"E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra
ela." (Mt 16,18)
Seu sonho profético central, ocorrido em 1862 (três
anos antes do Concílio da Igreja Católica conhecido como Vaticano I), está
transcrito abaixo: (sobre São João Bosco, visite na seção dos artigos diversos
do site a sua Biografia)
"Imagine-se no meio de uma enseada, ou melhor,
sobre uma rocha isolada, da qual não se divisa nenhum ponto de terra firme,
exceto sob os seus pés. Na extensão desse vasto mar, você divisa uma frota
incontável de navios de guerra dispostos para a batalha. As proas desse navios
são pontiagudas e perfurantes, de forma a perfurar e destroçar completamente
tudo contra o que se lançarem. Os navios são armados com canhões, muitos
rifles, materiais incendiários e outras armas de fogo de vários tipos, e
avançam contra um navio bem maior e mais alto do que o deles; eles tentam
atingi-lo com suas proas ou queimá-lo, causar-lhe mal de todas as maneiras
possíveis.
"Escoltando o majestoso navio plenamente
equipado, há um sem-número de barcos menores, que recebem comandos daquele por
sinais, reposicionando-se para defenderem-se dos ataques da frota inimiga. Bem
no meio dessa imensa extensão marítima, duas poderosas colunas elevam-se,
altas, a pequena distância uma da outra. No topo de uma, encontra-se a estátua
da Imaculada Virgem Maria, de cujos pés pende um enorme placa com a inscrição:
Auxilium Christianorum - Auxílio dos Cristãos ; sobre a outra, que é ainda mais
alta e maior, há uma enorme Hóstia, de tamanho proporcional ao da coluna; e sob
ela, outra placa, com as palavras: Salus Credentium - Salvação dos Fiéis.
"O comandante supremo do navio grande é o Sumo
Pontífice. Observando a fúria dos inimigos e malfeitores dentre os quais os
fiéis se encontram, ele convoca os capitães dos pequenos barcos e ordena um
conselho, para juntos decidirem o que fazer.