O vaticanista italiano Sandro Magister criticou o
processo de informação adotado para divulgar o que se trata no Sínodo dos Bispos sobre a Família
que se realiza no Vaticano até o dia 19 de outubro.
Em um artigo publicado no seu blog “Settimo cielo” em 8 de outubro intitulado “Os dois sínodos, dentro e fora dos muros”, Magister afirma que “enquanto que nos sínodos anteriores dois boletins diários em várias línguas reportavam todas as intervenções na sala, entregues pelos próprios autores, desta vez (…) entregam-se à imprensa só os nomes dos que intervêm”.
Em um artigo publicado no seu blog “Settimo cielo” em 8 de outubro intitulado “Os dois sínodos, dentro e fora dos muros”, Magister afirma que “enquanto que nos sínodos anteriores dois boletins diários em várias línguas reportavam todas as intervenções na sala, entregues pelos próprios autores, desta vez (…) entregam-se à imprensa só os nomes dos que intervêm”.
Das coisas que se dizem são divulgados apenas os relatos diários e orais do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, “cuidadosamente purgados da informação sobre quem disse e o quê”. Magister acrescenta que o jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, no princípio colocava o nome dos autores e o que disseram mas depois deixou de fazê-lo.
Magister assinala também que “outra censura imposta neste ano aos padres sinodais” foi a proibição de fazer públicas suas intervenções, que foram entregues antes de 8 de setembro, uma indicação anunciada pelo secretário geral do Sínodo, o Cardeal italiano Lorenzo Baldisseri.
Entretanto o vaticanista explica que “isso não impede que cada padre sinodal, fora da sala, possa dizer o que quiser, a quem queira, como já está acontecendo. (…) Mas, de novo, o efeito é o da duplicidade do Sínodo: o que se tem na sala e o que se tem fora dos muros”.
ACI Digital
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