quinta-feira, 11 de junho de 2015

Bispos brasileiros alertam contra inserção da ideologia de gênero em Planos Municipais de Educação


Termina no próximo dia 24 de junho o prazo para que todos os municípios do Brasil aprovem o seu Plano Municipal de Educação (PME). A data foi estabelecida pela lei 13.005/2014, que sanciona o Plano Nacional de Educação (PNE), que tem validade de dez anos. Atenta a todas as possíveis falhas do Plano, bispos brasileiros mostraram preocupação com a possibilidade de que seja implementada na educação pública e privada a ideologia de gênero.

Em recente artigo, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, alertou a sociedade sobre essa questão, lembrando que a mesma ideologia foi banida do PNE no ano passado “graças a ingentes esforços das mais variadas forças vivas de nosso país, que interpretaram e respeitaram o pensamento do povo brasileiro”. Segundo ele, “também houve posicionamento de diversos Bispos e outras lideranças civis e religiosas” a respeito.

No texto, o Arcebispo explica o que é a ideologia de gênero e por que os católicos devem se articular para impedir a sua aprovação. “Deseja ela que se ensine – na teoria e na prática – aos alunos que o sexo biológico dado pela natureza não tem valor algum. Portanto, ninguém nasceria homem ou mulher, mas, sim, um indivíduo indefinido que, obviamente, definiria com o tempo, se deseja ser homem, mulher ou neutro (nem um nem outro), independentemente de suas características fisiológicas”, esclarece. 

Caso a ideologia venha a ser introduzida, diversas outras mudanças se seguiriam. Entre elas, o Cardeal elencou: possibilidade de pais e professores serem punidos pelo Estado caso tratassem as crianças como menino e menina, pois seria opressão, “uma vez que eles ainda não teriam decidido o que serão”; a destruição da família, que “já não deveria ser mais um núcleo natural formado por um homem e uma mulher (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2201-2203), mas, sim, ‘qualquer aglomerado de pessoas’”; e afrontas ao matrimônio, que é “união natural e, para nós que cremos, também querida por Deus e elevada a Sacramento”. 

Síria: Primeira mesquita no mundo dedicada a Virgem Maria


Uma mesquita dedicada a Virgem Maria foi inaugurada neste sábado (6) na cidade costeira de Tartous, na Síria, estabelecendo um precedente no mundo árabe e muçulmano, como relatado pela Agência de Notícias Árabe Síria (SANA).

O ministro de Awqaf (Bens Religiosos) Mohammad Abdul-Sattar al-Sayyed, informou que esta é a primeira vez que uma mesquita dedica seu nome à Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, e sublinhou que este gesto encarna a verdadeira mensagem da construção de uma mesquita, um convite a amizade e a fraternidade.

"Damasco, particularmente a Grande Mesquita dos Omíadas, é o lugar onde a cultura islâmica se originou", acrescentou o ministro sírio, no período em que houve a demolição de locais de culto nas mãos de extremistas. 

A Bíblia das Testemunhas de Jeová é válida?


As testemunhas de Jeová têm uma versão particular da Bíblia, chamada de "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas".

As testemunhas de Jeová, uma das seitas de origem cristã fundada nos Estados Unidos no século XIX, afirma ser o grupo religioso mais apegado à Sagrada Escritura, mas eles têm uma versão especial, chamada "Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas" (TNM), publicada pela Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc., a sociedade mercantil que está por trás deste movimento.

Em seu site oficial, as testemunhas de Jeová afirmam que a TNM "é uma versão exata e simples. Foi impressa inteira ou em partes em mais de 100 idiomas, e foram distribuídos mais de 70 milhões de exemplares". Desde a sua fundação, a seita empregou diversas Bíblias, mas, no final, acabou impondo aos seus adeptos sua própria edição, bastante controversa.

Esta versão da Bíblia não pode ser considerada como tradução, pois manipula conscientemente inúmeras expressões da Sagrada Escritura para adaptá-las às doutrinas da seita.
 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Bispos, parlamentares e cristãos em geral se manifestam contra desrespeito aos símbolos sagrados por parte de grupos LGBT


Após o caso do ataque a símbolos religiosos durante a 19ª Parada LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em São Paulo, no domingo, 7, foram muitas as manifestações de repúdio por parte dos cristãos. Na noite de segunda-feira, 8, o Arcebispo da capital paulista, Cardeal Odilo Pedro Scherer, se manifestou por meio de redes sociais, comentando a banalização das imagens, exigindo o devido respeito à religião católica.

“Muitas pessoas me questionaram sobre a imagem de um transexual na cruz durante a Parada Gay. Entendo que quem sofre se sente como Jesus na cruz. Mas é preciso cuidar para não banalizar ou usar de maneira irreverente símbolos religiosos, em respeito à sensibilidade religiosa das pessoas. Se queremos respeito, devemos respeitar”, postou em seu Facebook.

O Bispo de Palmares (PE), Dom Henrique Soares da Costa, também recorreu às redes sociais para comentar o ocorrido que, para ele, é mostra de degradação social. “Só tenho pena, muita pena de uma sociedade que se degrada, de uma gente que perdeu o rumo, o sentido, os valores... Pena! Muita pena de ver aonde chegamos, aonde chegou a nossa sociedade, aonde chegaram certos homossexuais”.

Referindo-se à marcha em São Paulo, Dom Henrique afirma: “Ali somente se mostra o que é essa ‘cultura gay’...”. Por fim, o prelado expôs o respeito para com aqueles que não concordam com esses fatos. “Aos homossexuais que não fazem bandeira de sua orientação sexual, aos que não se degradam, mas dignamente levam adiante sua vida, pessoas entre pessoas, sem placa de orientação sexual na testa, sabendo que a sexualidade faz parte da vida, mas não é a vida toda, a esses, meu respeito e minha solidariedade! Sei que não compactuam e se envergonham da degradação que todos vimos”, escreveu. 

Papa fala sobre a situação de doença nas famílias


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 10 de Junho de 2015

Uma realidade comum na vida das nossas famílias é a doença. Esta só excepcionalmente, devido à fragilidade humana, põe em crise a família; em geral, a situação de doença robustece os laços familiares, sendo vivida com maior empatia e apreensão. Muitas vezes, custa menos aos pais suportar a doença própria que a dos filhos. Podemos dizer que, desde sempre, o hospital mais próximo foi a família; ainda hoje, em muitas partes do mundo, o hospital é um privilégio para poucos. São a mãe, o pai, os irmãos, as irmãs que garantem os cuidados e ajudam a curar. Jesus curava; nunca se recusou a fazê-lo e deu aos discípulos a ordem e o poder de fazerem o mesmo. Esta é a tarefa da Igreja: ajudar os doentes e deixar-se de discursos. A comunidade cristã sabe que a família não deve ser deixada sozinha nos momentos da enfermidade. E devemos agradecer a Deus pelas beneméritas experiências de fraternidade eclesial que ajudam as famílias a atravessar o difícil momento da tribulação e do sofrimento. Esta proximidade cristã, de família a família, é um verdadeiro tesouro para uma paróquia; um tesouro de sabedoria, que ajuda as famílias nos momentos difíceis e faz compreender melhor o Reino de Deus do que muitos discursos. 

'Regional Norte 3' da CNBB emite nota sobre os Planos de Educação


NOTA EXPLICATIVA SOBRE OS PLANOS DE EDUCAÇÃO

Aos presbíteros, Religiosos, Religiosas, Diáconos, Professores, Educadores, Pastores das Igrejas Evangélicas, homens e mulheres de boa vontade

“A ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus!” (Papa Francisco)

O Brasil está se mobilizando para aprovar as Diretrizes, as Metas, as Estratégias dos Planos Estadual e Municipal de Educação (2015-2025), com base na Lei 13.005/2014, que, segundo consta no Documento de Referência, para uma educação integral e humanizada. É louvável esta iniciativa. Todos nós somos conscientes que sem uma educação de qualidade o Brasil não se desenvolverá.  O problema, no entanto, é o que está sendo proposto nos referidos Planos, como destacaremos a seguir:

Em 2014, o governo federal tentou aprovar no Congresso Nacional a introdução da linguagem de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Queria-se introduzir na educação brasileira a possibilidade de ensinar, a partir dos três anos de idade, que não existe diferença entre homem e mulher. Essa ideologia, de maneira oculta e à revelia da população brasileira, pretende acabar com as bases da nossa cultura e fundar uma nova ordem em que cada um pode decidir autonomamente e de maneira não definitiva a própria orientação sexual ou livre opção sexual.

O ponto que mais nos preocupa é a estratégia de número 12.6, que reza o seguinte: "garantir condições institucionais para o debate e a promoção da diversidade étnico-racial, de gênero, diversidade sexual e religiosa, por meio de políticas pedagógicas e de gestão específicas para esse fim".

Existem organizações nacionais e internacionais muito ocupadas em destruir a família natural, constituída por um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje um dos recursos mais perigosos para atentar contra a família se chama “ideologia de gênero”.

A ideologia de gênero também denominada de “teoria de gênero” ou “perspectiva de gênero” ensina que ninguém nasce homem ou mulher e que todos devem construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo de sua vida. Segundo os teóricos de gênero, cada um deveria ser identificado não por seu sexo biológico, mas pela identidade que ele constrói para si mesmo. 

Lutero arrependido depois da Reforma!!!


Martinho Lutero para os evangélicos é tido como um "herói" por ter sido o principal líder a Reforma Protestante. Porém, Lutero chegou a perceber o dano que a Sola Scriptura e a "interpretação particular" da Bíblia estavam causando à sua "Reforma" e fez os seguintes comentários:

"Este não escuta sobre o Batismo, aquele nega o sacramento e aquele outro coloca um mundo entre este e o último dia; alguns ensinam que Cristo não é Deus, alguns dizem isto e alguns dizem aquilo; há tantas seitas e credos quanto o número de cabeças. Nada é tão rude quanto aquele que tem sonhos e fantasias, e pensa por si mesmo que foi inspirado pelo Espírito Santo, devendo ser um profeta" (De Wette 3,61; citado em O'Hare, "Os Fatos sobre Lutero", p. 208).

"Nobres, homens das cidades: os camponeses e todas as classes [dizem] entender o Evangelho melhor do que eu ou que São Paulo. [Dizem que] são sábios agora e se crêem mais doutores do que todos os ministros" (Walch 14,1360; citado O'Hare, Ibid, p. 209.)

"Reconhecemos - como devemos - que muito do que eles (=os católicos) dizem é verdade: que o papado possui a Palavra de Deus e o ofício dos Apóstolos, e que recebemos as Sagradas Escrituras, o Batismo, o Sacramento e o púlpito deles. O que saberíamos nós acerca disso se não fosse por eles?" (Sermão sobre o Evangelho de São João, capítulos 14 a 16, pregado em 1537; "Obras de Lutero", vol. 24, Sn. Louis, Mo.:Concórdia, 1961, p. 304).

terça-feira, 9 de junho de 2015

Cristãos indignados se pronunciam contra uso de símbolos sagrados em Parada LGBT de São Paulo


Cristofobia, assim diversos cristãos no Brasil classificaram as manifestações realizadas durante a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo, que aconteceu no domingo, 7. Entre as imagens do evento que circularam pela mídia está a de um transexual na cruz, com uma placa sobre a cabeça na qual estava escrito “Basta de homofobia”, uma clara referência à crucifixão de Jesus Cristo. Imagens de crucifixos, anjos e outros símbolos sagrados para os cristãos também foram utilizados de maneira desrespeitosa e ofensiva pelos participantes da marcha gay.

Segundo a Polícia Militar, na concentração do evento às 13:30h, havia cerca de 20 mil participantes. Porém, na conta dos organizadores, a cifra chega a 2 milhões ao longo de toda a marcha. A manifestação teve como alvos lideranças políticas cristãs e ataques a símbolos religiosos, como já sucedeu em outras edições do evento.

Por meio das redes sociais, alguns cristãos brasileiros manifestaram sua indignação ao uso de símbolos próprios do cristianismo como o crucifixo. Entre eles está a psicóloga Marisa Lobo, que teve seu registro cassado por atender homossexuais que querem deixar este estilo de vida e, mais tarde, teve a cassação anulada pela Justiça.

A psicóloga citou o trecho do Código Penal que trata dos crimes contra o sentimento religioso, em seu artigo 208: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, cuja pena estabelecida é detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Diante do ocorrido, Marisa Lobo lançou uma petição para “criminalizar o uso pejorativo de símbolos religiosos em protestos ativista social e/ou político, pois promovem a intolerância”. No texto explicativo da iniciativa, ela afirma entender que “este desrespeito e ataques passou dos limites da ética e do bom senso e fere a liberdade religiosa, ultrapassando o limite da liberdade de opinião e de expressão”.  Por conta da dimensão a que chegaram às provocações à fé cristã, declara que “as ofensas podem ser caracterizadas como crimes contra a honra – e não somente ao patrimônio público, mas ao ser humano que é ofendido e ferido em sua crença”.

Em seu Twitter, a psicóloga questiona ainda o apoio de instituições públicas que patrocinaram um evento que incentivou o preconceito religioso. A mesma posição foi adotada por políticos cristãos, tais como o deputado Marco Feliciano (PSC/SP) e o senador Magno Malta (PR-ES).