segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sonho de Dom Bosco


"E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mt 16,18)

Seu sonho profético central, ocorrido em 1862 (três anos antes do Concílio da Igreja Católica conhecido como Vaticano I), está transcrito abaixo: (sobre São João Bosco, visite na seção dos artigos diversos do site a sua Biografia)

"Imagine-se no meio de uma enseada, ou melhor, sobre uma rocha isolada, da qual não se divisa nenhum ponto de terra firme, exceto sob os seus pés. Na extensão desse vasto mar, você divisa uma frota incontável de navios de guerra dispostos para a batalha. As proas desse navios são pontiagudas e perfurantes, de forma a perfurar e destroçar completamente tudo contra o que se lançarem. Os navios são armados com canhões, muitos rifles, materiais incendiários e outras armas de fogo de vários tipos, e avançam contra um navio bem maior e mais alto do que o deles; eles tentam atingi-lo com suas proas ou queimá-lo, causar-lhe mal de todas as maneiras possíveis.

"Escoltando o majestoso navio plenamente equipado, há um sem-número de barcos menores, que recebem comandos daquele por sinais, reposicionando-se para defenderem-se dos ataques da frota inimiga. Bem no meio dessa imensa extensão marítima, duas poderosas colunas elevam-se, altas, a pequena distância uma da outra. No topo de uma, encontra-se a estátua da Imaculada Virgem Maria, de cujos pés pende um enorme placa com a inscrição: Auxilium Christianorum - Auxílio dos Cristãos ; sobre a outra, que é ainda mais alta e maior, há uma enorme Hóstia, de tamanho proporcional ao da coluna; e sob ela, outra placa, com as palavras: Salus Credentium - Salvação dos Fiéis.

"O comandante supremo do navio grande é o Sumo Pontífice. Observando a fúria dos inimigos e malfeitores dentre os quais os fiéis se encontram, ele convoca os capitães dos pequenos barcos e ordena um conselho, para juntos decidirem o que fazer. 

domingo, 16 de agosto de 2015

Igreja na Venezuela fica sem hóstias por escassez de farinha


A crise econômica na Venezuela golpeia novamente à Igreja Católica: a produção de hóstias caiu cerca de 60 por cento durante o último mês, afetando três estados do país sul-americano.

Giovanni Luisio Mass, encarregado da fabricação das hóstias por parte da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo do Templo de Jerusalém, no estado de Anzoátegui, explicou aos meios locais que há um mês aumentou a escassez da farinha de trigo sem fermento, a qual necessitam para fabricar as hóstias.

Segundo informou a TV Caracol, a produção mensal de hóstias diminuiu de 80 mil a 30 mil. Esta queda, indicou Mass, afetou todos os templos dos três estados venezuelanos. Acrescentou que somente podem enviar 1500 hóstias às Igrejas do norte do país, pois não têm a farinha suficiente para fabricar as 8000 que estavam acostumados a enviar.

Do mesmo modo, várias Igrejas junto às comunidades se organizaram para conseguir a farinha de trigo necessária para as hóstias.

O céu começa justamente na comunhão com Jesus, diz Papa


ANGELUS
Domingo, 16 de agosto de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste domingo a Liturgia está nos propondo, do Evangelho de João, o discurso de Jesus sobre o Pão da Vida que é ele próprio e que é também o Sacramento da Eucaristia. A passagem de hoje (João 6,51-58) apresenta a última parte de tal discurso e fala de alguns, entre as pessoas, que se escandalizam porque Jesus disse: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”. A admiração dos ouvintes é compreensível; Jesus, de fato, usa o estilo típico dos profetas para provocar nas pessoas – e também em nós – questionamentos e, no final, provocar uma decisão. Antes de tudo, as perguntas: o que significa “comer a carne e beber o sangue” de Jesus? É só uma imagem, uma maneira de dizer, um símbolo, ou indica alguma coisa de real? Para responder, é necessário intuir o que acontece no coração de Jesus enquanto parte os pães para a multidão faminta. Sabendo que deverá morrer na cruz por nós, Jesus se identifica com aquele pão partido e partilhado e isto se torna para ele o “sinal” do Sacrifício que o espera. Este processo tem o seu ápice na Última Ceia, onde o pão e o vinho tornam-se realmente o seu Corpo e o seu Sangue. É a Eucaristia, que Jesus nos deixa com um objetivo muito preciso: que nós possamos nos tornar uma só coisa com ele. De fato, diz: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. O “permanecer”: Jesus em nós e nós em Jesus. A comunhão é assimilação: comendo-o, nos tornamos como ele. Mas isto requer o nosso “sim”, a nossa adesão de fé.

Às vezes se ouve, em relação à Santa Missa, esta objeção: “Mas, para que serve a Missa? Eu vou na Igreja quando sinto vontade, rezo melhor sozinho”. Mas a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, não é uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia. Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é “memorial”, ou seja , um gesto que atualiza e torna presente o evento da morte e ressurreição de Jesus: o pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós. 

Aprendamos de Nossa Senhora...


Maria recebeu de Deus graças especiais e a missão específica de dar à humanidade o Salvador. Ela acolheu com fé e confiança a vontade do Pai, aderiu ao seu projeto salvífico e cumpriu fielmente esse encargo. Por meio dela, portanto, “veio a salvação, a força e o reino de nosso Deus e o poder de seu Cristo” (Ap 12,10).

No evangelho, ecoa a resposta de Maria ao amor de Deus: quer nas palavras de Isabel, a exaltar a grande fé com que a mãe de Jesus aderiu ao projeto divino, quer nas palavras da própria Virgem, que prorrompe num cântico de louvor ao Altíssimo pelas grandes coisas nela realizadas.

Maria não tem o olhar sobre si, a não ser para ressaltar sua pequenez. Eleva ao Senhor a sua expressão de gratidão, engrandecendo-lhe a bondade e a misericórdia, a obra e o poder em favor dos pequenos, dos humildes, dos pobres. Entre esses se inclui Nossa Senhora mesma, com extrema simplicidade. Sua resposta ao imenso amor de Deus, que a escolheu entre todas as mulheres para ser a mãe do seu Filho, é análoga à que deu ao anjo: “Eis aqui a escrava do Senhor” (Lc 1,38). Para Maria, ser escrava significa estar totalmente aberta, disponível para Deus: que ele faça dela o que quiser. Assim o cântico do Magnificat manifesta a gratidão de Nossa Senhora a Deus por ele ter valorizado os pequenos. 

sábado, 15 de agosto de 2015

Vidas consagradas a Deus


No terceiro final de semana de agosto, a Igreja no Brasil se une em oração para pedir que Deus continue a chamar pessoas para a vida religiosa. Ao mesmo tempo, reza pelas pessoas que já consagraram suas vidas a Deus e estão inseridas em alguma comunidade religiosa. São elas as irmãs, os irmãos e os padres que, através da profissão dos votos de obediência, castidade e pobreza, optaram por servir a Igreja nos ambientes de maior necessidade. Para tal, se desfizeram dos bens materiais e não constituíram família. Vivem em comunidades e, mais do que por palavras ou pregações, anunciam o Evangelho através do testemunho. Nós os encontramos nas comunidades mais carentes, nas escolas, hospitais, periferias urbanas e rurais e também em meio às situações onde a vida é mais machucada e ferida. Distinguem-se pela humildade e alegria, tendo levado o Papa Francisco a declarar que, «Onde estão os religiosos, há alegria».

A oração pelas vocações religiosas, no terceiro domingo de agosto de 2015, se insere nas programações do Ano da Vida Consagrada. E é importante destacar que, conforme afirmado pelo Papa Francisco, “o Ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas, mas à Igreja inteira”. Citando o Beato Paulo VI, Francisco diz que “sem este sinal concreto da vida consagrada, a caridade que anima a Igreja inteira correria o risco de se resfriar e o sal da fé se diluir num mundo em fase de secularização”.

O Papa convida “todas as comunidades cristãs a viverem este Ano, procurando, antes de mais nada, agradecer ao Senhor e, reconhecidas, recordar os dons que foram recebidos, e ainda recebemos, por meio da santidade dos fundadores e fundadoras e da fidelidade de tantos consagrados ao seu próprio carisma”. E, mais, “vos convido a estreitar-vos ao redor das pessoas consagradas, rejubilar com elas, partilhar as suas dificuldades, colaborar com elas, na medida do possível, para a continuidade do seu serviço e da sua obra, que são, aliás, os da Igreja inteira. Fazei-lhes sentir o carinho e o encorajamento de todo o povo cristão”. 

Carta do Papa Francisco pelo Bicentenário de Dom Bosco


CARTA

Como Dom Bosco, com os jovens e para os jovens
Carta do Santo Padre Francisco ao Reverendo Padre Ángel Fernández Artime
Reitor-Mor dos Salesianos no bicentenário do nascimento de São João Bosco


É viva na Igreja a memória de São João Bosco, como fundador da Congregação Salesiana, das Filhas de Maria Auxiliadora, da Associação dos Salesianos Cooperadores e da Associação de Maria Auxiliadora, e como pai da atual Família Salesiana. É igualmente viva na Igreja a sua memória como santo educador e pastor dos jovens, que abriu um caminho de santidade juvenil, ofereceu um método de educação que é ao mesmo tempo uma espiritualidade, recebeu do Espírito Santo um carisma para os tempos modernos.

No bicentenário do seu nascimento, tive a alegria de encontrar a Família Salesiana reunida em Turim, na Basílica de Santa Maria Auxiliadora, onde repousam os restos mortais do Fundador. Com esta mensagem, desejo unir-me novamente a vós na ação de graças a Deus e, ao mesmo tempo, evocar os aspectos essenciais da herança espiritual e pastoral de Dom Bosco e exortar a vivê-los com coragem.

A Itália, a Europa e o mundo nestes dois séculos mudaram muito, mas a alma dos jovens não mudou: ainda hoje os jovens e as jovens estão abertos à vida e ao encontro com Deus e com os outros, mas existem muitos deles que correm o risco do desencorajamento, da anemia espiritual, da marginalização.

Dom Bosco nos ensina primeiramente a não ficar observando, mas a colocar-se na linha de frente para oferecer aos jovens uma experiência educativa integral que, solidamente baseada na dimensão religiosa, envolva a mente, os afetos, a pessoa inteira, considerada sempre como criada e amada por Deus. De aqui deriva uma pedagogia genuinamente humana e cristã, animada pela preocupação preventiva e inclusiva, especialmente para os jovens das camadas populares e das faixas à margem da sociedade, aos quais oferece também a possibilidade da instrução e do aprendizado de uma profissão, para serem bons cristãos e honestos cidadãos. Trabalhando pela educação moral, cívica, cultural dos jovens, Dom Bosco agiu pelo bem das pessoas e da sociedade civil, segundo um projeto de homem que une alegria – estudo – oração, ou ainda trabalho – religião – virtude. Faz parte deste caminho integrar o seu amadurecimento vocacional, para que cada um assuma na Igreja a forma concreta de vida à qual o Senhor o chama. Esta ampla e exigente visão educativa, que Dom Bosco concentrou no lema “Da mihi animas” realizou aquilo que hoje exprimimos com a fórmula «educar evangelizando e evangelizar educando» (CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, Diretório geral para a catequese [15 de agosto de1997], n, 147). 

Nossa Senhora da Glória - 15 de agosto

Morro porque não morro!

Celebramos a morte, ressurreição e assunção da Virgem Maria.

Alguns talvez se assustem com a afirmação por serem da opinião de que a Virgem Santíssima não morreu, mas apenas "dormiu".

Podemos, no entanto, afirmar com certeza que a Igreja ensina e sempre ensinou que a Virgem Maria morreu. Foi somente a partir do século XIX, com a definição da Imaculada Conceição, que alguns teólogos começaram a especular o contrário. Pio XII, não querendo interferir na recente polêmica, não "definiu" a questão da morte de Nossa Senhora. No entanto, o próprio Papa Pio XII, na própria Constituição Apostólica em que define o dogma da Assunção, Munificentissimus Deus, afirma muitas vezes este ensinamento tradicional (cf. algumas citações abaixo).

Assim, da mesma forma como Deus mostraria ao longo da história a predileção para com muitos de seus santos através do milagre dos "corpos incorruptos", ele também manifestou o amor singular para com a Virgem santíssima preservando-a da corrupção do sepulcro com sua ressurreição e assunção aos céus.

Mas, não é a morte uma consequência do pecado original? A morte de Nossa Senhora não foi uma consequência do pecado original, mas somente da natureza humana como tal. Adão e Eva, no paraíso, eram imortais! Mas não por sua própria natureza. A imortalidade de nossos primeiros Pais era um privilégio especial (dom preternatural). Maria, assim como seu Filho Jesus, possuía um corpo com todas as características da fragilidade de nossa condição humana.

Qual, então, teria sido a causa da morte de nossa Mãe Santíssima? A tradição nos fala de uma "morte de amor" (cf. São Francisco de Sales, Tratado do Amor de Deus, livro 7, cap. 13-14; Santo Afonso, Glórias de Maria). 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Imagem Peregrina de Nossa Senhora visita cristãos na Síria


O reitor do Santuário de Fátima anunciou que uma das imagens peregrinas de Nossa Senhora de Fátima vai visitar Damasco, a capital da Síria, em setembro, um pedido do patriarca Gregório III.

Segundo o padre Carlos Cabecinhas, o patriarca Melequita Greco-Católica de Antioquia, do Oriente, de Alexandria e de Jerusalém pediu que os cristãos sírios não sejam esquecidos nas orações, quando solicitou a visita da imagem ao seu país.

Neste contexto o reitor do Santuário de Fátima informou que a Imagem Peregrina vai estar em Damasco, na capital do país, entre 07 a 09 de setembro.