tarefa de Satanás, o tentador.

Sobre este ponto insiste, na liturgia deste domingo, também o apóstolo Paulo, que, escrevendo aos cristãos de Roma, lhes diz: "Não vos conformeis com este mundo - não entreis nos padrões deste mundo -, mas deixai-vos transformar renovando o vosso  modo de pensar, para poder discernir a vontade de Deus” (Rm 12,2).

Na verdade, nós cristãos vivemos no mundo, totalmente inseridos na realidade social e cultural do nosso tempo, e com razão; mas isso traz o risco de que nos tornemos "mundanos", o risco de que "o sal perca o sabor", como diria Jesus (cf. Mt 5,13), ou seja, que o cristão se torne aguado, perca a novidade que lhe vem do Senhor e do Espírito Santo. Em vez disso, deveria ser o contrário: quando nos cristãos permanece via a força do Evangelho, essa pode transformar “os critérios de juízo, os valores determinantes, os pontos de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida” (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, 19).

É triste encontrar cristãos "aguados", que parecem vinho diluído, e não se sabe se são cristãos ou mundanos, como o vinho diluído que não se sabe se é vinho ou água! É triste isso. É triste encontrar cristãos que não são mais o sal da terra, e sabemos que quando o sal perde o seu sabor, não serve mais para nada. O seu sal perdeu o sabor porque se entregou ao espírito do mundo, ou seja, se tornou mundano.

Portanto, é necessário renovar-se continuamente com a seiva do Evangelho. E como é possível pode fazer isso na prática? Antes de mais nada, lendo e meditando o Evangelho a cada dia, para que a palavra de Jesus esteja sempre presente na nossa vida. Lembrem-se: sempre será de ajuda levar o Evangelho com vocês: um pequeno Evangelho, no bolso, na bolsa, e ler uma passagem durante o dia. Mas sempre com o Evangelho, porque é levar a Palavra de Jesus, e poder lê-la. Também participando da Missa dominical, onde encontramos o Senhor na comunidade, escutamos a sua palavra e recebemos a Eucaristia que nos une a Ele e entre nós; e depois são muito importantes para a renovação espiritual as jornadas de retiro e de exercícios espirituais.

Evangelho, Eucaristia e oração. Não se esqueça: Evangelho, Eucaristia, oração. Graças a esses dons do Senhor podemos conformar-nos não ao mundo, mas a Cristo, e seguir o seu caminho, o caminho do “perder a própria vida” para reencontrá-la (v 25). "Perdê-la", no sentido de doá-la, oferecê-la por amor, e no amor - e isso envolve o sacrifício, até mesmo a cruz - para recebê-la novamente purificada, livre do egoísmo e da hipoteca da morte, cheia de eternidade.

A Virgem Maria nos precede sempre nesta jornada; deixemo-nos guiar e acompanhar por ela.

O Papa Francisco recebe no Vaticano os craques do futebol antes da “Partida pela Paz”






O Papa Francisco recebeu hoje [01/09] na Sala Paulo VI do Vaticano, alguns dos jogadores de futebol mais importantes das últimas décadas, em uma cerimônia realizada antes da partida Inter-religiosa pela Paz que será disputada esta noite no Estádio Olímpico de Roma.

O encontro reuniu jogadores de todo o mundo em representação das diferentes culturas e religiões: budista; cristã (católica, protestante, evangélica); judaica; hinduísta; muçulmana; e xintoísta.

O sacerdote argentino Guillermo Karcher, cerimoniário pontifício da Santa Sé e oficial de Protocolo do Vaticano, explicou ao Grupo ACI que “a esperança é que depois deste encontro de futebol, esportivo, haja uma repercussão para aumentar a consciência pela paz”.

Durante a cerimônia, o Papa Francisco cumprimentou pessoalmente os jogadores, entre os quais estavam Diego Maradona, Paolo Maldini, Javier Zanetti, Andrea Pirlo, Giuanluigi Buffon, Samuel Eto'o, Iván Zamorano, Marcos Senna, Maxi González, e Cristian Daniel Ledesma.