quarta-feira, 29 de abril de 2015

Por que os espíritas fazem obras de caridade?


Várias matérias aqui no site mostram que o Espiritismo se divide em diversas espécies, conforme sua origem: kardecista, umbanda, quimbanda, candomblé, etc. Porém em toda espécie de espiritismo se ensina que os homens podem comunicar-se com os espíritos dos mortos e em quase todas se pratica magia, adivinhação, despachos, feitiçarias. Todas essas práticas são abomináveis e Deus castiga severamente.

LEI DO KARMA
Pagamos pelos pecados cometidos nesta vida ou em vidas passadas?


Ora, é comum entre nós o comentário de que “pagamos nesta vida pelos pecados cometidos em vidas passadas” quando nos acontece algo mal. Nas Sagradas Escrituras encontramos várias passagens em que Deus, por exemplo, castiga o pecado dos pais nos filhos:

Êxodo 20,5: “... Castigo a culpa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração dos que me odeiam....”.

Êxodo 34,6-7: “... O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, que conserva a misericórdia por mil gerações e perdoa culpas, rebeldias e pecados, mas não deixa nada impune, castigando a culpa dos pais nos filhos e netos, até a terceira e quarta geração”.

De fato, os pecados cometidos por nós podem ter sérias consequências futuras, inclusive atingindo algumas gerações, como afirma o evangelista Lucas:

Jesus lhes respondeu: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo”. (13,2-4).

Ao contrário do que geralmente entende-se dos versículos citados, o profeta Ezequiel mostra justamente o contrário quando o próprio Deus diz:

“Que provérbio é este que andais repetindo na terra de Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos ficaram embotados’? Juro por minha vida – oráculo do SENHOR Deus – não repetireis mais este provérbio. Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho me pertencem. Quem peca é que morrerá”. “Quem peca é que deve morrer. O filho não pagará pela culpa do pai, nem o pai pagará pela culpa do filho. A justiça será creditada ao justo e a maldade será imputada ao ímpio” (18,2-4.20).

Também diz o profeta Jeremias: Naquele dia ninguém mais dirá: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados”. Pelo contrário, cada qual morre por seu próprio pecado; fica com os dentes embotados quem comeu as uvas verdes. (31,29-30)

Tal concepção é reafirmada por Jesus no episódio do cego de nascença. Os apóstolos acreditavam que se alguém nascia com alguma doença ou se algo de mal acontecia na vida de alguém, estaria este pagando pelos pecados de seus pais, vejamos:

Jesus ia passando, quando viu um cego de nascença. Os seus discípulos lhe perguntaram: “Rabi, quem pecou para que ele nascesse cego, ele ou seus pais?” Jesus respondeu: “Nem ele, nem seus pais pecaram, mas é uma ocasião para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9,1-3).


Segundo uma crença muito arraigada no AT e acatada pelos rabinos, as doenças e desgraças são castigo de uma vida pecaminosa, seja do próprio indivíduo, seja dos pais. Por isso a pergunta dos discípulos “ou cometeu um pecado antes de nascer (em vidas passadas) ou seus pais o cometeram” (v.2). De modo algum se pensa numa existência anterior e na reencarnação no sentido do espiritismo. A resposta de Jesus não nega de todo alguma ligação entre doença e pecado. No entanto, ele deixa bem claro que certos males vem de Deus para que sejam ocasião para mostrar-lhes o seu poder, ou como diria o apóstolo Paulo: “a força se realiza na fraqueza” (2Cor 12,9). Em outras palavras Jesus afirma que não se deve perguntar pela razão, mas pela finalidade, que é a maior glória de Deus. De fato, o milagre que segue, além de curar o cego (v.7), devia manifestar Jesus como luz do mundo. Além do mais, fosse assim, Jesus, que foi concebido e permaneceu sem pecado (cf. 2Cor 5,21; Hb 4,15; 7,26; 9,14; 1Pd 1,19; 2,22; 1Jo 3,5) estaria pagando por qual pecado cometido haja vista que sua mãe Maria, também foi concebida sem pecado? (cf. Lc1,28.30).*

O profeta Isaías diz que Eram na verdade os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores, que levava às costas. E a gente achava que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado. Mas estava sendo traspassado por causa de nossas rebeldias, estava sendo esmagado por nossos pecados. O castigo que teríamos de pagar caiu sobre ele, com os seus ferimentos veio a cura para nós. Como ovelhas estávamos todos perdidos, cada qual ia em frente por seu caminho. Foi então que o SENHOR fez cair sobre ele o peso dos pecados de todos nós.” (53,4-6).

Ora, o Evangelho segundo o Espiritismo, ao contrário do que afirma as Sagradas Escrituras diz:

Por que uns sofrem mais do que outros? Por que uns nascem na miséria e outros na riqueza, sem nada terem feito para justificar essa posição? (…) As contrariedades da vida são de duas espécies (…): umas têm sua causa na vida presente, outras, não nesta vida. (…) Tal é, por exemplo, a perda de seres queridos (…); as calamidades naturais e as enfermidades de nascença (…), as deformidades (…) etc. Aqueles que nascem nessas condições seguramente não fizeram nada nesta vida para merecer uma sorte tão triste (…). É certo que Deus não pune o bem que se faz e nem o mal que não se faz; se somos punidos, é porque fizemos o mal; se não o fizemos nesta vida, seguramente o fizemos em outra. (A.  Kardec, O Evang. Segundo o Espiritismo. Cap. 5 – itens 3, 4 e 6).

Essa ideia de Allan Kardec de que todas as pessoas carregam uma espécie de lei de “causa e efeito”, é conhecida como “lei do karma” que seria uma dívida gerada por atos realizados nesta vida ou em vidas passadas e foi completamente, como vimos, refutadas pela Bíblia uma vez que nega o perdão divino. Também os hinduístas, budistas e esotéricos professam essa crença. Como dissemos antes, embora possamos sofrer nesta vida que é a única que temos (cf. Hb 9,27) consequências de ações passadas, nem sempre esta é a causa do sofrimento. Sobre isto, você pode saber mais em uma matéria do blog “O Catequista”, publicada em nosso site, sob o título: “Lei do Karma: as pessoas sofrem por que merecem?”.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Carta do Povo da Cruz para o Estado Islâmico


O mundo reage ao Estado islâmico com ódio e vingança, mas há um grupo que responde de forma diferente. Eles não são aliados do ISIS, mas seus inimigos. E eles foram mortos aos milhares nas mãos do ISIS. O ISIS os chama de “O Povo da Cruz” -, esse povo está trazendo uma mensagem de perdão e esperança declarando um amor que eles não conhecem - um amor que reconcilia mesmo o pior de nós e pode converter inimigos em irmãos.

Nós trabalhamos com vários cristãos refugiados árabes e do Oriente Médio para conseguirmos suas mensagens. O texto também foi traduzido por um cristão árabe do Egito.


Terremoto no Nepal: a Cáritas responde à emergência


A rede internacional da Cáritas mobilizou todas as suas estruturas de resposta a emergências para apoiar a Cáritas Nepal no auxílio à população das duas principais cidades do país, Katmandu e Pokhara, atingidas neste sábado por um terremoto de magnitude 7,9.

O sismo também causou danos em áreas fronteiriças com o Tibete e com o norte da Índia. Os relatórios oficiais já contabilizam mais de 3.500 mortos.

“Vários membros da rede da Cáritas Internationalis, que estavam no país asiático no momento do terremoto, se uniram de forma imediata às equipes de resgate da Cáritas Nepal”, informou a organização em um comunicado desta segunda-feira.

Eleanor Trinchera, coordenadora de programas da Cáritas Austrália para o Nepal e presente em Katmandu, declarou que “nunca tinha visto tanta devastação. As ruas estão dominadas pelo caos e cheias de gente que tenta encontrar amigos e familiares. A cidade está paralisada, com edifícios destruídos, ruas bloqueadas, falta de luz e réplicas constantes”.

Além das primeiras avaliações sobre as necessidades mais urgentes, os especialistas da Cáritas já começaram a oferecer a primeira resposta de emergência aos sobreviventes. Durante o domingo, a Cáritas Nepal distribuiu lonas para famílias que ficaram sem teto.

“As operações de resgate são as principais prioridades no momento. Muitas pessoas perderam suas casas e estão nas ruas ou em espaços abertos, expostas às baixas temperaturas noturnas. Tentamos proporcionar alimento de primeira necessidade e refúgio provisório”, informou o diretor da Cáritas Nepal, padre Pius Perumana, de Katmandu. “Desde o meio-dia do sábado houve 66 réplicas menores, seguidas hoje por outro forte tremor, o que é um fenômeno raro num período tão curto. Os danos causados por este último terremoto são devastadores”.

A Cáritas Internacional divulgou a seguinte oração pelas vítimas do terremoto e convida as 165 Cáritas nacionais da sua rede a se unirem nesta prece: 

Terremoto no Nepal: Habitantes de remota aldeia foram salvos da morte por estar na Missa


Dos 30 milhões de habitantes do Nepal, menos de 8 mil são católicos. Os habitantes de Okhaldhunga, uma aldeia em um lugar afastado no leste do Nepal, foram salvos da morte no terremoto do sábado passado por participarem de uma Missa de ordenação sacerdotal.

Segundo declarações à Cáritas, o jovem Santosh Kumar Magar, professor de 29 anos, participava da Missa no dia 25 de abril, quando o terremoto de 7.9 graus de magnitude destruiu o país.

Mais de 5 mil pessoas faleceram e mais de 10 mil pessoas ficaram feridas devido ao sismo que atingiu o Nepal e algumas áreas da Índia e da China.

O abalo sísmico aconteceu por volta do meio-dia e seu epicentro estava há 80 quilômetros de Katmandu, a capital do Nepal.

Santosh Kumar Magar comentou: “quando senti o terremoto saí da sala onde estava e vi duas ou três casas ao meu redor que estavam sendo destruídas. Alguns animais morreram quase ao mesmo tempo”.

“As pessoas se salvaram porque todos os habitantes desta região estavam reunidos para o programa da ordenação sacerdotal”, expressou.

O jovem assinalou ainda que aquela “foi uma experiência horrível, nunca passei por algo assim na minha vida. Foi a primeira vez que tive uma experiência tão terrível, não sei como explicá-la, eu estava enraivecido”. 

Conheça o site oficial do Jubileu da Misericórdia


O Conselho Pontifício para a Nova Evangelização criou o site oficial do Jubileu da Misericórdia. É uma página de informação com as últimas novidades institucionais sobre este grande evento da catolicidade, que começará no dia 8 de dezembro de 2015 e terminará em 20 de novembro de 2016.

Neste encontro com a Misericórdia, 10 milhões de peregrinos dos cinco continentes visitarão Roma, segundo Ignacio Marino, prefeito da Cidade Eterna (Rádio Vaticano, 14 de março).

O site do Jubileu e o site do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização fazem parte dos materiais online que o peregrino pode consultar facilmente para conhecer detalhes das celebrações litúrgicas, horários das igrejas, confessionários abertos, atividades, entre outras informações.

Além disso, podem entrar em contato com os organizadores e fazer perguntas. Por enquanto, está disponível o arquivo dos documentos oficiais e imagens da entrega e leitura da Bula. 

O conceito real de adoração somente a Igreja Católica tem


O protestante tem um entendimento errôneo sobre o culto de Latria, eles confundem adoração com qualquer honraria que prestemos, por isso constantemente somos atacados de idolatras ou coisas do tipo, o ex-pastor protestante Scoth Hann relembra seu pensamento sobre a Hiperdulia mariana antes de sua conversão ao catolicismo: “Não podia entender porque é que os Católicos davam a impressão de adorar a Maria, mesmo sabendo eu que a adoração a Maria era claramente condenada pela Igreja. Veio-me então à cabeça esta ideia: a questão está no que se considera adoração”.


Os protestantes definem adoração em termos de cantos, louvores e pregações. Assim, quando os Católicos cantam a Maria, lhe dirigem súplicas através da oração e pregam sobre ela, os protestantes interpretam que está sendo adorada mas, os Católicos definem a adoração como o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus, e nunca ofereceriam um sacrifício de Maria ou a Maria sobre o altar”.


Vemos o quanto é verossímil nossa interpretação do culto de Latreia. Até nas realidades celestes quando Cristo é adorado pelos Anciãos da glória em Ap 5,8, o detalhe do contexto nos confirma a interpretação Católica sobre a adoração. Cristo ao ser adorado por esses Anciãos estava sendo imolado, por isso São João o descreve com caracteres sacrificais em Ap 5,6.


Até pesquisadores que abrangeram suas pesquisas a várias religiões reconheciam que não existe adoração sem sacrifício. “O culto sem Sacrifício é um absurdo do mundo moderno” (Mahatma Gandhi).

“Os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade” (Jo 4,23). Para adorar em Espírito é necessária a comunhão do mesmo e isso só existe na unidade da Igreja: "... fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo... todos bebemos de um só Espírito" (1Co 12,13), e para adorar em Verdade é necessário estarem todos os adoradores em uma só doutrina com uma só verdade e segundo as Escrituras Sagradas a Igreja é o “sustentáculo da verdade”(1Tm 3,15).

Muitos dos irmãos separados chegam a deturpar o entendimento sobre o ato de adorar o confundindo com o prostrar-se. Do mesmo modo que “IMAGEM DE ESCULTURA” não tem nada a ver com “ÍDOLO”; e “PROSTRAR” (κατάκοιτος - katákoitos) não tem nada a ver com “ADORAR” (λατρεία – latreía).


Vários personagens da bíblia adoradores do único Deus como Moisés, Davi e Josué tinham o costume de se prostrar.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Macedo diz que torce para que católicos conheçam o seu deus.

O programa foi ao ar no Conexão Repórter de domingo, 26 de abril pelo SBT.

O Edir Macedo, líder da Universal do Reino de Deus, foi perguntado pelo jornalista Roberto Cabrini sobre seu relacionamento com a Igreja Católica sob a direção do Papa Francisco. De modo enfático, Macedo disse:

“Zero! Não tenho nenhum contato com eles e eles não tem nenhum contato conosco. Não sentamos na mesma mesa”. Cabrini instiga – “Isso é definitivo?” – Macedo conclui: “É definitivo. Nós não comungamos a mesma fé. Como pessoas, como seres humanos, nós torcemos para que eles venham conhecer o deus que nos conhecemos. Mas, como religiosos, respeitamos mas não aceitamos aquela filosofia.”

Ainda falando sobre temas ligados a Igreja Católica, Cabrini perguntou sobre a posição dele em relação ao famoso chute à imagem de Nossa Senhora Aparecida,  feito na Universal em 1995:

“O chute na santa… foi… eu vou falar e não sei se vocês (equipe do SBT) vão colocar. É um chute no estomago para não dizer um lugar mais baixo. Aquele chute foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da igreja Universal porque não é o nosso estilo agredir religião de ninguém. Nós temos a liberdade de crer na palavra de Deus e nós exigimos respeito para conosco. Ora, se nós exigimos respeito para com nossa crença, para com nossa fé, nós temos que ter respeito para com a crença alheia”. 

Confissões de um sacerdote


Estive pensando que Deus permite que seus sacerdotes não sejam impecáveis, dentre outros motivos, como uma maneira de que, tendo eles total e plena consciência do nada que são, de suas misérias, aprendam a ser verdadeiramente misericordiosos no confessionário quando se depararem com os pecados alheios.

Talvez seja por isso, uma das causas pela qual Deus não manda os anjos atenderem as confissões, como não os manda ministrar nenhum dos Sacramentos. Primeiro Deus quer a colaboração humana na salvação da própria humanidade, aplicando-se aqui aquele pensamento agostiniano: O Deus que te criou sem ti não te salvará sem ti. Depois pelo fato de que, poderíamos especular, com exceção de Deus, qualquer um que fosse santo e imaculado se encheria de tédio ao ouvir as misérias desfiadas em um confessionário e, quem sabe até se inflamaria de santa ira diante de tão graves ofensas a Deus e a Sua Igreja.