sábado, 11 de outubro de 2014

Bispos pedem mais preparação para o matrimônio mesmo que diminua o número de casamentos




Os bispos reunidos na Terceira Congregação Geral do Sínodo da Família pediram nesta terça-feira que a preparação dos noivos para receber o sacramento do matrimônio seja longa, personalizada e severa, “sem medo a que eventualmente diminua o número” de casamentos religiosos, para assim contar com matrimônios válidos e frutíferos.

Conforme informou nesta terça-feira a Santa Sé, durante a manhã de ontem se seguiram os temas “Evangelho da família e lei natural”, e “A família e a vocação da pessoa em Cristo”, de acordo com a ordem do Instrumentum Laboris.

Nesse sentido, durante o debate geral se afirmou a necessidade de “uma maior preparação para o matrimônio, para que este não seja somente válido, mas também frutífero”.

“A proposta é a de não preocupar-se somente com os remédios para o fracasso da união conjugal, mas também com as condições que a fazem válida e frutífera. É preciso transmitir uma visão do matrimônio não só como ponto de chegada, mas também como um caminho para uma meta mais alta, um caminho de crescimento pessoal e do casal, uma força e fonte de energia”.

“A escolha do matrimônio é uma vocação verdadeira e própria e como tal requer fidelidade e coerência para ser realmente um lugar de crescimento e de salvaguarda do humano”, expressaram os bispos. “Para isso, os cônjuges precisam de acompanhamento constante em seu itinerário de vida, através de uma pastoral familiar intensa e vigorosa”.

“O caminho de preparação para o sacramento do matrimônio deve ser, portanto, longo, personalizado e também severo, sem medo de que eventualmente diminua o número de casamentos celebrados na Igreja. Do contrário, corre-se o risco de obstruir os tribunais de justiça com os processos matrimoniais”, advertiram.

Recados das urnas




Os recados das urnas são difusos e desenham uma diversidade que tem de tudo. Incluem aspectos contraditórios que merecem análises e debates, não apenas dos cientistas políticos com suas inestimáveis reflexões. Outros, também, partindo de seus lugares próprios e do direito à livre manifestação, contribuem muito. Não é simples e fácil produzir uma síntese dessas mensagens. Até parece ser impossível tal empreitada. As razões que se entrelaçam, as irracionalidades, o desejo desarvorado de poder, contradições, motivações importantes, sonhos de melhorias, até mesmo o espírito de torcida próprio no âmbito dos esportes, desenham aprendizados. É possível constatar, pelo menos, a lição de que para ser vitorioso é preciso se qualificar melhor, não andar de “salto alto” e respeitar o adversário.

Na política não é fácil fazer distinções, nem ter garantias de que o dito é sincero, fundamentado na verdade e com a única meta de melhorar a vida de todos, particularmente dos mais sofridos. Especificamente no que diz respeito à política partidária, salvaguardado o sentido de sua importância e o reconhecimento de sua necessidade, é preciso maior enraizamento da ética e de um mínimo de moralidade, para que sua tarefa seja cumprida. Sem esses fundamentos, torna-se difícil alcançar o que é sério e respeitoso para com o bem comum, reverente com a dignidade de cada pessoa. Continuam particularmente prejudicados aqueles que sofrem com tratamentos indignos e injustos, cidadãos ignorados por quem esbanja e usufrui, doentiamente, de benesses, privilégios justificados pela lógica da diferença.

Seguir essa lógica é contribuir para aumentar sempre mais a brecha entre as pontas do cenário social e cultural, uma configuração perversa e inaceitável. Ora, a nobreza própria da política e seu estatuto maior é o bem comum. Isto significa agir sempre a partir da opção preferencial pelos pobres, em vez de simplesmente se orientar pela superficialidade e comprometimentos de ideologias partidárias. Estas, não raramente, são medíocres no que se refere à compreensão da dignidade humana, da cidadania, dos direitos, justiça e deveres. Geram a insatisfação que pode ser constatada na resposta dada pelo eleitor. As urnas mandam recados diversos.

Bispos reunidos no Sínodo defendem direito dos pais de escolher a educação dos seus filhos




Os bispos reunidos no Sínodo da Família defenderam nesta sexta-feira o direito dos pais a escolherem o programa educativo mais adequado para seus filhos, informou a Santa Sé durante a conferência de imprensa por ocasião da Oitava Congregação Geral realizada na tarde desta quinta-feira, 09 de outubro.

As exposições de ontem tiveram como marco os temas estipulados no Instrumentum Laboris: "A Igreja e a família diante do desafio educativo. O desafio educativo em geral / A educação cristã em situações familiares difíceis".

Assim, durante a hora de debate livre “falou-se da importância da relação entre a família e a educação das crianças, com particular referência ao direito dos pais a escolher o programa educativo mais adequado para que seus filhos possam receber uma educação de qualidade”.

O desafio que o islã precisa encarar




A estudiosa muçulmana Nayla Tabbara é especialista em Ciências da Religião pela Escola Prática de Altos Estudos de Paris, professora de Estudos Islâmicos na Universidade Saint-Joseph, de Beirute, e diretora do Departamento de Estudos Interculturais da Fundação Adyan, do Líbano.

Em entrevista ao jornal francês La Croix, feita por Anne-Bénédicte Hoffner, publicada em 6 de outubro e retomada pelo diário vaticano L'Osservatore Romano de hoje, ela destaca que não basta a simples condenação das atrocidades do Estado Islâmico no Oriente Médio: é necessária, por parte dos muçulmanos, a reinterpretação dos textos corânicos em conformidade com os valores humanos e fundamentais.

Pergunta: Alguns muçulmanos afirmam que o Estado Islâmico não faz parte do islã e, portanto, não se sentem envolvidos neste assunto. O que você pensa?

Nayla Tabbara: É verdade que o jihadismo cria uma verdadeira ruptura com a cultura e com a tradição muçulmana; essas pessoas não sabem nada do imenso trabalho feito pelos nossos estudiosos durante séculos. Mas só afirmar que isso “não é em meu nome”, como virou lema de alguns jovens britânicos, e dizer que as milícias do Estado Islâmico não estão agindo em nome da grande maioria dos muçulmanos, não é suficiente. Neste momento caótico e de tanto horror, é hora de reinterpretar os textos corânicos ou da tradição do Profeta, para não serem entendidos de maneira ambígua. É hora de promover um consenso sobre uma interpretação que esteja de acordo com os valores humanos fundamentais.

Vaticanista critica processo de informação sobre o Sínodo da Família




O vaticanista italiano Sandro Magister criticou o processo de informação adotado para divulgar o que se trata no Sínodo dos Bispos sobre a Família que se realiza no Vaticano até o dia 19 de outubro.
Em um artigo publicado no seu blog “Settimo cielo” em 8 de outubro intitulado “Os dois sínodos, dentro e fora dos muros”, Magister afirma que “enquanto que nos sínodos anteriores dois boletins diários em várias línguas reportavam todas as intervenções na sala, entregues pelos próprios autores, desta vez (…) entregam-se à imprensa só os nomes dos que intervêm”.

Das coisas que se dizem são divulgados apenas os relatos diários e orais do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, “cuidadosamente purgados da informação sobre quem disse e o quê”. Magister acrescenta que o jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, no princípio colocava o nome dos autores e o que disseram mas depois deixou de fazê-lo.

"Cristo é nossa paz" é o lema da Campanha para a Evangelização 2014




"Cristo é nossa paz” é o lema da Campanha para a Evangelização 2014, que completa 16 anos a serviço das atividades pastorais da Igreja. Este ano, a mobilização nacional buscará promover iniciativas que visem superar a violência e edificar a paz, além de articular gestos concretos na sociedade por meio das ações evangelizadoras da Igreja.

O lema escolhido também é apropriado para o tempo litúrgico do Advento. Neste período de preparação ao Natal, entre pessoas, famílias e na sociedade em geral, existe um clima de confraternização na busca pela paz. O material da Campanha está disponível no site da CNBB.

Sola Pilhéria




Se há coisa que detesto
é a discriminação,
me perdoe o evangélico
na minha observação,
mas, insulto, intolerância,
não é coisa de cristão.
.
Eu tô pra ver nesse mundo,
povo mais chato encrenqueiro,
que teve a religião
fundada por derradeiro,
que faça tanta afronta
quanto “crente” baderneiro.
.
No Brasil existe gente
de toda religião,
mas, somente o tal do “crente”
na pilhéria é campeão,
picha poste, picha árvore,
não respeita a tradição.
.
Se o feriado é católico
a pilhéria ta marcada,
seu gesto não me parece
de gente civilizada.
Até na vinda do Papa
vi uma “crente” enfezada.
.
Na vinda do santo padre,
saíram só pra zombar,
portando faixa, cartazes,
com insultos a gritar.
A polícia vendo aquilo
acabou com o fuá.
.
Evangélico é conhecido
pelos atos de pilhéria
contra a Igreja Católica
que é Una, Santa e Séria.
Veja só como é que age
Essa gente deletéria:
.
É na frente da Paróquia
que seu culto é marcado,
edificam em solo alheio,
onde Cristo foi pregado, ..........(Rm 15, 20)
elevam a autoestima
praticando esse atentado.
.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Solidariedade muçulmana aos cristãos iraquianos perseguidos




Durante um programa de entrevistas, o apresentador de TV Nahi Mahdi foi às lágrimas pela situação dos cristãos iraquianos perseguidos, e chorou ao vivo.

Os cristãos no Iraque, estão sofrendo uma das maiores perseguição nas últimas décadas pelos extremistas do grupo Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês) – vale lembrar que as ações do grupo têm sido amplamente rechaçadas por diversas nações de tradição muçulmana.

Nahi Mahdi lamentou a postura dos extremistas do ISIS e disse não compreender o motivo que os levou a agredir os cristãos. “Eles são a nossa própria carne e sangue”, afirmou. “Alguns deles foram para a Suécia ou a Alemanha… Quem é que [os extremistas do ISIS] pensam que são para expulsar nossos compatriotas?”, questionou o apresentador, demonstrando indignação.