Desde quarta-feira, dia 15 de abril, os bispos do
Brasil estão reunidos junto ao Santuário de Aparecida, em São Paulo para a 53ª
Assembleia Geral da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É um
bonito momento de confraternização e troca de experiências entre os bispos além
de ser o grande espaço para deliberar sobre os rumos da Igreja no atual momento
da história.
Todos os bispos chegaram à Assembleia com a
disposição de ajudar a Igreja a cumprir com sua missão evangelizadora. Cada
qual trouxe as alegrias e preocupações específicas da sua Diocese e região. Em
todos se percebe uma grande preocupação com o futuro do Brasil, onde, além das
contínuas denúncias de corrupção cresce o ódio entre grupos políticos e
ideológicos. Igualmente é visível a preocupação com o acirramento da violência
no mundo, em particular com a perseguição sofrida pelos cristãos em regiões
dominadas por grupos extremistas muçulmanos. Também não passa despercebida a
preocupação com as classes trabalhadoras que vêem ameaçados alguns direitos com
as medidas tomadas pelos governos para fazer frente à crise econômica que se
instaurou no Brasil e nos Estados.
Vários são os temas que irão ocupar os bispos
durante estes dias. Se nada vier em contrário deveremos firmar as Diretrizes
Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil aprovadas em 2011,
adaptando-as à Exortação Apostólica Evangelii Gaudium e inserindo
elementos do discurso do Papa Francisco aos bispos durante a Jornada Mundial da
Juventude. Pretendemos também avançar no debate do texto de Estudos sobre
“Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade”, publicado na Assembléia de
2014. Há a possibilidade de procedermos à publicação de um Documento Oficial.
Além disso, a Assembléia é eletiva, o que significa que deveremos eleger a nova
presidência da CNBB, que terá a missão de presidir a entidade nos próximos
anos. E, como sempre acontece em nossas assembléias, lançaremos um olhar sobre
a conjuntura e participaremos de um retiro sobre a missão do bispo na Igreja de
hoje.