Recentemente
um de nossos leitores nos enviou uma acusação que o amigo protestante seu fez
em um grupo no facebook, a acusação diz que:
“A Igreja Romana Fez Milhares De
Fieis Católicos Acreditarem Na Existência Do Limbo Durante Séculos Para Depois
Decretarem Definitivamente A Extinção Do Conceito De Limbo”.
Logo
depois, o protestante completa:
“Os católicos, em suma maioria,
defendiam o limbo com unhas e dentes nos debates com evangélicos até poucos
anos atrás. No famoso site católico “Montfort”, você pode ver uma defesa
enérgica da existência do limbo feita por eles, com várias citações de papas e
de documentos da Igreja papal ao longo da história. Pois bem. Para o desespero
dos católicos montfortianos, o Vaticano decretou o fim do limbo, notícia
esta que saiu no mundo todo. É isso mesmo. “Galera, não existe mais,
beleza?Acabou, gente!”. Simplíssimo. E não se fala mais nisso. Dane-se os “dois
mil anos de tradição”, os documentos oficiais da Igreja que falavam do limbo,
os vários papas que assinalaram a sua existência e a multidão de idiotas úteis
que defendiam este lugar nos debates contra os evangélicos. Agora não existe
mais, e “nunca existiu”, vejam só!
[Vaticano decreta o fim do limbo para não-batizados]”.
Será
mesmo que a Igreja “decretou” (como se isso fosse possível) a inexistência do
limbo? É o que veremos.
O mais
engraçado disso tudo é que o protestante cita um site[1] católico para dizer
que os católicos defendiam o limbo com “unhas e dentes” (sic!), mas para dizer
que a Igreja disse que o limbo não mais existia, usa o que? Usou o site do
Vaticano? Usou algum site católico? Usou algum discurso do papa? Usou algum
documento da Igreja? Não! Usou o G1 como fonte. Sensacional! Agora o G1 é a
fonte onde aprendemos as doutrinas da Igreja! Parabéns ao grande pesquisador do
catolicismo que usa o G1 como fonte de conhecimento sobre as doutrinas
católicas.
Seria
interessante que o inteligentíssimo estudioso da doutrina católica, mostrasse
um documento, pronunciamento ou qualquer coisa do tipo vindo de Roma que
decrete o “fim do limbo”.