sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estados Unidos: incêndio em Igreja não impediu católicos assistirem à Missa


Um incêndio na Igreja Santa Mônica em Denver (Estados Unidos) não impediu que um grupo de fiéis, que habitualmente assistem a missa às 8h, participem da Eucaristia cotidiana. Devido aos danos causados no templo, a liturgia foi transladada ao ginásio do colégio adjacente.

A história se converteu em viral no Twitter e permitiu que muitos compartilhem a fé destes fiéis que, como todos os dias, chegaram à Igreja para participar da Missa e se surpreenderam com a notícia do incêndio.

O Arcebispo de Indianápolis, Dom Joseph Tobin, chegou ao lugar para expressar sua solidariedade e explicou que o incêndio começou por volta as 3h30 do dia 9, quarta-feira, e que os sacerdotes Pe. Todd Goodson e Martín Rodriguez, assim como funcionários do colégio que está ao lado da Igreja, chegaram ao local para constatar os fatos.

Página "Eu apoio o uso da batina", no facebook, não cumpre premiação de concurso


No mês de maio a página do Facebook “Eu apoio o uso da batina”, cujo dono, até então, era um rapaz que se dizia seminarista, chamado Erick Alves (que segundo informações dele mesmo, pertence à
Página não cumpriu
promessa de campanha.
Arquidiocese de Boston, EUA), promoveu um concurso para quem fizesse uma frase que incentivasse o uso da batina. O criador da frase que recebesse mais curtidas na página seria o vencedor e ganharia uma batina.

O padre João Dias Rezende, da Arquidiocese de São Luís, foi o ganhador da frase que recebeu 450 curtidas, no mesmo dia de sua publicação.

A página, como se pode ver nos prints, entrou em contato com o felizardo lhe parabenizando e inclusive solicitando as medidas para que a batina pudesse ser feita.

Em uma das mensagens inbox, ao solicitar informações quanto ao envio da batina, o administrador da página disse ao sacerdote:

“Deve levar de 45 a 60 dias" Ainda não se passaram nem 30 dias... Assim que estiver pronto lhe informaremos. Fique com Deus!”.

Porém, até hoje o sacerdote não recebeu o prêmio prometido. E após inúmeros pedidos de resposta sem sucesso, o padre resolveu denunciar a falcatrua às pessoas que o ajudaram a ganhar o concurso em seu perfil do facebook:


“Beira o desrespeito”, diz jornalista sobre cobertura da imprensa em assuntos religiosos.


Ignorância ou má fé? Ou as duas coisas? A pergunta fica no ar quando o assunto é cobertura da mídia sobre assuntos ligados à religião especialmente os vinculados à fé católica. A jornalista Andréia Gripp, mestranda em Teologia pela PUC-Rio, afirma que alguns casos “beira o desrespeito”. “Não há a menor preocupação em apurar, pesquisar, escolher as palavras corretas para expressar os fatos”, justifica.


Bastou o Vaticano anunciar que seria lançado um Motu Próprio do Papa Francisco sobre a reforma canônica acerca das declarações de nulidade matrimonial  que multiplicaram-se as manchetes sensacionalistas. Às vésperas de lançamento do documento o titular deste  blog previu em uma postagem: “A opinião pública internacional se continuar como tem feito certamente vai deturpar o sentido do conteúdo, mas nada diferente do que já fizeram com João Paulo II e Bento XVI”.

Não deu outra. “Mais uma vez hoje temos uma grande quantidade de notícias desencontradas, ‘barrigas’ e textos mal escritos e apurados sobre o Papa e a doutrina católica”, escreveu Andréia que emendou com um desabafo: “Como jornalistas escrevem mal sobre religião. É algo a se questionar na formação dos jornalistas. E nem digo só sobre a Igreja Católica, é sobre todas as religiões. Não há a menor preocupação em apurar, pesquisar, escolher as palavras corretas para expressar os fatos. É um tal achismo que beira o desrespeito”.

Sobre o Motu Próprio a maioria dos jornalistas não conseguiram distinguir os termos anulação de nulidade, este primeiro não consta no vocabulário católico quando o assunto é a união matrimonial. A Revista Veja chegou ao despautério de afirmar que o papa declarou a dissolubilidade do matrimônio com a troncha manchete, “O que Deus uniu… o Papa separa”. 

Cardeal Müller sobre o Sínodo: “Risco de Cisma”


O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller, falando em Ratisbona, advertiu para a possibilidade de uma séria divisão interna na Igreja nos temas que tocam o matrimônio e a sexualidade. Referiu-se em particular aos bispos da sua nativa Alemanha, e disse que as reivindicações deles para assumirem um papel de líderes na definição política da Igreja universal deve ser examinada criticamente, também a luz do êxodo das massas da Igreja católica alemã.

Müller acrescentou que a Igreja não deve aceitar a secularização em evidência na Europa ocidental, porque ela “não é um processo natural inevitável”. Mesmo com a forte tendência, uma evangelização enérgica pode neutralizá-la, “porque a fé move montanhas”.

Müller criticou o modo no qual se tenta desconstruir a doutrina católica do matrimônio: exegético, histórico, com a história do dogma, psicologia e sociologia, uma doutrina que nasce do ensinamento de Jesus mas deseja tornar-se compatível com a sociedade atual. Disse ainda que quem é fiel aos ensinamentos da Igreja é difamado como “adversário do Papa”, como se o Papa e todos os bispos em comunhão com ele não fossem testemunhas da verdade revelada. 

2015: 403 anos de presença do Evangelho em São Luís do Maranhão.


São Luís comemora 403 de sua fundação. Mas para a Igreja do Maranhão significa bem mais: são 403 anos de anúncio do Evangelho em terras maranhenses.

Para a Igreja do Maranhão os 403 anos representam séculos de desafios evangélicos. São anos de convívio com as dores e alegrias dos ludovicenses. Lutando pelos mais pobres e pequenos para que todos gozem de vida plena como quis o Cristo. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” Jo 10,10.

Gravura de 1860 da Catedral de São Luís

A missão da Igreja é anunciar a boa nova e denunciar os males que ferem a vida, portanto, viver a autenticidade do Evangelho implica em viver alegrias e tristezas anunciando avanços e atrasos em razão dos pobres e pequenos que na maioria das vezes são os mais esquecidos e maltratados por sua vulnerabilidade social. Por estar próxima e ouvir diariamente os clamores do povo, a Igreja assume a responsabilidade de ser a voz daqueles que não têm como se fazer ouvidos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Bispos norte-americanos em divisão com o Papa Francisco?


A poucos dias da visita do Papa Francisco aos Estados Unidos, alguns críticos construíram uma narrativa afirmando que o Santo Padre está contra os bispos “conservadores” do país, algo que foi descartado por Dom Charles Chaput, Arcebispo da Filadélfia.

Em sua última coluna publicada na CNA, o Prelado manifestou que as afirmações que dizem que a Igreja ignora os pobres porque está “obcecada” com temas tais como o aborto e a sexualidade humana não são novidades para os membros da hierarquia católica... nem sequer para o Pontífice.

“Quando o Papa Francisco era Arcebispo de Buenos Aires, os líderes políticos do país o qualificavam como ‘o líder da oposição’. Quando ele defendeu a Igreja ao ensinar temas relacionados ao sexo e ao matrimônio, o acusaram de ‘inquisidor’”, recorda Dom Chaput.

O Arcebispo da Filadélfia disse que os críticos consideram que os bispos católicos dos Estados Unidos, especialmente os "conservadores", passam muito tempo falando a respeito de temas tais como a liberdade religiosa e a santidade da vida humana “sem preocupar-se” com os pobres e necessitados.

Mas esta afirmação está muito longe da verdade. A Igreja continuará pedindo a defesa da vida humana e da liberdade religiosa. Além disso, indicou que nos Estados Unidos as dioceses gastam milhares de dólares no cuidado dos pobres e necessitados.

“Se houver alguma 'distorção' sobre o testemunho real da Igreja Católica na Filadélfia, sempre será porque está firmemente a favor dos pobres. Sempre esteve a favor deles. Essa é a realidade em quase todas as dioceses dos Estados Unidos", explicou o Arcebispo. 

Estado Islâmico impõe condições aos cristãos para permanecerem na Síria


Os terroristas do Estado Islâmico criaram um “contrato de proteção” através do qual enumeram condições absurdas que os cristãos deverão cumprir para permanecer na Síria. O descumprimento de somente uma destas condições anula o acordo e converte aqueles que incorrem nessa “falta” em “inimigos de combate”.

O jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana, informou que este “contrato” criado no dia 30 de agosto foi divulgado logo após de algumas informações sobre uma possível libertação de 270 sequestrados cristãos em Qaryatain, localizado na província de Damasco, e que ainda estão nas mãos dos jihadistas.

O “contrato de proteção” (aqd dhimma, em árabe) foi criado pelo líder máximo do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, e estabelece as seguintes condições:

Não construir novas igrejas nem conventos (mosteiros).

Não mostrar cruzes nem usar microfones durante as orações.

Não usar sinos.

Em encontro com presidência da CNBB, Papa Francisco fala sobre vinda ao Brasil em 2017


A nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se encontrou pela primeira vez com o Papa Francisco, no último fim de semana. Segundo o vice-presidente da entidade e Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Krieger, durante o encontro um dos temas abordados foi a visita do Pontífice ao Brasil em 2017.

“Falamos, inclusive, da visita que fará ao Brasil em 2017, quando disse que, além de Aparecida, quer ir a Brasília. E eu lhe lembrei: ‘E Salvador, que é a primeira Diocese do Brasil?’ Ele respondeu com um sorriso…”, contou o prelado ao site da Arquidiocese de Salvador.

Também participaram do encontro com o Pontífice, o presidente da CNBB e Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, e o secretário-geral da Conferência e Bispo-auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Steiner.

Sobre o possível retorno de Francisco ao Brasil, Dom Sérgio da Rocha afirmou ao telejornal Canção Nova Notícias (CN) que o Santo Padre manifestou um desejo sincero de realizar esta viagem. Mas, ressaltou que para isso ser confirmado, “precisa de um momento oportuno”. “Aliás, ele recorda com muita gratidão e com saudade”, disse o presidente da CNBB, recordando que o Pontífice esteve no Brasil em 2013, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.